Vingança

Esse capítulo contém tortura,

se você não gosta sugiro que não leia!!

...Sam king...

Me arrumo colocando uma roupa que me ajude na mobilização

— Tá pronta Buba?– Dean pergunta da sala –

— Sim.

— Ótimo, vamos logo.

Saímos e entramos em seu carro, dentro dele pego minha pistola e uma faca, a faca fica na minha bota e a pistola nas minhas costas, Dean faz o mesmo procedimento, também usaremos comunicadores.

— Vamos ter que nos separar, a boate vai estar cheia obviamente, nada de chamar atenção, a última coisa que quero é atenção, pegamos ele e levamos pra casa abandonada, entendido?– Digo séria —

— Entendido, mas devo lembrá-la que não está mais na Máfia maninha? Não precisa ser tão formal.– Dean diz com um sorriso sacana –

— Força do hábito, desculpe, mas precisamos ter cuidado, os seguranças da empresa tem o rosto dele.

— Como vamos fazer pra que não fique suspeito?

— Ah irmãozinho, até parece que não me conhece.– Digo sorrindo –

Ele será desovado em um ponto conhecido por haver drogados, um lugar esquecido pelas autoridades já que não vale a pena ir e tentar ajudar quem não quer na maioria das vezes ser ajudado, se alguém morre nesses lugares, não importa as condições, será um caso arquivado, só mais um drogado que se meteu com gente errada, e esse julgamento ajuda no meu trabalho e se caso eles tentem descobrir o assassino, é simples, o mundo se move pela grana. E eu tenho um ótimo assassino e um perfeito motivo.

Chegamos na Boate e os seguranças nos deixam passar sem muitos problemas

Já dentro me separo de Dean e vou até o bar, o lugar era cheio de mafiosos e Gangsters, por isso entramos com armas mas, nem todos eram do submundo, tinham pessoas normais que só estavam ali para se divertir e é por causa delas que serei cautelosa.

Olho ao redor e não vejo Will, deve estar em alguma das salas VIPs

— Acho que vi ele, entrou numa sala VIP, número 06

Dean me avisa pelo comunicador, olho para cima e vejo meu irmão no segundo andar da boate, aceno com a cabeça e me viro para o barman.

— O que vai querer?

O barman me pergunta com um típico sorriso ladino

— Whisky puro com gelo.

Olho para o corredor das salas VIPs e nada do Will, certo, plano b. Pego minha bebida e caminho calmamente, vejo os números das salas. Um, dois, três, quatro... seis, bebo um pouco da minha bebida e entro com tudo na sala, havia um homem fazendo boquete num velho gordo, não me interessa, olho para o canto da sala e lá está ele.

— Meu grande will, O boquete tá gostoso?

Uma loira estava ajoelhada no meio de suas pernas

— O..o..o que V...você faz aqui?

Ele me pergunta com medo, rio para ele

— Vim pegar de volta uma coisinha que você roubou.

O gordo grita chamando os seguranças, que chatisse, vejo dois homens grandes apontando armas pra mim

— Tá tá, já tô saindo.

Coloco minhas mãos atrás da cabeça e ando até eles, quando chego numa distância mínima soco o estômago do homem a minha frente, o outro tenta atirar em mim mas coloco seu parceiro na minha frente mais rápido, enquanto ele atirava pego minha arma das costas e aponto contra o corpo do segurança que me "protegia", o segurança para de atirar e avança em minha direção, atiro, a bala atravesa o corpo do homem e acerta a cabeça do segurança. Solto o homem que eu segurava e o vejo cair no chão, olho para trás e Will me encarava com medo.

— Espera bem aí Will.

Vou até o gordo que chamou os homens e paro na sua frente

— Você é um homem de muitos culhões não é?

O vejo engolir seco

— O que?! Perdeu a língua? Ela estava bem aí quando chamou os seguranças não foi? Que tal me mostrá-la mais uma vez.

Ele nega com a cabeça, olho para baixo e ele tentava esconder o micro pênis

— Nananinanão você não vai esconder nada.– falo pegando minha faca – Você tem duas escolhas, a língua ou o pau. Qual dos dois?

— Não, por favor... eu... eu não queria, des..desculpe.

Ele responde apressado com as mãos em forma de rendição

— Olha ela aí, apareceu bem rapidinho não é? Se não escolher logo, cortarei fora os dois entendeu?

— Não... por favor, se eu soubesse.

— Soubesse o que? O assunto em nenhum momento tinha ido pra você, você escolheu me atrapalhar, odeio quando interferem nos meus trabalhos, da próxima vez fique ciente que se eu estou num recinto, não quero ser incomodada, agora, língua ou pau?

Vejo lágrimas se formando em seus olhos e suas mãos descerem

— Escolha interessante, nunca tinha feito uma castração por escolha do envolvido.

Sorrio e corto seu pau fora, ele grita de dor, vejo uma blusa do seu lado e pego a entregando para ele.

— Faça pressão idiota, se não morrerá de hemorragia.

Me viro e puxo Will para fora do lugar, este que me olhava apavorado e tremendo. Antes de sair ouço o gordo perguntar.

— Quem... quem é você?

— Meu nome é Samael, foi a porra do anjo caído que arrancou seu projeto de pau.

Vejo que seus olhos quase saiem de órbita com a surpresa ao ouvir meu nome, me viro não dando atenção a sua reação e vou para fora da boate com meu novo brinquedo, Dean se encontrava encostado no carro nos esperando.

— Por que demorou tanto?

— Tive que castrar um gordo burro.– respondo colocando Will no porta malas –

— Porra não era pra ser discreto?– Diz entrando no carro –

— E ia ser se o insolente não chamasse os guardas.– respondo tranquilamente – E por falar em insolente, eu vou ter que sair de Londres por uns dias.

— Sair? Pra onde vai?!– Dean pergunta me olhando torto –

— Viagem a trabalho com o Henry, Brasil.

Sorrio olhando sua reação, passou de indignação para um sorriso safado em segundos

— Porra, Brasil? O lugar das mulheres mais lindas do mundo, acho que darei uma passadinha por lá se me permite.

Seu sorriso cresce a cada segundo, Deus, deve estar pensando em quantas mulheres bonitas ele pode pegar.

— Se quiser pode ir, eu vou estar indo a trabalho, só não se meta em confusão.

Dean tem uma chama para confusão, todas as vezes que viajamos ele pega alguém que não é lá flor que se cheire.

— Dá pra esquecer a do México? Eu não sabia que ela era filha do Santiago.

Santiago é o maior traficante do México, sua filha, Dalia, se apaixonou pelo meu irmão, posso dizer que meu irmãozinho aí fez um estrago na mente da garota, ela inventou que meu irmão disse que se casaria com ela e no fim das contas só a usou e jogou fora, o pai super protetor mandou seus homens atrás dele, e eu estava na casa do Dean, acharam que eu era a verdadeira esposa dele e queriam matar nós dois. No fim matamos alguns soldados e usamos minha influência para que ele nos deixasse em paz, mas eu ainda dei uma surra naquela vadia burra

— Se soubesse também teria comido ela, conheço você, quando se trata de problemas seu pau sabe escolher muito bem.– Digo rindo da situação –

— Haha muito engraçado.– Dean diz revirando os olhos –

Depois de um tempo chegamos na casa, saio do carro e vou em direção a casa, Dean trazia Will.

Descemos para o porão, Dean coloca Will sentado em uma cadeira e o amarra, olho ao redor e vejo os objetos de tortura, teremos muito trabalho para fazer.

— Grande Will, como você está ham?– Pergunto para o homem a minha frente –

— Samael, eu...eu só recebi ordens, eu juro... eu...eu não queria.

— Eu sei Wilson, eu sei que não queria mas você fez e isso não foi legal.

Falo indo para a prateleira e olhando as ferramentas

— Sabe Wilson, eu odeio quando mexem com minha irmã, você sabe não sabe?

Dean diz andando até ele e desferindo um soco em seu rosto

— Eu...eu...eu sei senhor Salvatore.

Sangue já saia de sua boca

— Porra, senhor!? Olha irmã, o desgraçado me chamou de senhor.– Dean diz dando outro soco –

— Eu tô vendo, o carinha aí aprendeu a ter modos, mas não aprendeu que é feio roubar e ameaçar as pessoas, principalmente quando essa pessoa pode matá-lo a qualquer momento.– Pego um alicate e vou até ele –

— Não não po..por favor.

Wilson se embola com as palavras, me abaixo e abro sua mão, começo arrancando um dedo.

— Ahhhh, não não..... p...p..por favor.

— Quem mandou fazer?– pergunto com o alicate posicionado em outro dedo –

— Por favor, eu... eu não posso dizer.

— Então estou sendo boazinha demais.

Arranco outro dedo e vou em direção a furadeira, vejo Dean pegando um facão, ele vai em direção ao Wilson e rasga seu peito e braços, seu grito de dor era estridente, seu corpo dava espasmos nos mostrando que não aguentaria muito. Vou até ele e aponto a furadeira no seu pau.

— Não Não não não..– Ele diz desesperado enquanto seus olhos Intercalam entre seu pau e eu – Não Samael, não eu..eu..eu por favor, eu... não posso dizer...

— Tudo bem Wilson.

O vejo ficar tranquilo e ligo a furadeira, seu corpo se remexe na cadeira, suas mãos pressionam a madeira forte o suficiente para machucar os dedos, seus pés balançam tentando soltar-se, seu grito estridente machucando nossos ouvidos, porém não dura um minuto, como eu imaginava Wilson nunca havia sido torturado dessa forma, seu corpo entrou em choque em poucos segundos, apagando de vez.

— Vou pegar o balde.– Dean avisa, e eu só concordo com a cabeça –

Me levanto cansada tirando a furadeira do seu corpo e a pondo na pequena mesa de ferro próxima a mim. Encaro seu corpo imóvel enquanto me sento na cadeira a sua frente.

Sou tirada dos meus pensamentos com meu celular tocando, atendo sem ver quem é.

— Sam, desculpe incomodar uma hora dessas mas preciso do relatório de ontem.

— Bruce? O que foi? Você não trabalha até tarde.

Escuto sua risada abafada

— Tá você me pegou, eu queria fazer uma perguntinha, você e o Henry estão se pegando?

— O que?! E o que isso tem haver com você Bruce?

— Qual é Sammy, não vai te matar me falar.

— Porra Bruce, você me ligou pra essa merda?! Desde quando te dei liberdade para falar sobre vida pessoal? Não se meta na minha vida porra.

Desligo sem dar-lhe tempo de resposta, estou irritada e ele vem com essa? Que porra, inclino meu corpo pondo meus cotovelos apoiados em meus joelhos e coloco o celular de volta no bolso.

Depois de alguns minutos Dean volta com o balde cheio jogando no homem que acorda assustado e trêmulo.

— Acordou bela adormecida, vamos voltar aos trabalhos.– Dean diz batendo Palmas –

Pego a furadeira novamente e agora aponto para o seu joelho

— Que se foda eu digo... eu digo... foi o... Capo... Santini... Damian Santini.

Olho para Dean e o mesmo me olha com os olhos arregalados, porra, isso acabou de ficar interessante.

Dean se posiciona atrás do Wilson com o facão apontado para seu pescoço.

— Obrigada Wilson.

Digo e Dean arranca sua cabeça, ela rola pelo chão parando nos meus pés, seus olhos arregalados olhando para mim e sua boca em um perfeito O.

Eu e Dean arrumamos tudo e jogamos seu corpo no lugar certo, já estávamos indo para casa.

— O que você tem?– Dean pergunta –

— Só estou cansada irmão.– dou um sorriso sem graça –

Ele bufa e não fala mais nada todo o caminho.

Chegando em casa caminho diretamente para meu quarto e tomo um banho

Apoiada a pia olho para o chão coberto de sangue que descia pelo ralo e me sinto cansada. Isso vai dar o que falar.

Coloco as roupas para lavar e me deito logo sentindo minha cama afundar e braços rodearem minha cintura.

— Não precisa falar nada, vamos dormir Buba.

Sorrio e me viro, seguro seu rosto em minhas mãos e dou vários beijos nas suas bochechas, o escuto rir e me abraçar forte.

— Sempre aqui Buba.

— Sempre aqui Buba.

Depois de alguns minutos eu durmo

Os capítulos que forem ter esse tipo de situação terá aviso no título e no começo da leitura S2

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Comments

Angelica Patrocínio Ribeiro

Angelica Patrocínio Ribeiro

Samuel deve ser o nome de guerra dela na máfia.

2023-12-01

1

Simone Rodrigues

Simone Rodrigues

sou estou com uma.dubida a Sam é mulher ou é homem as vezes fala Samuel não entendi

2023-10-30

4

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