CAPÍTULO 8

Matheus narrando...

Merda. Derrubar todos os papéis higiênicos da porra da sessão do supermercado é a coisa mais embaraçosa do mundo. Oh, e essas duas senhoras que me olham e começam a rir? E não faz nada melhor.

"Idiota."

"Porque eu sou um idiota?" Yuri soou machucado do outro lado da linha e eu não posso evitar sorrir pra sua pura fofura.

"Porque eu não estava esperando que meu celular tocasse e eu derrubei... Um negocio aqui.” "Ah." Yuri parou e eu olhei pros alto-falantes em cima de mim, que merda de música. "Onde você está, mesmo?"

"Uh..." Eu comecei a passear com meu carrinho de compras, olhando as prateleiras e tentando pensar rápido. “No bar. Eles tem um programa de mulher passando na TV.”

“Huuum. Já bebendo às... Dez da manhã?” Yuri perguntou e eu quase posso ver o sorriso em seu rosto. “Parece que você está tendo problemas, Ma. Alguma coisa que você queira me contar?"

"Cala a boca.” Eu grunhi pro telefone. "Por que você ligou, mesmo? Pra arruinar minha manhã depois de uma noite podre?"

Ele riu suavemente. "É eu sei. Eu estou surpreso que você tenha levantado da cama. Ainda de ressaca?”

"Não. Pelo menos eu estou andando entre os vivos, e não dormindo ainda... Yuri... Yuri?"

Uma baforada quente alcançou minha orelha e tudo o que eu ouvi foi um doce. "Boo!"

Eu me virei rapidamente e eu posso sentir minhas bochechas esquentando. Porra. Porque eu menti e disse que estava em um lugar mais legal que um maldito supermercado? "Você está me seguindo ou o que?"

“Não, idiota.” Ele olhou pra sua cesta e agora ele é quem está ficando vermelho. "Estou apenas reabastecendo e...”

“Comprando camisinhas?” Eu terminei por ele, pegando um pacote de sua cesta e balançando no ar. “Extragrande? Mesmo? Nunca imaginei... Acredito que você não é do tamanho que eu pensava, já que você me tocou na última sessão, e tal."

Yuri me encarou e tomou o pacote de minhas mãos. "Enfim. Você já foi ao banco? Viu seu saldo?”

“Não. Por quê? Não diga que cortaram nosso salário."

"Cara." Ele sorriu e ficou olhando a prateleira de suco de uva atrás de mim. "Não sei de você, mas tinha mil a mais na minha conta."

"Você está falando sério?!" Eu perguntei muito alto e de um jeito bem feliz porque todo mundo e inclusive as mães de todo mundo que estão ao redor se viraram pra me olhar. "Sério?" Eu perguntei de novo, dessa vez sussurrando e me inclinando perto de Yuri.

"É, cara. É." Ele sorriu e olhou em volta. "Então, porque você disse que estava em um bar?”

"Ah..." Eu resolvi ignorar completamente a questão. "O que? Hey, você viu aquele display do Captain Crunch? Melhor comprar muitos, cara. Tem mil pila queimando um buraco no seu bolso.”

Yuri olhou pra onde eu apontava e seus olhos ficaram brilhantes. "Oh, porra... Com certeza.” Ele começou a andar e eu o segui, empurrando meu carrinho. "Além do que, eu estava achando que gastei muito dinheiro no bar noite passada, graças à sua bunda.”

"Hey, eu não forcei aquela coisa deliciosa na sua garganta.”

"É, bem... Foi bom eu ter bebido aquela merda cara, senão eu ia estar numa ressaca fodida agora.”

Isso é verdade também. Nós bebemos bastante ontem e tivemos um repeteco de olhar nossa revista no meu apartamento. Cowboys. A expressão de Yuri era impagável e eu acho que nunca vou me cansar de ver seu rosto cheio de êxtase quando eu beijava seu pescoço. Eu não posso ver seu rosto enquanto dou os beijos, mas as fotografias capturaram todas suas expressões... E eu não acho que foi só para a câmera.

Nós terminamos dormindo na minha cama de novo, mas nada aconteceu. De novo. O que foi claramente decepcionante na forma mais estranha de ser. Eu nunca senti meu peito apertar até esse ponto que é chato de respirar, especialmente quando nós estamos tão perto, fora do estúdio. É a parte mais difícil de quando nós queremos ficar juntos, o quase tocar, o quase fazer além do que nós queremos admitir que nós queremos fazer.

"Ma? Você gosta de torta de morango ou amora?"

Eu o encarei por um momento, esperando a questão ser absorvida. É errado eu sentir que a gente está fazendo compras juntos? Como... Como um casal. E porra, eu não esperava que uma merda dessas fosse tão legal.

"De que importa? Pegue a que você gosta mais, idiota.”

Ele inclinou a cabeça, seus olhos brilhantes e um sorriso pequeno em seus lábios. "Só imaginei que a gente podia ir pra minha casa na próxima vez.”

"Ah... Então eu gosto de morango." Eu murmurei e me virei antes que ele pudesse notar o vermelho que começava a aparecer na minha bochecha. Acabei de perceber que eu não briguei de ele pensar que a gente ia beber mais. Deus. Nós somos tão mulherzinhas.

Ele pegou duas caixas e jogou elas na sua cesta. “Vai fazer alguma coisa hoje? Você quer pegar um filme ou alguma coisa, antes do trabalho?"

"Hum... Não posso." Eu disse e apontei pro sorvete no meu carrinho. “Tenho que colocar no freezer.”

''Ah." Ele pareceu desapontado e deu de ombros. "Legal. Na verdade, você me fez lembrar de pegar um pote pra mim também.” Ele sorriu e se encaminhou para a sessão de gelados. Eu o segui como um cão adestrado, com medo de perder ele de vista, mesmo que não tenha como, com toda essa beleza de se enxergar de longe. Ele abriu a porta do freezer e não hesitou em pegar um pote de sorvete de floresta negra. Eu o deixei andar até o meio do corredor, antes de pegar um pote do mesmo... Só em caso de noitadas de novo. Eu quero ter em casa alguma coisa que ele goste.

●●●●●●●●●●●●

Enquanto eu estava no corredor, chegando no estúdio, eu podia ouvir Yuri rindo lá dentro. Eu suspendi minha sobrancelha. Geralmente eu chego aqui antes dele e agora eu sinto como se tivesse perdido um momento precioso de Yuri, mesmo que nós passamos meio que uma hora no telefone... Ou duas, quando nós voltamos do supermercado. Nós conversamos sobre música, filmes, e todo tipo de besteira. Yuri estava totalmente chocado que eu nunca tenha assistido "Os Caça Fantasmas” e insistiu que eu tinha que assistir imediatamente. Ele disse pra eu me certificar que tinha marshmallows em casa também e quando eu perguntei por que ele disse isso, ele falou que eu entenderia.

E aí... Aí nós começamos a falar da revista, que consequentemente, virou sobre sexo. De algum jeito ele conseguiu me fazer admitir que eu não tivesse gozado só por ter meus dedos... Lá. Eu estava muito excitado e ele me fez descrever o orgasmo, que segundo ele, poderia ter sido bem mais intenso se eu não tivesse me tocado. Eu disse que era culpa dele por ter me deixado tão excitado, mesmo que ele estivesse do outro lado da porta. Conversar com ele sobre esse tipo de coisa se tornou muito fácil e ao mesmo tempo,

é bem legal estar tão aberto para alguém. Mas isso agora é meio estranho, porque eu vou ter que olhar pra ele, mas quando eu abri a porta, pra sua gargalhada alta e olhos brilhantes, eu notei que nada mudou e se mudou, foi pra melhor.

"Hey, Ma!" Yuri falou felizmente quando me viu. “Tem café na cozinha.”

Eu sorri de volta e me encaminhei pra lá, onde Kira estava encostada no canto do balcão com uma xícara em suas mãos. Ela sorriu pra mim e piscou.

"O que foi?" Eu perguntei desconfiado.

“Ah, nada..." Ela foi até a pia e lavou a xicara que estava usando, colocando a mesma cuidadosamente no escorredor. "Yuri chegou aqui cedo..." Ela começou enquanto se aproximava de mim, "Pra ter certeza que tinha café. Pra você."

Suas palavras foram suaves, mas cara, elas esquentaram meu coração com a ideia de que Yuri queria ter certeza que tinha café pra mim. Foda-se ele. Porque ele tem que ser tão fodidamente bom?

"Ei Ma, adivinha o que eu aluguei." Yuri disse enquanto se aproximava de mim, aquele sorriso estampado na cara.

Eu ri de volta, porque eu já sabia. "Me deixa adivinhar? Envolve fantasmas?"

"Sim. Dos tipos verdes e gosmentos."

"E isso aparentemente quer dizer que eu vou querer comer marshmallows..." Eu deixei no ar, me perguntando o que isso quer dizer.

"Você vera, você verá." Ele sorriu. "Então, eu estava pensando que a gente podia pegar uma grade de latinhas e voltar pra sua casa, ou algo assim depois da sessão."

Eu assenti, tentando me controlar e não ficar tão felizinho pela ideia de passar mais tempo com ele. "Boa ideia."

"E talvez a gente possa tentar de novo...” Ele sussurrou com seus olhos escurecidos de repente.

Eu hesitei enquanto olhava pra ele. "Arm... Tentar o que?”

Ele não disse nada. Só piscou e sorriu e porra, meu pau reagiu na hora. Maldição.

Enrico se aproximou de nós, mas seus olhos estavam fixos na câmera que está pendurada em seu pescoço, enquanto ele mexia nas configurações. "Estão prontos?"

Eu olhei pra onde a cama vermelha de coração estava da última vez e meus olhos caíram. Não tinha nada ali. De novo. Porra. Não me diga que nós vamos fazer um externo novamente. Está frio lá fora. "Sério? Externo de novo?"

"Não." Enrico disse, finalmente olhando pra cima. "Não, mas coloque suas sungas."

"Hein?"

Ele apontou pro banheiro e eu franzi meu cenho por todo o caminho até lá e coloquei só minha cabeça dentro do cômodo.

Kira estava acendendo a última vela e pra um banheiro tão minúsculo, parece romântico pra caralho, mas tudo o que eu posso pensar é em como nós dois vamos caber nessa banheira? Já tem bolhas e água está quase transbordando e está escuro e cheira flores por causa das velas espalhadas por todo o lugar. Eu acho que simpatizei com isso.

“Bem...” Yuri suspirou e colocou as mãos nos quadris. "Espero que esteja morna.”

"Deve estar.” Kira disse, colocando sua mão dentro da banheira e checando a temperatura. "Sim, está morninha. Mas é melhor vocês entrarem logo."

Eu olhei pra Yuri e nós trocamos um olhar de concordância que a gente não iria tentar esconder mais nada. Já foi longe demais e nós nos aproximamos muito. E por outro lado, não é como se a gente fosse ficar secando um ao outro... Bem, pelo menos é o que eu iria tentar.

"Kira, vem cá. Deixa eles se ajeitarem lá dentro." Enrico disse e eu podia jurar que ouvi Kira resmungando. Eles deixaram a porta entreaberta e a luz do corredor e as das velas é o suficiente pra eu e Yuri nos enxergar direito.

"Na verdade, é meio legal.” Yuri sorriu e começou a tirar o suéter azul que vestia. "Eu acho que não tomo banho há dois dias.”

"Eca, velho.” Eu franzi meu nariz e comecei a desabotoar minha camisa. “Mantenha suas nojeiras pra si.”

Seus dedos alcançaram o botão da calça ao mesmo tempo em que os meus. “Bem, eu ia tomar banho na sua casa, mas agora eu não vou precisar mais."

Porra. Um Yuri nu andando por minha cozinha seria legal pra caralho. Maldita revista.

Ele se virou e me deu a chance de tirar a calça e cueca, aí a gente não tinha mesmo que se olhar enquanto tirávamos a roupa. Nós deixamos nossas roupas no chão, cobrimos nossos membros com uma mão e tateamos a parede com a outra.

Foi constrangedor e eu quase caí, mas de algum jeito nós conseguimos sentar com os joelhos dobrados nas extremidades opostas da banheira.

"Estão prontos?" Enrico perguntou e bateu na porta. Yuri disse que sim, que nós estávamos prontos como podíamos e Kira invadiu o espaço de Enrico com um imenso sorriso.

"Porra. Eu realmente sou a mulher mais sortuda do mundo." Ela disse, olhando com carinho pra nós dois, em seguida, mostra sua mão que estava escondida em suas costas. "Aqui. Eu tenho que ir pra aula, mas eu não pude resistir." Ela apertou um patinho de borracha e jogou ele na água. "Tchau, amores." Sorrindo, ela bagunçou o cabelo de Yuri antes de sair. Eu inclinei minha cabeça, quando eles ficaram tão próximos?

"Okay caras, vou só ajustar a luz..." Enrico falou e trouxe um tripé de luz. Ele colocou onde deveria ficar e quando ele disse "Okay, podem começar" eu encarei Yuri que estava mordendo seu lábio inferior, com os olhos quase enuviados com sensualidade.

Eu respirei fundo. De longe, essa vai ser a sessão mais difícil. Definitivamente.

As primeiras fotos foram fáceis, óbvio. Os cliques da câmera de Enrico deixava a gente confortável e eu comecei a fingir que ele nem estava aqui. Yuri se inclinou pra trás, sua longa perna pra fora da água quando ele a apoiou na barra da banheira. Eu peguei seu calcanhar em minha mão e comecei a roçar minha bochecha por sua perna, beijando sua pele úmida pelo caminho. Sua perna se movia comigo e eu arfei quando fui mais além, deixando sua perna descansar em meu ombro. Beijei seu pescoço, eu tirei algumas bolhas do meu caminho e me certifiquei que eu não sentia o ar batendo em minha bunda, porque isso ia ser embaraçoso pra caralho.

Oh, caralho, mas que porra. E aqui está seu pau duro. Pressionado contra o meu pau duro. E caralho, uau. Minha mente está em um turbilhão e tudo o que eu posso fazer é tentar me concentrar em beijar seu pescoço, mas tá duro. Duro... É, exatamente o que nós estamos e porra, caralho, é tão gostoso. Merda. É foda respirar.

Especialmente quando Yuri está choramingando embaixo de mim, seus olhos bem fechados e suas mãos por toda minhas costas, me apertando pra baixo e lentamente suavizando em meus quadris, aí ele subia suas palmas por minhas costas até meus ombros, me agarrando e silenciosamente me dizendo que está bom pra ele também. E estaria tão fodidamente perfeito se Enrico não estivesse nesse cômodo conosco.

"Matheus... Jesus..." Yuri gemeu e se sentou mais corretamente, finalmente abrindo seus olhos e segurou meu rosto entre suas mãos, escorregando suas palmas por minha bochecha e me olhando profundamente nos olhos. "Eu... Não era pra ser tão bom assim..."

E Enrico nos traz de novo à realidade, por mais uma vez tropeçar em nossas roupas, xingando baixinho. “Desculpa.” Ele sussurrou e foi o suficiente pra me fazer sorrir e escorregar uma mão pelo cabelo de Yuri, puxando ele para quase um beijo. Nós posamos e eu levei meus dedos pra sua boca e ele chupou-os um por um e eu me arqueei, arfando e mordendo meu lábio inferior. Ele se inclinou sobre mim, e começou a lamber meu peito, mordiscando por onde passava. Nós colocamos as bolhas ao nosso redor e demos um jeito de ficar de joelhos, levantando de forma que nossa parte de baixo está coberta, mas nossos peitos molhados estão deslizantes, enquanto nos roçávamos no corpo um do outro.

"Deus, Yuri...” Eu arfei, minha língua passeando por aquele doce ponto na base do seu pescoço. “Tão delicioso."

“"Mmmm..." Ele suspirou felizmente e jogou seu pescoço pro lado, impulsionando seu quadril nas pontas dos meus dedos, quando eu chupei com mais força.

Nós provavelmente demoramos um pouco assim, porque Enrico teve que nos dar as direções. "Yuri... fique de costas pra Matheus e segure na banheira." Ele disse suavemente, nos posicionando. “Então se apoie no peito de Matheus. Os dois, fechem os olhos. E Matheus, abrace o Yuri... Bom, cara... Assim."

Quando a voz de Enrico voltou a se silenciar, eu empurrei as costas de Yuri e rocei meus dentes por seu pescoço. Deus... Eu acho que estou deixando um chupão aqui. Minhas mãos acariciavam seus dois braços, até minhas mãos cobrirem as suas, que seguram a cerâmica branca. Nossos dedos se entrelaçaram e eu posso sentir meu pau ficando ainda mais duro a cada minuto. Graças a Deus, nós estamos na água, porque então eu posso negar que sequer houve pré-gozo.

“Matheus... Finja que vocês... Sabe? Por trás." Enrico instruiu e minha respiração falhou com suas palavras. Eu me levantei um pouco mais sobre meus joelhos que escorregaram para o lado e coloquei meu pau na parte inferior das costas de Yuri, fazendo ele grunhir e praticamente jogar sua cabeça pra trás, até ela descansar no meu ombro. Eu investi de novo, dessa vez mais forte e eu vi seu rosto se contorcer de prazer, e eu tenho certeza que pareço igual. Uma de minhas mãos afundou entre as bolhas e eu descansei ela no seu quadril, mas eu sei que parece que eu estou tocando no pênis dele.

"Bem assim..." Enrico sussurrou e eu sei que ele está tentando não quebrar o clima. “Matheus se deite de novo. Yuri, molhe seu cabelo pra trás e descanse sua cabeça no peito de Matheus... Tente parecer como se... Vocês, her, acabaram de gozar ou coisa assim."

Yuri levou um pouco mais que eu pra se recompor enquanto eu me deitava e abria minhas pernas um pouco, pra dar espaço pra ele. Ele chacoalhou a cabeça e pegou um punhado de água, aí jogou nos cabelos, enquanto seus dedos levavam seu cabelo para trás. Eu arqueei minha sobrancelha enquanto o assistia. Nossa. Aposto que ele se limparia direito.

Eu estiquei uma mão enquanto ele caía sobre mim, e apoiei uma mão no seu quadril e a outra na parte de trás do seu pescoço, sentindo os fios molhados entre meus dedos. Eu inclinei minha cabeça e fechei os olhos, esperando pelos cliques de Zayn. Eu puxei a cabeça dele pra cima e corri meu polegar pelo seu queixo. Nós sorrimos um para o outro e Enrico tirou outra foto. Eu me inclinei pra baixo e nossos lábios estão perigosamente perto de se tocar. Nós esfregamos suavemente a ponta de nossos narizes e aí eu dei um beijo demorado em sua bochecha. Ele franziu seu nariz e jogou água em mim, me fazendo engolir bolhas, eu comecei a engasgar.

"Okay, okay... Está bom por hoje. Cara, vocês são espetaculares. Não me admira que as revistas não fiquem nas prateleiras." Enrico elogiou, nem tirando os olhos da câmera. Eu posso dizer que ele está louco pra ir pro quarto escuro. E eu estou certo, porque ele não disse mais uma palavra e se virou pra sair do quarto.

Yuri riu, e encostou sua testa no meu peito. “Oh, cara. Velho... Desculpe, eu... Quero dizer, eu acho que me excitei um pouco...”

"É, não se preocupe, velho. Eu também. É, uh... Natural, sabe? Nada que a gente possa fazer contra isso.”

"É, verdade." Ele sorriu, me provocando. "Andar por aí com blueeggs? o dia todo. Ao menos, até chegar em sua casa.” Ele riu e eu poderia gozar aqui, agora.

"Vai." Eu grunhi. "Sai de cima de mim. Seus cotovelos vão quebrar minhas costelas."

“Ciúmes?” Ele brincou e eu não faço a menor idéia do que ele quis dizer com isso, então eu comecei a rir.

"Aqui, caça fantasma." Eu o entreguei uma toalha que tinha sobre a tampa do vaso, e peguei uma pra mim. Nós levantamos da banheira lentamente e colocamos as toalhas em nossas cinturas, deixando eles cobrindo apenas nossos quadris.

"Pena que Enrico não tirou uma foto de nós assim." Eu disse, tirando espuma do meu peito.

"É." Yuri concordou se apoio no meu ombro. "Ow, Matheus. Não se esqueça do seu melhor amigo." Ele tentou segurar uma risada quando ele pegou o patinho e apertou.

"Cala a boca." Eu grunhi. Ele sorriu maliciosamente. “Ou, o que?” O brinquedo gritou em sua mão.

"Ou eu vou enfiar ele, onde o sol não brilha." Eu disse sério, esperando que ele possa ver o humor em meus olhos.

“Jura?" E o sorriso continua lá, e eu quero tirá-lo de lá aos beijos.

Talvez hoje à noite eu tenha essa chance.

Rindo, ele apertou a maldita coisa de novo e correu pra fora do banheiro. Mas não antes de eu dar um belo tapa na sua bunda, e é, isso foi baixo mas... Ele estava pedindo pra jogar e porra, eu estou mais que disposto a jogar com ele.

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Como eu estou curtindo escrever sobre esse casal, o que estão achando amores? Preparem-se...

(Quem será o ativo da relação? Afinal meus bebês são Heteros, me aguardem kkkkkkk)

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Comments

Rosimary Da Silva

Rosimary Da Silva

Eles se revesam

2024-03-30

0

Yakult

Yakult

Eu querendo ser o Enrico 🤡

2023-01-13

2

tatsuki_bakugou_ kirishima

tatsuki_bakugou_ kirishima

por mim eles seriam sekes

2022-12-06

1

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