Capítulo 20

A vida marital de um casal, às vezes se complica quando se trata se momentos mais íntimos.

Naquela noite Loga meu esposo estava fogoso e nós tínhamos de achar uma maneira melhor de acalmarmos nossos desejos.

Em casa são três cômodos, um quarto, a sala e cozinha e o banheiro realidade de muitas casas antigas da nossa região.

Normalmente nossas filhas dormem cedo, principalmente a Eleonora, quando eu ponho a órtese DB no mais tardar nove e meia da noite ela está dormindo.

Justo naquela noite a Eleonora dormiu, porém, suas irmãs não estavam a todo o vapor e pensem em três crianças fazendo algazarra.

Pacientemente esperamos todas dormirem.

Nosso quarto é na sala, onde adaptamos e fizemos ali nosso ninho de amor aonde a gente dorme e sonha e às vezes namoramos, como disse anteriormente namorar crianças em casa é complicado.

Fechamos a porta do quarto das meninas, e saberíamos se a porta fosse aberta, pois a porta em questão é barulhenta e nós somos muito cuidadosos nesse sentido como em outros também.

Por volta das quatro da manhã nos sentimos seguros de namorar e o único som que escutamos era os grilhos no quintal em uma linda melodia romântica.

Se os grilos namoram eu não sei, mas eu e o Logan aproveitamos um pouco da madrugada para desfrutarmos do prazer de estarmos juntos, prazer esse que se não tomarmos cuidado deixamos passar com as preocupações do dia a dia.

Pode estar frio lá fora, mas nós estamos aquecidos dentro do quarto e bem aquecidos.

Ao fim de nosso amor, tomamos aquele delicioso banho e vimos o dia clarear.

Não estávamos cansados, mais, sim, bem-dispostos, para começar um novo dia ao lado do outro.

Logan as sete sai para o trabalho e eu inicio a minha rotina acordando a Micaeli para ir à escola.

Minha pequena entra a sete e meia da manhã.

Em dias de semana a minha vida é uma loucura.

Levo a Micaeli e por volta da meio-dia e quinze pego ela na escola e em sua companhia levo a Laise que estuda no bairro do Esplanada.

Deixamos ela na escola e voltamos e eu pego a Larissa e a levo para a escola, não confio deixar ela ir sozinha, embora ela sempre peça há muitos perigos no mundo, e como trabalho em casa, não vejo problemas em acompanhar ela até a escola.

Deixo a Larissa e retorno para casa, cuido dos afazeres e do meu trabalho rentável.

Sinto falta de falar com o Logan nesse período, mas meu marido detesta celular, acreditem ele detesta, Logan tem o seu, e ocasionalmente me manda mensagem na hora do almoço.

Watts nem fale isso para ele, detesta o aplicativo, por ele só haveriam as mensagens de texto, e ele não vê função para esse aplicativo a não ser entupir a memória dos celulares.

— Um aplicativo inútil, ele diz.

Sorrio quando me lembro das ideias de Logan, um homem que teve uma infância sofrida, mas que mesmo assim é um marido excelente, meio bruto em palavras e ações, mas perto de mim, ele se torna um gatinho.

Enquanto Logan trabalha, eu cuido da Eleonora e a levo para tomar a vacina, lembro da época difícil do gesso em que sempre em época de vacina o médico tinha que fazer um pouco abaixo das coxas, para que pudessem deixar as vacinas em dia.

A única vacina que tive problema foi a BCG, não por conta do gesso, mas por falta dela no posto, e a vacina que era para ela tomar com dias de vida, tomou com quase dois meses.

E agora estou no posto novamente para dar a vacina da campanha, Eleonor desde pequena sempre foi uma bebê valente, ela não chorava pelas vacinas, mas chorava depois devido ao incomodo do gesso, depois de um tempo por conta da órtese que não podia tirar, apenas por uma hora.

Mas hoje a minha pequena só usa para dormir e para mim é uma felicidade imensa ver ela andando.

Voltamos do posto e Eleonora andando.

Passamos por um parque e eu balancei com ela um pouco no balanço.

Coisa que ela adora, voltamos para casa e ela mamou e dormiu

E eu descansei para buscar a Laise na escola.

Em uma ocasião antes da Eleonora completar um ano eu fui buscar a Laíse com ela no carrinho e para a minha surpresa ela falou a primeira palavra. Papai, e eu falei não, aqui é a mamãe!

— Papai, papai, papai.

— Filha é a mamãe!

Ela grita papai e da risada, outra mãe que ia buscar a filha na escola me disse:

— Como são as coisas, a gente que carrega nove meses sente as dores e a primeira palavras que eles falam é papai.

Apenas concordo, mas estou feliz por minha pequena ter falado a sua primeira palavra.

Os médicos me disseram que o PTC nunca vem sozinho, então a minha pequena falar a sua primeira palavra para mim foi um alívio imenso.

Retiro a Laise da escola e voltamos para casa.

Pouco tempo depois o Logan chega do trabalho com mimos para as meninas, para mim, e para as meninas.

— Não me culpe Diana são as travessuras da minha patroa.

Não tenho o que falar, a Rose é assim mesmo, e gosta de mimar as crianças e naquele dia ela mandou roupas e doces.

Larissa chega da escola, para ela a Rose mandou maquiagem, deste eu particularmente não gostei muito, pois a Larissa tem onze anos ainda, e eu acho ela muito novinha para se maquiar.

Mas como foi um presente, eu relevo e digo que ele só pode se maquiar aos finais de semana, ir para a escola maquiada nem pensar.

Ela aceita o meu pedido e vai guardar as suas maquiagens.

— Diana não acha que exagerou não?

— Não, Logan não exagerei, eu nunca criei minhas filhas como mini-moças e não é agora que eu vou começar a criar.

Logan me olha e não tira a minha razão, embora eu sempre saiba que a Larissa por ser a sua primeira filha, ele lhe concede privilégios, mas não deixa as outras perceberem. A Eleonora não vai perceber, pois ela é um bebê ainda mais a Laise e a Micalei...

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