Faculdade e Nova Amiga (Nícolas e Camille)

Puxo Camille, levantando-a e selo nossos lábios, iniciando um beijo quente que desperta em mim um sentimento estranho coloco minha mão em seu rosto, acariciando sua bela face Camille coloca sua mão em meu cabelo, puxando-me mais para ela, e faço o mesmo, trazendo seu corpo para junto do meu não deixando nenhum espaço entre nós deito-a na cama mantendo nossos corpos próximos e começo a dar pequenos beijos em seu pescoço alternando entre sua boca e seu pescoço sinto Camille estremecer quando toco seus seios por cima da blusa, enquanto um beijo suavemente começo a tirar sua blusa e ela se assusta, parando na hora.

— O que houve? — Pergunto.

— É... é que... — Ela murmura, incapaz de formular uma resposta.

— Você é virgem? — Pergunto calmamente e com paciência.

— É. — Ela concorda, corando. — Ai, que vergonha. — Ela fala, tampando o rosto.

– Ei, ei. — Falo, retirando suas mãos do rosto. — Isso não é motivo de vergonha.

— É que...

— É que nada eu vou respeitar o seu espaço — Falo, tocando seu rosto delicadamente. — Ei, vem aqui. — Puxo-a para deitar comigo e começar a mexer em seu cabelo até que ela adormeça com o passar do tempo, ela adormece e eu continuo a mexer em seu cabelo até acabar adormecendo também.

Acordo, e Camille ainda está dormindo decidi que não posso continuar com isso com a Camille não posso me envolver com ela pois sei que no final quem sairá machucada será ela levanto e tomo um banho demorado saio do banheiro, e Camille ainda está dormindo visto minhas roupas e desço para tomar café vejo Dona Joh na cozinha, arrumando a mesa, e cumprimento.

— Bom dia, Dona Joh. — Falo, dando um beijo em seu rosto.

— Bom dia, menino Nicolas. — Ela responde.

— Dona Joh, a senhora sabe que não sou mais um menino. — Falo, franzindo a testa.

— Para mim, você continua sendo aquele menino que eu cuidei desde que nasceu. — Ela fala.

Termino meu café, pego minhas coisas e vou direto para a empresa chego alguns minuto, estaciono meu carro na garagem e pego o elevador para o meu andar cumprimento algumas pessoas no caminho e vejo Maria, minha secretária.

— Bom dia, Maria como está a minha agenda hoje? — Pergunto, entrando em minha sala, e ela me segue.

— Bom dia, Sr. Grey. Hoje temos três reuniões uma vai começar agora e outra logo em seguida temos outra marcação para as 13 horas. — Ela fala, fechando a agenda.

—Algum recado para mim? — Falo, pegando alguns papéis.

— Sim, seu pai pediu para você ligar para ele e também tinha uma mulher procurando por você. — Ela diz, com uma expressão nada boa.

— Eu... — Fala Ashley, entrando na sala.

— O que você está fazendo aqui, Ashley? — Falo, sem nenhum ânimo.

— Nossa, eu não posso mais vir te ver? — Ela diz, com uma voz irritante.

— O que eu sei é que você também sabe que sou casado — falo, pegando minha maleta — então não tem essa de vir me ver.

— É que... — Ela tenta falar, mas não a deixou terminar.

— É que nada, Ashley agora você pode se retirar porque tenho uma reunião agora. — Falo, olhando para o relógio saio sem olhar para trás, seguido por minha secretária.

O dia foi longo cheio de reuniões e tive mais uma agora e essa foi longa e cansativa o importante que resolvi tudo o que precisava ser resolvido, recolho minhas coisas e volto para a minha sala assino alguns papéis e percebo que já está tarde e resolvo ir para casa pego minhas coisas e saio da sala vejo Maria.

— Ainda não foi embora, Maria? — Pergunto.

— Não, senhor estava adiantando algumas coisas para amanhã. — Ela fala, olhando para o computador.

— Já está tarde você deveria ir para casa. — Falo, indo em direção ao elevador.

— Sim, senhor estou indo. — Ela responde.

Assinto com a cabeça, aperto o botão do elevador para o último andar sigo até a recepção e deixo alguns papéis assinados com a Juliana pego o elevador para a garagem vejo que muitas pessoas decidiram ficar até tarde sigo até o meu carro e vou para casa acabei esquecendo de ligar para o meu pai amanhã falo com ele chego em casa guardo o carro, entro e vejo Camille dormindo docemente no sofá, não sei oque está acontecendo eu simplesmente não consigo ficar longe dessa mulher e não sei o que estou sentindo, mas sei que não quero ficar longe dela vou até ela e a chamo acariciando seu cabelo.

— Oi — ela acorda — Que horas são?

— É... são 10h30. — Falo, olhando no relógio.

— Nossa, dormi demais. — Ela fala, espreguiçando-se — estava te esperando e acabei dormindo.

— É, o dia foi corrido na empresa — comento, olhando para ela. — Já jantou?

— Não. Estava esperando por você. — Ela fala.

— Desculpe. — Falo.

— Não tem problema vamos jantar estou morta de fome. — Ela fala, colocando a mão na barriga.

— E quando você não está? — Falo e ela me dá um tapa no ombro.

Dirigimo-nos à cozinha, onde Camille começa a aquecer a refeição preparada por dona Joh me senti culpado por tê-la feito esperar, então comecei a arrumar os pratos na mesa e Camille serviu a comida depois que terminamos, nos sentamos para comer e conversar. Após a refeição, lavamos a louça e fomos descansar...

Camille

Hoje retorno à minha faculdade, após alguns dias de pausa devido ao casamento e à lua de mel. Felizmente, quando enfrentamos dificuldades financeiras eu já estava alguns meses da mensalidade adiantado oque aliviou minhas preocupações, agora que as coisas se ajustaram, sinto-me mais tranquila e faltam um ano e meio para a minha formatura e a ansiedade é palpável.

Levanto-me e encaminho ao banheiro tomo um banho revigorante e realizo minha higiene matinal, olho em meu relógio e já são 7:30 e a aula está marcada para as 8:30 visto minha roupa e pego minhas coisas, despeço-me de dona Joh antes de partir para a faculdade, ao chegar lá cumprimento alguns professores e dirijo-me à minha sala ao sentar, percebo uma garota diferente uma negra bonita com cabelos cacheados suspeito que ela tenha trocado de horário, uma vez que já estamos quase no fim do período a medida que a aula transcorre rapidamente, guardo minhas coisas e o professor decide falar.

— Então, pessoal, conseguiram garantir seus estágios? — Pergunta o professor algumas pessoas da sala respondem afirmativamente varro o olhar pela sala e minha atenção fixa-se na garota negra parece que ela também está sem saber. Agora somos duas nesse barco de incertezas.

Espero que os colegas saiam e então dirijo-me ao professor mas percebo que não sou a única que decide se manifestar primeiro.

— Senhor Hunter, peço desculpas mas você poderia explicar sobre esse estágio? Não tive conhecimento disso. — Pergunto.

— Eu também não fiquei sabendo você poderia nos explicar? — Diz a garota negra.

— Certamente, senhoritas oestágio funcionará assim: vocês precisarão encontrar uma oportunidade e através dela irão se desenvolver tanto profissionalmente quanto nas avaliações finais.

— Entendi, mas o estágio precisa ser em hospitais? — Questiona a garota morena.

— Não, senhorita Clarisse embora a opção de hospitais seja uma das alternativas, dado que estão estudando medicina, podem escolher outras áreas também mas o contato hospitalar pode ser especialmente vantajoso para se familiarizarem com o ambiente. — Explica o professor.

— Entendido obrigada professor. — Pronunciamos em uníssono.

O professor se retira e organizo minhas coisas quando estou prestes a sair a garota cujo nome agora sei, se aproxima.

— Olá. — Ela fala com voz suave.

— Olá. — Respondo, sorrindo.

— Tudo bem? Me chamo Clarisse. — Ela diz.

— Tudo sim, e você? Sou Camille. — Respondo.

Iniciamos uma conversa confirmando minhas suspeitas: ela trocou de horário além disso parece ser de uma família humilde, pagando a faculdade com o dinheiro que ganha em seu emprego.

— Você é realmente uma morena muito bonita. — Expresso, impressionado com sua beleza.

— Negra. — Ela corrige. — Obrigada.

— Peço desculpas, sei que nem todos gostam quando uso essa expressão ás vezes, receio que pareça racista. — Explico.

— Tudo bem, eu até gosto que me chamem de negra afinal, não é uma palavra feia. — Ela diz.

— Fico feliz em saber mas você é verdadeiramente deslumbrante. — Elogio.

— Agradeço pelo elogio. — Ela responde timidamente.

Verifico as horas e percebo que está ficando tarde comunico minha partida e ela também pergunto se ela precisa de carona, mas ela recusa, pois precisa passar na escola para buscar sua irmã dirijo-me ao estacionamento, entro no carro e sigo meu caminho em casa, cumprimento Dona Joh e subo ao quarto pegando meu netbook, desço para mexer nele.

— Gostaria de comer ou beber algo, senhora Camille? — Pergunta Dona Joh.

— Sim, você se importaria de parar de me chamar de senhora? Prefiro que me chame apenas de Camille ou Mille. — Solicito, olhando para ela.

— Compreendido, vou me esforçar para lembrar, Camille. — Ela diz com um sorriso. — Alguma vontade de comer ou beber?

— Não, obrigada estou bem. — Respondo, concentrada no meu netbook.

Dona Joh se retira e eu continuo a mexer no notebook sem saber exatamente quando, acabo pegando no sono mais tarde, acordo e percebo que estou em meu quarto, ou melhor, no quarto que compartilho com Nicolas ele emerge do banheiro, trajando apenas uma toalha, e que visão magnífica, senhor, aquele corpo é de tirar o fôlego.

— Está babando aí no canto. — Ele brinca, zombando de mim.

— Pode parar, vai. — Falo, atirando-lhe um travesseiro.

— Ok, estou quieto. — Ele se rende, levantando as mãos. — Vamos jantar?

— Jantar? Que horas são? — Pergunto, surpresa.

— Já são 20 horas. — Ele responde, conferindo o relógio.

— O quê? Caramba, dormi muito... Pelo menos acho que sim. — Falo, pensativa.

— E a que horas foi dormir? — Ele pergunta.

— Na verdade, não sei ao certo fiquei entretida com o netbook por um bom tempo e, depois, acabei pegando no sono. — Digo, dando de ombros.

Descemos à cozinha e Dona Joh estava organizando a mesa para o jantar auxilio-a e, em seguida, sento-me à mesa junto com Nicolas conversamos enquanto comemos, trocando informações sobre nossos dias questiono por que ele chegou cedo, e ele explica que estava um pouco cansado e precisava descansar terminamos a refeição e voltamos ao quarto realizo minha rotina de higiene e, ao me deitar, Nicolas faz o mesmo, abraçando-me por trás viro-me para dar-lhe um selinho antes de voltar à posição original.

— Boa noite, Nicolas! — Despeço-me, fechando os olhos.

— Boa noite, Camille. — Ele responde.

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