Capítulo 10. Proveito

Ela não caiu na lábia dele, apenas fez um carinho e continuou falando:

— Agora eu estou atrás de conseguir pegar os documentos que devem estar no cofre do apartamento do meu irmão. Infelizmente ele me enxotou de lá e não tenho mais a chave.

— Talvez eu possa te ajudar com isso, lembra de uma namorada que ele teve que era aeromoça?

— Sim, mas eles terminaram.

— Mas ela fez uma cópia da cjae e ficou com ela para prevenir.

— Como assim — ela riu — ela era sua espiã.

— Não eram só vocês que tinham  suas cartas na manga.

— Ah, seu danadinho, qualquer dia desses vou me vestir de Arlequina e você vai ver como é bom fazer sua esposa sofrer.

Ele riu, admirando sua doce e linda esposa e ela não resistiu àquele olhar apaixonado e se aproximando, deitou ao seu lado e beijou-o, sem deixar que ele se mexesse muito. O fogo foi subindo por seus corpos, incentivados pela líbido e sorrindo, Rener pediu:

— Tranca a porta, amor.

— Esqueceu que não pode se mexer?

— A barraca está armada, querida e será você a se movimentar, não eu.

Ela olhou para o quadril dele, coberto pelo lençol e viu o que significava barraca armada e desceu da cama, rapidamente, trancou a porta e apagou a luz principal, deixando só a luminária da cabeceira, com luz baixa, acesa. Tirou a roupa, afastou o lençol, vendo o pau dele, intumescido no ponto certo e fez o que sempre quis fazer: agarrou-o com as duas mãos.

— Ai, amor, que delicia, — gemeu ele — faz, querida, faz…

Ela fez, engoliu ele com sua boca pequena e o excitou mais, até que pedisse arrego. Ela então, subiu na cama e sentou sobre ele, com sua intimidade sobre o sexo dele, se esfregando para frente e para trás.

— Não se mexa. — mandou ela.

Ele não aguentou e levou a mão a intimidade dela acariciando seu clitóris. Ela começou a gemer e levantou o corpo, para posicionar sua entrada sobre ele e desceu, recebendo-o em seu canal e sentindo-se preenchida totalmente. 

Gemeu e movimentou o quadril, com os olhos fechados e a cabeça virada para trás, experimentando o prazer que o movimento lhe dava. Ele gemeu e pousou a mão direita no seio dela, apertando seu mamilo e ela gemeu mais, acelerando o movimento e a luta dele, era para não mexer o pescoço.

— Ahhhh, não se mexa, unhhh

— Você é muito apertada e gostosa, não aguento esperar mais…

— Estou chegando, amoooorrrrr

Os dois se deixaram levar pelo prazer máximo e conseguiram ter um orgasmo, ao mesmo tempo. Ela deitou sobre ele e ficou ali, ouvindo o coração acelerado dele e esperou até que acalmasse.

— Obrigado, meu amor, você é maravilhosa.

— Eu te amo muito, isso sim. — disse ela, saindo de sobre ele com cuidado e indo para o banheiro, onde se limpou e voltou com uma toalha úmida e limpou ele, cobrindo-o com o lençol, de novo.

Ele observou-a cuidando dele e se fosse outra situação, sentiria vergonha, mas o que sentia era um imenso sentimento de gratidão. Estava engasgado pela grande emoção que sentia por ela e o cuidando com que o tocou, com cuidado e carinho, parecendo achar tudo normal.

— Você me surpreende mais a cada dia, fazendo meu amor crescer e eu sinto que nunca mais conseguirei viver sem você.

Ela voltou, depois de deixar a toalha no banheiro e foi até bem pertinho de seu rosto, olhou seus olhos e beijou-os, depois beijou seu rosto, seu nariz e chegou a boca, onde o beijou só com uma pressão dos lábios.

— Digo o mesmo, meu amor,me sinto como se nos conhecêssemos e nos amássemos a muito tempo. Lutarei contra tudo e todos, para que fiquemos sempre juntos.

— Eu também, meu amor.

Beijaram-se mais uma vez e ela foi destrancar a porta e entrou no banheiro para tomar um banho. Uma batidinha na porta, anunciou a entrada de Jordan.

— Uau, o cheiro desse lugar mostra que a lua de mel está a pleno vapor. — disse Jordan, sorrindo.

— Não seja indiscreto, Jordan, minha esposa está no banheiro.

— Tudo bem, mas não exagere, você sabe que precisa de repouso. O médico vai te dar alta e a casa já está esperando, falta pouco, esperem.

— Está bem, amigo, mas confesso que não é fácil, basta ela estar perto de mim e eu pego fogo.

Jordan riu e viu Íris sair do banheiro secando os cabelos.

— Oi, Jordan. Tem como arrumar algo para eu comer, tô morta de fome.

Ele sorriu, mas não disse o que pensou e levantou, saindo do quarto. Voltou, trazendo um belo sanduíche com muitas batatas fritas e refrigerante. O intuito não era só alimentar sua patroa, mas também, trocar o cheiro do quarto e deu certo.

— Isso é tortura, trouxe só para ela? — perguntou Rener.

— Logo você poderá comer é só ser obediente e sair daqui curado.

— E o culpado pelo meu sacrifício, tá como? Isso não é justo.

Uma técnica entrou no quarto e sorriu.

— Esse quarto parece estar sempre em festa. Boa noite, mas já chega, senhor Rener. Hora de seus medicamentos.

Ele tomou os remédios, enquanto Iris continuava comendo e Jordan dava graças pelo cheiro da comida suplantar o do sexo. Não se incomodava, pois o amor dos dois era lindo e mereciam ser felizes e completos.

A técnica saiu, Iris terminou de comer e foi dar um beijo de boa noite dele, pois os remédios já estavam fazendo efeito. Eram soníferos, que o ajudavam a relaxar e dormir tranquilamente. Ela arrumou o sofá cama e Jordan deu boa noite para ir dormir no hotel, próximo ao hospital. Voltaria no dia seguinte, para cuidar dele, como fazia desde que eles foram para a ilha.

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