Balada

...Henry Winchester ...

Coloco uma roupa toda preta e me sento no sofá esperando o Dean e a Sam. Ainda sentia dores mas nada que me impedisse de ir, o que está me impedindo é a Sam com esse vestido provocativo, já pensei nas coisas mais broxantes que pude e a cada passo da mulher pela casa a excitação e a vontade de rasgar esse vestido crescem em meu peito.

La está ela, mas uma vez passando por perto de mim e sua bunda me fazendo ter palpitações, porra, mil vezes porra, caralho. Eu tento pensar em outra coisa, mas nada, nada vem no caralho da minha cabeça, só a beleza da mulher negra a minha frente e no sonho que tive, sua pele chocolate brilhando, seus seios balançado por causa das estocadas fortes, aperto meus olhos e rezo para que o meu pau não esteja marcando na calça.

— Henry?_escuto a voz da dona da minha insanidade me chamar_

Respiro fundo e a olho

— Vamos?

Dean estava ao seu lado com um sorriso coringa, o filho da puta já percebeu tudo, suspiro derrotado me levantando e indo em direção a saída.

|...|

Ao chegarmos na Boate nós vamos em direção à uma mesa no canto do grande salão. Nós íamos ficar no VIP só que o Dean obviamente não iria ficar e consequentemente a Sam também não, então, decidimos por fim ficar aqui. Olho ao redor e a boate era bem grande, tinha duas mulheres dançando pole dance e outras rebolando até o chão.

E então Dean aparece com uma garrafa de whisky.

— Whisky meus amigos._diz rindo e nos entregando os copos_

Nós bebemos e os vejo conversando felizes. A Sam até tenta me incluir mas depois do meu sonho, estou de mal humor, daqueles que nada pode tirar. Vejo o Dean puxar a Sam para a pista de dança e rezo mentalmente para que ela seja uma péssima dançarina.

|...|

Eu vou ter uma síncope, a porra de uma síncope. Não faz cinco minutos que a Sam foi para a pista de dança com o Dean, e as minhas preces foram ouvidas por Satanás. A filha da mãe dançava como ninguém. Seu corpo violão se mexia de acordo com as batidas da música, ela descia até o chão e rebolava. Eu estava segurando até o último fio de sanidade para não ir até lá e tirá-la a força. Vejo Dean se afastar dela se esfregando em uma loira qualquer, já a Sam estava com metade dos homens da boate como urubus só esperando a chance, e eu encaro cada um deles, decorando seus rostos, porra se um deles se aproximar eu mato.

Bebo meu whisky sem tirar os olhos da Sam. A vejo se virar e vir até mim, ela estava com um sorriso lindo e suada, o que a deixava gostosa pra caralho. A mulher se senta pegando seu copo e bebendo todo líquido.

— Vá com calma, não quero que passe mal._aviso preocupado_

A mesma sorri me fitando

— Esse é o intuito de beber chefe._diz rindo_ Enfim, não viu ninguém que o interesse?

— Vi e estou deixando ir no tempo dela._respondo sério_

A mesma me olha fazendo um biquinho

— Vou dançar, quer ir?

Tremo só de pensar nela voltando para a pista de dança

Nego com a cabeça e a mesma anda sensualmente até o centro da boate.

Enquanto zelava pela Sam o Dean aparece com uma loira embaixo do braço.

— Henry, tô indo, cuida da Sam, por favor!!_pede e eu concordo voltando meus olhos para sua irmã_

— Dean ri — Ouvi uns caras fazendo aposta de quem consegue pegar a mulher mais bonita da boate, spoiler, é a Sam.

Ele solta a bomba e eu o olho irritado. O mesmo só ri se virando e indo embora com a mulher agarrada a ele. Respiro fundo e volto meus olhos para Sam e ela não está lá, porra, não não não, como num pulo me levanto apressadamente e a procuro pela pista de dança. Acho a mesma no meio da multidão, dois homens se esfregando em seu corpo. Aquilo foi o limite, a porra do limite!!!

Avanço empurrando qualquer um que fique em meu caminho, consigo escutar os xingamentos e resmungos, porém, não dou a fudida mínima. Chego perto dos idiotas e soco a cara de um enquanto o outro foge em disparada, filho da puta. Não paro de socar a cara do loiro. Sangue jorrava do seu rosto e eu simplesmente não me importava, ele estava se esfregando na minha mulher

— Não. Toque. Na. Minha. Mulher. Porra._esbravejo irritado enquanto desfiro socos em seu rosto_

Vejo que o garoto desmaia, mas eu não ia parar por causa dessa merda. Mas então a Sam grita me mandado parar, eu viro meu rosto em sua direção e percebo que todos estavam me encarando. Me levanto a contra gosto e puxo a Sam para fora dessa merda. Já fora da boate a escuto falar

— Henry o que porra foi aquela?!_pergunta puxando sua mão do meu aperto e parando no meio do caminho cruzando os braços_

Me viro a fitando, tentando por miseravelmente minha mente em ordem.

— Ele se esfregou em você._digo simples tentando levá-la para o carro_

— Idai Henry?! Estava tudo sob controle, eu não estava desconfortável, porque fez aquilo?!

Sinto meu sangue ferver ao ouvir suas palavras e caminho em sua direção, com o intuito de deixar o mínimo de espaço entre nós. A mesma se afasta de mim, porém, a cada passo fugindo de mim ela não via que estava caminhando para seu fim. Suas costas se chocam com a parede gelada e meus braços logo a prendem contra a parede. Seguro seu pescoço, ordenando a me encarar.

— Não pode gostar de outros homens se esfregando em você, você é minha porra, se eles encostarem em você ou só pensarem em você, eu vou matar, um por um, sem hesitar. Entendeu?!_esbravejo com minha voz alterada_

A Sam me encarava incrédula, não assustada. A mesma não dizia nada, só me olhava sem reação. forçando seu rosto para cima, com minha mão ainda em seu pescoço, intercalo meus olhos entre sua boca e seus olhos pedindo permissão.

— Henry...-suspira-

Sorrio e tomo sua boca em um beijo necessitado, minha mão livre vai em direção a sua cintura apertando. Peço passagem para minha língua, o que a mesma me dá de imediato, nossas línguas começam uma dança erótica excitante. Mordo seu lábio inferior escutando seu gemido baixo e manhoso me fazendo arrepiar. Suas mãos vão em direção ao meu peitoral e pescoço. Suas pequenas mãos me tocavam de forma sensual arrancando o último fio de autocontrole que restava. Me aproximo mais da mesma, meu corpo enrijecendo ao ouvir seu gemido sofrego logo após minha ereção tocar sua barriga. Cada fudido centímetro do meu corpo aclamava necessitado pelo seu. Sinto ela sorrir durante o beijo, porra. Nos separamos ofegantes, e eu rapidamente olho em seus olhos procurando algum vestígio de medo e arrependimento, como na primeira vez.

— Vamos para casa._se limita a dizer com um pequeno sorriso no rosto_

Solto seu pescoço e me afasto minimamente, minha mão ainda na parede ao seu lado evitando sua saída.

— Henry?_chama-me curiosa_

Sorrio malicioso vendo como a mesma se encontra ofegante

— Acho que preciso de uns segundos para recuperar o fôlego._Digo por fim sem vontade de sair de perto dela_

Ela cruza os braços me encarando

— Vamos logo, estou com frio!!

— sorrio aproximando minha boca de seu ouvido — Não. Não está, você está suando Florzinha.

Seu corpo se arrepia e a vejo revirar os olhos me encarando. Seguro seu pescoço de novo.

— Não. Não revire os olhos Sam, estou me segurando no último fio de autocontrole que me resta.

Suspiro e me afasto. Pego sua mão e a levo em direção ao carro. Abro a porta para ela e escuto o barulho da ambulância.

— Deus!!! Precisaram chamar a ambulância?!_esbraveja direcionando seu olhar irritado a mim_

Dou de ombros

— Ele tocou em você, ninguém além de mim pode tocar._digo por fim suspirando_ Entre no carro Sam, vamos para casa.

Ela pensa em dizer algo, mas desiste por fim entrando no carro irritada, dou a volta e entro dando partida.

Depois de uns minutos dirigindo em um silêncio absoluto

— Eu não sou sua Henry. O que acha que o seu pai pensaria da sua atitude de hoje? Deus, você quase matou o garoto!!

Eu não sou sua

Eu não sou sua

A encaro irritado

— Meu pai? Meu pai era pior do que eu, o mesmo odiaria se eu não defende-se o que é meu.

A escuto suspirar

— Henry, você merece alguém melhor._Diz sem tirar os olhos da estrada_ Seu pai não iria gostar disso.

Paro o carro bruscamente a assustando, a mesma me fita com os olhos arregalados e cruzo os braços me virando em sua direção.

— Não vamos sair daqui até me dizer, porque tem tanta certeza de que meu pai não gostaria? E porque ele é o motivo de metade dos seus traumas Sam?

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Comments

Leda

Leda

Vamos Sam, esclareça tudo.

2023-11-03

4

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