Monstrão em Ação

Ruivo

Eu estou com tanto ódio, tanto ódio que se pudesse eu matava alguém hoje só na base do soco! Aquele filho da puta! Desgraçado, colocando aquela mão sebosa no meu pequeno, quanto mais eu lembro da cena, mais ódio me dá, mais eu piso no acelerador!

— Ruivo que porra é essa? Vai devagar! Pra onde você está me levando? Eu quero ir pra casa, me leva pra casa!

— Um caralho que você vai pra casa, você não disse na frente do baile todo que eu não sou homem? Pois então, eu vou te levar pra minha casa e te mostrar o tanto que eu sou homem!

— Mas eu não quero ir com você, eu quero ir pra casa!

— Nem fudendo você vai sair da minha vista hoje, quem era aquele cara, Noah?

— Era meu ex namorado porquê?

— Agora eu quero matar ele!

— Por quê?

— Tu ainda pergunta descarado? Você estava se esfregando naquele desgraçado bem na minha frente, você deixou ele te tocar e te beijar, e não quer que eu fale nada?

— Por acaso eu fiz alguma coisa quando aquele projeto mal-acabado de perua estava grudada no teu beiço?

— Aquilo não foi nada, eu não senti nada, não quero nada com ela, você não entende?

— Eu também não senti nada, nem quero nada com o meu ex, mas você entende isso?

— Claro que não porra, ele estava beijando você caralho, eu não gostei, eu odiei, não sei como que eu não fiz aquele desgraçado virar peneira!

— Pois então, eu senti o mesmo quando eu vi você beijando ela!

Caralho, baixinho filho da mãe, fez de propósito, fez pra se vingar de mim, eu sei que estou errado, mas eu estou com tanto ódio que não consigo admitir isso agora. Chegamos em casa e ele não queria descer, tive que arrastar ele pra dentro de casa. Hoje ele vai aprender a não me provocar nunca mais. Coloquei ele no sofá, tranquei a porta e voltei pra onde ele estava.

— Vamos subir...

— Eu já disse que não vou pra lugar nenhum!

Peguei ele no ombro de novo e subi as escadas, entrei no meu quarto, fechei a porta e desci ele.

— Você me deixou com raiva hoje pequeno, você sabe que não deveria provocar gente igual eu... — Enquanto falava ia andando na direção dele, até encurralar ele na parede.

— O que foi, vai me bater?

— Claro que vou, daquele jeitinho que tu gosta, safado, vou fuder você, até você não aguentar mais andar, até você esquecer seu nome, vou te mostrar o homem que eu sou. — Peguei ele pela cintura e levantei, ele me abraçou com as pernas e eu o beijei, beijei com desejo, com força, até sentir o gosto metálico de sangue na minha boca.

Senti meu pequeno já todo mole no meu colo, então aproveitei pra continuar, tirei a roupa dele toda , deixei ele nu, mas não toquei, só olhei ele, olhei pra cada pedacinho dele. Vi que ele ficou excitado, e frustrado também porque ele queria que eu o tocasse. Mas hoje o que eu puder fazer pra judiar dele, eu vou fazer. Soltei ele de uma vez, e virei ele de costas com as mãos na parede e falei grosso no ouvido dele.

— Abre as pernas pra mim safado, abre as pernas pro teu macho...

Ele afastou as pernas, e eu passei lubrificante em mim, e isso é toda a preparação que ele vai ter hoje. Entrei com tudo dentro dele, ele rosnou, choramingou e me xingou, mas isso só me deu mais tesão.

Soquei fundo nele, naquela posição até cansar, depois o levei pra cama, mas percebi que o que eu achava que era castigo, ele estava era gostando, e muito.

Quanto mais eu mandava, mais ele me olhava com desejo, quanto mais eu batia, mais forte ele pedia, quanto mais besteira eu falava mais ele gostava, quando eu xingava ele sorria, e isso tudo estava me deixando louco.

Transamos na pia do banheiro, dentro da banheira, dentro do box. E na frente da porta de vidro que dava pra varanda, dava pra ver o morro todo daqui. Eu queria comer o meu homem, olhando pro meu morro. Enquanto eu socava forte, sentia a necessidade de dizer que ele era meu, queria ouvir dele. Com a mão na bunda dele apertando dos dois lados eu disse.

— Isso aqui é meu tá ouvindo? Só meu, só eu posso tocar, só eu posso pôr os dedos, só o meu pau, está ouvindo? — Ele não falava só gemia, bater nele não resolve porque esse safado gosta, então o único jeito dele me obedecer era parando. Assim que parei de meter, ele começou a rebolar e gemer reclamando, não resisti e desci um tapa estalado naquela bunda branquinha. — Reponde, porra!

Ele gemeu, e me olhou com a cara mais safada que eu já vi, lambendo os beiços.

— Sou só teu, Monstrão. Essa bundinha é só sua, agora continua vai...

Já não sabia mais quantas vezes a gente tinha gozado. Noah já estava pedindo pra parar, mas eu ainda quero mostrar pra ele se eu sou homem ou não.

Eu estava na cama de joelhos com ele sentado em mim, e eu olhando-o pelo espelho, o corpo suado, o cabelo molhado grudado na testa, as minhas marcas por todo o corpo dele, aquilo me dava tanto tesão, que eu meti mais fundo, e tive a visão mais linda e sexy de todas, ele com uma mão no colchão e outra enrolada no meu pescoço, os lábios abertos gemendo meu nome, e ele gozando em jatos fortes, sujando a cama e o espelho.

Não resisti e gozei logo depois. Noah escorregou de mim se deitando na cama, todo acabado, levei ele de volta pra banheira e deixei ele um pouco na água morna enquanto tomava banho no box. Quando eu voltei, ele estava dormindo cansado, peguei ele, sequei e levei de volta pra cama.

Enquanto ele dormia, eu fumava e pensava na minha vida, queria ele aqui pra sempre, o tempo todo. A parada de ficar no sigilo já era depois de hoje. Sei também que não ia dar certo, não com o meu ciúmes dele. Quero que todos saibam que ele é meu, pra ninguém chegar nem perto.

Mas como as pessoas vão reagir? Como vai ser meu dia amanhã? Será que eu deveria assumir ele de vez? Será que se eu fizer isso vai ser a decisão certa? Minha cabeça já estava doendo. Decidi só seguir o fluxo, e seja o que Deus quiser.

O restante da noite, quero só ficar aqui, abraçando meu pequeno, sentindo o cheirinho gostoso dele, e fingir que nenhum desses problemas existe.

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