Leonardo se levantou rapidamente e foi até Gold pegando em seu braço, que estava erguido, pronto para desferir um tapa em Tadeu.
— Por favor, não faça nada com ele.
Frank o olha e nota o desespero no olhar de Leonardo, ele não sabia o porquê, mas ver Leonardo daquele jeito, o fez recuar se afastando de Tadeu.
— Obrigado.
Leonardo se aproximou de seu pai e o ajudou a levantar o colocando sentado no sofá.
— Pai, isso não vai parar nunca?
— Desculpa. Eu estava sem beber, estava te procurando por todos os cantos, mas não te achava e quando cheguei em casa vi aquela carta e não aguentei.
— Que carta?
Leonardo olhou para o papel que Tadeu apontava no chão e o pegou, ao ler o que estava escrito seu corpo gelou e ele se sentou levanto uma das mãos em sua boca. Frank olhava curioso sobre o que devia haver naquele papel que deixou Leonardo daquele jeito, lágrimas escorriam pelo rosto pálido de Leonardo e ele pensou em se aproximar, mas apenas perguntou impaciente.
— O que é isso? O que diz ai?
Leonardo o olhou lhe estendendo a carta, que Frank pegou já lendo o que dizia, enquanto Leonardo falava ainda sem acreditar.
— É uma ordem de despejo, temos três dias para sair daqui o banco vai tomar a casa.
Frank olhou para Tadeu e em seguida para Leonardo, isso não o surpreendeu, ele sabia tudo sobre a vida de Tadeu e Leo, sabia que isso aconteceria logo e tinha intenções de usar isso contra Leonardo para conseguir o que queria. Ele devolveu a carta para Leonardo e o olhou.
— Vamos, já viu o seu pai.
— Não, eu não vou, não vou deixá-lo sozinho.
— Não perguntei se você quer ir Leonardo.
Frank se aproximou pegando-o pelos braços e Tadeu se levantou cambaleando, mas pronto para defender seu filho.
— Solte ele agora, ele já disse que não vai. — Tadeu disse com sua voz mole, de tão bêbado.
— Frank, por favor, me deixe ficar, meu painão pode morar na rua, eu preciso arrumar um lugar para ele. Por favor. Eu...eu faço o que você quiser.
Leonardo estava realmente disposto a fazer qualquer coisa para ajudar seu pai, por mais que ele vivesse nessa vida de bebedeira e jogos, ele era seu pai e ele o amava.
Frank ao ouvir aquelas palavras sorriu sentindo-se vitorioso, seu plano havia dado certo.
— Você sabe o que eu quero Leonardo.
Leonardo se levantou o encarando e se dando por vencido. Ele encarou Frank e mesmo com ódio dentro de si assentiu com a cabeça.
— Eu aceito, mas preciso saber que meu pai estará seguro.
— Você não está em condições de me pedir nada Guerrero.
Leonardo olha para seu pai e depois para Frank.
— Eu só te peço isso, por favor.
Frank respirou fundo e olhou para Leonardo parecendo irritado.
— Vamos, vamos ver se você faz por merecer.
Tadeu se levantou puxando Leonardo para ele e Leonardo sorriu tentando tranquiliza-lo.
— Tudo bem pai, vai ficar tudo bem.
Leonardo o abraça brevemente e sente a mão de Frank em seu braço.
— Vamos, tenho mais o que fazer, para ficar perdendo tempo aqui.
Leonardo saiu com Frank sentindo seu coração apertar ao deixar seu pai ali, se sentia triste e decepcionado consigo mesmo por ter aceitado a proposta incabível de Frank, mas ao mesmo tempo pensou em que Ella disse, sobre entrar no jogo dele, e isso lhe deu a ideia de se conquistasse a confiança de Frank, talvez ele lhe desse mais liberdade e assim ele conseguiria finalmente fugir.
Durante a viagem de volta para a casa de Frank, Leonardo se manteve quieto e pensativo, Frank o olhava tentando o decifrar, mas Leonardo parecia apenas distante em pensamentos, ele não sabia dizer se o rapaz ao seu lado estava triste, preocupado ou feliz, nunca foi um homem de sentimentos e isso para ele era frustrante demais, ele queria saber o que se passava na cabeça de Leonardo.
Assim que chegaram na mansão, Leonardo subiu para o quarto, ele estava chateado, perderia a casa, não sabia o que seria de seu pai e ainda não sabia exatamente as intenções de Frank. Ele se lembrou da proposta e sentiu sua espinha arrepiar lembrando aquela proposta, que era sobre ser um escravo pessoal. Mas o que seria isso? Ele o serviria em que especificamente?
Ele abriu a porta que dava para a sacada e se sentou no beiral, observando o jardim enquanto sua mente borbulhava em pensamentos, ele deveria abana-lo como escravos egípcios? Deveria lavar seus pés? Deveria dar comida em sua boca? Deveria servi-lo sexualmente? Que raios aquele homem queria dizer com escravo pessoal?
Ele pensou em descer e perguntar diretamente a Frank quais seriam suas tarefas naquela casa e para com ele, mas viu ele entrando no carro e saindo com o motorista para fora da mansão.
Após alguns minutos ele desceu procurando por algo para comer. Ao entrar na cozinha viu duas cozinheiras agitadas preparando o almoço, elas lhe serviram de um pedaço de torta de queijo e suco, assim que comeu elas o expulsaram da cozinha, estavam totalmente agitadas, o que Leonardo achou estranho, mas resolveu não questionar e voltou para o quarto onde ficou sentado no beiral da sacada olhando para a movimentação dos seguranças que faziam a guarda na frente da mansão.
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Atualizado até capítulo 103
Comments
Rosângela
O Leonardo é gay ou não? Não estou entendendo
2024-08-20
4
Fatima Gonçalves
coitado do rapaz
2024-08-06
1
Anonymous
Douradinho miserável
2024-07-26
0