"Amigo não é machismo! É que Cármen e eu, depois de oito anos de casados, estamos finalmente esperando um filho." Ruan explicou o motivo da sua preocupação para os seus amigos.
"Eu irei com Paulínia! Afinal também sou médico, assim como ela." Ruan falou.
"Não acho apropriado Ruan! Você não é bom em artes marciais como a sua esposa." Ricardo zombou fazendo os outros rirem.
"Pai! Pare de zombar do tio Ruan! Ou a tia Carmen vai ti bater em preto e azul. Não esqueça que ela é melhor que você também." Isadora falou atraindo mais risos.
"Eu vou com a senhora tia! Sou forte e bom de luta, embora não saiba nada de artes marciais." O jovem robusto ofereceu-se.
"E aí Carlos! Conseguiu avisar a segurança?" O jovem que contou aos outros se aproximou e perguntou.
"Falamos no palco!" Carlos, o jovem robusto respondeu.
"Beleza! Vou voltar lá então e levar os seguranças que devem vir em breve." O jovem falou.
"Quem é esse garoto?" Ricardo perguntou confuso.
"Desculpa o meu descuido! Tios! Tias! Sou Luciano e fui eu quem veio em busca de ajuda." Respondeu no garoto.
"Você sabe onde os bandidos prendeu as pessoas?" Alberto perguntou.
"Eu não! Mas o meu amigo está com duas pessoas que fugiram dos bandidos no banheiro do outro lado." Luciano respondeu.
"Ótimo! Vamos então! Esqueça os seguranças." Paulínia disse.
"Ricardo! Beto! E todos vocês cuidem das crianças." Paulínia falou.
"Ricardo! Deixo Carmen nas suas mãos, se algo acontecer preciso que cuide dela." Ruan falou com seriedade para o amigo.
"Carmen você cuide de Isadora e não saia do lado dela, entendeu?" Ricardo falou.
No banheiro feminino a tia, Tânia e mais quatro mulheres, olhavam para o jovem corado que as trancou ali o achando fofo.
No corredor, após uma luta árdua, Gigi estava sentada olhando para o sangue nas suas mãos.
Minutos atrás, em sua luta com o bandido, ele puxou uma adaga e lançou um ataque direto no pescoço dela, mas Gigi como uma largatixa acrobática, desviou do ataque e tirando a adaga das mãos do homem, o golpeou direto no coração.
"Paiiiiii! Droga!" Gigi gritou, após ver o homem cair "morto" no chão.
"Pai! Infelizmente acho que depois de hoje vou ter que seguir o mesmo caminho que o senhor." Gigi suspirou para recuperar o fôlego e se acalmar.
"Ei, vocês aí da sala! Já pode sair e me falar o que tá acontecendo aqui direitinho, desde o começo ou não posso mais ajudar ninguém." Gigi bateu na porta fechada, enquanto gritava.
"Abra a porta!" Vamos! A menina falou.
Não! Ninguém vai abrir a porta porra nenhuma! É se for uma armadilha dos bandidos?" Um dos reféns falou impedindo as crianças de se aproximarem da porta.
"Que feio hein tio! Um homem do seu tamanho ser incapaz de fazer algo útil e que só sabe ficar aqui escondido com esses outros aí. Um monte de homem covarde." Luan foi quem ridicularizou o homem.
"Cale a boca seu moleque! O que você sabe? Nós aqui somos donos de negócios lucrativos, e temos muito a perder se arriscamos as nossas vidas por pessoas irrelevantes como vocês, e esses dois que logo estarão mortos." O homem respondeu, mostrando claramente o desprezo por eles.
"Então quer dizer que as suas vidas são mais valiosas que as nossas porque são ricos? Oh! Hilário!" A menininha falou em tom de zombaria gravando na mente os rostos de todos.
"Na sala apertada do lado de Luan havia cerca de mais oito crianças entre seis e treze anos, que ficaram em silêncio por medo dos adultos à sua frente."
"Bom! Se você não quer sair, isso é um problema seu e deles que concordam com você. Mas enfim! Que direito você tem de nos manter aqui? Basta que nos deixe sair e vocês podem trancar a porta novamente." Luan falou.
Pare de discutir com esses pirralhos e deixe que saiam já que é isso que querem fazer, ou com essa gritaria logo seremos ouvidos por outros bandidos." Uma senhora falou.
"Se quiserem sair, vai lá, mas levem esses dois mortos daqui. Não queremos mais problemas." O homem falou, pensando que não seria bom ter dois cadáveres na sala, quando a polícia os salvasse.
"Todos os meninos carregue esse tio, eu vou levar essa tia aqui." Luan falou para as crianças, enquanto se abaixava para pegar Ana Maria.
"Abra a porta!" A menininha ordenou ao homem, ela estava com raiva.
Quando a porta foi aberta, Gigi foi rápida e entrou para ajudar as crianças, pois de onde estava, ela escutou toda a discussão dentro da sala.
"Deixe esse tio aí que eu carrego, vocês que são mais velhos, ajudem com a tia ali e o restante das crianças me siga de perto ok." Gigi falou, enquanto se abaixava para pegar o homem, jogando o nos ombros como um saco de cimento, e saiu com as crianças sem nem olhar para o resto.
"Vamos logo, ou os bandidos podem acordar e vir atrás da gente." Ela falou, apressando as crianças.
"Abra a porta! Abra a porta!" A garotinha bateu na porta trancada do banheiro feminino e pediu.
Dentro do banheiro as pessoas ficaram em silêncio com medo de ser algum bandido.
"Abra a porta ou vou derrubar!" Gigi gritou com raiva.
"É a Gigi! Tia é a Gigi!" Tânia falou emocionada ao reconhecer o sotaque único de Gigi.
"Abre a porta menino! Rápido!" A tia falou já empurrando Fábio para longe, enquanto ela e Tânia abriram a porta.
"Entrem rápido! Vai criançada!" Gigi falou para as crianças.
"Lulu porque você está toda suja de sangue? Onde você está ferida." Uma senhora que estava no banheiro reconheceu a menininha e perguntou preocupada.
"É sangue daquela tia e tio que tão machucado porque me defenderam dos bandidos. Não só eu mas todas as crianças aqui. Eles vão morrer por nossa causa." A menininha de repente começou a chorar se sentindo culpada, perdendo completamente a sua fachada forte de momentos antes.
Assim como ela, as outras crianças e até Luan começaram a chorar, lembrando de tudo o que aconteceu desde que viu a senhora ser sequestrada até agora.
"Calma! A tia aqui não vai deixar ninguém morrer ok." A tia de repente falou, pedindo aos rapazes que tirassem as suas camisas e entendessem no chão do banheiro, antes de descerem os dois feridos.
"Gigi! Você está bem? Você pode buscar algumas coisas pra tia nas outras salas? Eu sei que é perigoso, mas sei que só você consegue!" A tia falou, pois viu de relance as armas que Gigi tinha por debaixo da sua camiseta.
"Só falá o quê qué tia, que eu busco." Gigi disse percebendo o olhar da tia.
"Certo!" A tia falou e fez o pedido.
"Ei! Você sabe mexer nisso? Toma! Eu aprendi vendo os homens lá atrás usar. Pega, e se bandidos bater aqui, atira neles sem medo." Gigi falou entregando uma arma nas mãos trêmulas de Fábio antes de sair.
"Espera! Eu conheço tudo aqui e posso mostrar o caminho. Assim é mais rápido." Lulu falou fungando.
"Menina Ludmila não vá!" A senhora tentou impedir, mas a menininha e Gigi já haviam saído.
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Atualizado até capítulo 72
Comments
Maria
kkkkkkkkkkkkkk Gigi como uma lagartixa acrobata kkkkkkkkkkk chorei de tanto ri 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣, amei .
2024-03-12
6
Vaninha Rosa
essa ajuda não chega nunca
2023-09-04
2
Marsane
Uma história bem legal, pena que a autora demora tanto pra atualizar, isso desanima muito a gente que gosta de ler, pois esquecemos o enredo, os personagens e fica até sem sentido ler pedaços uma vez ou outra, é por isso que entendo quem só lê obras concluídas… n faz isso n autora
2023-08-31
1