Macetada

Noah

Eu não sei de onde eu tirei tanta coragem para fazer aquilo, meu Deus o que eu fiz? Está certo que eu sou uma vadia safada, mas ele não precisava saber disso assim de cara né?

Mas eu não me arrependo, na verdade nem um pouco. Meu primeiro namorado, e único diga-se de passagem, terminou comigo porque disse que eu era muito passivo, e que transar comigo era tedioso. Eu meio que sou mesmo, sempre espero as pessoas tomarem a iniciativa, sempre sou mais parado e na minha, tenho medo de ser ousado e acabar passando vergonha, sei lá.

Mas com o Ruivo é diferente, ter aquele homem gostoso daquele jeito na minha frente, com aquela cara de mau, me olhando com desejo, fez eu me sentir o cara mais sexy do mundo, me sinto seguro quando estou com ele.

Essa sensação é tão gostosa, essa sensação de estar gostando de alguém, trocar mensagens, esperar ansioso para se ver, sei que ele é perigoso, e que provavelmente vou me lascar todinho no fim dessa história, mas só uma vez, só dessa vez eu vou viver para mim mesmo, sem me preocupar com mais nada e mais ninguém.

Ruivo

Puta que me pariu véio, uma hora dessas podia estar na cama com meu pequeno, e estou aqui cuidando de miliciano, foda.

Depois de umas unhas arrancadas, alguns dentes quebrados, saco plástico e choque, os manés abriram o bico, dizendo que o chefe do morro da Santa Lúcia está querendo invadir aqui para tomar conta, mas isso só seu eu estiver morto!

Mandei os caras de volta com um recado pro Nei, espero que ele entenda e não continue com essa merda, mas se ele quiser guerra, meu nome é pronto!

Fui para casa já era de manhã, esse assunto fervendo na minha cabeça, fora que eu ainda estou com neura de fazer merda na próxima vez que a gente se ver e estragar tudo.

Tomei um banho e fui dormir, acordei já no fim da tarde, comi um sanduíche e fui pra boca. Cheguei na boca e os meus irmãos estavam lá, fizemos uma reunião e ajeitamos tudo pro caso do Nei querer invadir o morro. Depois da reunião, pedi pro Robson ficar, preciso falar com ele sobre esses negócios aí de pagar macho.

— Fala aí chefia, o que manda?

— Mano, quando tú está com um cara, tú dá ou come?

— Agora é caralho mesmo, que porra de pergunta é essa, Ruivo?

— Se estou perguntando é porque quero saber né? Porra, só responde.

— Eu sou ativo.

— É o que? Que porra é ativo? Dá para falar minha língua desgraça?

— Eu como, está satisfeito?

— Beleza, agora me fala como é que faz?

— Caralho Ruivo, o que está pegando? O que tu quer saber?

— Quero transar com o Noah porra, mas eu não sei, nunca fiquei com um cara, não quero machucar ele.

— Porque não falou logo caralho, porra de enrolação é essa viado? Seguinte, se tu for no seco e sem preparar, é claro que tú vai machucar o moleque, então tú precisa ter lubrificante sempre por perto, e para preparar ele, aí já complica, cada um gosta de um jeito.

— Como assim preparar?

— Mas é uma anta mesmo, deixa de ser jumento Ruivo, preparar ele é meio que abrir um pouco o barraco dele entendeu? Se não vai chegar arrombando o moleque. Tem que preparar ele, tipo afrouxar o cu dele, entendeu? Não tem como eu ser mais claro que isso, diz que entendeu?

— Tá porra! Já entendi.

— Que bom, na próxima procura no Google ou no xvideos, tanto faz, só não quero ter esse papo estranho contigo de novo.

— Foi estranho mesmo, mas ajudou muito...

Robson saiu e eu fui pra casa, mandei uma mensagem pro pequeno avisando que eu estava indo ver ele, aí tomei um banho, me arrumei e passei na farmácia antes de ir. Quando eu cheguei o moreno estava uma delícia, só de shortinho curto e uma regata apertadinha.

— Oi, Monstrão, já estava com saudade de você.

Aquela risada safada me tira do sério. Entrei e assim que ele fechou a porta eu avancei nele e comecei a beijar apertando o corpo dele perto do meu. Ele gemia, suspirava e puxava meu cabelo. Tirei minha camiseta e ele lambeu os lábios e começou a me encher me mordidas por todo lado,

— Ah pequeno! Hoje eu vou te macetar todinho...

Levantei ele, e ele enrolou as pernas na minha cintura, levei ele pro quarto e sentei com ele no meu colo, enquanto ele mordia minhas orelhas, beijava o meu pescoço e falava sacanagem no meu ouvido. Eu tirei o lubrificante do bolso, passei nos dedos e comecei a alisar aquela bundinha gostosa, coloquei um dedo e comecei a mexer, ele gemeu e começou a pedir mais, coloquei mais um dedo mexendo e abrindo os dedos igual tesoura, há estava quase no meu limite ouvindo ele gemer meu nome daquele jeito.

Quero ver ele todinho, ainda com ele no meu colo eu comecei a passar a mão e apertar o peitoral e a cintura dele, ele é tão gostoso, não é musculoso, tem a pele branquinha, parece tão macia, quanto mais eu vejo mais tenho vontade de tocar. Comecei a beijar o biquinho do peito dele, beijei, mordi, puxei, e ele estava todo molinho já no meu colo, joguei ele na cama, e tirei o resto da roupa dele.

Voltei a dar atenção pra bundinha linda dele, e ele começou a gemer cada vez mais alto, o corpo dele começou a tremer e ele gozou nos meus dedos. Aquilo pra mim foi a gota d'água.

— Pequeno, eu não sou carinhoso, sexo comigo e bruto, você ainda quer?

— Ruivo, por favor, quero, claro que quero...

— Avisado tú foi...

Virei ele de quatro pra mim e comecei a colocar, sei que sou grande e essa porra dói, mais o tesão que eu estava sentindo era maior, o pequeno começou a rebolar pra fazer entrar mais fácil, mas porra, aquela era uma visão boa pra caralho, ele rebolando assim, engolindo meu pau devagar, caralho, assim eu não vou durar muito.

Enlouqueci nas estocadas, no jeito que o corpo dele acompanha o meu, os gemidos finos dele, não resisti ver aquela bundona empinada na minha cara, e dei um tapa forte, pra minha surpresa o safado pediu mais, e eu continuei estocando e dando tapa, gozamos juntos daquele jeito. Mas quem disse que eu ia parar? Já estava duraço de novo.

— Ruivo, quero chupar...

— Caralho, pedindo dengoso assim me racha véio. Parece que eu arrumei um bezerrinho.

Noah me fez gozar na boca dele, e ele gozou também na própria mão. O corpinho branquinho dele já estava todo marcado, marcas vermelhas, mordidas, alguns roxos também. Era lindo de ver.

Na última rodada, Noah estava deitado de costas, e eu por cima dele, uma perna do lado da cabeça dele na cama, outra no chão, uma mão segurando as duas mãos dele nas costas e a outra segurando o tornozelo enquanto eu socava o mais fundo que podia dentro dele, enquanto ele gemia meu nome e pedia mais.

Depois da gente gozar de novo, a cama estava uma bagunça e os lençóis molhados, meu pequeno estava acabado coitado, peguei ele no colo e coloquei sentado na privada, troquei os lençóis da cama, voltei pro banheiro, liguei o chuveiro e peguei meu pequeno que mal aguentava ficar de pé, ele passou os braços em volta do meu pescoço e eu o lavei todinho, sequei ele, coloquei na cama e me deitei do lado dele.

Não demorou muito para o baixinho estar todo enrolado em mim, as pernas em cima de mim, o rosto enfiado no meu pescoço todo largado. Não me lembro de ter dormido tão feliz assim em toda minha vida.

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