ciúmes!?

...Henry Winchester ...

A Sam me olhava ainda incrédula e eu segurava ao máximo a vontade de rir. Respiro fundo com os olhos fechados tentando me controlar e  quando os abro a Sam já não está mais lá.

Tiro o boné e o coloco em cima do sofá branco a minha frente, vou até a sacada do quarto e olho a vista, era lindo, um lugar magnífico. Escuto o barulho do chuveiro e fico inquieto, pego um copo e o whisky, respiro fundo controlando minha vontade de entrar naquele banheiro e fazê-la minha. Levo o copo a minha boca e a bebida desce queimando minha garganta, olho em direção ao quarto e ela ainda se encontra no banheiro, porra, inferno, porque tem que ser diferente das outras Sam? Porque tem que ser educada e adorável? Porque tem que ser gostosa pra caralho e não olhar com malícia nada nem ninguém? Porque mexer tanto com minha cabeça com apenas a porra de um olhar?

Volto a observar o quarto e a vejo já vestida, uma calça jeans preta folgada, um coturno e uma blusa branca colada, seus cabelo soltos e nenhum pingo de maquiagem, meus olhos caiem sob seus braços e vejo pela primeira vez algumas tatuagens, e marcas de cortes, porra como pode ser tão gostosa?

Sam se vira me encarando  e sorri

— Desculpe minha roupa senhor mas, é impossível ficar de terno.

— Fique confortável Sam, não se importe com sua vestimenta, você está linda._ digo sincero_

— Sam acena com a cabeça — Deveria ir se trocar senhor, temos que ir para uma reunião em alguns minutos.

A Obedeço indo ao banheiro, tomo um banho e coloco uma roupa informal, saio do quarto e a mesma falava no celular em português. Ela se vira e me dá um sorriso.

— Vamos senhor?

Afirmo com a cabeça indo em direção a porta abrindo e dando passagem para Sam que me agradece tímida. Tá vendo? Porra de mulher linda.

— Estou cansado._digo soltando o ar pela boca_

— Eu também senhor mas pensando pelo lado bom quando terminarmos poderemos descansar._Diz me lançando um olhar esperançoso_

Sorrio para ela e confirmo.

Entramos no carro e fomos em direção à empresa, chegando lá, Henrique, vice presidente da empresa nos esperava obviamente ansioso.

— Henry Winchester, é um prazer tê-lo em minha empresa._Diz num inglês mal falado_ Me siga por favor.

O garoto obviamente mais novo que eu estende a mão, e eu a aperto o comprimentando. Ele olha para Sam e o vejo sorrir com malícia para ela, filho da puta, fecho minha cara em segundos  e o encaro mortalmente. Henrique nos leva ao elevador, e já dentro da caixa metálica o desgraçado pede para morrer.

— Então Senhorita King, já tinha vindo ao Rio de Janeiro?_pergunta com óbvio interesse_

Desgraçado

— Não, as vezes que eu vim ao Brasil eu fui para Recife._responde sem emoção_

Isso continue assim, não de bola pra esse imbecil.

Henrique faz uma cara de desgosto

— Não deve ter aproveitado nosso país da maneira certa então, aposto que se me permitir levá-la para conhecer irá se apaixonar.

Filho da puta não perde uma?!

Ela cruza os braços e o encara

— Eu aproveitei sim senhor, ir para minha terra Natal nunca seria chato, e se for para conhecer a cidade eu o farei com o senhor Winchester, já que também é sua primeira vez aqui.

Meu peito se enche de alegria, porra.

Ele a olha espantado e surpreso, e eu sorrio para a mesma, porra de mulher foda.

Ao sairmos do elevador eu sigo Henrique até a sua sala, porém, ao perceber que a Sam não estava atrás de mim, volto a procurando, a vejo na copa falando com uma senhora de meia idade, as duas conversavam divertidas, parecia um assunto muito interessante. Depois de uns segundos, que me pareceram horas só a observando, a Sam sente minha presença e sorri vindo em minha direção com um copo.

— Suco bem gelado, a dona Cida que fez, está uma delicia._me diz com os olhos brilhando em admiração_

Outro tiro no coração, me fazendo arrepiar com e querer beijar todo seu rosto adoravelmente feliz.

— sorrio — Muito obrigado Sam.

Respondo sorrindo como um idiota de merda e que se foda, por essa mulher eu seria a porra de um idiota de merda.

Volto ao caminho com ela ao meu lado, Henrique nos esperava em frente à sua sala, escuto a Sam falar baixinho enquanto encara o homem a nossa frente.

— Tabacudo do caralho.

A olho confuso, e a mesma só finge que não falou nada e vai olhar a vista.

— Então senhor Winchester, vamos começar?_me pergunta esperançoso_

— Suspiro entediado bebericando meu suco que a propósito estava realmente uma delícia — Sim.

Me viro para Sam e a mesma entende logo saindo da sala. Me sento na poltrona a minha frente e espero o mesmo começar a falar.

Ele começa a falar e falar e nenhuma das suas propostas me enchem os olhos.

— E então senhor, o que acha?_me pergunta sorrindo_

— o olho sério — Se eu soubesse que vir aqui seria essa perda de tempo eu não teria vindo.

— Henrique arregala os olhos — Não não, po..podemos negociar os termos senhor Winchester, se me der mais uma chance eu pos..._corto sua fala_

— Acha que nesse ramo existe segunda chance Oliveira?_o encaro_ Se pensa isso sugiro que se retire imediatamente deste ramo. Neste lugar você tem que ter uma oferta excelente ou você sempre será um peixe pequeno num oceano cheio de tubarões, você teve a chance de mudar o nome da sua empresa._nego com a cabeça_ E você simplesmente jogou a oportunidade no lixo, porquê não sabe fazer uma oferta. Você está falando com o dono da maior companhia de joias e contabilidade do mundo e você oferece míseros 10% de poder aquisitivo, acha que eu preciso de dez por cento de poder aquisitivo Henrique?

O vejo estremecer na cadeira, o mesmo não sabia como me responder, idiota. Me levanto pronto para ir embora até que a porta é aberta por um senhor de meia idade.

— Senhor Winchester? Boa tarde eu sou Diego Oliveira, dono da empresa, por favor, sente-se, me deixe fazer uma oferta decente.

O encaro por alguns minutos decidindo se dou ou não uma segunda chance... decido dá-lo mais uma chance, olho para seu filho que respira aliviado, e vejo o homem de meia idade encará-lo irritado.

— Desculpe a oferta imunda do meu filho, ainda estou lhe ensinando sobre este mundo._diz me olhando calmamente enquanto se sentava no lugar do filho_

Afirmo com a cabeça e faço um sinal com a mão para que prossiga, o mesmo me obedece e faz a oferta me dando 60% de poder aquisitivo. Demoro uns minutos para respondê-lo, pensando se vale a pena, depois de longos minutos, encaro Diego e o respondo.

— Certo, aceito sua oferta.

O homem de meia idade me dá um sorriso de orelha a orelha, vejo Henrique perder a postura dando pequenos pulos de felicidade. Esse merda ainda deu em cima da minha mulher!?

Diego chama a secretária que trás consigo o contrato, leio atentamente e por fim assino.

Aperto a mão de Diego, o mesmo não para de me agradecer pela segunda chance, e seu filho vem até mim me estendendo sua mão que pego e aperto com força, o mesmo se inclina em minha direção por causa da dor, e eu me aproximo fingindo um abraço e o aviso.

— Se dirigir a palavra à minha mulher de novo farei com que você e sua família vivam na miséria por toda eternidade._o encaro sério_

O pirralho engole seco e me encara assustado, ele afirma um sim com a cabeça freneticamente e eu solto sua mão indo em direção a porta.

Procuro pela Sam e a acho observando a vista, ando até ela e fico ao seu lado.

— Deu tudo certo?_ pergunta se virando em minha direção_

— Sempre dá certo._a respondo sorrindo_

— Deu o discurso da segunda chance?_pergunta com a sobrancelha levantada_

—franzo o cenho — Eu nunca faria isso._finjo inocência_

Ela ri e afirma com a cabeça

— Claro, sim senhor. Então, vamos?

Confirmo com a cabeça e vamos para o elevador, descemos na recepção e nos dirigimos ao carro, Sam vai no motorista.

— Mais alguma coisa para hoje senhor?

— respiro fundo — Só ir para o hotel e descansar.

Sam tira os olhos da estrada e os lança em minha direção afirmando com a cabeça.

Em poucos minutos chegamos  no hotel e vamos diretamente para o quarto. Já no quarto vou para sala e me jogo no sofá me inclinando para tirar o tênis, olho para cima e vejo a Sam indo para o banheiro, então volto minha atenção para o tênis, os deixo no canto da sala para não atrapalhar ninguém, me levanto indo até a cozinha e abrindo a geladeira, pego uma garrafa de água, abro e bebo me virando em direção ao quarto, mas paro tudo o que estou fazendo quando vejo a Sam, está com um short curto e uma blusa folgada, quase me engasgo com a porra da água.

— Bem senhor se não vai precisar de mim eu vou dar uma volta, tudo bem?_pergunta me olhando_

— Posso saber para onde irá?_pergunto curioso_

— Praia, tem uma aqui perto, queria dar um mergulho, eu não demoro, com licença.

Ela sai sem me dar chance de responder, porra mil vezes porra, ela vai estar de biquíni, aqueles desgraçados vão olhar o que é meu!?

Olho para o tênis e corro o colocando, vou até o elevador e aperto várias vezes, ao chegar entro rápido e aperto o andar da garagem.

Saio do elevador procurando nosso carro e o mesmo ainda está aqui, por favor Deus que ela esteja por perto.

Olho ao redor a procurando, nada, saio da garagem em direção a rua, ando a procurando com os olhos.

Depois de uns minutos a vejo caminhando calmamente olhando a paisagem, obrigado Deus, obrigado, o senhor é maravilhoso, corro até a mesma e quando estou perto o suficiente finjo andar calmamente

— Sam? Posso ir com você?_pergunto tentando controlar a respiração_

A mesma se vira me encarando surpresa.

— Henry?! Claro... claro que pode, como chegou tão rápido?

— Minhas pernas são maiores que as suas!!_falo sorrindo, a mesma revira os olhos me encarando_

Foi a única coisa que minha mente conseguiu produzir no curto período de tempo que eu tinha, mas não é de tudo uma mentira, a Sam tem 1,60 e eu tenho 1,95 não é atoa que ela precisa levantar a cabeça para me olhar então, eu não menti completamente.

Ela volta a caminhar agora comigo ao seu lado, eu olho ao redor e vejo alguns homens a olharem com desejo, filhos da puta.

Depois de uns minutos de caminhada chegamos na praia, não tinha tanta gente, já estava um pouco tarde, a Sam tira os sapatos e vai para a areia, faço o mesmo e a sigo, ela se senta e fico ao seu lado.

— Se queria vir poderia ter me dito, teríamos vindo mais cedo._digo a observando_

— Não gosto de vir em horários de pico. Muita gente._explica sem tirar os olhos do mar_

— faço uma expressão confusa — Não gosta de multidões?

— Não gosto dos olhares._diz com os olhos vidrados no oceano_

A olho sem entender, ela é magnifíca, a mulher mais linda que já vi, porém, paro para pensar e me lembro dos cortes em seus braços, deve ser por isso que ela não gosta.

Observo a mesma se levantar e me olhar com as mãos em sua cintura

— Vai entrar?_ pergunta apontando para o mar_

— Não trouxe sunga.

— revira os olhos — Por Deus Henry, que besteira, não tem ninguém para achar ruim.

Fala apontando para os lados, e realmente tinha pouca gente na praia, só alguns surfistas mas estavam longes demais.

— Certo, daqui a pouco eu vou.

Ela afirma e levanta a blusa, não tiro meus olhos do seu corpo, era como a porra de um imã, me puxando para si, observo cada tatuagem e corte espalhados por toda suas costas e braços, alguns  no meio dos seios e costelas. Sinto minha boca salivar e minha mente traiçoeira imaginar milhares de coisas que eu poderia fazer com aquele minúsculo corpo.

Porra

Ela era magnifíca

A observo tirar o shorts e quase morro com a vista, a porra do biquíni era mínusculo.

A Sam corre para o mar sem olhar para trás, a vejo mergulhar, ela parecia feliz.

Me levanto tirando a blusa e a calça, os deixo na areia e caminho até a água, mergulho indo em direção a mulher sorridente a minha frente. A  água estava fria, eu podia ver seu queixo tremer um pouco.

Mantenho um distância mínima entre nós dois

— Porra, tá frio pra caralho._diz rindo e jogando água em mim_Porque não me impediu de pegar a droga de uma pneumonia Henry?

A Sam ria enquanto seus olhos castanhos me fitavam.

— Desculpe, dá próxima vez amarrarei você na cama._falo me aproximando da mesma_

Ela olha para baixo e depois me encara

— Chefinho, manter uma pessoa em cárcere privado não é proibido?_pergunta levantando uma sobrancelha_

Agarro sua cintura e a mesma prende suas pernas em minha cintura, passeio minha mão por todas as suas curvas. Sinto suas mãos explorando timidamente meu corpo me fazendo arrepiar.

— É? Mas acho que você não me denunciaria._respondo pondo minha mão em seu pescoço_ Estaria mais preocupada em implorar para que eu fodesse você, duro e grosso.

Escuto seu gemido baixo e a puxo para um beijo, que se foda, suas mãos vão em direção ao meu cabelo, os puxando me deixando completamente rígido, sua língua me pede passagem e eu a dou com todo o fudido prazer.

Nossas línguas começam a se entrelaçar eroticamente, e eu a puxo para mais perto de mim, querendo mais contato,

Minhas mãos passeiam por suas curvas, cada tatuagem, cada corte e param em sua bunda, a apertando e escutando seu gemido reprimido.

Porra, mil vezes porra

A falta de ar começa a se fazer presente, nos afastamos a contragosto, sua boca estava vermelha e inchada, mas ao olhá-la nos olhos percebo tristeza, o que!?

— Desculpe Henry._diz nadando em direção a praia_

Fico confuso e vou indo ao seu encontro, a Sam  começa a se vestir rapidamente.

— Eu vou para o hotel, vai agora?_pergunta evitando me encarar_

— Me desculpe por ter invadido seu espaço, não precisa ficar assim é minha culpa, desculpe, eu, eu deveria ter esperado. Fui rápido demais._falo desesperado com sua reação_

A Sam se vira e olha pra mim, seus olhos estavam cheios de lágrimas o que me deixa triste, sinto meu peito doer ao vê-la desse jeito, eu... eu deveria ter esperado mais...

— Está tudo bem Henry, tá tudo bem, não foi nada demais eu só... me lembrei de uma pessoa, desculpe.

Coloco minha roupa e sigo a Sam em uma certa distância, ela andava com os olhos vidrados no chão, parecia envergonhada e triste.

Em quem ela pensou?

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Comments

Maria Lima De Souza

Maria Lima De Souza

óia eu tenho 1:60 de altura, as baixinhas são fodas kkkkkkk

2024-01-06

2

Ely Ana Canto

Ely Ana Canto

🤔🤔🤔🤔

2023-11-16

0

Katia Regina Manoel

Katia Regina Manoel

Se acha demais com 1,60 de altura. Na praia com certeza tem muito mais mulheres bonitas q ela.

2023-11-14

0

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