Estou sentado na minha sala na boca, olhando alguns e-mails, que me mandaram para a vaga de enfermeira.
Sou interrompido pelo menor que entra cheio de alforria, dizendo que minha irmã voltou da viagem, que fazia especialização. Minha irmã e médica, desde assumir o morro, dei o meu melhor para que ela pudesse estudar.
Mandei reforma todo o postinho e colocar novos aparelhos para que ela pudesse trabalhar de boas.
Assumir o morro passado pelo meu pai, quando ele morreu na invasão a sete anos atrás.
Deste de sua morte assumir, com o passar dos anos fui criando muitos inimigos.
Não tive tempo nem para namora, pois não quero ter fraqueza. Sei que ter uma família e ser fraco.
Tenho somente minha irmã e minha mãe, que já se metem bastante nas minhas decisões, não quero mais uma para me fazer de bichinha.
Minha irmã entra correndo tudo pela porta jogando seus trecos no chão.
— Que saudades mano! Fala emocionada e me abraçando forte.
— Porra pirralha tu cresceu em. Retribuo o abraço apertado.
— Meu maninho lindo, como pode tu ter mudado tanto. De três anos para ca.
— E por comer muita puta. Sorrio
— Credo Gabriel, não chame assim as moças.
— Moça e o caralho, Cintia, são um bando de interesseira. Só sentam pro pai, para querer as regalias de primeira dama do morro. Mais não passam de um bando de interesseiras que jamais terão privilégios. Se encher muito meu saco, raspo a cabeça e se ferra um pouco mais é um tiro na cabeça. Para não atentar mais.
Ela me olha incrédula, me olhando nos olhos, talvez, procurando o que restava do antigo Gabriel.
— Meu Deus, irmão! Ela coloca as mãos na boca me olhando seria. — Como pode ter mudado tanto assim? Você esta igual o papai!
— Não ferra Cintia, não quero julgamentos. Não posso dominar todo o inferno sendo um anjo, porra. Falo já irritado. — Vamos mudar de assunto, pirralha, como foi os estudos? Tenho uma puta surpresa para você.
— Terminei meu doutorado, quero entregar tudo de mim para ser a melhor médica do Brasil. Começaremos aqui no morro, com o tempo vou conquista o meu melhor.
— Estarei sempre com você pirralha.
— Conseguiu enfermeiras mano?
— Estou com um pouco de dificuldade, as mina não querem trabalhar aqui por medo de levar um tiro. Digo sorrindo.
— Tenho uma solução, mano, tenho uma amiga que sua prima, mora em Porto Alegre, São duas, a prima e amiga, são enfermeira e dividem apê. Posso falar com ela, para ver o que elas dizem.
— Ver la meu, vai que da boa. Agora vamos para casa, a veia deve esta puta já. Mais antes quero te pedi uma coisa, Cintia. Não quero que me chame pelo nome mais, agora sou o Alemão, e é para me chamar assim. Ta ligado?
Ela afirma com a cabeça e seguimos rumo a casa da coroa, assim que chegamos já levamos bronca por demorar, saiu de perto e vou para o meu quarto tomar um banhão.
Os dias passaram e Cintia desenrolou a fita das enfermeiras.
Mandei o bagulho reto para elas, já demarquei quatro anos na quela porra, se forrem embora antes do prazo, mato às duas. Foda-se quero e ficar de boas por um tempo, com este B.O.
Hoje às duas Gaúchinhas chegam, e mandei o menor desenrolar a fita.
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Atualizado até capítulo 76
Comments
Ana Rosa Oliver
E mesmo mostra as fotos 📷 delas
2025-03-21
0
Caliana Soares
autora faltou sd fotos dos personagens
2024-12-29
2
Ivone Bacelar
mais bá gurias Moro em SC mais sou mais gaúcha do que Catarina sou neta de gaúchos dos dois lados tanto de pai como de mãe estou amando a história
2024-12-10
1