Na manhã seguinte, Leonardo levantou-se mais cedo, tomou um banho e se vestiu. Antes de sair, deixou o café pronto para seu pai em cima da mesa.
Caminhou até o ponto de ônibus para ir à lanchonete. Seu plano era chegar mais cedo para conversar com Gerard antes da abertura do estabelecimento.
Ao chegar, entrou na lanchonete e foi até a cozinha, onde encontrou seu patrão, que estava fazendo a lista de compras.
— Bom dia, Gerard. Posso falar com você um minuto? — Leonardo perguntou, mostrando-se sério. Gerard, ao vê-lo, assentiu.
— Claro, Leo. Vamos ao meu escritório.
Leonardo o acompanhou e sentou-se, ansioso, olhando para Gerard à sua frente.
— Diga, Leo. Em que posso te ajudar?
— Sei que pode parecer loucura, mas preciso de um dinheiro emprestado. — Leonardo foi direto ao ponto. Com Gerard, não havia necessidade de rodeios.
— Ah, sim. E quanto você precisa? — Gerard pergunta, olhando para Leonardo com uma expressão de surpresa. Leonardo, receoso, respira fundo antes de responder.
— Cento e vinte e oito mil dólares.
Gerard olha para ele, visivelmente surpreso. Esperava que a quantia fosse menor.
— Meu Deus, Leonardo, é um valor muito alto. Se fosse até cinco mil dólares, eu conseguiria te ajudar. É por causa do seu pai novamente?
— Sim. — A expressão no rosto de Leonardo não esconde a preocupação que ele está sentindo.
— Desculpe, Leo, mas eu não tenho essa quantia disponível para emprestar.
— Tudo bem. Sem problemas. — Leonardo pensa por um momento e então prossegue. — Será que eu posso sair mais cedo hoje? Preciso encontrar uma maneira de levantar esse dinheiro ainda hoje, sem falta.
— Claro, pode sim. Assim que a Ema chegar às dez, você pode ir.
— Certo, obrigado, Gerard. Com licença.
Leonardo trabalha até as dez, como combinado. O movimento pela manhã é grande, e a hora passa rapidamente.
Ele sai e caminha até o banco, onde pede para falar com o gerente. Senta-se e aguarda, balançando as pernas constantemente, ansioso para conseguir o dinheiro.
— Sr. Leonardo Guerrero?
Um homem baixinho chamou Leonardo na porta de uma sala. Ele se levantou, foi até o homem e o cumprimentou com um aperto de mãos. O homem fechou a porta assim que Leonardo entrou e se dirigiu até sua cadeira, sentando-se.
— Sente-se, rapaz. — O homem apontou para a cadeira, indicando que Leonardo se sentasse. Ele obedeceu, e Clark o observou com curiosidade.
— Meu nome é Clark. Em que posso ajudá-lo, Sr. Guerrero?
— Eu preciso de um empréstimo. Tenho conta aqui há algum tempo.
— Certo, poderia me emprestar seu documento de identidade?
Leonardo entregou o documento, observando Clark mexer em seu computador.
— O senhor tem um valor de empréstimo liberado de sete mil dólares.
— Só isso? Eu preciso de um pouco mais.
Clark olhou para Leonardo com ainda mais curiosidade. Retirou os óculos e examinou-o, querendo saber para que ele precisava do dinheiro. Seria, talvez, para algum investimento ou uma viagem?
— E qual valor seria?
— Cento e vinte e oito mil dólares.
— Hum, entendo. Infelizmente, faz pouco tempo que o senhor abriu a conta conosco, e este valor não podemos liberar.
— Então eu quero hipotecar minha casa. Trouxe os documentos necessários para isso.
Leonardo retirou os documentos da casa do envelope e os colocou sobre a mesa de Clark. O gerente os pegou surpreso e o olhou com um olhar mais analítico. Notou que Leonardo parecia um jovem responsável e sentiu curiosidade sobre o motivo pelo qual ele precisava desse dinheiro. Mas, com sua vasta experiência, sabia que também poderia haver a possibilidade de ele ter se metido em algum problema.
— Só um minuto.
Clark examinou os documentos enquanto mexia em seu computador, totalmente concentrado. No entanto, fez uma expressão que Leonardo não gostou muito — aquela cara de “sinto muito, não posso ajudar”, que ele conhecia bem.
— Sr. Guerrero, a sua casa já está hipotecada. Inclusive, as parcelas estão atrasadas. Se não forem pagas até o fim do mês, você perderá a casa.
Leonardo ouviu aquilo e sentiu como se pesadas pedras de gelo caíssem sobre seus ombros. O gerente lhe mostrou os dados da hipoteca feita há alguns meses, e Leonardo descobriu que seu pai havia feito a hipoteca sem sequer comunicá-lo.
Desesperado e frustrado, Leonardo saiu do banco. Agora, sua única esperança era a hipoteca, que estava fora de alcance. Sentia que tudo estava perdido: a casa, o futuro e, principalmente, a vida de seu pai. Se não encontrasse uma solução rápida, perderia a casa e seu pai poderia ser morto por um agiota implacável.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 103
Comments
♡<My_Aiko>♡
O nome dele já diz muito sobre ele logo de cara
2024-11-08
1
Margarete Dutra
Coitado do Leonardo como ele vai fazer para pagar 🤔🤔🤔🤔
2024-10-26
0
✨🌈BL'ssexual🌈✨
O nome já diz né skksks
2024-09-30
0