cerimônia (5)

No crepúsculo, o velhote finalmente encerrou o ritual. Com emoção, aguardei impaciente até o sacerdote me chamar. Hoje promete ser incrível, mesmo enfrentando a implicância da empregada. Consegui deixar a Sombra da Eternidade com Lucard; ele é meio esquisito, mas é minha melhor opção agora.

"Com grande entusiasmo, convoco o portador escolhido pela espada ancestral de nosso ducado", o homem estende a mão em minha direção, indicando minha entrada no templo. Finalmente! Poderia me reunir a ela novamente.

os sussurros dos nobres ecoaram pelo templo, envolvendo-me com suas vozes irritantes e debochadas. Ignorando suas vozes, mergulhei no ritual, meu coração pulsando em ansiedade.

Sem muita demora, adentro o templo com a cabeça erguida e o rosto sério, tentando dissimular minha ansiedade e animação.

Eu me encontrava diante do altar, transbordando de felicidade e animação. Sem demora, observei o venerável líder do templo começar a conjurar o selo, formando uma espiral de símbolos carmesim diante de mim.

"É sua responsabilidade proteger essa honra com fervor, até mesmo com sua vida. Você possui tal coragem?" indagou o senhor do templo, exibindo um sorriso afável. Esse ancião, astuto como é, consegue arrancar um sorriso, e confesso que é reconfortante vê-lo assim. "Sim, juro pela minha alma," declarei com confiança.

Sem demora, vislumbrei a figura de Lucard e a sombra da eternidade se aproximando de mim. Pude sentir a ansiedade que ansiava por esse instante, como se fosse a espera por algo que eu sempre almejei.

Estendi meus braços, perdendo-me no olhar profundo de Lucard, como se o tempo houvesse congelado naquele momento. Ele parecia mais assustador do que o habitual.

"Te felicito, meu jovem senhor", profere Lucard com sua expressão gélida, verdadeiramente imbuído de uma aura amedrontadora. Eu realmente odeio esse cara (⁠-⁠_⁠-⁠;⁠)⁠・⁠・⁠・.

Eu suavemente assento o selo sobre a lâmina obscura nas mãos de Lucard, estendendo os braços com a nostalgia e saudades da Sombra da Eternidade.

Lucard, com uma reverência graciosa, presenteou-me a Sombra da Eternidade, a lâmina reluzindo em minhas mãos enquanto uma misteriosa névoa se desenhava ao nosso redor. De repente, sua voz ecoou suavemente, "É chegada a hora de conceder-lhe um novo nome." Fiquei parada por um momento, refletindo sobre a iminente responsabilidade, ciente de que escolher um nome não seria uma coisa trivial, mas sim uma busca delicada entre tradição e o significado que quero dar a minha companheira.

No entanto, já carregava em meu coração um nome que há muito tempo acariciava meus pensamentos.

Com uma elegância sutil, minha mão repousa sobre a lâmina afiada, sentindo a frieza do metal contra minha pele. Uma gota rubra escorre quando a lâmina encontra minha palma, e com cuidado, espalho meu sangue pela extensão das antigas escrituras gravadas nela.

À medida que minha essência vital toca as palavras entalhadas, uma luminosidade púrpura começa a desabrochar das escritas antigas. Os caracteres ancestrais ganham vida, dançando em resposta ao toque vital que lhes é oferecido. Uma metamorfose sutil começa a se desenrolar, como se as letras estivessem se entalhada novamente na lâmina.

E assim, entre meu sangue e as palavras entrelaçadas nas escrituras, uma aliança o selo finalmente se forma, lançando um véu de fumaça negra que antes ocupava toda a sala, agora se dirigindo de volta as flores abaixo da lâmina.

Na agora penumbra da noite, a lâmina ancestral ergue-se como uma testemunha do tempo, seu fio afiado. A sombra da eternidade, esculpida com histórias, começa a flutuar. Em uma dança silenciosa, os símbolos emanam da lâmina, ascendendo e se alinhando em reverência diante da lâmina escura.

As letras, como pássaros de tinta, começam a se formar no ar, traçando narrativas que ecoam pelos corredores do templo. Um novo nome, é conferido à lâmina, transformando-a em uma companheira eterna.

...O...

...b...

...a...

...s...

...i...

...F...

...a...

...h...

...a...

...r...

...i...

Esse nome foi cravado na lâmina enquanto as letras eram cravadas com uma chama púrpura, era possível ouvir um urro gorgolejante alto e aterrador saindo da espada.

..."GAAAAAAAAAARRRRAAARRR"...

Após esse som estrondoso que fez todos os seres presentes tremerem de medo o sacerdote se pronunciou.

"O ritual foi completo! Felicito o herdeiro do ducado de Sforza" o grito parou, mas eu ainda podia ouvir Obasia chorando, em vez de a levantar e mostra todos minha lâmina, decidi a abraçar, decidi dar conforto ao ser em minhas mãos.

Os murmúrios dos nobres realmente são irritantes.

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Comments

sem rosto

sem rosto

achei FODA

2023-12-31

1

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