"Aí que maravilha! Eu tava toda suada e moída, e agora tô me sentindo novinha, novinha!" Gigi falou, penteando os seus longos cabelos, após o banho.
"Eita, senhorita! Você é realmente uma beleza! Smack!" Gigi falou para o seu reflexo no espelho do guarda roupa, mandando um beijinho.
A jovem no espelho tinha a pele clara, levemente bronzeada, olhos grandes e puros, com cílios longos e curvados e sua iris era de um preto profundo como a noite, o seu nariz empinado e pequeno, e a sua boca com lábios bem desenhados e rosados, todo o seu rosto parecia sair de uma pintura, emoldurada por seus longos cabelos ondulados e pretos, cheios, de corte reto, que chegavam a cintura.
Com uma altura de 1, 66 cm, o seu corpo jovem, era cheio nos lugares certos, destacando a cintura fina e um par de pernas longas e retas.
A sua aparência tinha muitas semelhanças com o seu pai, que também era muito bonito.
"Pai! O senhor pode descansar! A sua filha aqui vai conseguir viver bem." Gigi murmurou ainda olhando para o espelho, com saudade evidente no seu rosto.
"Eita tia! A senhora nem veio me ver! Que ingrata!" Gigi pensou, ela sabia que a sua tia não iria cuidar dela.
"Ahh! Deixa essa gente Gigi! Você consegue!" Gigi repetiu para si, as palavras que o seu pai sempre dizia a ela, quando estava desanimada.
Gigi fechou a porta do guarda-roupa, e quando se virou, os seus olhos viram a mala preta e brilhante em cima da escrivaninha.
Gigi se sentou em frente à escrivaninha.
"Olha! Olha! Não acredito que tem os númerosinhos! Será que isso é algum código para abrir?" Gigi analisava a fechadura da mala, que apresentava duas travas com números desconexos.
"Eu vou tentar abrir! Afinal eu tenho muita sorte!" Gigi se empolgou, e começou a girar os números.
"Eu disse! Hahahahaha!" Gigi riu feliz, pois na sua primeira tentativa, ela conseguiu abrir a trava da mala.
"Ô misericórdia senhor!" Gigi se assustou, pulando da cadeira em que estava, quando viu o conteúdo dentro da mala preta.
"Credo! A pessoa que perdeu essa mala deve tá desesperado tadinho."
"Olha quanto dinheiro! E tem até um monte de papel dentro. Deve ser muito importante."
Gigi falava, enquanto pensava no que fazer para encontrar o dono da mala, ela não a achava mais bonita.
"É cedo ainda! Achei a mala perto daquele colégio de gente rica! Deve ter alguém ali que possa ajudar!" Gigi se levantou, fechando a mala sem tocar no dinheiro e nos papéis, e a guardou dentro da sua bolsa de viagem que havia esvaziado.
Trancando o seu quarto com a chave, ela saiu da pensão.
...****************...
Em outro lugar
Um grupo de seis homens estava parado dentro de uma sala requintada, com as suas cabeças baixas, suor frio escorrendo dos seus rostos, com o coração cheio de culpa.
A sala em que estavam era enorme, porém nesse momento, parecia incrivelmente apertada, o ar frio os sufocava, parecia que a qualquer momento, adagas iriam cair do teto e perfurar os seus corpos.
"Mestre! Algo aconteceu!" Um dos homens deu um passo à frente com medo e falou.
A sua frente, sentado atrás de uma mesa e olhando friamente para os homens, estava um jovem entre 24 ou 25 anos, alto, bonito e conhecido por sua natureza implacável.
"Hum!" O jovem deu sinal para o homem continuar a falar.
"Mestre! N..nós… perdemos a mala que o mestre enviou. Já olhamos tudo e também refizemos o mesmo caminho dezenas de vezes, e não conseguimos encontrar nada." O homem falou extremamente nervoso, torcendo as mãos suadas e trêmulas.
"Lorenzo!" Um jovem aparentemente da mesma idade, entrou na sala agora, interrompendo a conversa.
Lorenzo olhou para o assistente Lima, com o seu rosto gelado.
Lima não o temia de forma alguma e se aproximou, entregando a ele os documentos que tinha nas suas mãos.
"Continuem a procurar! Vocês têm até a meia-noite de hoje!" Lorenzo ordenou e os mandou sair.
Os homens suspiraram aliviados, mas também estavam preocupados. "E se não encontrarmos nada até meia-noite?"
Quando o grupo saiu da sala, Lima suspirou e falou. "Lorenzo, o que exatamente aconteceu, para deixá-lo tão bravo assim?"
Lorenzo pegou em sua mesa um documento, e o jogou em Lima. "Veja você mesmo."
Lima agarrou o documento e o leu. Momentos depois todo o seu rosto empalideceu. "Isso..."
"Acho que vendo como você está agora, eu ficar bravo não é muito? Não?" Lorenzo zombou.
"Vamos! Temos que sair e tentar retardar esse assunto, até termos uma solução." Lorenzo falou e se levantou para sair.
"Ah! Lorenzo, já estava me esquecendo. A sua avó ligou para que eu lembre que você tem um encontro às oito horas no restaurante Real." Lima falou, andando ao lado dele.
Alisando o meio das suas sobrancelhas, Lorenzo bufou irritado. "Porra! A minha avó marcou mais um encontro às cegas para mim?"
Os dois jovens saíram em direção ao carro.
Lorenzo Caieiras, vinte e cinco anos, o presidente da Corporação QIU, uma empresa de negócios diversificados, bilionária, classificada na quarta posição em todo o mundo, ele era também o jovem solteiro mais cobiçado pelas filhas das famílias ricas e nobres de todo o país e até do exterior.
Conhecido por seus meios cruéis e implacáveis ao lidar com negócios, e também com as mulheres que ousaram se jogar nele.
Filho da família mais poderosa de toda a capital do país Z, que nem os chefes das quatro famílias influentes, ousavam menosprezar devido a pouca idade
Mas a sua avó era diferente! Mesmo sabendo que o seu neto era todo rico e poderoso, e fez fortuna sozinho sem depender da riqueza da sua família, agora ela queria que Lorenzo tivesse alguém no seu coração.
O seu neto era muito frio e anti-social, se ela não o ajudasse a encontrar alguém, ele viveria solteiro pelo resto da vida.
Lorenzo se importava muito com ela, e fazia as suas vontades, e ia aos encontros só para deixá-la feliz.
Claro que ele não se importava com nenhuma dessas jovens, que eram só sorrisos e tinham rostos vermelhos na frente dele.
"Chegamos!" O motorista avisou tirando o dos seus pensamentos.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 72
Comments
Patrícia Franco
É Gigi você vai consegue vencer na vida 🤔
2024-04-08
3