Será?

Marcelo Beltrão

Naquele noite em minha cama, a mente voando em pensamentos, e o que mais me assusta que os meus pensamentos não estava na Luiza, estava pensando na Naiane.

Não que eu goste dela, não é isso, os meus pensamentos estão nela, pelo fato de sempre me desafiar, descumprir as minha ordens, me enfrenta olhando diretamente nos meus olhos, fico a pensar na sua coragem e petulância de me desafiar.

Nem o meu tio Miguel, faz isso comigo, e agora está garota vem tirar a minha paz! O dia amanhece tenho toda aquela rotina matinal.

Depois vou cuidar dos cavalos juntamente com alguns zeladores e um veterinário, observo o meu cavalo branco, cuido dele, organizarmos tudo e cuidamos de todos os animais.

Sair para ir para o meu escritório, pois tenho uma reunião com o meu tio, na próxima semana vamos todos nos reunir para sortear o aras que irá acontecer o leilão.

Sinceramente eu espero que não seja o meu aras, pois terei que recusar, perdi o meu ânimo para isso.

Olho para os lados e não vejo a garota em nenhum lugar, pensei será que ela foi para o aras adaquele bandido, confesso que fiquei preocupado com ela.

Depois que eu a trouxe a força para o aras, Marcel ficou nos olhando pensativo, pode achar que eu estou interessado na garota, e para me afetar fazer algo com ela.

Chego no escritório o meu tio Já estava lá me esperando, eu disse:

— bom dia tio, vou logo avisando não quero leilão aqui! ele se levanta bravo e começa a falar:

— você não ouse afetar o nosso negócio por causa dessa sua amargura, são quatro anos Marcelo! vai viver! Ninguém te aguentar mas, você está afetando a vida de todos, nos arrastando para uma dor que não é nossa.

— Eu não quero!

— se o nosso aras for sorteado e você cancelar este leilão, nossa parceria também está defeita, já perdemos de ganhar milhões, por causa da sua amargura olha a sua volta o que está fazendo conosco.

Ele bate a porta e saí. Comecei a pensar, não posso perder o meu tio também, já perdi vários amigos e o meu tio é mais que um pai, não terei alternativa se formos sorteados, terei que aceitar.

Alguns dias passaram-se, vou no aras do Fernando Paiva, onde acontecerá o sorteio, entro e todos já estão reunidos, inclusive o Marcel Borges, que com o tom de deboche.

— pronto vamos logo fazer este sorteio, chegou a vossa majestade.

Eu fingir não ver, mas ele achando pouco, chegou perto de mim e perguntou:

— onde está aquela veterinária gostosa?

Ai fui para cima dele e dei um soco no seu rosto, ele veio com fúria na minha direção para bater em mim, alguns homens ali nos segura, eu não sei porque fiz isso, foi maior que eu.

Quando o ouvir falar aquilo da Naiane, sair de mim Todos pediram calma e respeito, eu em seguida desculpei-me com todos, menos com o Marcel é claro.

Fernando começou a reunião, decidimos tudo sobre o leilão, ficou decidido que será uma semana de leilões e festas, decidimos os detalhes finais e por fim o sorteio, e o que eu, mas temia aconteceu, será mesmo no meu, aras.

Saio de lá insatisfeito, quando vou para o meu carro, Marcel está esperar-me revoltado ele diz:

— pensa que este soco ficará de graça? Não adianta ficar com raiva Marcelo, eu realmente quero aquela garota.

Com ódio do Marcel, eu gritei:

— sai da minha frente antes que leve outro soco!

O que eu temia aconteceu, ele vai fazer de tudo para me afetar através da garota.

Entro no carro disparado, vou para cachoeira tomar um banho, ao chegar observo a Naiane tomando banho e ao sair da água.

Observo como é linda e tem um corpo perfeito num maiô preto, saio daqueles pensamentos com raiva de mim, por admirá-la, desço com raiva, falo:

— o que faz na minha cachoeira,?

Ela para evitar confrontos disse:

— desculpa-me eu não sabia ser proibido, mas já estou de saída com licença.

Eu seguro-a ela irrita-se manda eu fazer um mapa detalhado informando onde ela pode ir, disse que eu arrastava todos para a minha dor, eu não respondi nada, por ser verdade, ela foi a segunda pessoa que diz a mesma coisa para mim.

Solto o seu braço e falo:

— vai assinar o contrato está pronto.

Ela disse que não, eu desafiei-a e disse:

— veremos.

Sentei-me perto da cachoeira, novamente a sua imagem vem nos meus pensamentos, tento pensar em outras coisas, mas não deu certo, digo para mim mesmo: eu não sinto nada por ela, ela é lindíssima eu sou homem é inevitável não pensar.

Será que estou atraído por ela, não! Mas claro que não.

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