"Minha morta viva preferida, só avisando que estou retornando a cidade, assim que chegar te procuro para conversarmos, desde já feliz que você esteja bem.
bjs da amiga sexy 😘"
Apesar da Jéssica também ser funcionária, a mulher vivia viajando, algumas vezes era em prol da empresa, mas outras servia de acompanhante de luxo para o Ceo americano, a loira sempre ostentava joias fazendo self em botique de marcas importandas. Apesar da mulher parecer fútil, por só importar‐se com as coisas que os outros demostrava ter, podia considera‐lhe como amiga, devia muito a Jéssica, pois foi ela quem emprestou o apartamento para morar durante dois meses, quando seu pai lhe expulsara de casa, ao descobrir sua opção sexual e o relacionamento com a colega de faculdade. Naquela época não tão distante, a Jéssica que até então era só uma colega de baladas, se mostrou solidária, e ofereceu ajuda, e depois ficara mais surpresa quando a loira lhe ofereceu o emprego, claro que não pensou duas vezes, precisava sai daquela cidade, se manter distante das pessoas preconceituosas que lhe rodeava. No dia anterior a viagem, fora se despedir dos pais, na verdade só foi mesmo pela mãe, enquanto recebia um abraço carinhoso da mulher de 42 anos e do irmão adotivo de 12, seu pai chegou na hora e lhe mandou embora, exigindo que nunca mais retornasse, não até que estivesse vergonha na cara, e se curasse. Deixará claro mais uma vez, que eu era a ovelha negra que trazia vergonha para a família.
Assim como todo mundo, a loira "sexy e gostosa" como ela se referia, ela tinha muitos defeitos, alguns que odiava, como se achar a última coca do deserto, e ser gananciosa, a loira jamais cogitaria sair com um homens que não tivesse um carro de luxo, para ela seria um insulto, ao contrário dela, nunca me sentir bem perto de pessoas riquinhas, são muitos babacas mimadas, ainda não consegui entender porque fui me envolver com a Lari, infelizmente a loirinha só foi se mostrando aos poucos, aquela altura já estava muito envolvida, viciada no charme, naquele jeito manhoso de quem sempre conseguiu tudo que queria, apesar dela ser um pouco mais nova, possuía carisma e sabia maquiar seus defeitos obscuros, parecia um bebê inocente, mais na verdade era muito experiente. Aquelas curvas fartas, e o tom certo ao pé do ouvido fora a perdição.
"Ok, migree! Você sabe onde me encontrar"
Respondir a mensagem, retornando logo ao trabalho
***
Já em casa, tentava organizar um pouco o ambiente antes que desse 8:30, que foi o horário combinado para o Lian vi me pegar, marcamos de ir a um happy hour.
Cinco minutos depois de guardar o aspirador de pó, ouvi buzinas de carro lá fora, pensei ser o amigo que se atencipou um pouco. Depois de guardar os materiais de limpeza espalhados pelo quarto‐sala e cozinha, calçando os sapatos, e retocando o baton rapidamente, pegando a bolsa abrir a porta.
– Ah! Finalmente aí está você!
A loira alta estava já fora do carro, caminhando com passos elegante com cuidado para que a calçada de pedras não estragasse seu sapato de grife.
— Jéssica? O que faz aqui?
Estava bastante surpresa, quando ela falou que estava chegando, não imaginava que ela apareceria ali aquela noite, e sem avisar.
— Eu te avisei... – ela olhou ao redor — mas que muquifo é esse?
Certo que não era o Palácio de jade, mais aquela careta que ela fez, dava a entender que o lugar era um barraco de palafitas, tentei defender
a moradia simples porém decente, eu já até tinha pintado as paredes do interior, e comprado algumas cortinas para as janelas, dando um ar mais elegante, agora também havia algums quadros nas paredes, caracterizando meu estilo próprio.
— Agora não está tão ruim assim, queria ver sua cara se visse antes!
Realmente no dia que cheguei tive vontade de dar meia volta e ir embora, mas mão tinha para onde ir, agora já estava acostumada com o lugar, era longe de tudo, por isso era bem tranquilo.
A mulher girou a maçaneta abrindo a porta que ainda não havia trancado.
— Deus! Você chama isso de melhor? É um barraco cafona!
Jéssica andou pelo ambiente com apenas três cômodos, a sala era também o quarto e uma mini cozinha, o banheiro também era bem apertado com um sanitário e um chuveiro, mal tinha lugar para se mover, mas estava satisfeita por não ser lá fora, os outros alojamentos era só para homens e era banheiro compartilhado, então estava no lucro.
— Não se compara ao luxo do Resort que você se hospeda, mais não seja tão estraga prazeres, além do mais, foi você que separou esse Palácio para mim, não foi?
Precisei me impor, e demostrar meu descontentamento, naquele olhar de desprezo no qual ela jamais conseguiria disfarçar mesmo que tivesse a intenção, que não era o caso.
— Com certeza ouve algum equívoco aqui! Jamais mandaria meu inimigo passar uma noite nesse lugar, imagine você, minha querida!
— Agora não importa, mais por favor, mude essa cara!
Jéssica sentou na sofá que lhe oferecir, ela me estendeu um envelope que tirou da bolsa
— O que é isso? – questiono ao receber
— É um bônus! Abra! – ela ordena — É um pequeno valor para que esqueça um pouco o que passou, para que saiba que nós da empresa nos importamos com você, com todos os funcionários...
— Espera! Estão me pagando por ter sobrevivido? – sorrir achando graça após abrir e ver o valor.
— Calma! Sei que 40 mil não é muito, mais é três vezes mais que o seu salário, e... sabe para a boa imagem da empresa, você não deve sair falando que ficou desaparecida tanto tempo, diga que foi encontrada rapidamente pela nossa equipe de buscas, e que pagou todas as despesas médica...
Aquele dinheiro era para me manter calada, mais do que eles tinham medo? Mais se alguém me perguntar iria falar a verdade, ou melhor, meias verdades.
— Você é engraçada! Sabe que nem uma equipe saiu atrás de mim, eu pensei que sua pressa em me ver, fosse realmente preocupação!
Perceber aquilo me deixara chateada, devolvir o cheque para o envelope e jóquei no sofá perto dela.
— Eu sei, fui informada de tudo, me desculpe! Mas não tinha nada para ser feito, pelo relato, era pó muitas vidas em riscos!
— Entendo! Mais não me peça para mentir!
Não queria ficar num clima ruim com ela, até sabia que as ordens vinham de cima, a besta era só uma portadora.
— Você precisa ir ao médico?
— Não! – balancei a mão no ar, negando
— Está bem! Mais use o dinheiro para comprar um quadro melhor, esses faz seu casebre parecer mais ainda com um... tá, tá, me perdoe!
Ela viu meu olhar ficando irritado e parou o que iria falar, mudando de assunto
— Realmente fiquei feliz que o pior não aconteceu, vamos sair para comemorar?
Não fazia sentido sair com ela depois das asneiras que acabará de ouvir, então balancei a cabeça me recusando, olhei a hora no celular lembrei que estava perto do Lian aparecer.
— Está esperando alguém? – indagou, no mesmo instante que alguém bate a porta, nos duas olhamos naquela direção ao mesmo tempo.
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Atualizado até capítulo 51
Comments
Lyu Lima
É... 40 mil dá para um café ☕
2024-02-15
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Lyu Lima
Já tá picaqueira demais
2024-02-15
1
Lyu Lima
Péssimo esse tal de "sem avisar", tenho pavor.
2024-02-15
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