Pontualmente as 8:30 o Lian veio pegar-me, depois passamos na pousada flor-de-lis e o casal nigeriano juntou-se a nós, fomos num restaurante central bem moderno a beira mar, apreciamos as comidas típicas do nordeste, estava faminta, e não fiquei a desejar pedir tudo que me deu vontade, aqueles dias eu só avia me alimentado a base de cup noodles macarrão instantâneo e saladas, porque era prático e confesso passar horas na cozinha não é meu rob favorito.
Depois de muita conversa descontraída as 10:00 fomos para a ‘boate’ que ficava ali perto do centro, como prometido não enfrentamos aquela fila enorme que estava no portão de entrada, recebemos as nossas pulseiras douradas e fomos direcionados para área VIP, drinks, coquitéis, tudo por conta da casa, a música eletrônica muito alta fez-me voltar no tempo, e logo a minha animação desceu pro ralo abaixo, as lembranças vividas com alguém que um dia fora especial viera perturbar-me.
Olhando de relance naquele local que gradualmente ficava cheio, vi uma moça loira com um vestido vermelho supercolado no corpo formoso, quase tive um treco, pensando ser "ela", andei rápido empurrando a multidão em minha frente, deixando o trio para trás, já perto o bastante vi que era engano, a moça estava dançado e agarrando-se com um boy, então eu disfarcei sem graça procurei o meu grupo. Lian avia seguido-me com os olhos quando retornei ele não me fez perguntas, achei melhor assim, não me sentiria a vontade de falar daquele assunto que me doía como ferida aperta e inflamada e até porque ele talvez não entendesse a minha opção sexual, não via necessidade de expor a minha vida íntima, apesar de simpatizar com ele, mas ainda era um desconhecido, confiança se conquista aos poucos.
Um garçom veio nos servi logo que chegamos na área reservada, era tudo muito organizado avia uma mesa de vidro, em frente dois sofás bem confortável e o garçom viera exclusivo só para nos atender.
— Uau!!! — Levantei o copo brindando as novas amizades assim que o funcionário entregou-me um conquitel tropical delicioso de abacaxi os companheiros fizeram o mesmo levantado as suas bebidas e brindamos contentes.
— Vamos dançar! — A mulher levantou oferecendo a mão ao marido, que aceitou após esvaziar o segundo drink — Vocês não vem? — O homem alto indagou nos convidando seguir‐los, O lian me estendeu a mão, eu dei um grande gole deixando o copo sobre a mesa segurando a mão dele sorri e fomos para a pista, no meio da multidão deixei o som e as luzes piscantes me direcionar seguindo o ritmo frenético.
Usando um cropped e uma legging de couro em tons escuro dançado sensualmente mais sem parecer vulgar, descia lentamente até o chão passando a mão nos cabelos soltos, sem segundas intenções sorria descontraída, espontânea, estava solta como sempre gostei de sentir-me, dançado sentia-me uma deusa aquela sensação de liberdade era bom demais, com muita energia dançamos no embalo do ‘rock’, “reggae”, até romântica agarrada ao meu parceiro de dança, o que tocava acompanhavamos animados, num determinado momento Lian não conseguiu mais exauto suando foi até o bar, pegou uma cerveja e sentou de onde eu estava podia ver‐lo que não tirava os olhos de mim, pude notar que também outros homens estavam se mostrando muito afoitos, alguns não estavam satisfeitos só em dançar davam sempre um jeitinho de passar a mão boba, o que era só diversão passou a incomodar, a intenção não era chamar a atenção dos homens que se comportavam como babacas, só queria dançar sem neura, sem culpa.
— Ei! Vai parando por aí mesmo! — Gritei empurrando um rapaz que me puxou e quase beijou-me na boca, rápida virei o rosto a tempo e ele passou os lábios com cheiro forte de álcool no meu rosto, esfreguei a mão enojada.
— Como assim gata? Você está jogando charme para mim a horas! — O rapaz estava visivelmente alterado e ainda segurava uma garrafa de vodka, e tentou novamente beijar-me.
— Não! — falei o mais alto que pude, para ele entender que não iria rolar nada, o som muito alto parecia não surtiu efeito falar alto, sem opção virei para sair da pista e deixar ele falar sozinho, de repente sentir o puchao em meu braço, me fazendo rodopiar direto no peito do rapaz moreno com o seu estilo bad boy
— Que droga! Cara você está louco é? Qual parte não entendeu que não estou afim? — afastei-me zangada, odiava aquele tipo insistente de assédio.
— O que está acontecendo aqui Megh?
Olhei para Lian que parou entre mi e o idiota, o bad boy mediu o Lian e riu da estatura baixa do meu amigo, com aparecia calma ele não se mostrou intimidado
— Quem é você? Por acaso ela é a sua garota? — Ele perguntou de forma rude chegando mais perto para mostrar o quanto era alto diante do chinês.
— Sim, ela está com migo, peço educadamente que não a incomode mais! — Lian deu um passo para trás para se afastar do bafo que era expelido na sua face.
— Olha aqui, anaozinho — O outro apontou o dedo em riste ameaçando-o — Quem você pensa que é para me dizer o que devo ou não fazer? Acha mesmo que acredito que uma bichinha como voce vai dar conta dessa gata? Ela é muita areia para seu caminhãozinho, ela está querendo um macho de verdade...
— Seu monte de estrume, por acaso esse homem é você? — Falei me sentindo insultada, — Nem se fosse o último da face da terra! — Fiz uma cara exagerada de aversão, torcendo o nariz
— Vai me dizer que prefere esse China? — Ele mostrou-se com o machismo ferido
— Vem, vamos sair daqui!
Lian segurou a minha mão antes de nos afastarmos o homem gritou para não dar as costas para ele, e colocou a mão no ombro do Lian que em um giro ágil segurou o pulso dele torcendo sem demonstrar está fazendo muito esforço, o rapaz gemeu e na intenção de impedir de ter o braço quebrado ficou de joelho, diante daquela cena o som fora interrompido devido à algazarra do círculo curioso de pessoas que se formava.
— Esta me machucando seu miserável!
Apesar de não ser a favor de violência, ele merecia uma boa lição para parar de importunar, e aceitar um não.
— Senhor! Precisará deixar o estabelecimento! Pois, esta causando desordem!
Um segurança com dois metros tanto de altura como de largura veio interferir na cena, Lian soltou o causador de confusão; com insultos o cara acusou-nos de agir com violência dizendo ser inocente.
— Cala a sua boca seu desgraçado! — irei-me ao ver ele jogar toda culpa para cima da gente — Você não é macho suficiente para aceitar um não, aprenda a respeitar as mulheres, realmente espero que o excesso de bebidas tenha feito agir assim hoje, que nunca mais volte agir assim!
Contei a real versão dos fatos e o rapaz foi expulso na mesma hora, a música voltou a tocar e o povo voltou para pista.
Enquanto seguia Lian de volta para a área VIP me deparei com um par de olhos que observava toda a confusão sentado em um banco do bar com um coquitél na mão, ele pareceu meio impactado e não escondeu o interesse, pois quando passamos por ele, não desviou o olhar enigmático nos seguindo com os olhos, não pude evitar aqueles longos cabelos em tons claros e o jeito despojado de se vestir prendeu a minha atenção, confesso que achei estranho o jeito fixo e profundo dos olhares, devido o ocorrido eu preferir apenas sentar beber e assistir os gogo dancers, na verdade eu preferia as striperns sensualizando no Pole dence para agradar os clientes da área particular, mas eu não podia deixar óbvio disfarcei com toda minha força de vontade, evitando olhar demais para aquelas belas coxas torneadas e os seios fartos cobertos apenas por pequenas delicadas fantasias, voltei a pensar "nela" afinal fora a única experiência que avia tido com outra mulher, avia sido com ela que dera o primeiro beijo, a primeira transa, com ela descobrira o amor.
" Desgraçada! me mostrou o paraíso e o inferno em seguida"! — Pensei secando outro copo.
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Atualizado até capítulo 51
Comments
Lyu Lima
Nem adianta jogar na bebida a culpa, babaca é babaca
2024-01-24
1
Lyu Lima
Bem feito kkk
2024-01-24
1
Lyu Lima
Homem babaca pode ser até bonito mais não merece nenhuma atenção
2024-01-24
1