Quando Lorenzo recebeu a ligação do guarda da sua avó dizendo que a vila havia sido invadida por bandidos, ele ficou tão nervoso e preocupado que não conseguia pensar direito antes de sair correndo do evento.
Quando chegou a cena que todos encontraram fizeram os seus olhos se arregalarem e o coração gelar de medo.
Momentos antes
Numa Vila particular, um grupo de idosos jogava cartas ao redor de uma mesa grande.
As suas vozes eram altas e vibrantes, os rostos enrugados, mas enérgicos, exibiam sorrisos brilhantes de euforia e animação durante as partidas.
Lanches e refrescos estavam disponíveis e eram trazidos de tempos em tempos por seus respectivos funcionários.
Ali tanto as senhoras quanto os senhores vinham de um passado ilustre com histórias cheias de heroísmo.
"Velho Chico! Isso que está tentando fazer é trapaça. Essa partida é invalida seu velho sem vergonha."
Quando um senhor disse isso todos caíram na gargalhada.
Qual deles ali não jogava através de trapaça? O problema era ser exposto pelo outro, o que gerava pequenas discussões acaloradas.
"Vamos comer! Depois vamos nos unir e dar uma surra no Chiquinho." A esposa do velho Chico disse.
"Velha! Como pode apoiar os outros e apunhalar o seu próprio marido assim?" O velho Chico fingiu estar magoado e falou.
Os empregados ao redor fizeram facepalm ao observar a cena doce e romântica dos dois idosos à sua frente.
Naquele momento, enquanto eles ainda se divertiam no grande salão da casa dos Caieiras, uma batalha feroz ocorria do lado de fora da vila.
"Alguém escapou! Rápido! Atrás dele antes que alerte as pessoas de dentro da vila." Um dos bandidos gritou quando viu o porteiro magricela correr.
"Qual o problema?" Deixe o ir! Mesmo que avise alguém, só tem um bando de velhos lá dentro e todos os seus filhos e noras estão presos em outro lugar e não poderão vir ao seu encontro." Uma mulher alta, bonita, com olhos verdes e brilhantes, porém cheios de malícia e crueldade falou.
"Hoje os faremos pagar por tudo o que fizeram ao meu pai naquela época. Vou deixar que vejam como eu tiro tudo o que eles amam com os seus próprios olhos." A mulher disse exalando sede de sangue.
Dentro vila
"Bandidos! Bandidos! Há bandidos na vila!" O porteiro gritou a plenos pulmões alertando os guarda-costas escondidos na vila.
Logo várias figuras correram para proteger a sala onde os idosos jogavam.
"Porque parece tão movimentado lá fora?" A governanta perguntou ao ver os guarda-costas pela janela.
Os velhos, ao contrário de outras pessoas que vendo o perigo se aproximar, sentiriam medo e com certeza iam tentar fugir ou se esconder em um lugar seguro, ficaram empolgados e estalaram os velhos ossos nos seus corpos.
"Até que enfim um pouco de ação!"
"Hehe! Quem será essas crianças que invadiram a minha casa?"
"Não importa quem seja! O importante é que eles chegaram para animar a nossa noite."
"Espera! Tenho alguns bastões aqui! Acho que está atrás da estante."
"Vamos! Vamos pegar e dar uma boa surra nessas crianças malcriadas."
Os empregados e os guardas ao redor deles escutaram a conversa animada dos velhos e sentiram a sua boca se contrair.
"Esses velhos estão levando isso na brincadeira?" Esse era o pensamento em comum.
Os bandidos entraram, eles eram muitos, mas os guardas estavam decididos a aguentar já que haviam avisado o jovem mestre da casa.
A senha para perigo era que a avó dele estava num hospital e ferida. Bastava essa frase para dizer que a vila estava em perigo.
Lorenzo, Igor, Lima e a sua equipe corriam para a vila nesse momento, os seus rostos sérios e cheios de intenção de matar.
"Se esses bastardos machucaram a minha avó! Farei com que toda a sua família desapareça desse mundo." Ele amaldiçoou em seu coração.
A sua avó foi quem nunca o abandonou mesmo quando os seus pais o deixaram para trás, pois tinham medo da sua personalidade fria e distante.
Ele se lembrava claramente de que quando a sua avó ouviu os seus pais falarem assim dele, ela brigou com eles e até bateu em seu pai na frente de todos antes de sair levando-o consigo.
Naquele dia no carro ela virou-se para ele e disse. "Os seus pais são cegos e não sabem de nada. A vovó sabe que você não é nada do que disseram. Muito pelo contrário, vovó sabe que você é o mais inteligente, bonito, amável e doce garoto da nossa família, e a vovó o ama muito. O resto é só o resto."
Naquele dia o Lorenzo de apenas cinco anos e QI monstruoso, entendeu que havia alguém no mundo que não se importava com o seu jeito frio e distante e o amava de todo o coração.
Ele esforçou-se muito e com a orientação da velhinha transformou-se no jovem bem sucedido de hoje.
"Não precisa se preocupar tanto amigo! Você sabe que a avó e aqueles velhos não são tão fáceis de capturar como os outros pensam." Lima também estava preocupado, mas ainda tentou consolar o amigo.
Lorenzo lançou-lhe um olhar gelado em resposta.
Na Vila, a sala estava cheia de sons de pancadas, choro, lamentos e também algumas vozes roucas implorando por perdão.
A mulher que era a líder foi a única que mesmo presa pelos velhos e seguranças e que se recusava a ceder.
"Eu nunca pensei que assim que conseguimos entrar aqui, esses velhos peidos seriam tão violentos e perigosos." A jovem pensava com amargura.
Mais de trinta homens e mulheres sob o seu comando foram tratados lindamente pelos guardas, governantas e pelos velhos tão facilmente.
Até ela que acreditava estar em ótima forma de combate, foi facilmente detida por eles.
Esses velhos na frente dela agora eram uma monstruosidade.
Quando Lorenzo e os outros chegaram a cena que ele viu foi a dos bandidos todos detidos e espancados, pedindo perdão ao grupo de velhos e velhas que bebiam chá segurando nas suas mãos bastões de combate e golpeando ocasionalmente um deles que fazia barulho.
"Avós! Avó! Vocês todos estão bem?" Lorenzo correu para os velhos.
"Tá tudo bem! Tudo bem!" A velha senhora acalmou o neto.
"Lima! Leve esses lixos daqui e encontre o traidor em nossa família que os deixou entrar." Lorenzo ordenou friamente, sabendo que alguém de dentro ajudou esses bandidos, pois a segurança na Vila era muito forte e quase impossível de alguém entrar.
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Atualizado até capítulo 72
Comments
Maria
Amei o espírito jovem dos senhorinhos e senhorinhas subjugando os bandidos que achavam que seria fácil atacá-los, foi muito divertido esse capítulo kkkkkkkkkkkkkk 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣, a lição dos bandidos foi vivendo e aprendendo que quem vê cara não vê o coração ❤️.
2024-03-12
6
Lucineia Bertelli
🤣🤣🤣🤣🤣
2024-02-02
0
Daniela Queiroz
Essa cena me fez lembrar daquele filme, aposentados e perigosos kkkkkkkkkkkkkkkkk🤣🤣🤣🤣
2023-09-26
2