Todo autoritário.

Naiane Lira\=

Este exato momento eu estava com um ódio tão grande deste homem, que não trabalharia para ele nem se me pedisse de joelhos.

O meu pai apareceu e disse que se eu fosse embora ele com a minha mãe também iria, nesta hora fiquei triste pela proporção que aquela confusão tomou, também aquele lugar é a vida deles.

Eu não tenho memórias em outro lugar eu praticamente nasci e criei-me ali com eles, vir tristeza nos olhos de papai.

Logo apareceu o senhor Miguel Beltrão, lembro dele vagamente eles eram sócios, mas o senhor Miguel não morava na fazenda, ele acenou-me e logo acalmou os ânimos naquele ambiente.

O meu pai disse com lágrimas nos olhos para o senhor Marcelo:

— Eu não estou a pedir para o senhor contratar a minha filha, mas não querer que ela fique comigo é crueldade.

o senhor Miguel muito sensato intervém:

—isso não vai acontecer o Marcelo tem algo para dizer, não é Marcelo?

— o senhor não precisará sair desta fazenda, sabe que é muito importante para mim.

Ele disse com tanta frieza e descaso que eu me perguntei como os meus pais trabalham aqui ainda? Uma raiva insana tomou conta de mim, fui pra frente do senhor Marcelo olhei nos seus olhos e disse:

— sofrimento não tira a gratidão de ninguém quantas vezes os meu pais deixou de viver a vida deles para cuidar da sua vida, e é assim que retribui? Com ingratidão? Ingrato!

Sair em direção a estrada de saída do (aras) é óbvio que eu não iria embora, não vou deixar os meus pais ai com este doido eu sair pra pensar e esfriar a cabeça.

Conheço toda aquela região creio que não corria perigo, der repente um carro 4×4 saindo do (aras) passa por mim em alta velocidade seu estivesse no meio da estrada seria atropelada.

Com certeza era aquele maluco, mas não me importei me afastei bastante do (aras) andando a observar tudo ali, arranco uma flor branca coloco no meu cabelo logo para um carro ao meu lado e o homem diz:

—bom dia!

Olho para dentro do carro para saber se conhecia quem falava comigo, e depois respondo:

— bom dia!

p

Percebo que o conheço ele é o senhor Marcel Borges dono do (aras) vizinho ele aparenta ter a mesma idade do senhor Marcelo, porem sei que dois não se toleram não sei o porquê, mas é o que todos falam, ele diz:

— precisa de ajuda moça, está perdida ou algo assim?

Ele falava olhado dentro dos meus olhos então continuou a dizer:

— perdoe-me se estou a ser invasivo é que eu nunca a vir por aqui.

— tudo bem eu realmente cheguei a pouco, estava na capital fazendo faculdade sou a filha do senhor João e dona Cláudia! do (aras) paraíso.

Ele desliga o carro e desce pega na minha mão e se apresenta:

— sou o Marcel Borges muito gosto em conhecê-la , já vi os seus pais algumas vezes.

— muito prazer-me chamo Naiane Lira.

Ele mediu-me com os olhos, da cabeça aos pés e logo começou a conversar:

— veio pra ficar Naiane?

— sim eu quero começar a trabalhar logo e pretendo ficar com os meus pais.

Ele sempre me olhando nos olhos e pergunta:

— qual foi sua especialização?

— sou medica veterinária.

— Que bom! Estou mesmo precisando de uma veterinária no meu aras.

Então ele pega um cartão e me entraga, quando pego de sua mão um carro 4x4 para era o senhor Marcelo.

Que desce do carro e para minha surpresa pegou-me pelo braço e começou a arrastar-me até o seu carro dizendo firmemente:

— vamos para o meu aras agora mesmo!

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***