Estou dizendo a verdade

Eu acordo com um cheiro delicioso de café e bolo.

Ainda de pijama me levanto e vou até cozinha. Lá estava uma mulher negra de meia idade, cabelo grisalhos, usando um uniforme de governanta. Ao me ver ela sorri.

- Bom dia Srta. Maria Luiza.

- Bom dia a Sra. deve ser a Rosa?

- Isso mesmo! O Sr Carlo deve ter falado de mim.

- Falou sim. E não poupou elogios. Eu digo sorrindo.

- O Sr. Carlo já chegou, tomou café e foi dormir. Me pediu para preparar seu café quando acordasse.

- Ele é sempre assim cuidadoso? Eu pergunto.

- Não sei dizer. Só sei que a Srta. deve ser importante para ele. Pois é a primeira mulher que ele trás aqui. Bom que pelo menos ficou para o café. Normalmente só encontro vestigios de que ele estava acompanhado. Ela diz sorrindo.

- Entendi! Seu bolo está muito cheiroso. Posso provar?

- Claro. Fique a vontade.

Eu tomo meu café e fico conversando com a Sra. Rosa que é extremamente simpática.

Termino meu café e vou para meu quarto, mas antes peço a Sra. Rosa para me ensinar a usar a máquina de lavar. Ela não parece gostar muito, mas mesmo assim me ensina. Eu aproveito e coloco a minha roupa para lavar, já que estava dentro da máquina.

Retorno para meu quarto, e fico estudando. Nem vejo a hora passar. Estava atenta assistindo um video de aula, sentada na escrivaninha que havia no quarto e ficava de frente para a janela e de costas para a porta.

Como usava fones, nem ouvi Dom Carlo entrar.

Tomo um susto quando ele toca meu pescoço.

Dou um grito e pulo da cadeira.

- Aaahhhhh!

- Desculpe Sub. Não queria lhe assustar. Achei que tivesse me ouvido.

Eu mostro o fone a ele. Que sorri sem jeito.

- O que está fazendo? Ele pergunta

- Estudando.

- Sub, isso é muito bom.

- Tire sua roupa, e deite - se na cama. Já volto!

- Não esquece a venda! Conclui ele saindo do quarto.

Eu obedeço, e me deito nua na cama, e vendada.

Ouço a porta abrir, os seus passos em minha direção.

Sua mão coloca meu pé apoiado no colchão, com as pernas dobradas. Sinto ele amarrar algo em minha perna, acredito ser uma corda, deixando minha panturilha presa a coxa. Ele faz isso nas duas pernas. Dessa forma não posso mais esticar as pernas.

- Abra a boca! Ele ordena.

Ele coloca uma bola e prende na minha cabeça. Estou sendo amordaçada.

- Está apertado? Dom Carlo pergunta.

Ao tentar responder, vejo que não posso. Aquela bola me impede de falar. Eu aceno com a cabeça dizendo não.

Ele prende algo ao meu pulso, e depois prende meu pulso ao meu tornozelo. Faz o mesmo do outro lado. Ou seja, estou exposta, imobilizada e não posso gritar.

Sinto os seus lábios mamar o meu seio com carinho. Isso é gostoso, começo a gemer. Mas o som é abafado.

Dom Carlo acaricia meu clitóris com carinho.

Isso me dá desejo e me deixa muito molhada.

Sinto Dom Carlo introduzir algo em mim. Parecia de borracha. Era grosso e grande. E algo encostava no meu clitóris também. Ele me beija com desejo e fala ao meu ouvido.

- Eu adoro acessórios sexuais Submissa. Você vai provar e brincar com vários. Como o que eu acabei de introduzir nesse seu sexo lindo e delicioso. Vou almoçar, enquanto isso você fica se divertindo. Quero que goze e goze muito.

Ele diz e logo aquele objeto começa a vibrar, dentro de mim e fora encostado no meu clitóris.

Ouço ele se afastar, e aquele objeto vibrava muito. Logo meu corpo responde ao estimulo e tenho o primeiro orgasmo, e o segundo e o terceiro.

Dom Carlo abre a porta com tudo.

Tento falar, não posso. Não sei se é o Dom, ou sei la. Estava silencio no quarto.

E outro orgasmo.

De repente o objeto para de vibrar.

Dom Carlo arranca a minha venda. Os meus olhos sentem o incomodo da luz.

Ele estava de frente para mim, de máscara novamente, os seus olhos estavam sem brilho, parecia bravo.

Ele pega o meu celular e coloca no meu rosto. E diz:

- O que significa isso Maria Luiza?

Havia uma mensagem do meu ex escrito assim:

..."Você pegou tudo, mas esqueceu seu livro preciosos....

...Venha busca - los, quero sua buc*** como pagamento"....

Eu tento falar, mas a mordaça não permite.

Dom Carlo resmunga e solta a mordaça.

Minha boca doí, estava bem aberta.

Eu mexo o maxilar tentando relaxa - lo.

- Responde, que Por*** é essa?

- Eu...eu não sei!

- Você disse que ele não estava lá.

- Mas Sr. ele não estava. Eu digo

- Quer mesmo que eu acredite nisso? Acha que sou bobo? Você deve ter transado com ele, e não quis me contar.

- Sr. eu...

Ele estava realmente bravo. Mas eu não tinha feito nada.

Dom Carlo me amordaça novamente. Eu não pude dizer mais nada.

- Você está mentindo para mim! Ele diz.

Retira o objeto de mim, com certa grosseria.

Sinto os tapas forte no meu sexo, o peso de sua mão. Dom estava me machucando e eu não podia falar e nem me mexer. Meu coração parecia que ia sair pela boca. Eu estava muito chateada.

Me culpava por ter me permitido, ser novamente machucada.

"Nunca vou ser independente, eu penso"

Nesse momento a minha mente simplesmente relembra os milhares momentos ruins que sofri na infância, depois com Jr, essa descoberta de não ser filha de Vagner e agora com Dom Carlo que nem se quer acreditava em mim.

Eu estava em pedaços, decepcionada e fragilizada, que nem sentia mais os tapas fortes que ele dava no meu sexo, e na parte interna da coxa.

Tento gritar, mas não consigo, eu estava babando por causa daquela mordaça. Minha boca estava cheia de saliva, começo a chorar, me desespero e engasgo com a minha própria saliva, sem poder engolir e nem respirar.

Eu estava me sufocando, quando ele percebe.

- Malu respira.

- Respira. Se acalme.

Eu continuo sufocada e desesperada. Com os olhos arregalados. Ele solta a minha mordaça, me levanta me fazendo inclinar. Mas eu não consigo respirar. Ele me deita novamente, eu começo a apagar, sem conseguir reagir, mas consego sentir e ouvir. Minha visão estava embaçada. Sinto ele fazer massagem e respiração boca. Até que eu acabo vomitando e consigo respirar.

Ele respira aliviado. E solta as minhas pernas.

Fica me olhando e acariciando o meu cabelo.

- Nossa Malu que susto. Ele diz.

Eu começo a chorar novamente. Ele vem me abraçar, mas eu o afasto.

- Malu espera! Eu...

...o interrompo!

- Me deixe sozinha, por favor.

- Malu desculpa eu...

- Por favor Sr. Me deixe sozinha. Eu digo, me viro para o lado na cama, me encolhendo. E ele sai do quarto.

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