A proposta

Naiane Lira

Naquele dia confesso que fiquei muito animada com aquele convite do senhor Marcel Borges, é praticamente a minha primeira oferta de trabalho, não, na verdade, a segunda.

Tenho uma amiga a Bianca Andrade, nós formamo-nos juntas a família dela tem uma rede de clínicas veterinárias na capital e sempre me chamava para trabalharmos juntas.

Os seus pais também conhecem-me, eles eram a minha família na capital e sempre reforçava o convite.

Eu agradecia-os de todo o meu coração, eu os amo e sou tão grata pelo apoio e por tudo que fez por mim, mas o meu intuito sempre foi voltar para casa dos meus pais e trabalhar aqui perto deles.

Para ser sincera eu realmente esperava que o senhor Marcelo Beltrão fizesse esta proposta para trabalhar no aras Paraíso, seria uma honra trabalhar com o meu pai.

Como todos sabem, isso nunca será possível, com aquela amargura e infelicidade ele descartou-me de primeira, e eu também não faço questão de trabalhar para ele.

Eu o agradeço e pego o cartão da sua mão e ele diz:

— por favor entre em contato comigo o mais rápido possível Naiane, eu realmente vou te contratar.

Eu concordo e ele solta o cartão eu pego e guardo, nesta hora aparece o senhor Marcelo Beltrão, e pega pelo o meu braço fazendo questão de me levar embora.

Eu fiquei tão plerplexa, sem entender aquela a atitude, que a minha ficha não caia eu olhei para ele esperando uma resposta cabível para aquilo.

emEntão comecei a resistir pedindo a todo instante que ele me solte e muito brava é claro:

— me solta você não tem este direito seu bruto! acha que é dono do mundo?

O senhor Marcel Borges até tentou me ajudar, mas ele também foi impedido, fiquei envergonhada vendo o senhor Marcel olhar aquela cena paralisado e perplexo tanto quanto eu.

Deus que vergonha,eu ainda relutante, mas não significou nada, ele me coloca no carro como se eu fosse uma pena de tão leve.

Colocou o cinto de segurança em mim tento sair, mas a porta é rapidamente travada, eu não respondi nada porque se eu abrisse a minha boca Dentro daquele carro, iria descarregar toda a minha raiva no Senhor Marcelo.

E para acabar de completar ele teve Audácia de olhar para mim dizer:

— está proibida de falar com este homem! voce me entendeu?

Olhando para ele querendo estrangulo digo:

— você não manda em mim! Eu não te devo nada.

Porem ele ressalta:

— deve sim, mora no meu aras, então me deves.

Respondo de imediato:

— já que é assim então vou aceitar a proposta do senhor Marcel Borges, trabalharei para ele e vou morar lá em seu aras.

Ele frea o maldito carro derrepente eu vou para frente com a força da parada:

— meu Deus! O que foi isso? Quer nos matar?

— você não ousaria trabalhar pra este homem Naiane! Ele é um terrível mau-caráter, maldoso você não o conhece.

Digo irônica:

— há o senhor sabe meu nome? Eu não vou me casar com ele é algo profissional, eu também não tenho problemas com ele, quem tem é o senhor, eu simplesmente trabalharei e serei extremamente profissional. Preciso trabalhar voltei para isso, e sei muito bem lidar com pessoa assim, agora por favor ou me deixe sair, ou então me leva logo pra casa.

— ele me olha com ódio:

— acha que me importo com você? Estou pensando no seu pai a preocupação dele em ver a única filha trabalhando com bandido, está decidido você trabalhará pra mim.

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