Será ciúmes?

Naiane Lira

A dor de cabeça é tão forte, que não me deixa abrir os olhos, tento abrir-lhe lentamente, para ver se o meu cérebro acorda, quando consigo quase tive um ataque do coração.

Eu não sabia onde estava, a cama é enorme, pensei não é possível, será que dormir com o Marcel? Mas é claro que não eu não sou assim, ficar com o primeiro que aparece.

Não reconheço aquele quarto, tento fazer minha mente voltar para a terra, mas tudo gira, passo a mão no meu rosto, abro bem o olhos e observo vários porta-retratos, então respiro aliviada não é a casa do Marcel.

Estou no quarto do senhor Marcelo, reconheço pelos quadro da senhora Luiza, aí sim eu pirei, dou um grito:

— Quarto do senhor Marcelo!

O meu desespero foi maior ainda ao ver que estava vestida com uma camisa branca, e não com as minhas roupas, levanto a camisa e percebo que ainda estou com o meu sutiã e a calcinha, será que foi ele que trocou a minha roupa?

Fico desesperada, preocupada, meu Deus, o que vou falar para mamãe, normalmente eu não sou de beber, a primeira vez que bebi foi na faculdade, em uma festa com a turma, com um drinks eu fiquei ruim.

Falei muita bobagem, vomitei e a pior parte é que não lembro de nada, então decidi não beber mas, ontem eu bebi por causa da insistência do senhor Marcel.

Pensei, vou beber um drinks mais fraco, e ele me deixará em paz, agora eu não sei o que aconteceu.

Atônita tento buscar fragmentos de memória em minha mente, falei comigo: meu Deus, porque bebi aquele drink? Antes da bebida eu lembro de tudo.

O dia foi realmente cansativo, terminamos tudo ali, eu já estava pronta para ir para casa der repente aparece umas amigas das antigas, crescemos juntas naquele Aras, a semana que eu cheguei, nos encontramos.

Hoje elas vieram até as baías convidar-me para ir a uma festa com elas, a Amanda, Bruna e Bianca, claro aceitei, precisava de diversão, pedir-lhes para esperar-me, falei com os meus fui arrumar-me, demorei um pouco confesso, mas caprichei no look.

Pensei que elas estariam me esperando na frente da minha casa, mas elas ficaram lá na baia conversando com o senhor Carlos, e sou surpreendida ao ver que o senhor Marcelo, ainda estava lá.

Chegar observo o olhar dele sobre mim, as meninas gostaram do meu estilo, blusa com listras, mine saia preta, e bota alta do cano curto . Der repente senhor Marcelo fala:

—Naiane, posso falar com você?

Eu cheguei bem perto e perguntei o que ele desejava, mas le não gostou da minha resposta, mas o ignorei, aí ele apelou e pediu para eu não ir.

Pensei será que ele está com ciúmes de mim? Em seguida ele vem novamente com esta história de quem Marcel pode está querendo me fazer mal para atingi-lo.

— eu não devo nada para o senhor Marcel, porque ele me faria alguma mal?

— ele pode pensar que eu quero ter um relacionamento com você, e perseguir-te.

Tomei coragem encosto bem perto e digo:

— o senhor que ter um relacionamento comigo, Senhor Marcelo?

Ele olha-me intensamente, passa a mão nos cabelos, fica sem palavras, sem ação, ele olha-me novamente e diz:

— não.

— então não se preocupe senhor Marcelo, eu sei me cuidar.

Um táxi estava esperar-nos na porta do aras, então fomos, chegamos lá tinha uma fila imensa, demoramos um pouco na fila, mas depois conseguimos entrar.

Logo começamos a dançar a Amanda viu um garoto que ela gosta, começou dançar com ele. Bruna chega perto do meu ouvido e diz:

— tem uns homens lindo nos chamando, e ai vamos?

— não meninas, vão vocês, eu passo, vou tomar uma água.

Sento peço uma água ao barmam, ele gentilmente serve-me, eu agradeço. Mas para o meu espanto o senhor Marcel aparece do nada.

Começou a insistir para que eu bebesse, estava exaltando a minha beleza a todo instante, parecia interessado demais.

Ele insiste tanto que eu cedi e bebi para não ser mais importunada por ele. Conversamos alguns assuntos, eu olho para pista de dança não observo as meninas.

Mas gradualmente, a cabeça começou a girar, e não lembro de mais nada. E agora como saio deste quarto, o que vou falar para a minha mãe, cadê as minhas roupas?

Estou com pés e mãos amarradas, pensei vou ligar para a Amanda. Ligo, ela atende:

— oi Amanda sou eu a Naiane, eu estou aqui na casa do senhor Marcelo, e não lembro de nada, o que aconteceu Ontem.

—bebeu e ficou mau, o Marcel queria levar você com ele, sabe Deus para onde!

—não acredito! É sério Amanda?

—mas daí o Senhor Marcelo apareceu e arranca você dele, menina tu estavas mau quando ficou assim tão rápido?

— Eu disse que eu não posso beber, sim, amiga e daí?

— aí o senhor Marcelo trouxe você para o carro, coloca no banco da frente, ele estava muito bravo, mandou nós entramos no carro, entramos, o Marcel foi atrás dele discutindo, disse que ele não era seu dono.

— meu Deus aconteceu isto tudo? Nunca, mas eu bebo na minha vida.

— ele ficou bravo connosco, perguntou como deixamos você chegar neste estado, nós não tínhamos palavras para responder, foi tão rápido, eu penso que seu corpo tem alergia a álcool.

— Agora eu tenho certeza que sim, o álcool é meu inimigo, mas o que eu faço? Ainda estou com a blusa do senhor Marcelo e não faço ideia de onde esta a minha roupa.

— com certeza deve ter vomitado nas suas roupas, vou levar uma roupa minha para você, mas penso que o senhor Marcelo está em casa ainda, vou entregar ele, ele entrega-te.

— Por que você não vem e me entrega.

— ninguém entra nesta casa, só a sua mãe.

Nesta hora lembro da mamãe e digo:

— Deus! A mamãe deve está preocupada.

— eu liguei para a sua mãe e disse que estava comigo porque bebeu um pouco a mais.

— Obrigado Amanda eu não tenho palavras para agradecer.

Ela vem trazer a roupa para mim, fiquei pensando como vou encarar o Senho Marcelo, que vergonha, nesta hora alguém bate na porta.

— bom dia! Naiane aqui está a roupa que a sua amiga trouxe.

Ele estava com a cara de bravo, eu pego a da sua mão e digo:

— senhor Marcelo obrigado, e por favor me desculpe o constrangimento.

— tem noção do que fez? Como pode beber assim? Eu estava ficando louco aqui, sabia que alguma coisa ia acontecer, tem noção do que está fazendo comigo Naiane? Está virando meu mundo, me deixando doido.

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