...Tudo o que você tem que fazer é dizer a eles para irem embora... E eles irão....
...— American Horror Story....
OS DOIS ESTAVAM SENTADOS COM O PÉ A CADA LADO DO PARAPEITO a dez andares abaixo com a maior parte do corpo apoiada no telhado. Mor fumava um cigarro enquanto observava a cidade movimentada e barulhenta. Jimin esperava que ela falasse algo, já que ela mesma o havia arrastado para isso.
— Desculpa, acabei agindo por impulso — ela da sua ultima tragada, jogando o cigarro do alto, vendo-o cair até sumir de vista.
— Admito que fiquei surpreso — confessa, sorrindo minimamente. — Sua relação com sua irmã não parece a das melhores.
Mor revira os olhos.
— Lea sempre tenta esfregar algo na minha cara, tentando ser superior de alguma forma, mesmo eu ignorando todas as investidas dela — abana as mãos com desprezo.
— Ela te ama, embora sinta inveja — ele fala mais para si mesmo que para ela. — Também não tenho uma relação boa com os meus pais.
— O que eles querem pra você que você não quer? — ela pergunta, roendo a unha da mão.
— Como sabe que é isso?
Ela da de ombros.
— São os casos mais populares.
Jimin sorrir, assentindo com a cabeça.
— É, verdade — concorda. — Mas, eu não sei o que realmente eles querem, sabe? Eu tento de tudo os agradar a todo momento, mas não é o suficiente — ele encara as próprias mãos.
— Talvez você deva simplesmente parar de tentar — joga os cabelos pra trás. — Ficar o tempo todo buscando aprovação é um objetivo bem triste.
Sutilmente ele pressiona a palma da mão na garganta.
— É automático... — sua voz soa amarga.
Ela sorrir um pouco.
— Somos um clichê fudido.
— Não sei se fico triste... — seu celular toca dentro do bolso do paletó, ele o pega vendo na tela que era o seu agente. — Desculpa, eu preciso atender.
— Fique à vontade — diz, desviando o seu rosto para o outro lado.
Alguns anos atrás ela havia tido problemas com a irmã mais nova por conta dessas atitudes, mas admitia que sentia falta de ter alguém para implicar, contudo Lea foi crescendo e se tornando uma mulher insuportável e gananciosa. E é justamente por isso que ela acabou seguindo os passos de sua mãe e arrumando um velho nojento e rico, porém ainda sim ela ainda não estava satisfeita, queria tudo o que Mor tinha e só não havia tido filhos porque era estéril.
Depois de alguns minutos, Park desliga o aparelho.
— Eu preciso ir, ocorreram umas coisas no estúdio que necessito resolver.
— Tudo bem, eu entendo.
Ele se vira para ir embora, mas retorna.
— Você quer almoçar comigo amanhã?
— Claro, por que não? — aceita, sarcástica.
Ele rir.
— Te mando a localização por mensagem depois.
Mor revira os olhos.
— Esse seu lado hacker me assusta.
Ele pisca um olho pra ela.
— Você ainda não viu nada — ele passa as pernas por cima do parapeito indo para o lado do telhado e pulando, saindo para fora.
No fim, Mor acabou se tornando sua primeira e última opção sobre o relacinamento que precisava urgente, só esperava não se arrepender disso.
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Atualizado até capítulo 37
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