Eu vou matá-lo

...Henry Winchester ...

Os médicos saiem do quarto me assegurando de que ela estava melhor, porém, nenhuma de suas palavras fizeram minha mente descansar. Passo a noite em claro, zelando seu sono.

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Olho para a janela e vejo o sol brilhando, eram seis da manhã, o horário de visita já tinha sido liberado, Dean havia me avisado de que viria para me trazer roupas limpas. Coço meus olhos com a intenção de afastar o sono e cansaço.

— Bom dia irmão._ouço a voz de Dean falar_

Tiro minhas mãos do rosto e direciono meu olhar a porta, encontrando um Dean tão cansado quanto eu.

— Como ela tá?_pergunta Dean_

— Depois da convulsão e parada cardíaca ela está melhor, não teve nenhuma oscilação durante a noite._falo me levantando da poltrona_ Eles disseram que ela pode acordar a qualquer momento agora._suspiro cansado_

— Que bom!!_suspira aliviado e logo me encara com desdém_ Você tá um lixo, toma._Joga a bolsa com roupas em mim_ Vai tomar um banho e comer algo, eu fico aqui.

Reviro os olhos

— Me respeita garoto, sou mais velho que você._digo indo em direção ao banheiro do quarto_

Escuto a risada do loiro e o encaro

— É por isso que tá na seca._fala se escondendo na cama da Sam_

— Filho da puta._digo por fim entrando no banheiro_

Então seria desse jeito? Nós dois fingindo estarmos bem e inabaláveis enquanto a mente está um fudido caos, com medo de que o pior possa acontecer.

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Saio do banheiro com as roupas novas, observo a Sam e ela se encontrava do mesmo jeito.

— Quando ela acordar, farei questão de virar um carrapato na vida dela._Dean afirma enquanto acariciava o rosto dela_

Concordo com a cabeça

— Então ela terá dois._afirmo_ Vou tentar pegar algo pra comer, você quer?_pergunto e vejo o mesmo negar_ Beleza.

Saio do quarto e caminho em direção a cafeteira que eu vi mais cedo, pego um café e vou bebericando enquanto procuro a cantina do hospital.

Depois de uns minutos de procura consigo achar, pego uma comida sem graça e caminho a mesa mais próxima me sentando.

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Depois de comer por obrigação já que aquilo não tinha gosto nenhum eu vou em direção ao quarto. Perto da porta do quarto eu ouço vozes discutindo, quando entro sinto meu sangue ferver.

— O que porra você tá fazendo aqui caralho?!_esbravejo sem paciência. Tento avançar no mesmo porém Dean me impede_ O que porra você tá fazendo Dean?!

— Eu sei que é uma merda mas ele não tá aqui pra brigar._Dean afirma_

— É um prazer conhecê-lo Henry Winchester, a Sam me falou sobre você._Diz Matteo_ Eu nunca a machucaria Henry, ela é preciosa demais pra mim. E meu filho era um idiota, você me fez um favor matando ele._afirma Matteo com um sorriso no rosto_

— Saia de perto dela._falo me soltando do aperto de Dean_

O loiro italiano obedece saindo de onde estava e indo para perto de Dean, chego perto da Sam e toco sua mão, tentando encontrar meu fudido auto controle.

— Eu não quero problemas com você Winchester. Eu só queria saber como ela estava, só isso.

— Foda-se!!_esbravejo com a voz alterada_

E então sinto meu coração acelerar e uma onda de choque percorrer o meu corpo.

— Eu quero que você se foda Matteo, eu não vou trabalhar pra você._ouço Sam dizer_

Me viro a encarando perplexo

— Florzinha?!_digo sem acreditar_

Ela me dá um sorriso amarelo e não contenho a felicidade, beijo todo seu rosto agradecendo mentalmente por ela ter acordado.

Dean avança abraçando a mesma que rapidamente geme em resposta.

— Desculpa, desculpa, desculpa, eu esqueci buba._lágrimas brotando nos olhos da loiro_

— Está tudo bem buba. Você é sempre tão manhoso._fala revirando os olhos e rindo_

— Eu vou chamar o médico, pega água pra ela Dean._aviso depositando um beijo nos lábios da Sam e logo saio do quarto puxando o Matteo_

Já fora do quarto, soco sua cara e seguro seu pescoço o apertando.

— Se tentar algo, eu mato você. E não pense que por ter matado o seu bastardo a minha mulher vai entrar no lugar como sucessora._aviso me afastando e vendo o mesmo tossir pela falta de ar_ Se tentar puxar minha mulher pra essa vida eu farei com que seu império ruíne, e não cogite achar que não sou capaz Matteo, porquê eu sou.

Me viro e começo a procurar um médico rapidamente o encontrando. Eu o levo direção ao quarto da Sam.

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Eles falavam em português, o que estava me estressando já que não sabia do que falavam.

— Porra, tenho que voltar a estudar._digo me referindo a língua falada pela minha mulher_

Escuto a risada de Dean me fazendo encará-lo com raiva.

— Magnata que não sabe português, que vergonha._responde debochadamente_

Reviro os olhos e respiro fundo

— Porque deixou ele entrar?_me viro encarando o mais novo_

Dean suspira

— Eu não sei porra, ele sempre foi atencioso em relação a Sam. Pensei que estivesse preocupado._Suas mãos passam nervosamente pelo seu rosto_ Eu fui um idiota de merda.

— Deixa pra lá. Já passou._ voz fraca da minha florzinha chama nossa atenção_ Parem de ser manhosos, por Deus, até parece que quase morri._um sorriso cafajeste brinca em seu rosto_

Só consigo revirar os olhos e rir ao ver seu bom humor, nós quase a perdemos e ela acorda como se nada tivesse acontecido. Estou aliviado por ela estar bem mas não acredito que ela esteja tão bem quanto quer aparentar.

— E você pare de fingir saúde, diga tudo que está sentindo._falo me pondo ao seu lado_ Se mentir um sintoma se quer...

— Ela disse tudo, eu entendi toda a conversa diferente de você bebê.

Dou um tapa na cabeça de Dean fazendo o mesmo se assustar com a atitude.

— Que porra é essa!?_seus olhos arregalados me encaram descrentes da situação_

— Bebê? Que porra de apelido é esse?_pergunto com falsa irritação_

— É carinhoso seu cavalo de merda!!! Eu espero que minha irmã te deixe mais seco que o deserto pra você aprender a me respeitar seu filho da mãe.

Ameaço socar sua cabeça de novo mas ele foge correndo do quarto.

— Deus, vocês estão tão íntimos assim?_Sam pergunta entre risadas_

Me inclindo apoiando meus cotovelos na cama e encarando seu rosto lindo

— Estou tentando me dar bem com meu cunhado não percebeu?

Seus olhos se arregalam com minhas palavras

— Cu...cu...cunhado!?

Afirmo com a cabeça aproximando minha boca da sua, nossos rostos tão perto que sua respiração acelerada batia contra meu rosto.

— É claro, afinal, você disse que me amava, ou você achou mesmo que depois disso iria ficar livre de mim?_sorrio encarando sua boca carnuda_ Florzinha, você me deu passe livre para tê-la como minha.

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