...Por mais amável que seja o seu gênio, seu coração não é dos mais fáceis de atingir. ...
...— Orgulho e Preconceito....
JIMIN PISCA OS OLHOS ALGUMAS VEZES, SURPRESO.
— Ok, admito que não esperava por essa recepção tão calorosa.
— Eu sabia que uma hora ou outra você iria aparecer — roda a bebida no copo pequeno, distraída. — Tenho certeza que aquelas ligações irritantes não foram para nada.
Jimin sorriu, mostrando todos os seus dentes perfeitamente alinhados e brancos. Mor sentiu-se estranha, passou tanto tempo tentando não ter nenhum contato com ele que se esqueceu o quanto ele era estranhamente atraente. Mas nada disso justificava o fato de que ele acabará adquirindo uma obsessão estranha por ela.
Passou alguns meses ligando direto, chamando-a para jantar ou qualquer outra atividade desde que ela fale com ele, mas Mor ignorou todas as mensagens, ligações e quando via-o na rua, se escondia.
Não sabia o porquê de Park querer falar com ela. Contudo se ele enchia tanto o saco é porque coisa boa não era.
— Certamente, não. Que tal almoçar comigo amanhã?
— Não.
— Por que não? — indaga.
Jimin não estava ofendido, apenas curioso.
— Porque, não.
— Isso não é uma resposta — insiste.
— Claro que é. Você me chamou para sair e eu disse não — bebe um gole de sua bebida.
Ele estala a língua no céu da boca.
— Tenho uma proposta de emprego para você — dispara. — Não é de certeza, por isso que precisava conversar com você antes.
— Pelo amor de Deus! Olha o tanto de mulher aqui, tenho certeza que alguma vai te agradar para o que quer que você queira — virou toda bebida de uma vez, jogando a cabeça para trás. — Me traz um whisky — pediu para o Barman, apontando para o copo vazio.
— Se fosse simples assim eu já teria feito. O que eu menos quero é ter que lidar com uma mulher ignorante e boca suja — ele trincou os dente, tentando fazer o possível para manter a calma, mas por algum motivo, aquela garota despertava o pior nele.
— Delícia, já começamos bem, continue assim e até o final da minha bebida eu já terei quebrado sua cara — jogou a cabeça para trás, com o copo entre os lábios, fazendo o líquido quente descer por sua garganta e parando no seu estômago esquentando — Mais uma.
— Você está certa, desculpa novamente.
— Claro que não estou certa — revira os olhos. — Está tão desesperado que precisa tá suavizando as minhas atitudes de merda? Incrível — sorriu desacreditando.
— Ao menos você reconhece as merda que fala — ronronhou. — Acredite em mim, eu não estaria aqui se você não fosse perfeita para o papel.
— Você ainda não me disse os benefícios — Mor rodava a bebida no copo, olhando fixamente para o balcão.
— Bom, eu posso te dá fama — deu de ombros.
— Por que eu iria querer fama? — ela virou a cabeça para olhar para ele, as sobrancelhas arqueadas em uma pergunta silenciosa do que ele era.
E claro que ela tinha que questionar.
— Não é o que todos querem?
— Eu não quero.
— Claro que ela não quer — resmungou baixinho, nem um pouco surpreso.
— Sinceramente, eu admiro a pessoa que se submete a um mundo assim. Mas na minha opinião pessoal, isso tudo é uma merda — confessa, apertando a ponta do nariz. — Imagina tudo o que você for fazer sendo criticado? Você arrumou uma namorada e as fãs não gostaram, elas vão xingar horrores nas redes sociais ou perseguir a coitada — fez careta.
— Ah... hum, você não sabe quem eu sou? — Nein ficou desconfortável por um momento.
O Barman apareceu para deixar seu copo cheio de novo.
— Sei, sim
— Então...
Mor interrompeu ele:
— Um bostinha
— Oh.
Jimin ficou atordoado por uns minutos, não sabendo o que dizer. Era estúpido estar alí e não sabia ainda o porquê de ainda querer convencer ela. Mor ficou encarando algo por cima do ombro do homem, parecia desconfortável e o que fez a seguir o deixou surpreso.
Passou os braços pela cintura de Jimin, ficando pertos demais um do outro.
— Me desculpe por não pedir permissão, mas prometo que irei para qualquer lugar se me ajudar agora — sorriu de forma astuta para Park.
Antes que ele pudesse responder, uma mulher alta de cabelos escuros e pele castanha já estava ao seu lado, encarando Mor de forma desconfiada.
— Lea! — a garota que abraçava Jimin fingiu empolgação. — Eu não vi você aí — se desenrolou de Park, porém continuou perto.
— É, eu percebi.
— Este é... — olhou para Jimin, buscando ajuda com o olhar.
Ele abriu um grande sorriso e fez o seu melhor papel de bom homem.
— Boa noite, sou Park, namorado dela — se apresenta estendendo a mão, fazendo Lea se engasgar contudo ela aperta a mão dele mesmo assim, chocada.
— Então você finalmente decidiu ouvir meus conselhos e os da mamãe? — indaga, ainda impressionada, olhando para Jimin como se ele fosse um pedaço de carne extremamente suculento.
— É... Enfim, tenho que ir para outro local agora, mas a gente se fala depois — se despede, não dando oportunidade para que a outra falasse.
Longe o suficiente, Jimin indaga:
— É impressão minha ao parecia que vocês estavam soltando raios pelo o olhar?
Mor faz uma careta.
— Longa história, nem pergunte.
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Atualizado até capítulo 37
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