CAPÍTULO 17

Yuri narrando...

Alguns dias depois, estávamos os dois sentados nervosos na ante-sala do posto de saúde. Nós fomos pegar o resultado dos testes e não que a gente estivesse preocupado com o resultado, só com a projeção do que vai acontecer mais tarde se tudo terminar bem. Eu não sei sobre Matheus, mas eu não faço sexo tem muito tempo e sabe? Sem mencionar que eu nunca estive com um homem antes.

"Senhor Radcliffe? Por aqui, por favor." Uma enfermeira simpática sorriu pra nós, enquanto ela entrava na ante-sala. Ao mesmo tempo, uma enfermeira obesa com cara de que veio do inferno, apareceu pra me cumprimentar.

"Marchionne? Por aqui." Ela falou com uma cara permanentemente fechada e meus olhos cresceram. "Oh, velho. Você tem que estar me zoando.” Eu sussurrei, alto o suficiente pra Matheus ouvir enquanto a gente se aproximava das senhoras vestidas de branco, prancheta em mãos.

Matheus tentou esconder o sorriso, porque a enfermeira fera está agora nos encarando com sua mão no quadril e batendo o pé. "Porra, baby... Boa sorte lá." Ele brincou e segurou meus dedos, apertando rapidamente.

Nós nos olhamos uma última vez e nos encaminhamos para salas diferentes.

Cinco minutos depois, nos encontramos de novo na ante-sala com boas notícias. Matheus está sorrindo, mas eu sei que devo estar branco como um fantasma e meus olhos ainda estão enormes.

"O que está errado?” Matheus perguntou rapidamente, sua voz preocupada com o que poderia estar errado nos resultados.

"Ma, foi feio. Ela explicou como colocar uma camisinha e tipo, quais lubrificantes são bons.”

Matheus começou a rir e me disse que a enfermeira fez a mesma coisa, mas provavelmente não foi nem de longe tão ruim como a que eu passei.

"Hey, pelo menos a gente ganhou várias amostras grátis." Matheus disse enquanto a gente saía do posto e respirava o ar fresco de outono. Ele me mostrou os quatro pacotinhos de lubrificante e os dois de camisinhas que a enfermeira deu pra ele.

"O que?! Você veio cheio dessas porra e tudo o que eu ganhei foi um mísero pacote de lubrificante. Ah, me fode!"

Matheus sorriu de lado. “Eu pensei que você gostasse."

Eu encarei Matheus com os olhos semicerrados, ele acabou de me deixar sem graça de propósito. “Cale a boca." Eu murmurei e Matheus só riu e segurou minha mão, pra a gente começar a andar pro estúdio. Nós temos que estar lá em uma hora, e eu me pergunto se a gente vai ter tempo pra comer em algum lugar.

"Então, é..." O tom de Matheus mudou completamente, com um traço de timidez enquanto a gente esperava pra atravessar a rua. “Eu posso ir lá mais tarde?” Ele perguntou. Está na cara o que a gente vai fazer; nós estamos esperando por uma eternidade e mais um dia.

Eu estiquei meus braços acima da minha cabeça e tentei segurar uma risada. "Eu não sei, cara, eu tenho alguns planos. Talvez eu esteja ocupado."

"Ah, é?" Matheus sorriu, seus olhos apertados. “Fazendo exatamente o que?"

"Hmmm... Deixa eu pensar. Tenho que lavar o cabelo. Colocar lâmpada no abajur. Amaciar os travesseiros. Sabe, o de costume." Eu disse, deixando meu sorriso crescer quando eu vi seus olhos verdes começarem a brilhar.

"Bem, e quanto tempo tudo isso vai levar?" Ele perguntou, dando um passo pra mais perto de mim, e mordendo seu labio inferior. Deus, eu odeio ele. Ele sabe o que isso faz comigo.

"Uns cinco minutos." Eu disse suavemente, deixando meus olhos caírem em seus lábios. "Acho que o resto da noite a gente vai ter só pra fazer sexo."

"É, eu acho que sim." Eu concordei, me abaixando para um beijo, mas Matheus está olhando por cima do meu ombro e de repente seus olhos cresceram.

"Yu! Ali a lanchonete que Kira estava nos contando, eu estou morrendo por um hambúrguer daqui desde daquele dia! A gente tem que ir!"

Eu ri dele, ao invés de beijá-lo, ele deve estar com muita fome pra estar tão feliz por causa de um hambúrguer. Pra falar a verdade, eu não lembro dele comendo nada ontem de noite. Eu acho que ele estava nervoso em pegar os resultados. Eu meio que tive vontade de perguntar o que deixou ele nervoso, mas o que quer que seja, está no passado agora. Eu provavelmente não gostaria de saber, também. "É, baby, a gente vai. Melhor pegar dois, você vai precisar de energia extra pra mais tarde."

Os olhos de Matheus vagaram do enorme letreiro da lanchonete de volta pra mim e ele moveu suas sobrancelhas pra cima e pra baixo alguma vezes. "Você está levantando minhas esperanças, Yu.” Depois ele olhou pra baixo, pra seu volume. “Talvez outra coisa também."

Meneando com a cabeça, eu puxei Matheus pra calçada comigo. "Vamos lá, Senhor Marchionne. A gente tem que correr se quiser chegar no estúdio no horário."

●●●●●●●●●●

"Eca! Que nojo!" Kira deu um gritinho e pulou como se tivesse visto uma aranha enorme ou um rato. “Que merda é essa?!"

Matheus e eu olhamos pra onde ela apontava no chão, e eu vi minha calça jeans jogada no canto... E depois eu vi as camisinhas e lubrificantes que devem ter caído do meu bolso. “Um... Hehe... Eu não sei como eles foram parar aí!" Eu balbuciei, meu rosto ficando rosa.

Matheus meneou a cabeça pra mim, como se estivesse desapontado. “Muito bonito Yu."

Eu de ombros e tentei parecer fofo. Deve ter funcionado, porque Matheus e Kira começaram a rir.

Enrico me jogou um bolo de roupas e disse, "Aqui, idiotas. Coloquem essas merdas, e aí a gente pode começar."

Eu olhei pro bolo de roupas e percebi que eram sueteres. Horríveis, por sinal. E eles estão cheirando, não um cheiro de sujo, mas cheiro de gente velha, me lembrou meu avô asmático. "Aqui." Eu joguei um deles pra Matheus e que caiu bem no topo de sua cabeça. “Você pode usar esse, o verde valoriza seus olhos."

“Verde vômito valoriza meus olhos?"

"Ah, obrigado Yu." Matheus disse enquanto segurava o suéter. "Enrico, que merda vai ser hoje?"

Enrico apontou pra área das fotos. “Vocês tem que ser colegiais. Estilo nerd."

"Estilo nerd?" Matheus fez uma careta. "Mas eu não quero ser um nerd.”

"Bem, vocês vão ter que ser por uma hora inteira. Ou não importa quanto tempo essa sessão leve." Enrico murmurou, não prestando mais atenção e colocando filme na câmera.

"Qual o problema, Ma?" Eu provoquei, começando a tirar minha camisa. "Não quer que ninguém te veja usando óculos nerds?"

"Meus óculos não são de nerds, idiota. E você nem tem que vestir esse suéter, porque você já é nerdado."

"Nerdado?” Eu levantei minha sobrancelha pra ele e sorri de canto, levemente. "Não foi assim que você me chamou na noite passada.”

"E como foi?"

"Eu acredito que foi Senhor Gatão-você-me-abala-as-estruturas Radcliffe."

Matheus rolou os olhos. "É, com certeza foi assim.” Ele disse enquanto levantava sua camisa, fazia uma bola com ela, e jogava no sofá. Meus olhos começaram a viajar por seu peito, então por sua cintura e o jeans que está pendurado em seu quadril. Deus... Nós finalmente vamos fazer sexo mais tarde. Sexo. Eu vou estar grudado dentro dele. Conectado. Me movendo pra dentro e pra fora. Investindo tudo devagar, depois um pouquinho mais rápido. Depois, devagar de novo, então eu posso aproveitar cada segundo. Realmente sentir como ele é por dentro. Tão apertado. E mais quente que sua boca. Deus, eu amo sua boca. E eu beijarei seus lábios, e olharei dentro de seus olhos enquanto nós dois estamos gozando com força.

Eu acho que eu até gozarei dentro dele. Sem camisinha. Nada entre a gente. Só sua bunda e meu pau. Tão, tão apertado. Eu posso apostar que vai ser ótimo. Provavelmente a melhor coisa em todos os tempos. Eu espero conseguir durar

mais de cinco segundos. Eu espero que eu não me decepcione e eu realmente espero que ele ache tão bom quanto eu. A menos que... Bem, a menos que ele esteja dentro de mim. E aí, bem... Não vai ser uma coisa totalmente terrível. Eu acho. À gente nunca conversou sobre quem vai ser o ativo e que seria o passivo. Soa ridículo, mas eu nunca pensei nisso até agora. Merda. Eu posso sentir que meu pau que estava duro há segundos atrás, amolecendo.

“Yuri! Vem aqui, eu tenho que arrumar seu cabelo!" Kira gritou e sacudiu um tubo de laquê em sua mão.

Matheus me encarou e eu posso dizer que devo parecer preocupado. "Você está bem, baby?”

Eu assenti. “Claro, sim. Está tudo ótimo. Melhor impossível. Eu só vou..." Eu apontei pra Kira. “Vou arrumar meu cabelo, erm... Tanto faz.”

Matheus parecia confuso, mas não disse nada. Kira está perdida em seu mundinho e nem percebeu que eu andei todo inseguro até onde ela estava. O pau de Matheus pode estar em minha bunda mais tarde, eu pensei comigo mesmo enquanto sentava na cadeira, os dedos de Kira trabalhando em minhas madeixas. Na minha bunda. É, eu coloquei meus dedos la uma vez, e foi tudo bem, mas eu não gostei.... De foder a mim mesmo, nem nada. E sim, Matheus está cuidando muito bem da minha bunda ultimamente. É legal também. Talvez seja bom. Eu posso fazer isso. Sem problemas. Eu acho.

Um tempo depois Matheus está encostado na mesinha, óculos colocados em seu nariz de pintinhas que Kira se recusou a cobrir, porque elas são muito fofas, e uma mochila pendurada em seu ombro, eu estava me sentindo melhor.

"Yu? Tem certeza que você está bem?" Matheus perguntou, enquanto suas mãos escorregavam por minhas costas e seus dedos se abriam, fazendo pequenos círculos em minha pele. Kira e Enrico estão rindo em algum lugar atrás da gente, nos deixando ter esse momento só nosso, antes de começarmos.

Então talvez eu não estava escondendo tão bem assim. “É, eu estou bem."

"Sabe... Se você está nervoso sobre hoje à noite.” Matheus começou enquanto se aproximava de mim, esfregando sua bochecha na minha. "Não tem motivo pra estar. Vai ser ótimo só porque a gente... Sei lá, a gente vai estar junto, ou qualquer coisa tão importante assim. Só relaxe. Vai ficar tudo bem. A gente está bem.” Ele fechou os olhos, mordiscou meu queixo, e meio que me puxou ainda mais pra perto enquanto falava as palavras de conforto e agora eu não faço idéia com o que eu estava preocupado.

A luz da câmera de Enrico arruinou o momento e quando eu olhei pra ele, eu consigo ver que ele está orgulhoso de si. "O que?” Ele perguntou inocentemente o suficiente e eu soltei um “puff”, empurrando Matheus de leve.

“Vamos. Quanto mais cedo a gente começar, mas cedo a gente pode ir pra casa.”

Matheus sorriu com isso e pegou os livros que estavam na mesa. "Então, você vai me seduzir ou eu vou seduzir você?"

"Me mostre o que você tem, gracinha." Eu disse. "Sabe, suas sardinhas são realmente a coisa mais fofa do mundo."

"Yu..." Matheus ficou excitado e timído ao mesmo tempo. “Cale-se."

Kira do nada começou a engasgar quando Enrico fez ela rir alto. Matheus e eu viramos pra ver o que é tão engraçado e Kira agora está fuçando em sua bolsa, movendo toda a selva que tem lá dentro pro lado ate que ela encontrou o que ela estava procurando e colocou pra fora triunfantemente.

"Pra que porra a gente vai precisar disso?” Eu perguntei, olhando o objeto na mão de Kira.

“Enrico disse que vocês deveriam estudar medidas. E aqui está a régua pra vocês... Medirem... Certas coisas.” Ela malmente disse isso antes de começar a rir de novo.

Matheus deu uma gargalhada falsa pra ela e no instante seguinte ele está olhando sério pros dois. "Idiotas." Ele grunhiu baixo, ainda que sorrindo enquanto ele se ajeitava e dava alguns passos pra trás. "A gente poderia, por favor, começar logo?" Ele abriu um dos livros e olhou vagamente as páginas a sua frente. Eu sorri e olhei pra seu rosto e cheguei a conclusão que mesmo que seu queixo tenha traços fortes, ele ainda é completamente adorável.

"Segura aí!" Enrico avisou e pelos próximos noventa minutos, Matheus e eu éramos dois colegiais flertando, até que a gente terminou em nossas peças íntimas com minhas pernas abertas, me arqueando sobre a mesa e os lábios de Matheus estavam encostados na parte inferior da minha barriga.

“Otimo trabalho, caras." Enrico disse enquanto deixava a câmera sobre sua escrivaninha e eu e Matheus pegávamos umas toalhas, colocando elas em volta da nossa cintura. "Eu nem acredito que nós estamos quase acabando com as sessões. Mais um tema e vocês não vão ter que ver minhas xícaras horríveis toda semana.”

Matheus e eu paramos sei lá o que estávamos fazendo e olhamos pra Enrico. "Só tem mais uma? Sério?" Eu perguntei. “Eu pensei que a gente tinha no mínimo mais duas pra fazer."

Enrico balançou a cabeça. “Nah, cara, o contrato era pra treze sessões. A gente acabou de fazer a de número doze.”

"Oh." Matheus respirou fundo. "Nossa. Foi rápido.”

Nos encaramos e fomos vestir nossas roupas. Eu acho que eu sabia que a gente não ia ficar tirando essas fotos por muito tempo, mas ainda assim eu não pensava que a gente ia terminar tão rápido. Nós nos despedimos de Kira e Enrico antes de concordar com o churrasco na casa de Enrico no sábado à noite. Eu não me atreveria dizer pra Matheus, mas eu meio que não posso esperar pra segurar as garotinhas de Enrico de novo e brincar com elas.

"Quer parar pro café no caminho de minha casa?" Matheus perguntou quando a gente descia pelas escadas.

"Bem, a gente meio que tem que..." Eu sorri. "Assim, a gente meio que tem uma longa noite na nossa frente.”

Matheus apertou seus olhos como se estivesse tentando pensar. "Ah, é, eu quase esqueci."

"Idiota." Eu ri e bati meu ombro no seu. "Eu nem acredito que a gente está quase acabando com as sessões. Vai ser estranho não ver Enrico e Kira toda semana. Não ficar pelado com você na frente da câmera.”

"É, acho que a gente vai poder ficar nu só em casa, por agora." Matheus disse secamente e me afastou de um cocô de cachorro na calçada com sua mão na parte inferior das minhas costas.

Eu quase quero trazer o assunto 'hoje à noite' e conversar sobre qual de nós vai ser o ativo e qual de nós vai ser o passivo, mas eu não acho que a cafeteria que a gente sempre para seja realmente o melhor lugar. Então, ao invés, eu comecei a tagarelar enquanto a gente pedia nossas mochas. Matheus só ouvia e sorria.

"Eu não acredito que você vai me fazer beber essa merda de chocolate." Matheus disse enquanto bebericava seu café e saía pela porta.

"Você sabe que se viciou quando experimentou pela primeira vez. Em meus lábios." Eu provoquei.

Matheus não negou, pelo contrário, ele ficou corado. "E, é, é. Quem seria capaz de resistir a toda essa doçura deliciosa?”

"Eu sou delicioso?" Eu perguntei, surpreso.

"Eu estava falando do café." Matheus disse e bebeu um grande gole. Ele está tão tirando onda da minha cara agora.

"É, bem. Talvez a gente vá ter que cortar nossos cafés diários, porque logo nós dois estaremos sem trabalho. Sabe de uma? Eu deveria te apresentar ao meu agente, Ed e

"Como em um encontro?" O olhar de Matheus era receoso.

"Não, imbecil. Pra ele poder encontrar trabalhos pra nós dois."

Matheus parecia duvidoso. "Eu não acho que mais alguém vá querer pagar pelos dois. Isso meio que foi uma sessão especial."

"Eu sei." Eu encontrei sua mão com a minha, porque a gente está quase em sua casa e eu gosto da proximidade que a gente pode ter em público. "Mas você disse que não gostava muito do seu agente e Billy está procurando por mais clientes, de qualquer forma. E se alguma coisa aparecer onde precise de dois modelos, eu sei que Billy conseguiria pra gente."

"É..." Matheus assentiu enquanto a gente subia as escadas do seu apartamento. "Essa é uma boa idéia."

Eu sorri quando ele concordou e joguei meu copo de café na cestinha que tinha no hall de entrada. "Eu vou sentir falta do meu café de cinco dólares de todos os dias." Eu suspirei tristemente, fazendo uma careta quando meu copinho, agora vazio, caiu na lixeira.

"Você sabe que não precisa colocar, o que, três doses extras de caramelo nisso." Matheus apontou. "Isso provavelmente custa no mínimo um dólar a mais.”

Meu olhar de puro choque o fez rir.

"E por outro lado..." Ele começou lentamente e eu posso dizer que ele está tentando encontrar as palavras certas. "Eu estava pensando... Que, sabe? Pra cortar custos e essas coisas, que talvez você quisesse se mudar pra cá... Ou eu poderia me mudar pra sua casa... E é um jeito de a gente só pagar pelo aluguel de um apartamento e isso poderia mesmo nos fazer economizar uma grana enquanto a gente espera por outro trabalho e eu sei que eles nos pagaram bem pra caramba, então a gente não vai ter que se apertar muito por enquanto, mas isso é só uma ideia que...."

"Matheus." Eu o parei no meio da frase. "Você está, tipo... Me pedindo pra vir morar com você?" Eu tentei controlar minha voz e Deus, sim, sim, sim, eu realmente quero.

Ele deu de ombros, tentando parecer não fazer muita questão e olhou pra baixo, pro carpete horrível que toma conta do corredor onde seu apartamento fica. "Talvez. Eu acho. Seu rabo está sempre na minha casa, pra falar a verdade."

"Hmm... Eu acho que a gente poderia fazer isso. Mas só se o sexo for bom." Eu provoquei e cutuquei suas costelas. Ele me empurrou e estava a ponto de me beijar quando eu notei que a porta de seu apartamento estava aberta. "Ma..." Eu meneei pra porta e ele respirou fundo, rapidamente olhando pra sua casa.

"Você esqueceu de trancar a porta quando a gente saiu de man..." Ele perguntou enquanto cuidadosamente abria a porta.

"Matheus! É você, querido? Você finalmente chegou!”

Eu olhei pra sorridente, bem arrumada senhora que tinha os olhos de Matheus e depois de volta à Matheus, que parecia bem aterrorizado.

"Hã... Mamãe? Mãe, o que porr...porcaria você está fazendo aqui?"

Ela sorriu abertamente pra ele até que seus olhos viajaram para nossos dedos unidos. Matheus rapidamente soltou minha mão e foi carinhosamente abraçar sua mãe. Eu não posso ter certeza se ela viu a gente de mão dada ou não.

À encarada que ela me deu enquanto Matheus estava abraçando ela meio que me disse que ela viu. “Fudeu.”

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Oiii meu anjos, só faltam apenas dois capítulos para a conclusão da história, pretendo até hoje publicar os últimos capítulos.

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Comments

Rosimary Da Silva

Rosimary Da Silva

Matheus vc já é bem grandinho pra assumir seu relacionamento, sua mãe aceitando ou não!

2024-04-01

0

Eliane Pereira

Eliane Pereira

Será que vai dar ruim

2022-10-10

0

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