CAPÍTULO 7

Yuri narrando...

"Bem, vocês estão horríveis. O que fizeram? Ficaram acordados à noite toda bebendo? Obrigada por fazer meu trabalho muito mais fácil."

Wow. Está muito cedo pra uma garota já estar irritada comigo, especialmente quando ela está certa. Matheus e eu ficamos acordados até muito tarde, bebemos muito, e agora nós estamos acabados os cabelos bagunçados e bolsas escuras sob nossos ainda meio fechados, olhos.

Vai ser um longo dia.

Matheus olhou pra mim e arqueou uma sobrancelha, aí se virou pra Kira. "Tá tudo bem, Kira?” Ele perguntou. "Você parece ter uma manhã difícil, talvez pior que a minha e a de Yuri."

"Não é nada.” Ela respondeu rapidamente e Matheus olhou pra mim novamente procurando uma resposta. Eu dei de ombros, não sabendo que porra está de errado com ela e sentei no sofá, bocejando enquanto me espreguiçava.

"Enrico? Você tem café?" Matheus perguntou e invadiu a cozinha minúscula. Alguns segundos depois, ele apareceu com duas xícaras e me ofereceu uma.

"Oh, obrigado, Deus.” Eu sussurrei, rapidamente aceitando e comecei a bebericar o líquido quente que, esperançosamente, vai me acordar.

Essa manhã foi... Digamos, interessante. Acordar na cama de Matheus foi um pouco mais rápido do que eu imaginava, especialmente quando nada aconteceu. Eu nem gozei, mas eu lembro o quão delicioso era seu gemido que veio do banheiro. Nós levantamos tarde e malmente tivemos tempo pra lavar o rosto, antes de voar pela porta. Eu dormi muito bem, no entanto. E eu não acho que foi por causa do álcool. Eu acho que foi pela companhia.

"Cara..." Matheus disse enquanto olhava para a pequena área onde nós normalmente fazíamos as fotos. “Que porra é essa?"

Enrico sorriu e deu tapinhas nas costas de Matheus. "Eu chamo de uma cama-sofá... Em forma de coração. Gostou? A revista mandou entregar ontem, para vocês, garotos. Parece que a coisa de cowboy fez as vendas subir outros vinte porcento.”

"Então eles mandaram uma porra de cama em forma de coração vermelho?" Matheus franziu seu nariz. “A coisa mais estúpida que eu já vi."

"Bem, acostume-se." Enrico disse. "Porque vocês, docinhos, vão passar o dia nela. Eles querem dobrar a quantidade de fotos."

"Sério?" Eu guinchei, aí pigarrei quando Matheus e Enrico viraram suas cabeças pra mim. "Assim, sério? Isso é bom, né?”

"Bom pra porra. Ótimo. Vocês provavelmente vão ver outra subida em uma semana ou duas."

Matheus sorriu imensamente e olhou pra mim. Eu retornei o sorriso e tomei outro gole de café. Acabou que esse dia ficou melhor do que eu pensava que pudesse.

"Yuri! Vem cá!" Kira chamou. “Eu preciso fazer você parecer no mínimo digno.”

Grunhindo, eu me levantei e fui pro quarto. Minha cabeça ainda está pesada, mas aos poucos está melhorando. Eu me sentei na cadeira de maquiadora e fechei meus olhos, pensando na noite passada. Eu queria poder lembrar um pouco mais. Eu queria poder ter visto o corpo de Matheus. Eu queria... Merda, eu estou desejando coisas que eu realmente não deveria nem estar pensando. Mas pensar nelas, nem é a pior parte. Na verdade, me controlar pra não tocá-lo ou olhá-lo... Essa é a pior parte. E agora eu vou ter que fazer isso o dia inteiro e fingir que não me excita.

"Yuri." Kira brigou. "Fique quieto, você está se contorcendo.”

"Desculpa."

Os lábios dela estão em uma linha fina e eu a encaro quando ela começou a espalhar aquela meleca na minha pele, que é supostamente pra me dar um brilho. Normalmente, ela tem um humor incrível. “Tem certeza que tá tudo bem?" Eu perguntei.

"Eu estou bem... É só..."

Bem nessa hora, Enrico colocou a cabeça pela porta e disse que ele e Matheus estavam saindo pra pegar algumas rosquinhas ou algo assim, já que vai ser uma manhã longa. "Você quer as de framboesa, Kira?"

Ela se virou e sorriu falsamente. "Sim, obrigada.”

"Yuri?" Enrico olhou pra mim e eu disse que eu queria o que Matheus pegasse. Nós temos o mesmo gosto. Ele assentiu e eu olhei pela porta aberta, enquanto ele pegava sua jaqueta e Matheus me deu uma rápida olhada antes de saírem, silenciosamente me dizendo que ele estaria de volta logo. Eu me aperfeiçoei em decifrar seus olhares e acho que ele aprendeu os meus também. É insano o quão próximo nos tornamos em tão pouco tempo. Eu acho que você pode dizer que nós fomos realmente capturados.

Kira suspirou pesadamente e eu ofereci à ele meu melhor olhar simpático. "O que foi?”

Ela desprezou o frasco de loção e pegou a pinça. Eu odeio essa parte. “Enrico teve um encontro ontem de noite." Ela disse simplesmente.

E daí? Quem se importa com ah. Ah! “Oh, eu não sabia que você... Assim, eu não imaginava...”

"Ele não sabe." Ela me disse tristemente, seus olhos ficando vesgos, quando ela puxa um pelinho da minha sobrancelha. "E eu realmente não quero que ele saiba.”

"Por que não? Você deveria contá-lo e talvez... Talvez ele sinta o mesmo por você."

"Acredite em mim." Ela suspirou de novo, e pegou um pincel. "Eu passo tempo pra caramba na casa dele. As priminhas dele me amam. Eu paquero o tempo todo e ainda assim... Nada. E está tudo bem, mas... Ainda machuca quando ele tem um encontro, sabe?"

Eu balancei a cabeça. “Não, não posso concordar com você aí.”

Ela se afastou e me questionou com os olhos.

"Assim, eu poderia se você contasse à ele. Mas porra, ele nem sabe que está te machucando. Você não está dando uma chance pra ele.”

"Hmm." Ela murmurou, voltando a passar um pó acobreado em mim. "Bem, como você se sentiria se Matheus tivesse um encontro? Assim, você não acha que ia machucar um pouquinho?"

Espera. O que? Não. Bem... Talvez um pouco. “Cara, Matheus e eu, a gente não... Nós não somos gays.”

"Bem, eu sei que Matheus não é... Mas eu pensei que você... Ah. Desculpa.” Ela sorriu fracamente.

"Porque você achou que eu era?"

Ela deu de ombros e pegou o pente. “Não sei, na verdade. Só que o jeito que você olha pra ele, quando estão pousando. Parece que você praticamente adora ele, ou algo assim. Mas aí, ele é um ótimo partido, e quem não ficaria de cabeça pra baixo por ele?”

Eu assenti, achando que ela esta certa. Ele é um ótimo partido e só a menção dele tendo um encontro fez meu estomago doer. Porra, eu estou tão fodido.

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"Então, é... Cara, cadê as roupas que nós supostamente vamos vestir?”

"Uh..." Enrico olhou pro chão e isso então não é um bom sinal. Eu engoli o último pedaço do muffin que estou comendo e bebi mais um pouco de café, esperando por Enrico responder a pergunta de Matheus. "Vocês vão se cobrir com um lençol preto, e só.”

"Espera? O que? Nós vamos estar nus?"

"Não, não de verdade... Hã... Vocês tem que se cobrir com aquilo, mas eu preciso que a lateral de vocês... Apareça, então é, vocês vão estar nus, mas eu não vou fotografar seus paus, nem nada."

Matheus suspirou e me olhou daquele jeito que ele realmente não queria ter que fazer aquilo, mas não é como se tivéssemos escolha. Eu dei de ombros e me aproximei dele, então me inclinei por trás, sussurrando em seu ouvido. "Eu digo que depois que a gente terminar, nós vamos pra um bar."

"Combinado." Matheus disse quando eu me afastei e agora ele está sorrindo, seus olhos relaxados e é bom saber que eu sou o responsável por ele se sentir melhor.

"E talvez, dessa vez eu fique bêbado o suficiente pra me aproveitar de você.” Eu sorri, mordendo meu lábio inferior, tendo a certeza que eu entrei no modo flertante e é tão difícil sair disso, uma vez que começou.

Os olhos dele caíram e ele encarava o chão. "Dessa vez? Quer dizer... Você não lembra de se aproveitar de mim ontem? Na cama?”

"Espera? O que!?”

O canto de sua boca tremeu e maldito idiota, eu caí nessa. "Retardado."

"Melhor noite da minha vida e você nem se lembra." Ele provocou, levantando sua mão pra acariciar meu rosto.

"Não me toque." Eu brinquei de volta e o empurrei, rolando os olhos.

Enrico pigarreou e disse pra se aprontar, nos arremessando um par de boxers pretas, apertadas. "Elas vão servir por enquanto.”

Matheus e eu nos olhamos rapidamente e começamos a tirar nossos cintos. Tiramos as calças e cuecas, olhando para o outro de soslaio e sorrindo timidamente. Porra, essa cueca está apertada, até mesmo pra mim. Matheus parece que vai estourar a cueca que usa. Eu me espreguiço aproveitando pra tirar a camisa e jogá-la para o lado, então eu corro pra cama e me jogo nela, batendo do lado pra Matheus se juntar à mim.

Sorrindo, ele anda até mim enquanto coça a barriga e boceja. Uma visão linda.

Enrico arremessou um lençol preto de seda e começou a se focar na camêra. "Se cubram direito!" Ele sorri e pisca. Nós o encaramos e nos aproximamos na cama, tentando entrar no clima sexy.

"Deus... Eu não estou me imaginando fazendo isso.” Matheus soltou, deitando de bruços e se espreguiçando.

"Você deveria fazer aquilo de ontem à noite.” Eu sussurrei, me inclinando até seu ouvido. "Eu tenho certeza que Enrico amaria fotografar isso."

"É, e você provavelmente gozaria também.” Ele sussurrou de volta e sorriu, dando de ombros; provavelmente ele sabia que estava certo.

Matheus lançou seu braço ao redor dos meus ombros e Enrico disse, “Olhem pra mim." Nós dois olhamos e ele tirou uma foto real de mim e Matheus sorrindo, não um sorriso forçado, mas um sincero sorriso nosso, que eu quase não queria que saísse em uma revista. Os olhos de Matheus brilharam e ele me deu um beijo estalado na bochecha.

"Eca, velho. Fala sério.” Eu o olhei enquanto o empurrava pra longe, mas por dentro tudo está me gritando pra puxá-lo mais pra perto, cobrir seu corpo com o meu, e pegar ele até a gente não conseguir mais respirar.

"Só uma dose do amor de Matheus." Ele brincou. "E se você for bonzinho, tem mais de onde essa veio."

"Cala a boca.” Eu disse, limpando minha bochecha e Deus, eu queria que ele parasse de flertar comigo. Nós ainda nem começamos e eu já estou louco pra voltar pra casa e tomar uma ducha fria.

"Vamos lá, meninos." Enrico pigarreou. "Vamos começar. Vocês querem música ou algo assim?”

Matheus e eu nos olhamos e eu encolhi meu nariz. “Não.” Matheus respondeu pelos dois. "Só cale a boca e você vai ter suas fotos."

E então tudo virou um mundo lindo e embaçado, vermelho, preto, e a pele de Matheus, e meu Deus, está quente aqui. Ele me fez deitar de barriga para cima e sentou no meu colo, seus dedos invadindo minha boca e eu os segurei com meus dentes, me arqueando para a câmera e já tendo uma noção de que isso é excitante. Matheus se inclinou para brincar nos meus mamilos e eu fechei os olhos por causa da sensação deliciosa de sua língua quente e molhada, que faz minha respiração acelerar. Ele continua a traçar uma linha lentamente por minha barriga, parando no meu umbigo, depositando mais beijos aí, até minha pele ficar úmida com sua saliva. Tudo o que eu posso fazer é ficar deitado aqui, malmente capacitado pra encher meus pulmões com ar, enquanto sua língua está descendo por meu quadril, mordendo suavemente enquanto ele vai descendo... Descendo...

Jesus.

Seus dedos correram em volta do elástico da minha cueca, ameaçando abaixá-las e eu abri minhas pernas, então ele podia ficar mais confortável. Deus, eu estou tão duro. Tão duro e eu não posso nem me preocupar agora, porque se eu me preocupar eu acho que iria me machucar dentro e fora. Sua língua saiu e deslizou sobre meu membro coberto e ele para, sabendo que Enrico vai pegar essa foto. Depois, ele pressiona sua bochecha em mim e fecha os olhos. Eu sei que ele pode sentir o quão duro eu estou, mas eu não acho que ele esteja ligando. Eu não acho mesmo.

Ele começou a abaixar minha cueca e meus nervos começaram a se exaltar. "Matheus..."

"Está tudo bem..." Ele disse calmamente. "Está tudo bem.” E ele me cobriu com o lençol preto, antes de minha cueca ser totalmente tirada e jogada no chão.

Merda... Por favor, Deus. Por favor não deixe aquilo ser pré-gozo.

Matheus ajeitou o lençol, então meu membro está coberto, mas minha lateral está nua e de frente para a câmera de Enrico . Há mais beijos e mordidinhas subindo pelo meu torso até que ele alcançou meu pescoço e está deitado em cima de mim de novo. Meus braços finalmente começaram a se mover e eu levo minha mão até suas costas, acariciando sua espinha acima com as pontas dos meus dedos. Ele deixou um ofego sair alto e traçou beijos do meu queixo até minha têmpora, por minha testa e parou bem no canto dos meus lábios. Eu não quero que ele pare. Eu quero beijá-lo tanto e se não houvesse uma câmera aqui, eu acho que beijaria. Ao invés, ele esfregou a ponta do seu nariz no meu e nós dois sorrimos preguiçosamente, enquanto colávamos nossos corpos.

"Eu podia me acostumar com isso..."

"Eu podia me acostumar com isso..." Eu suspirei, inclinando minha cabeça pra cima um pouco, só pra ver o que ele vai fazer com aquela boca linda.

Ele arfou novamente. "Sua vez." Ele suspirou, então rolou de cima de mim pra deitar na cama.

Eu fui cuidadoso pra não deixar o lençol cair de mim, enquanto me movia pra ficar sobre ele, enquanto ele relaxava na cama, se contorcendo pra ficar mais confortável e rindo alto. Eu fiz exatamente o que ele fez comigo, levando meu tempo pra lentamente deixar minha língua degustar todo centímetro malditamente perfeito do corpo dele e quando eu alcancei sua cueca, eu fiquei feliz em ver que ele está tão excitado quanto eu. Eu respirei fundo e corri meus dedos pelo volume e eu posso ouvir ele engasgar. Cobrindo ele com a outra ponta do lençol, eu tirei sua cueca e joguei no chão. Agora estamos os dois nús, além do lençol fino que é a única barreira entre nós. Está começando a ficar tão malditamente quente aqui e gotas de suor começam a se formar sob meu cabelo. Eu posso dizer que Matheus está com calor também pelo tom corado em seu pescoço eu me movo pra deitar sobre ele, cobrindo minha bunda com o lençol e eu comecei a trabalhar nos mamilos de Matheus com meus dedos, enquanto beijava sua clavícula.

Ele arqueou notavelmente na cama, o suficiente pra fazer meu coração pulsar mais forte em meu peito e nossos paus se roçarem. De novo, nossos lábios estão tão próximos e tudo o que eu quero é abraçá-lo e invadir aquela boca quente com minha língua. Ele levantou-se um pouco e eu fechei meus olhos, pensando 'é isso'... Deus, eu realmente vou beijar um cara. E eu estou completamente pronto pra is...

"Pronto caras, ótimo trabalho. Mais até do que precisava.”

Abrindo meus olhos, eu vi que Matheus está tão desapontado quanto eu. Porra. Eu balancei minha cabeça e ri suavemente, saindo de cima de seu corpo e deitando do seu lado, então o lençol ainda nos cobria. Eu me esforcei pra recuperar o fôlego, porque essa porra foi quente e intensa e tudo mais. Matheus suspirou contidamente e olhou pro teto, um sorriso idiota em seu rosto.

"Vocês estão bem?" Enrico perguntou, com um riso em sua voz. “Vocês precisam de água? Talvez um cigarro?"

"Só vá revelar suas fotos, Enrico." Matheus disse, e eu não sei dele, mas eu não estou pronto pra me mover, mesmo. Eu não sei se é porque meu pau está pulsando, ou só porque eu estou em choque, ou com muito tesão, ou de ponta cabeça por um cara que eu posso tocar na frente de uma câmera, mas não sei como fazer isso na sala de seu apartamento.

"Eu não acho que posso me mexer.” Matheus sorriu depois de Enrico fechar a porta do quarto escuro, nos deixando sozinhos.

"Acho que foi uma encenação ótima. Para um cara.” Eu brinquei, ainda não abrindo meus olhos, ainda sentindo o calor de Matheus embaixo do lençol.

Ele sentou e sorriu maliciosamente. “Talvez eu deva me esforçar da próxima vez, huh?"

Eu sorri e assenti, contente em só ficar deitado aqui por enquanto. "Acho que sim.”

E eu mal posso esperar.

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Oii anjos

E esse dois, o que vocês acham que vai acontecer? Será que irão parar de palhaçada e se assumirem de uma vez? kkkkkkkk

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Comments

Jeane Campos Campos

Jeane Campos Campos

poxa Enrico no melhor vc manda parar 😒

2024-04-18

0

Rosimary Da Silva

Rosimary Da Silva

Quanto desejo reprimido

2024-03-30

0

Yakult

Yakult

Por favor... Eu nem fico com tesão perto desses dois🤭

2023-01-13

1

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