cerimônia (2)

Com dedicação minuciosa, Lucard vestiu Seraphius, escolhendo roupas lindas e elegantes que destacavam a beleza natural do jovem. A deslumbrante roupa branca, com seu tecido leve e ligeiramente transparente, envolvia o corpo atlético do garoto de 16 anos com graciosidade, moldando-se perfeitamente aos contornos e revelando sutilmente os músculos tonificados. Detalhes em ouro adicionavam um toque refinado, realçando a aura de graciosidade e poder físico.

Ao ajustar um véu para cobrir o rosto de Seraphius, a indumentária ganhava uma imagem imponente e harmoniosa. Nos fios de cabelo do jovem mestre, uma tiara de ouro imitava uma coroa de flores, adicionando um toque final à composição.

Ao finalizar, Lucard contemplava com satisfação o resultado de seu esforço.

"Não está tão ruim", murmura o jovem com tédio ao se observar no espelho. Lucard, ao ouvir isso, permite-se respirar aliviado. O mordomo dirige seu olhar para o jovem mestre, e sua expressão revela a animação ao admirar Seraphius com suas roupas atuais.

"Como esperado do jovem mestre, você está deslumbrante", elogia Lucard. Seraphius cora ligeiramente com a afirmação do mais velho e, em seguida, olha para trás com uma expressão ríspida. "O que você faz aqui ainda?" diz ele de maneira rude, mas, ao contrário do habitual, Lucard não parece abalado. "Certo, desculpe-me, meu senhor", responde o mordomo com uma reverência antes de sair do quarto. Parece que arrumar Seraphius o deixou de bom humor.

Confesso, o garoto está arrasando nessa roupa. Mas, sério, por que ele parece uma noiva? Até tem um véu, cara.

Ah, deixa quieto. Pelo menos ele parece se divertir com algo além de uma espada. Isso já é um progresso.

Seraphius começa a se admirar no espelho, virando-se para conferir suas roupas em diferentes ângulos e posições. É realmente fofo vê-lo agindo como uma criança que acabou de se arrumar para o primeiro dia de aula, cheio de empolgação.

No entanto, esse adorável momento foi abruptamente interrompido por uma criada desrespeitosa que simplesmente adentrou o quarto sem bater na porta. A mulher, de longos cabelos loiros, olhos verdes penetrantes e um nariz esguio, pronuncia com desdém: "Jovem mestre, acompanhe-me." A voz dela, para meus ouvidos, reverbera como uma gralha velha, aguda e impregnada de rancor, contrastando notavelmente com a beleza superficial que seus atributos físicos sugerem.

De repente, Seraphius deixa de se admirar no espelho. e com uma postura digna se vira para a bruaca, o garoto se encaminha até a cama para me pôr ao seu lado. Mas aí, a voz daquela gralha mal-humorada interrompe tudo. "Senhor, o serviçal irá preparar sua espada. Portanto, apresse-se", pronuncia ela com sua voz nasal e irritante. Sinceramente, é decepcionante testemunhar tamanha beleza em um ser tão insuportável.

O garoto responde com firmeza: "Como uma mera serva se atreve a dar-me ordens?" A mulher revira os olhos, com um sorriso presunçoso brincando em seu rosto de deboche. "Senhor, foi o mestre Malachar quem decidiu que deveriam seguir caminhos separados." O rosto de Seraphius imediatamente se enrijece, seu maxilar tenso, transmitindo uma autoridade que destaca sua posição.

A mulher vacilou por um momento, capturada pelos olhos intensos do jovem à sua frente. No entanto, sua expressão insolente e irritante permaneceu inalterada. "Por que diabos eu deveria me separar da Sombra da Eternidade?" Ela deu de ombros de maneira desdenhosa, desafiando com ousadia a seriedade do momento. Os ares ganharam um toque mais agressivo enquanto o jovem intensificava seu olhar, transmitindo uma clara insatisfação com a resposta desafiadora da mulher.

Pude testemunhar a abordagem ameaçadora de Seraphius em direção à empregada, ansioso por ver a gralha finalmente enfrentar as consequências merecidas.

Contudo, no instante em que a mulher estava prestes a receber seu castigo merecido, um cavaleiro imponente entrou no quarto. Sua armadura prateada, adornada com detalhes intricados de quartzo, refletia a luz de maneira majestosa. A parte superior do elmo cobria seu rosto, mantendo-o enigmático, mas os olhos lilases da figura transmitiam clara hostilidade, revelando que sua presença não era para trazer consolo. Cada placa da armadura parecia cuidadosamente trabalhada, conferindo ao cavaleiro uma aura imponente e distinta.

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Para quem tiver interesse, a gralha e a mesma mulher que guiou o Seraphius até o banquete.

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