...Você estava tão distante...
...que esqueci que você estava lá....
...— Outros Jeitos de Usar a Boca....
NO DIA SEGUINTE, MOR SE ENCONTRAVA PREPARADA OU NEM TANTO:
— Ok, respira. Você consegue fazer isso!
— Por que está falando sozinha, mamãe? — Eize olhou para as mãos de sua mãe apertando o volante e depois para o rosto dela.
— Nada, minha princesa — tenta se acalmar. — Coloque uma música.
A pequena colocou um sorriso largo no rosto, se debruçando por cima do banco para apertar o botão do rádio. A música era pop, com uma melodia deliciosa de um homem que provavelmente não conhecia. Talvez seja um desses raros talentos pelo mundo e só esteja fazendo sucesso agora.
— Minhas amigas amam o Park! — Eize voltou a se sentar, arrumando o sinto de segurança.
— Ah, claro. Quem é Parker, meu amor? — se esforça para se manter atenta a conversa da filha.
— Ele é o cara mais fomoso do mundo, mamãe!! Como a senhora não conhece? Papai odeia ele — Ela disse a última frase dando uma risadinha.
Mor riu também.
— Oh, meu deus. Você ainda não fez 5 anos, está crescendo tão rápido, pare imediatamente!! Tem certeza que não gosta mais de galinha pintadinha?
A pequena sorriu, mostrando todos os dentinhos que havia na boca.
— Papai disse que sou uma mocinha.
— Sim, mas ainda é a minha menininha.
Mor parou em frente a creche, tirando seu cinto, abriu a porta e saiu indo até o banco de trás, para ajudar Eize.
— Se comporte, seu pai vem buscar você quando terminar — tirou o cinto dela, ajudando-a sair do carro.
— penxei que eu ficaria com você hoje — choramingou.
— E você vai, mas seu papai quer levar você pra tomar sorvete — Mor beijou a bochecha da pequena. — Mamãe ama você muito, muito, muito.
— Eu também amo você muito, muito, muito! — Mor sorriu de orelha a orelha, dando um abraço apertado na menor.
Depois de se despedirem, Mor foi direto para o restaurante, onde seu provável namorado a esperava. Após entrar no estabelecimento, viu Jimin ao longe, sentado em uma mesa distante, não muito longe dos olhares.
— Sério que precisava ser em um restaurante? — Mor fez careta, depois de se aproximar e afastou a cadeira para se sentar.
— Algum problema?
— Odeio comer rodeada de pessoas, mesmo que elas não preste atenção em mim — olhou ao redor, notando com insatisfação que havia muitos olhares para mesa deles. — Por que diabos estão olhando para cá? — reclamou, baixinho.
— Calma, não precisamos comer, é só que querendo ou não, se quisermos fazer isso mesmo, temos que ser visto em público ao menos uma vez — Jimin passou a mão livre pelos cabelos, enquanto a outra segurava um cigarro.
Ela não havia notado no outro dia, mas ele parecia uma montanha perto dela de tão alto. A mesma segurou o fôlego automaticamente, sentindo seu rosto queimar. Ele é uma escultura perfeita feita a mão pelos deuses; olhos escuros, cabelos pretos e liso que passavam um pouco da orelha, boca bem preenchida e desenhada, junto com seus olhos pequenos que o denunciava que ele certamente é asiático.
—... mas se isso te incomoda a gente pode ir para um lugar mais reservado.
— Não precisa, vamos conversar o que temos de conversar aqui — ela se ajeita no banco, balançando a cabeça para afastar esses pensamentos. Um garçom aparece enchendo sua taça de champanhe pela metade. — Obrigada.
— Enfim, eu trouxe um contrato — ele pegou algo que estava no chão, ao lado dos pés dele, logo estendendo sobre a mesa, Mor segurou, olhando para ele com a sobrancelha arqueadas.
— Eu sou a Anastasia agora?
— O quê?
— Cinquenta tons de cinza.
— Ahn?
— Esquece — revirou os olhos.
Olhou os papéis, lendo tudo cautelosamente, mas logo voltou seus olhos para o homem sentado na sua frente, sobrancelhas arqueadas novamente.
— "Sem contato físico há não ser que seja estritamente necessário para convencer as pessoas"?
— Sim.
— "Não se envolver com outros até o contrato acabar"?
— Algum problema?
— Algum problema? Pelo amor de Deus! Eu sou uma mulher independente, eu gosto de ser tocada. Então se você não vai fazer isso, quem vai?
— Você quer que eu te toque? — um sorriso malicioso brotou no seu rosto perfeito.
— Aí credo, não faz essa cara — faz careta, esperançosa de que isso impedisse seu rosto de ficar vermelho.
— Me dê — ele estendeu a mão sobre a mesa, Mor lhe entregou os papéis.
Ele leu novamente, logo tirando uma caneta do seu colete.
— Vamos deixar essa clausura em aberto — disse e riscou algo no papel.
— Então vou poder me envolver com outras pessoas?
— Não, apenas comigo.
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Atualizado até capítulo 37
Comments
Hitachi Nacamura
Cinquenta tons de cinza. Kkkkkkk
2024-01-11
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