Capítulo 20

Dylan

Acredito que foi uma das melhores noites da minha vida, apesar de acordarmos de três em três horas para que Nadine alimentasse a nossa pequena viking comilona considero a noite perfeita, afinal de contas me acertei com a minha deusa.

Eu caçoava do meu amigo por ter se tornado um bobo, agora estou aqui eu acordando com o chorinho que mais parece uma canção em meus ouvidos, pela babá eletrônica posso ver Flora indo até o berço de Hope e segurando a sua mão.

– Não chora Hope, tem que ser menina boazinha sabia? – ela começa a conversar com a minha filha, que se alimentou tem pouco menos de três horas, não acredito que esteja com fome, e a fralda trocamos agora a pouco, olho no relógio para confirmar e não passa das seis e meia. Hope parece que queria apenas companhia porque assim que ouve a voz da nossa pequena joaninha e sente as suas mãozinhas gordinhas pegando na dela cessa o choro – você tem papai e mamãe, não pode mais chorar.

Ela diz e o meu coração se aperta um pouco mais, talvez na mente infantil dela Hope chorava porque não tinha o carinho de pai.

– eu não tenho mamãe e agora nem papai, o meu papai é mal – espero que aquele verme morra na uti em que está depois da surra que dei, como pode ter causado tanto sofrimento em duas garotas doce, tanto Nadine quanto Flora sofreram na mão dele, constatar que nem Flora escapava dos mal tratos verbais me fazem querer ir no hospital e matar aquele desgraçado – o seu papai é muito legal, você pode me dar ele também? – porr4 é agora que eu vou morrer tenho certeza, sinto os meus olhos ardendo como a muito tempo não acontecia – mas eu acho que é melhor a gente guardar segredo por enquanto está bom?

Não, não é melhor, antes de ouvir isso se ela me pedisse o mundo eu daria, imagina se pedisse para que eu seja o pai dela? É estranho a forma que o meu coração aceita isso, porque uns meses atras eu com certeza pegaria o primeiro voo para ir embora do país. Mas a ideia de fugir dessa responsabilidade se torna absurda. Eu quero tanto ser o pai tanto da minha filha como dar carinho, amor e proteção para Flora.

Me levanto e vou para o antigo quarto que Nadine dormia com as crianças, sim antigo eu não vou permitir que ela volte a dormir lá, o seu lugar agora é ao meu lado.

– Bom dia minhas princesas – digo entrando no quarto, Flora corre e pula em meus braços eu a levanto em meu colo, e beijo os seus cabelos, vou até Hope e me inclinando lhe dando um afago também – Dormiu bem minha joaninha?

– Muito bem tio Didi – ela diz sorrindo pegando em minha barba – faz muita cocegas tio

– E você quer que o tio tire? – pergunto mesmo com medo de que confirme.

– Não, eu gosto de cócegas – ela diz e eu cutuco a sua barriguinha fazendo ela gargalhar.

– Bom dia – minha deusa entra no quarto e me olha, eu lanço uma piscadinha para ela deixando toda vermelha.

– Nana, tio Didi disse que vai fazer o waffles – eu disse isso? Eu arregalo os olhos para Nadine que gargalha, ela sabe que única coisa que eu sei fazer é esquentar o leite da Flora, aprendi na marra.

Ter que ir trabalhar mesmo querendo ficar, faz eu me arrepender de ter construído tanta coisa e ter tantos clientes, é uma merda ter tanto dinheiro e não poder tirar um dia em casa. Saio do quarto já todo arrumado depois do fiasco que foi tentar preparar o tal waffles, ainda tive que ser repreendido por Bertha, que assim que chegou me expulsou da cozinha, elas ficaram lá gargalhando de mim enquanto eu ia tentar me livrar de toda farinha que estava impregnada em meus braços e na minha roupa.

Quando saio do quarto escuto flora chorando no quarto delas e me preocupo, e corro até lá

- O que aconteceu minha joaninha? – pergunto me sentando na cama ao seu lado e olho para Nadine que balança a cabeça me dizendo não.

– Nana disse que eu não posso ir para o trabalho com o senhor – ela diz me olhando com lagrimas nos olhos enquanto soluça, porr4 eu disse que eu me tornei uma manteiga derretida quando se trata dela.

– Tudo bem, mas só por hoje – eu a aviso e ela sorrir em meio as lagrimas e sai do meu colo correndo indo para o closet do quarto.

– Dylan – a patroa me repreende eu vou até a poltrona onde ela está amamentando nossa filha e lhe dou um selinho e outro em nossa Hope.

– Vou pedir a Barbara que cancele os meus compromissos de amanhã e a Florence para procurar uma escola par a nossa joaninha – eu digo e ela nega me encarando preocupada.

– Não quero te dar mais trabalho Dylan, ela é uma criança de quatro anos, não vai parar quieta e consequentemente não vai te deixar trabalhar, e escolas por aqui são muito caras – diz e posso perceber insegurança na sua voz

– Não vem com assunto de dinheiro agora não amor por favor – eu peço suspirando para me controlar em não iniciar toda uma briga enquanto ela amamenta a nossa filha, briga porque sei o quanto é orgulhosa – eu assumir o pacote completo, a Flora vai ter os mesmos direito que a nossa filha, eu tenho muito dinheiro e uma mensalidade escolar não vai me deixar menos pobre.

– Promete me ligar se ela te atrapalhar? – ela pergunta e eu sorrio

– E se eu precisar de você para outra coisa, posso ligar também? - indago e ela fica enrubescida

- Dylan – repreende envergonhada eu gargalho fazendo nossa princesa procurar a minha voz, mas logo em seguida ela volta ´para o seio delicioso da mãe, Dylan Foster olha o pensamento.

– Estou pronta tio Didi – Flora volta e eu arregalo os olhos em seguida sorrio, entrei despretensiosamente em um site e pesquisei roupa infantil de joaninha, achei uma digamos fofa e que combinava perfeitamente com a minha joaninha, e agora ela está toda fantasiada para ir em um prédio comercial e em meu escritório ao meu lado, imagina a imagem que eu vou passar para os meus clientes.

– Você está linda joaninha – eu digo ela fica contente e olha para a irmã

– Vai arrasar Flora – ela diz e Flora se aproxima da irmã dando um beijo carinhoso na testa de Hope e fazendo um biquinho na direção de Nadine que se inclina segurando firme nossa filha e encostando a bochecha no biquinho pontudo de Flora – se comporte, eu te amo.

– Eu te amo além do céu – ela diz e volta a sua atenção para mim – vamos trabalhar tio Didi.

– Sim senhora – faço continência e ela revira os olhos.

– Seu bobinho – ela e pega a minha mão, mas como eu quero dar um beijo na boca gostosa de minha namorada e sei que se eu fizer isso na frente de Flora ela me repreenderia tenho uma ideia.

– Vai no quarto do titio e veja se eu deixei o meu celular em cima da minha cama – eu peço e prontamente ela vai fazendo menção de correr – não corre vai se machucar, pode ir bem devagar, titio não tem pressa.

Sim, eu sou um filho da mãe, o sorriso de Nadine confirma isso, ela se levanta e coloca nossa filha em seu berço e passa os braços em torno do meu pescoço e eu agarro o seu quadril.

– Já estou louco para voltar para casa e fod3r você – eu digo tomando posse dos seus lábios, ela geme em minha boca, mas não interrompe o beijo, até ouvirmos passos próximo do quarto.

– Então não demore – ela diz me dando mais um selinho me deixando ansioso para que chegue logo à noite.

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