ABRINDO O JOGO

Já passava das dezessete horas quando conseguir chegar em casa, isso porque um comerciante local vendo minha agonia em um ponto de ônibus, se solidarizou e chamou um táxi.

Logo estava em casa, enquanto o motorista retirava as compras do carro corrir para dentro, precisava colocar o meu novo amigo no aquário, enchi o recipiente com agua filtrada, o aquário com quase dois metro de comprimento já estava ali quando cheguei, por isso não perdi tempo, ao passar em frente à vitrine de um pet shop, não resistir ao ver aquele casal de peixe palhaço, me fez lembrar do filme em animação do peixinho Nemo, naquele momento tive uma recordação desagradável, do dia que avia assistido aquele filme no cinema, lembrava de como avia passado a semana insistindo para a Cecilia (ceci) como eu a chamava carinhosamente, ela se negava ir comigo, mas acabei a convencendo depois de ter concordado com várias condições que ela impos, uma delas foi a mais difícil — Como em um clube gay? — Eu perguntei com olhar de espanto, ela sabia que tudo aquilo era novo pra mim, aviamos nos connhecido a pouco mais de dois meses em uma balada, eu estava muito chapada avia tomado todas aquela noite, quando percebir a loira dando em cima de mim, ela se aproximou e me beijou na boca logo de cara, eu acabei retribuindo com empolgação, na manhã seguinte acordamos completamente sem roupas em um quarto de hotel, não me recordava do que acontecera, quando ela falou que aviamos feito sexo não entrei em negação nem tive vergonha, fiquei encantanda com tanta beleza seu corpo era perfeito; ela me convidou para acompanhar‐la banho aceitei sem pestanejar, estava curiosa com aquilo tudo, enquanto esaboava e a água caia sobre meu corpo reconheci seu olhar de desejo, não resistir ao sentir as mãos macias acariciar meu corpo, me empurrando contra a parede prendeu meus cabelos em suas mãos beijando meu pescoço, sentir calafrios e deixei que fizesse o que queria comigo naquele banheiro, confesso que gostei da sensação delicada dos seu dedos e da boca quente me levando ao delírio, talvez por ter sido meu primeiro contato sexual com outra pessoa me entreguei sem reserva e ela aproveitou, me usou de todas a formas, fazendo acreditar que estava apaixonada que eu era tudo em sua vida.

Só mais tarde descobrir que não passei de uma cadela domada de estimação que ela descartou quando não me quis mais.

Ela me induziu fazer suas vontades, até colocou minha segurança em risco me fazendo ir comprar drogas para seu uso, ate que em um dia desses fui presa pela polícia enquanto recebia a entrega na portaria do hotel, fiquei detida por três dias quando o advogado que ela arrumou conseguiu minha liberdade, já que eu era réu primaria e a quantia do etorpecente era pouco, pelo meu histórico de bom comportamentos alegamos ter cido entrega para a pessoas errada, depois daquele dia sua mãe lhe obrigou se afastar das má companhias, que era eu, quase fui expulsa das aulas, e meu pai parou de falar comigo ele achou que eu realmente era uma viciada.

Com tudo isso, a solução foi nos encontrarmos as escondidas, por esse o motivo que ela sugeriu aquele lugar, dizendo que estaríamos segura dos olhos de águia da mãe, mesmo assim não me sentia a vontade, uma coisa era só nos duas no motel, outra era estar cercada com toda a classe lgbt se pegando sem um pouco de pudor, parecia de mais pra mim, que era recatada demais pra esses ambientes; nunca passou pela minha cabeça fazer aquilo —" Sim, é isso ou não vou assistir esse filme de criancinha com você, vai gostar eu prometo! Se concordar ainda pago as entrada, a pipoca e o refrigerante, não estará perdendo nada se aceitar."— Ela falou antes de me beijar com seus lábios sensuais e jeito persuasivo.

Foi então que assisti o filme no maior cinema da cidade, naquela mesma noite também fomos onde ela queria só era permitido a entrada de gays, — "Não repito isso nunca mais, que experiência traumática! — Pensei colocando o peixe na água em seguida a ração, liguei as luzes colorida e o oxigênio, depois voltei paguei a corrida e quardando as compras, fui para o banho demorado, pretendia passar a noite relaxando assistindo algum filme.

Então já vestida de pijama de carnerinhos fiz uma pipoca e suco de laranja, sentei no sofá‐cama bem a vontade dando início a seção cinema em casa, quando ouvi batidas repetidas na porta, mesmo sem está esperando por alguém, levantei e abrir a porta, imaginei que seria algum dos colegas de trabalho que viviam por perto nos outros alojamentos, ou os pescadores que dormiam no alojamentos do outro lado da rua.

— Oi! Você aqui? Quer entrar? – Falei certificando que ninguém visse um homem a noite na minha porta

Dei espaço para o Lian passar, estava surpresa pela visita inesperada

— Desculpa aparecer Assim! Mas te liguei algumas vezes durante a semana e você não atendia, fiquei receoso que ouvesse acontecido algo!

O homem chinês retirou o sapato antes de entrar, fechei a porta

— Não aconteceu nada, como pode ver, estou bem, desculpe meu amigo, foi só trabalho demais mesmo! — Falai evitando olhar para ele, tentando bloquear a cena do beijo, fique desconfortável estando ali a sóis e de pijama, não queria que entendesse aquilo como convite, olhei para o sofá cama e as almofadas espalhadas, ele seguiu meu olhar, o que me fez gelar

— Eu ia ver um filme... Aceita algo para bebé?

Tentava ser o mais educada possível, mas no meu íntimo pedia mentalmente para que fosse embora.

— Posso ver com você? Eu aceito um chá, si tiver!

— Ah, claro! Sente‐se, vou preparar o chá

Disse me afastando contrariada, coloquei água para ferver na chaleira elétrica, não demorei entreguei a chicara com o conteúdo quente a ele

— O que estava assistindo? Romance? Mulheres gostam disso!

Me sentei o mais distante possível, forçando um sorriso, o que menos queria era ver aquele tema com ele

— Não, prefiro ação, ou talvez uma comédia.

— Há, pode ser então! — Lian falou ao experimentar a bebida fumegante.

O filme Carga Explosiva 2 começou depois de um trailer longo

— Quer pipoca doce? — Oferecir levantando a vasilha em sua direção percebendo que ele não parava de me olhar, era como se quisesse falar algo, mais parecia ter receio, ou esperava o momento certo, não fiquei a vontade com aquilo.

Ele disse que não com a cabeça sem desvia o olhar, pigarreando resolvi ser o mais transparente possível, gostava da amizade que avia começado e nada mais, queria manter aquilo assim leve sem complicações, procurando as palavras fáceis fui abrindo o jogo.

— Lian gostaria de falar sobre o que aconteceu aquela noite... — Falei fazendo pequenas pausas, — Aquele beijo foi um erro, gostaria que relevasse, estava um pouco alta na bebida... você entende?

— Eu interpretei errado! Imaginei que gostasse de mim!

Vi ele desviar o olhar para a TV, visivelmente constrangido

Sentei mais perto dele me sentindo culpada

— Eu gosto sim! mais é só como amigo! Me perdoa por ter estragado tudo!

— Então porque me agarrou daquele jeito? — Parecia magoado e confuso, precisei me explicar contei o real motivo da minha atitude, falei do cara que parecia me perseguir em todas festas, eu contei que só queria que ele entendesse que estava acompanhada, pra me deixar em paz.

— Se você sabe que o cara estava te encarando é por que você provavelmente também não parava de olhar‐lo!

O pior era que o chinês estava certo no que falara, notei que ele sentiu‐se usado e agora descartado, eu não queria aquilo então desabafei:

— Você é um cara incrivel, mais não faz meu tipo!

Ele deu um pequeno sorriso sem graça se levantando

— Já entendi! Não sou alto, de olhos azuis e rico como todas as mulheres preferem não é mesmo?

Sua voz estava sem alterações, em tom brincalhão, manteve a voz serena falou:

— Voces brasileiras tem um jeito estranho de resolver as coisas! Mas não se preocupe, vamos esquecer esse assunto, e seremos apenas bons amigos como você quer!

Ele parecia sincero na proposta de amizade

— Você é um fofo Lian, mas quando falo de tipo, estou me referindo ao gênero que a pessoa se define, eu sou gay, curto mulheres assim como você!

Pronto falei, e olhei para ver a reação dele que pareceu duvidar, me estudando da cabeça aos pés, quando finalmente ele falou me senti aliviada.

— Poxa! Então gostamos das mesmas frutas? Que azar o meu em?

Ele deu uma risada gostosa e voltou a se sentar bem mais relaxado, conversamos até mostrei a foto da minha ex, ele a achou muito bonita elogiando meu bom gosto, mas me disse de cara, como ela tinha cara de problema, sorrir e concordei, acabei contando tudo que vivi com ela, as boas e as má recordações.

Preferir não deixar transparecer o quanto tudo ainda era recente e ainda afetava minha vida.

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Comments

Lyu Lima

Lyu Lima

Ela foi sacana mas esse Liam está bem dramático

2024-01-26

1

Lyu Lima

Lyu Lima

Melhor coisa falar logo para não iludir

2024-01-26

1

Lyu Lima

Lyu Lima

Tadinho, era melhor inventar alguma coisa

2024-01-26

1

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