Objeto

-Isso foi incrivelmente bom. -Lucy sussurra.

-Você está bem? Não foi demais pra você?

-Estou bem cansada, confesso. Mas não poderia estar mais satisfeita. Se eu estivesse em condições perfeitas, estaria montada em você agora.

-Incansável, senhora Morgan.

-Senhora Morgan? Não soa estranho pra você?

-Sim. Estranho demais. -Acabo rindo da situação. -Imagine que na terça-feira eu saí de casa pra mais uma tarefa, solteiro e sem nenhuma expectativa de relacionamento e na quinta-feira já estou deitado pós foda, com minha esposa.

-Quer competir? Na terça-feira eu estava trancada numa jaula, aliás eu já estava lá há anos, na quarta eu fui operada e arrancaram um pendrive de dentro de mim, na quinta fui vendida e entregue à um desconhecido gostosão. -Lucy ri.

-Não imagino como está sendo difícil pra você.

-Sabe, eu podia ficar me lamentando pelo rumo que as coisas tomaram, mas decidi ser grata. Eu podia estar até hoje naquela jaula. Quero dizer, se você não tivesse me achado... Eu teria morrido, de fome ou de sede. Você acha que não me salvou, mas salvou sim. Você podia ter só matado meu pai e ido embora, ou então podia me entregar pro seu chefe e nem se importar com o meu futuro. Então eu estou aqui com você hoje e sou muito grata por isso. Olha o tanto de coisas que você me deu, todas essas roupas, sapatos e o material nem é o mais importante, você se preocupa comigo, de uma forma que ninguém faz há muito tempo.

-Olhando por essa perspectiva, eu até pareço um bom homem. -Mas obviamente não sou, mesmo assim gosto que ela acredite nisso.

-Você acha que não é um bom homem pela quantidade de sängue que tem nas mãos... Mas lembre-se que é sängue de gente muito pior que você.

-Tá bem, chega. Estou faminto e você? -Mudo de assunto porque não gosto de falar tanto sobre mim.

-Eu estou morrendo de fome. Vamos pedir pizza?

-Pizza? Você precisa de carne, legumes e verduras... Nada disso!

-Eu preciso comer e no momento eu quero comer pizza. Sabe quanto tempo faz que não como uma pizza?

-Não pode usar isso contra mim, é jogo baixo.

-Você tem que entender que eu sempre venço. Eu quero de pepperoni.

-Tome, pede aqui pelo aplicativo. -Entrego meu celular nas mãos dela. -Eu vou tomar banho, tome cuidado com o que vai ver nesse telefone, se eu fosse você, me atentaria apenas ao app de comida.

-Por quê? Tem muitas mulheres aqui?

-Não Lucy. -Não posso evitar uma risada. -Estou falando de informações confidenciais, está com ciúme?

-É claro, você é meu agora. Minha posse, meu objeto. -Ela sorri maliciosamente.

-A objetificação dos homens está cada vez mais recorrente... -Brinco e saio em direção ao banheiro.

No banho reflito sobre tudo o que a garota disse pra mim, realmente o caminho da gratidão é sempre o mais saudável e até acho bacana ela me ver como alguém bom, que salvou a vida dela. Talvez eu realmente tenha salvo, mas agora ela está presa a mim, será que ela vai continuar me vendo como um bom homem quando não aguentar mais a minha presença, quando conhecer alguém que ela vá realmente amar e não puder ficar com ele? O jeito é aproveitar o agora, já que possivelmente teremos uma boa relação de amizade e sexo e deixar os questionamentos do futuro, para o futuro.

-E aí? Pediu a pizza? -Enrolo a toalha no quadril e digo enquanto saio do banheiro em direção ao quarto.

-Pedi... Você não devia ficar andando por aí assim. -Lucy me encara com olhos selvagens.

-Assim, como? -Finjo não saber do que ela está falando.

-Como se fosse posar pra uma revista sexy.

-Achei que era normal pessoas andarem de toalha nas suas próprias casas. -Pisco pra ela.

-Senta aqui, Tyler! -Lucy dá umas palmadinhas no espaço ao seu lado na cama. -Vamos conversar.

Caminho e me sento ao lado dela, sobre o que será que ela quer conversar, será que me ver de toalha realmente a incomoda? Lucy desfaz o nó da toalha e abre, me deixando nu.

-Não é justo que você seja tão bonito e ainda tenha um pau desse tamanho. -Ela sorri e já é o suficiente pra me deixar completamente duro e pulsante. -Não é justo o que você faz comigo.

-E o que eu faço com você? -Sussurro em seu ouvido.

-Você faz isso aqui. -Lucy monta sobre mim e encaixa meu pau na sua entrada, descendo bem devagar até que eu esteja todo dentro dela. -Tá vendo, você me deixa assim só por estar no mesmo cômodo que eu.

-Porrä! Tão molhada! -Lucy escorrega ao meu redor, o que é delicioso demais.

-Tá sentindo o quanto você mexe comigo? -Lucy rebola olhando tão fundo nos meus olhos que por alguns seguns esqueço até quem sou. -Fico completamente louca, por sua causa.

-É? Que gostosa que você é. Senta nesse caralhö, senta!

Lucy cavalga com vontade, gemendo alto e escorregando ao redor de mim, quando ela se cansa de subir e descer, ela se esfrega em mim, para frente e para trás e eu aproveito para me deliciar com os mamilos pequenos e rosados na boca, depois ela volta a cavalgar, gemendo alto e com a respiração acelerada. Seus seios pulam na minha frente, enchendo minha boca d'água.

-Isso, gostosa! -Me controlo para não puxar os cabelos ruivos com força por causa da cirurgia no pescoço. -Fodë pra mim, vai.

-Ah, Tyler... -Lucy sussurra em meu ouvido.

Posso sentir os músculos da vagina se contraindo ao meu redor e sei que ela está perto de gozar. Nos viro rapidamente, ficando em cima dela e começo a fodër com força, ouvindo nossos corpos estalarem com o choque, Lucy prende as pernas ao redor dos meus quadris e arranha minhas costas com força.

-Goze, pequena. Goze pra mim!

Lucy revira os olhos e crava as unhas em meus bíceps, chegando ao clímax e gritando todos os tipos de palavrões. Saio de dentro dela apenas pra pegar a camisinha e depois de protegido, volto a meter rápido e fundo, deixando a garota perdida em sensações até que eu mesmo atinja o orgasmo, afundando meu rosto entre os seios dela para descansar. Que föda incrível!

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