Leonardo acorda assustado de um pesadelo que estava tendo com seu pai, todo suado ele senta na cama olhando em volta, reconhecendo o quarto de Frank. Ele olha para a cama vazia aliviado de estar ali sozinho, a última coisa que lembrava era deitar o mais afastado de Frank que conseguiu.
Ele levanta caminhando até a porta e se surpreende ao ver que ela estava destrancada. Ele sai apressado entrando em seu quarto.
Após trocar de roupa com a única opção que tinha naquele quarto, Leonardo desce indo em direção a cozinha, sua barriga roncava alto com a fome que sentia. Ao passar pela sala de jantar, viu Abgail, a mãe de Gold sentada sozinha tomando seu café da manhã, duas funcionárias estavam a suas costas aguardando em silêncio. Ele se aproximou e puxando a cadeira a sua frente se sentou.
— Bom dia Sra. Gold.
— Bom dia rapaz. Está melhor?
Leonardo a olhou confuso para a Sra. a sua frente que logo completou.
— Seu machucado.
Leonardo então sorriu levando a mão em seu peito por cima da camiseta que vestia.
— Ah, sim, está melhor.
— Ótimo então.
Ela tomou um gole de seu café na xícara fina de detalhes dourados. Leonardo pegou a jarra de suco e despejando o líquido em seu copo viu Frank entrar no cômodo e se sentar na ponta da mesa, ficando entre Abgail e Leonardo. Ele nada disse e pegou um pedaço do bolinho que havia em um pratinho a sua frente.
— Isso são modos Frank, não nos disse nem bom dia.
Frank ergueu seu olhar para Abgail e respirou
fundo antes de falar.
— Desculpe mamãe, bom dia. A senhora dormiu bem? Todos a trataram bem?
— Sim, estou sendo muito bem tratada. E pelo que vejo não sou só eu.
Ela diz sorrindo enquanto seu olhar parou em Leonardo que ao perceber engasgou com o suco de laranja.
— Calma rapaz, vai devagar.
Abgail disse sorrindo satisfeita com a reação de Frank que a olhava constrangido.
— Desculpe
— Desculpe? Sujou toda a toalha, parece criança.
Frank disse irritado e se levantou da mesa saindo da sala de jantar, Leonardo o olhou sair e fez careta mostrando a língua, as duas funcionárias riram e Abgail achou engraçado o jeito de Leonardo.
— Sabe rapaz — Ela retira o guardanapo de tecido de seu colo o encostando tão suave e delicadamente em sua boca. — Acho que você é o que faltava nessa casa. Eu não sei exatamente a relação de vocês dois, mas gosto de você.
Ela pousa o guardanapo sobre a mesa e as moças de aproximam rapidamente a ajudando a puxar a cadeira para que ela se levante.
Leonardo que foi pego de surpresa com as palavras, não soube o que dizer, apenas ficou ali a observando sair, totalmente confuso com tudo aquilo. Ele termina de beber o suco e pega um Donuts sobre a mesa e se levanta, decidido a ir ao coreto no jardim.
— Relação, rum, o que ela está pensando? Eu não tenho nada haver com esse douradinho exibido. Se ela soubesse como realmente sou tratado. Se soubesse que ele me trancou daquele jeito.
Ele resmunga sozinho enquanto caminha e sente que alguém o segue.
Ao virar de costas assusta ao ver Roberto, quase derrubando o Donuts no chão.
— Putä merdä, que susto Roberto.
— Desculpe Leonardo.
— Ok, mas na próxima vez, avisa quando estiver atrás de mim. Um bom dia ajuda.
Roberto permanece sério, mas Leonardo repara que ele segurou a risada.
Ele volta a caminhar e sobe no coreto, sentando sobre o apoio e encostando as costas na pilastra, ele come o Donuts olhando para o lindo jardim. Os pássaros cantando e viu um esquilinho escalando a árvore próxima.
Frank que estava no escritório falando ao telefone se levantou de sua cadeira e olhou pela grande janela do escritório. Ao longe viu Roberto parado em pé no meio do jardim e olhando mais atento viu Leonardo sentado. Um sorriso surgiu no rosto de Frank. Ele lembrou de Leonardo sentado em sua cama e seus olhos acinzentados o olhando tão de perto. Estava tão distraído que não percebeu quando Abgail entrou no escritório e muito menos que alguém ainda falava do outro lado na ligação.
— Ele é encantador não?
Frank contrai seu corpo de susto e olha para sua mãe parada a suas costas, ela também olhava na direção de Leonardo.
— Me ligue depois.
Ele desligou o celular e o guardou em seu bolso.
— Porque não bateu na porta antes de entrar mãe? Eu podia estar em reunião.
— Oras, eu vi que não estava.
Frank senta em sua cadeira quieto a observando contornar a mesa e sentar elegantemente cruzando as pernas. Abgail apesar dos seus cinquenta e três anos, exibia sua beleza e elegância. Gold nunca viu uma mulher com tal porte e tal delicadeza, assim como ele seus olhos eram negros, mas eram longe de serem frios igual de seu filho, eles possuíam ternura e amor.
— Precisa de algo mãe?
— Vim trazer seu presente.
Ela estende um pacotinho a Frank que a olha confuso. Ele abre a embalagem e dentro dela há um relógio prateado desses de bolso.
— Um relógio?
— Sim filho, era de seu avô, ele o levava para todos os lugares. Dizia ter o poder de proteção. — Ela sorriu se lembrando de seu pai. — Sabe como seu avô, um sonhador.
— Não acredito nessas baboseiras.
— Acreditando ou não é seu. — Ela se levanta e caminha até a janela.
— Sabe Frank, eu acredito no seu avô, ele era fantasioso, mas um homem forte e sábio. Esse relógio não era só o amuleto de sorte dele, mas ele dizia que o tempo sempre resolve as coisas mais difíceis se
soubermos ter paciência.
Ela se aproxima de Frank lhe dando um abraço por suas costas e beija delicadamente sua bochecha.
— Estou voltando para Nova York, te amo filho.
Ela diz e sai, deixando Frank pensativo em seu escritório.
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Atualizado até capítulo 103
Comments
Sandra Roberta
ler e reler gosto muito de tudo
2024-12-18
0
guilty as feh☆
ja conquistou a sogra falta conquistar o filho
2025-01-09
1
MiBoy_7z
aeeeeee tem ponto positivo com a sogra
2024-12-16
1