CAPÍTULO 15

Yuri narrando...

Essa semana foi um inferno. E eu estou sendo bonzinho.

Parece que tomar conta dos bebês, exigiu muito de Matheus porque ele ficou bem mal na manhã seguinte. Na verdade, ele está com o nariz entupido e a garganta inflamada, mas para Matheus isso era equivalente à morrer e cara, eu pensei que eu ficava dengoso quando estava doente, mas Matheus leva o troféu. Chegou um ponto que eu acredito que eu perguntei se ele queria um pouco de queijo pra acompanhar o vinho e tudo o que eu obtive de resposta foi um travesseiro na minha cabeça, além de um olhar fuzilante.

Eu deixei sua casa pra conseguir alguns expectorantes e alguma erva pra fazer chá pra sua garganta. Pela hora que eu voltei, ele me puxou com força, me fazendo deitar com ele e se aconchegando em meu peito. Eu acho que ele pensou que eu não queria ficar próximo de seu rabo doente, quando eu fui embora. Eu deveria ter dito à ele que eu só ia na farmácia e que voltaria logo, mas eu só saí pela porta quando eu pensei que ele estava dormindo. Obviamente, foi ótimo eu ter voltado, porque ele não queria ficar sozinho e eu tenho que admitir, um Matheus encolhido em cima de mim não é ruim, mesmo que ele esteja cheio de coriza e catarro.

Quando a noite caiu, eu notei que Matheus não estava apenas sendo dengoso. Ele está doente de verdade. Só de olhar pra ele me apertava por dentro e me fazia sentir pena dele. Seu nariz estava vermelho, escorrendo, olhos lacrimejados, e sua pele pálida. Ele estava muito dolorido pra sequer começar a cnoramingar e só parecia acabado. Eu fiz um pouco de sopa pra ele, mas ele nem tomou duas colheradas antes de afastá-la, balançando a cabeça e apontando pra sua garganta. Eu voltei à farmácia e comprei uns picolés de cereja, como minha mãe sempre fazia comigo. Ela dizia que era o único jeito de me manter hidratado. Quando eu voltei da farmácia era quase meia-noite, mas Matheus estava em sua cama, apenas olhando a Tv com os cobertores até seu queixo e seus lábios franzidos.

"Oi, baby, tá melhorando?” Eu perguntei suavemente, me rastejando na cama e oferecendo um picolé vermelho pra ele.

Ele balançou os ombros e olhou fracamente pro picolé.

"Vamos lá, só coma isso e você vai se sentir bem melhor." Eu disse pra ele e desembalei, depois entreguei a ele.

Ele tirou um pedaço e sorriu.

A caixa no freezer não durou a noite toda.

●●●●●●●●●

Na manhã seguinte eu acordei e olhei pra Matheus que caiu no sono com um papel colado no nariz. Eu não consegui evitar um sorriso com isso e me perguntar se eu deveria tirar uma foto. Eu decidi não e pulei pro chuveiro depois de tomar algumas vitaminas que a atendente da farmácia me indicou pra evitar que algum germe me contaminasse.

Matheus estava tossindo seu pulmão pra fora quando eu saí do banheiro e meu coração apertou um pouquinho. Eu estava esperando que ele se sentisse melhor hoje. Suspirando, eu peguei meu celular e me joguei de volta na cama.

"Guê... Guê vozê esdá fazen?" Matheus perguntou, sua voz completamente anasalada.

"Tenho que ligar pra Enrico e dizer que não vai dar pra a gente ir hoje."

"Borguê dão?"

Eu ri e abri o flip do meu celular. "Porque Ma, você está muito doente. Você não pode ir pro estúdio assim... Nem Kira pode fazer você parecer saudável."

"Pode zim... Só preciso de um bouco bais de maquiagem.”

Sorrindo, eu empurrei meu pés até encontrassem os seus, nossos dedos brincando. "Você não precisa de nem uma gota de maquiagem, você é tão perfeito. Especialmente pra cobrir essas bochechas." Eu digo suavemente, me abaixando pra plantar um beijo na ponta do seu nariz vermelho.

Matheus me empurrou e riu secamente. "Você bai pegar beus germes."

Eu assenti e concordei com ele. "Exatamente por isso a gente não pode ir hoje. Não quero deixar Kira e Enrico doentes."

"Bocê dão esdar doente." Ele apontou.

Eu só dei de ombros pra suas palavras e comecei a discar o número de Enrico, tocou até cair na caixa de mensagens, dizendo que eu e Matheus não poderíamos ir hoje e pedindo pra ele retornar.

Os próximos quinze minutos foram gastos com carinhos na cama, mãos dadas e brincando com os dedos um do outro em um silêncio confortável. Eu queria que a gente pudesse fazer mais, mas eu não tinha certeza em dar o primeiro passo com Matheus se sentindo tão péssimo. Eu ainda podia sentir o calor radiando de seu corpo e o suor em sua testa me fazia sentir tão mal por ele. Eu estava pra sugerir que ele tomasse um banho gelado, ou na banheira quando o celular dele tocou.

Matheus gemeu quando eu deixei seu lado pra ir pegar seu celular no guarda-roupa e eu encarei o visor enquanto trazia pra ele. Era a mãe dele então o entreguei e dei uma apertada na bochecha dele.

"Vou trazer chá e torradas pra você." Eu disse e ele assentiu enquanto atendia.

"Oi, bãe... É, eu esdou doente.... Dão, eu bou bicar bem..."

Quando eu cheguei na cozinha, eu coloquei um pouco de água pra ferver e coloquei pão na torradeira. Pareceu que levou uma eternidade e mais um dia pra ficar tudo pronto. Eu ainda podia ouvir Matheus falando, mas não conseguia entender suas palavras. Não é como se eu quisesse ouvir, mas nenhum de nós sequer mencionou em contar pra nossas famílias sobre a gente antes de... bem, eu meio que queria ver se ele ia falar de mim, mesmo que eu duvidasse disso.

"bãe, eu estou de dizendo, eu estou bem... Um abigo, é.... eu denio um abigo. É tão difícil acreditar?"

Eu sorri pra mim mesmo, enquanto entrava no quarto com seu chá e deixei gentilmente no criado-mudo. Antes de eu poder sair de novo, Matheus me pegou pelo braço e me fez deitar com ele.

"É, eu zei que é uma goisa boa." Ele continuou, pegando uma torrada. "Dão sei... Algubas sebanas.... Yuri... É, eu gosto dele... Buito.”

Meus olhos se arregalaram com isso e eu o encarei com a boca aberta de choque. Matheus tentou não rir, mas ao invés começou a tossir e finalmente disse a sua mãe que precisava dormir um pouco, antes de morrer.

“Bebê... Isso foi uma indireta." Eu disse quando ele desligou. "Ela vai pensar que seu filho é estranho ou que está comendo seu melhor amigo.”

Para minha surpresa, Matheus deu de ombros e simplesmente mordeu mais um pedaço em sua torrada. Eu estava pra dizer alguma coisa sobre o pensamento radical de se assumir pra nossos pais quando meu telefone tocou.

"É Enrico." Eu disse antes de atender e me jogar de volta aos travesseiros.

Matheus sussurrou para eu dizer à Enrico um oi e isso foi a primeira coisa que eu falei quando eu atendi.

Enrico riu e me disse pra dizer à Matheus que é melhor ele estar dormindo pra o próximo ensaio.

"É, ele tá bem abatido. Ele vai precisar dormir muito, antes de poder sequer pensar em ir pro estúdio.”

Enrico suspirou de leve. “Cara, você tem certeza que ele não pode vir, né?”

Eu olhei pra Matheus e a primeira coisa que eu podia notar era seu nariz vermelho. Ele estava tentando dormir, mas tinha que manter a boca aberta pra respirar. "É, eu tenho certeza. Desculpa, cara.”

"Está tudo bem..." Enrico começou lentamente. "Eu só vou ter que ligar pra agência, pra eles mandarem outro modelo que pareça com Matheus. Se eu fizer só de corpo e perfil, ninguém vai ver que não é ele. Você pode chegar daqui há duas horas?”

"Hã... O que?" Eu perguntei idiotamente. Não tem jeito nem no inferno de eu fazer um sessão com outra pessoa que não seja Matheus. Não mesmo. De jeito... Nenhum.

"Bem, se Matheus não pode fazer, você ainda pode." Enrico disse. "A gente pode pegar outro modelo pra fotografar com você essa semana. Não é grande coisa."

Eu tentei encontrar palavras, mas nada saia de mim além de barulhos estranhos. Como eu vou dizer não, simplesmente não, além de não, porra? Eu pude ver Matheus abrindo um olho pra mim. Deus, ele estava tão fofo e doente e eu nem queria deixá-lo hoje e agora Enrico quer que eu fique pelado com outro cara? Não. Mesmo.

"Hey, é... Enrico, sobre isso. Eu acho que eu não ficaria confortável."

"Yuri, a gente já superou isso. São só algumas fotos, lembra?”

"Mas não é tão simples assim." Eu disse, me levantando da cama e indo pro corredor. “Eu só... Eu não consigo fazer isso com outro cara. Assim, talvez se Matheus não estiver na foto e se a sessão não fosse tão... Erótica... Então talvez eu pudesse, mas eu não posso. Desculpe, cara, desculpa mesmo. Mas não, desculpa. Eu não... Eu não posso.”

"Yuri..." Enrico soou frustrado e ele provavelmente tem o direito, mas eu não estou ligando agora.

Eu suspirei e balancei a cabeça. "Me desculpe, Enrico. A gente te liga quando ele se sentir melhor, tá? O mais rápido que a gente puder. Eu prometo. Me desculpe por estar sendo tão fresco."

"Você não está sendo fresco, Yuri. Você só está... Apaixonado." Enrico disse.

Eu não consegui dizer mais nada e desliguei o telefone. Alguns minutos atrás estava tudo bem e ajeitado e agora, eu estava de repente apaixonado e recusando trabalhos. Vida louca da porra...

"O guê..." Matheus limpou um pouco a garganta. “Era sobre o guê?"

Eu caí de novo na cama e bocejei. "Nada, baby. Nada demais."

Matheus só me encarou e eu pude ler em seus olhos que ele queria que falasse.

"Enrico queria que eu fizesse as fotos com outro cara. Eu disse que não. Nada demais."

O olhar feroz que só poderia descrever que Matheus estava puto me disse que ele pensava diferente.

"Que porra? Yuri... Por que porra você faria uma merda dessa?" Como a voz dele melhorou?

"Um. Por que eu não faria?" Eu ri abertamente, meio nervoso só por causa do olhar puto estampado em sua cara. "Cara, eu não quero fotografar com outra pessoa.”

"É só um trabalho, Yu. Porra." Matheus disparou, sua voz falhando. "Eu quis dizer... Como você vai conseguir trabalhar? A revista não vai durar pra sempre e... O que? Você vai rejeitar todo trabalho que te oferecerem porque não é comigo? Isso é ridículo pra caralho.”

"Uh... Eu não acho que é ridículo.” Eu falei lentamente. "Eu só não quero passar algumas horas nu com um cara qualquer."

"Ótimo. Então eu não posso confiar em você."

Eu pisquei com isso. "Hã?"

"Você está com medo de se apaixonar por outro modelo, ou algo assim? É por isso que você não pode trabalhar? Não quer ser tentado?”

Eu podia sentir o calor subindo por meu pescoço, o que Matheus estava dizendo era tão sem noção que eu não conseguia nem acreditar. Eu não sei se era o resfriado que ele estava passando ou o quê, mas essa conversa era totalmente fodida.

"Sério, Yuri... Eu não sei o que é pior. Você rejeitando um trabalho por mim, ou não aceitando um trabalho com medo do que vai acontecer."

"Matheus... Eu não... Eu nem sei do que você está falando! Porra, Matheus. Eu não iria querer que você fosse pra uma sessão se eu estivesse doente na cama e sabendo que você... Você estaria tocando ele e ele estaria te beijando e... Deus, não. Eu não iria querer isso, então eu imaginei que você também não."

"Ah, então você não confia em mim? E é ciumento. Porra de ótimo, Yu.” Ele disse completamente puto. "Me deixe te dizer uma coisa. Se eu tivesse que pegar esse trabalho, eu provavelmente iria, mas sabe o que? Você não teria que se preocupar nem por um segundo, porque tudo o que eu seria capaz de pensar, é que era você.”

Eu me levantei da cama e comecei a me vestir, lutando com minha calça e colocando a camiseta amarrotada por cima da minha cabeça. "Foda-se. Se você quer que eu vá pra essa porra de sessão, eu vou. Porra, Matheus. Eu pensei que estava

fazendo a coisa certa e eu não sei porque você está sendo tão idiota. Espero que esteja se sentindo melhor.”

E com isso, eu saí de seu apartamento, batendo a porta atrás de mim.

●●●●●●●●●●●●●

Isso foi há três dias atrás. E agora aqui estou eu, sentado sozinho no meu sofá, assistindo alguma coisa na Tv que eu nem faço questão de saber o que é e pensando em Matheus. Isso. É...

Eu quero estar tanto com ele e eu me sinto péssimo por causa da briga, mas eu não acho que fiz alguma coisa errada. Eu realmente não acho. A não ser que ele pense que o que a gente tem não é especial o suficiente pra se lutar. Talvez não seja. Talvez eu esteja errado esse tempo todo e Matheus não dá a mínima pro que acontece entre nós. Então eu não vou pedir desculpa. Não vou. Hoje, pelo menos, não... Talvez amanhã. Ah, foda-se.

Eu me levantei pra pegar minhas chaves e minha jaqueta quando eu ouvi uma barulho e então uma suave batida do lado de fora. Eu sei que é Matheus do outro lado antes de eu sequer atender a porta e eu hesitei antes de abrir. E se ele estiver aqui pra terminar comigo? Dizer que foi divertido enquanto durou, mas ele não podia suportar... Não podia me suportar?

Por um segundo eu pensei em fingir que não estava em casa, então eu poderia ter mais tempo pra me preparar para o pé na bunda e não desabar. Não. Melhor acabar de uma vez. Meu estomago estava em nós quando eu abri a porta lentamente, Matheus parecia tão acabado como eu me sinto. Exceto uma diferença... Ele está segurando uma rosa.

“Hey.”

"Hey."

Nós dois estávamos olhando pro chão, nenhum de nós capaz de fazer contato com os olhos, quando de repente a flor foi empurrada em meu peito. Que delicadeza.

A voz de Matheus nunca foi tão doce. "Posso... Posso entrar?”

Eu assenti e “peguei” a rosa, fechando meus olhos apertadamente pra sentir o doce cheiro. Minha garganta está muito seca pra dizer qualquer coisa e tudo o que eu queria era jogar meus braços ao redor da cintura de Matheus e beijá-lo como se não houvesse amanhã, mas eu esperei pra ver o que ele tem a dizer.

"Yuri... Eu..." Ele olhou pro chão de novo, e então pra mim novamente, pra meus olhos. "Eu sinto muito, mesmo."

É isso? Eu segurei minha respiração pra ver se ele iria terminar a frase com 'e a gente não vai poder se ver mais,' mas ele parou aí.

"Yu?”

Ele está olhando pra mim com os olhos esperançosos e eu dei um passo pra mais perto dele. "Porque você ficou tão estressado?"

Balançando a cabeça, ele suspirou alto e me deu as costas. Ele fungou e eu me pergunto se é por causa do resfriado ou outra coisa. "Eu não sei. Eu só não queria ver você perder um trabalho por minha culpa e aí eu realmente não queria imaginar mãos de outros caras em você, mas quando você disse que também não queria, eu pensei que você não podia aguentar e que você beijaria ele e eu estava confuso e doente e sim... Eu só... Me desculpe.”

É isso. Eu deixei a rosa em cima da mesa de canto e andei o espaço que existe entre a gente até que as costas de Matheus está encostada na parede, eu em sua frente. Eu rocei meu polegar pelo osso de sua bochecha suavemente e então segurei seu queixo, colocando sua cabeça pra cima então nós estávamos nos olhando nos olhos.

"Porra, Ma. Eu estou tão apaixonado por você. Eu só não queria que nada ficasse entre a gente. Tirar fotos com outro modelo só faria as coisas ficarem tensas e eu não quero isso.” Eu disse, meus dedos agora em seu cabelo. “Eu não quero que nada arruíne isso. Mesmo que você tenha dito que estava Okay, eu não poderia arriscar. Não dessa vez. Eu não conseguiria fazer as fotos e simplesmente voltar pra casa. Porque eu sei o que isso faria comigo, Ma. Ter os braços de outro cara em você. Isso iria me deixar louco e então é, eu acho que eu sou um pouco ciumento às vezes, mas é só porque eu não quero te perder.”

Ele sorriu por minhas palavras e assentiu ligeiramente. "Eu não quero te perder, também.”

Eu me aproximei ainda mais. “Então não me afaste.”

Matheus balançou a cabeça e colocou seus dedos em meu quadril. “Eu ainda não aceito você recusando trabalhos por minha causa."

"Eu não vou. Vamos só esperar um pouco, tá? Nós ainda estamos começando alguma coisa e talvez em alguns meses, quando nós estivermos ainda mais confortáveis juntos, então talvez seja diferente. Mas por agora, eu quero levar as coisas um pouco mais devagar e fazer aquele tipo de coisa com outro cara não ajudaria.”

"Acho que eu posso aguentar isso." Matheus disse suavemente, se aproximando para me beijar.

Eu me afastei um pouco. “Ei. Você ainda está doente? Eu não quero nenhum desses seus germes descarados."

"Não, eu não estou mais doente, idiota.” Matheus provocou. "Não, graças a você. Eu tive que cuidar de mim mesmo."

"Awn." Eu fiz um biquinho. "Tadinho."

A expressão de Matheus dizia que ele concordava comigo e nós rimos enquanto íamos pro meu quarto. Nós nos despimos silenciosamente, sorrindo um para o outro e nos beijando gentilmente enquanto tirávamos as peças de roupa. Eu estou surpreso. Eu pensei que a gente avançaria selvagemente no outro desde que são alguns dias sem se ver, mas essa noite e diferente. Ele não esta apenas me beijando. Ele está fazendo amor com minha boca.

Matheus se deitou sobre mim e a princípio só me encarou, me intimidando até o ponto onde eu quase me virara. Então ele estava encenando com meus lábios, roçando a ponta de nossos narizes enquanto malmente roçava sua boca molhada em cima da minha que eu sei que está tremendo. O beijo foi lento no começo e ele gentilmente separou meus lábios, seu queixo indo e voltando até que ele estava satisfeito que sua língua pode tocar a minha, agitando e sacudindo tudo dentro de mim, levando o ar de meus pulmões.

E então ele intensificou, pressionando minha boca tão forte com a sua que eu nem conseguia abrir mais. Eu não pude evitar fechar meus olhos e eu tenho que respirar pelo nariz, porque nossos lábios estão completamente conectados. Nossas línguas se empurraram e brincaram mais um pouco e então ele suavemente se afastou, pressionando seus lábios gentilmente nos meus em mordidas doces e puxões suaves, traçando uma trilha de beijos molhados abaixo de meu pescoço.

E aí Matheus fez tudo de novo, exceto que cada vez mais longo, suave, forte, com mais poder e mais força, e cada vez que eu penso que não pode ficar melhor, fica.

Tudo o que eu podia fazer era mover minha língua contra a sua e gemer quando ele se afastava em busca de ar. Meus braços estão sobre minha cabeça, muito pesados pra se mover e meus dedos se apertam esporadicamente, ao que nossos membros as vezes se encontram e se esfregam. Sua pele é tão quente enquanto ele se apoiava em meu corpo, descansando seu peso em cima do meu, me fazendo abrir mais as minhas pernas, então ele poderia se encaixar no meio.

“Diga de novo...“ Ele sussurrou e suas palavras levaram um minuto para serem registradas. Minha mente está embaçada com tanta luxúria e compreender qualquer coisa é a ultima de minhas preocupações. “Vamos, Yu... Diga de novo. Diga que você está apaixonado por mim.”

Os dentes de Matheus se prenderam em meu pescoço enquanto ele fazia seu pedido mais uma vez, sua língua lambendo a pele sensível embaixo da minha orelha enquanto eu finalmente achei uma utilidade pra minha mão e firmemente segurei a parte de trás de sua cabeça, fazendo ele sufocar sua boca quente na minha.

Eu respirei fundo enquanto eu lentamente pronunciava o que ele queria ouvir. "Eu estou apaixonado por você. Pra. Caralho."

Ele sorriu enquanto se inclinava para o lado, seus olhos verdes doces e preguiçosos com tamanha paixão que eu posso ver quando isso brilhava. “Eu quero tocar você..." Mordendo seu lábio inferior, eu consigo ver que ele está querendo alguma coisa.

"Vá em frente..." Eu assenti e fechei os olhos, esperando por sua mão fazer contato com meu membro pingante.

"Eu quero tocar você..." Com a pausa eu abri meus olhos, e ele continuou. "Em todos os lugares, se estiver tudo bem...”

Nossos corpos estão pulsando juntos, batendo e forçando, e se isso está tão gostoso, eu mal posso esperar pra ver o que ele tem em mente. Eu assenti lentamente, os nervos se misturando com excitação indo por todo meu estomago e eu sei que meus sentimentos estão estampados na minha cara quando ele me beijou lentamente, tão preocupado, tão doce, tão terno, que eu me permiti a gemer eroticamente, então ele iria se apressar.

Enquanto nos beijávamos, dois de seus dedos entraram em minha boca, se juntando a nossas línguas e fazendo seu digito salgado ficar umido com nossas salivas. Eu comecei a chupá-los obscenamente enquanto ele os tirava e colocava em minha boca, ele gemeu alto quando minha língua se enroscava na ponta de seus dedos, sabendo que essa seria a mesma sensação que se fosse a ponta do seu pau no lugar. Ele olhava com seus lábios entre abertos até que sua pele estava quase enrugada com minha saliva, o excesso de líquido caindo de seus dedos enquanto ele os afastava e levava entre minhas pernas.

Meus olhos cresceram enquanto Matheus separava minhas nádegas e lentamente espalhava minha própria saliva acima e abaixo com a ajuda de seus dedos molhados. "Relaxe..." Ele sussurrou, fechando os olhos e descansando sua testa na minha. "Eu só quero tocar... Não vou te dedar, calma.”

Eu deixei sair um suspiro aliviado sabendo que Matheus não iria me penetrar e deixei a tensão sair dos meus ombros. Tem um tempo desde que eu... Brinquei lá e eu não estou pronto pra isso de novo, ainda. Matheus começou a brincar comigo, mas só circulava minha abertura com seus dedos melados em rotações lentas, empurrando levemente seus dedos no meu ponto rosado quando ele movia sua mão.

Ele grunhiu e chupou meu pescoço antes de se afastar um pouco, olhando intensamente nos meus olhos. "Você é meu. Diga que você é meu.”

Grunhindo puramente porque seu dedo está pressionado com força em mim, bem naquele lugar e sem se mover, malmente se roçando. “Todo seu, baby. Não precisa nem se preocupar.”

Os beijos tornaram-se famintos enquanto nós movíamos nossos quadris, nossos membros se esfregando na barriga do outro, providenciando estímulos suficientes na cabeça e fazendo nossos membros produzirem uma quantidade exorbitante de gozo e pré-gozo saindo pela fenda na glande e fazendo trilhas tomar conta de nossas barrigas.

Eu pude sentir um vazio quando eu notei que eu gostaria que os dedos de Matheus entrassem em mim, mas eu estou tão preso as sensações ao redor do meu buraco, eu não consigo encontrar palavras pra dizê-lo. Tudo o que eu posso sussurrar é "mais forte” e ele grunhiu ao que roçava seu dedo contra minha abertura, esfregando furiosamente em circulos, de um lado a outro, de cima a baixo, girando e rodando, enquanto eu começava a expandir, crescer enquanto eu ia me perdendo.

Deus, eu quero tanto gozar. Tanto, tanto que se eu deixar, eu sei que vou. Mas eu tenho que me segurar o máximo que eu puder. Porra, eu não acho que vai ser muito...

"Oh...Yu." Matheus silvou entre seus dentes e começou a investir seu membro com mais força em minha barriga, o peso dele vindo como uma benção em meu membro.

Quando seus dedos começaram a se esfregar ainda mais rápido, eu me senti tenso de novo, bem levemente, mas eu ainda estava com medo de ele avançar. "Não... Não... Não, ainda." Eu arfei e imediatamente eu pude sentir seu toque ficando mais gentil.

"Eu sei, eu sei... Não se preocupe, eu não vou.” Matheus sussurrou, beijando meu pescoço lentamente, levando um tempo pra correr sua língua por minha garganta, então deixando beijinhos castos em meu queixo. “Você está gostando?” Ele perguntou, seus dedos ainda circulando ao redor da minha fenda que começa a pulsar por conta da estimulação.

"Porra, sim... Eu estou adorando." Eu ofeguei, levantando ainda mais meu joelho, abrindo mais as pernas.

Matheus trouxe seus dedos até sua boca, e eu senti falta do calor enquanto ele cuspia neles, então rolei meus olhos quando eu senti ele voltar a provocar minha fenda, a nova umidade me fazendo tremer embaixo do corpo dele.

Puta que pariu, agora seus dedos melados estão dando pequenos, rápidos e suaves murrinhos enquanto ele começava a acelerar de novo, e eu comecei a me impulsionar em sua mão o máximo

que consigo, querendo sentir a pressão deliciosa de seu dedo em mim.

"Porra, eu vou gozar." Eu disse, implorando pra ele acelerar, rodando meu quadril pro lado oposto que seus dedos rodam. "Oh, deus... Ma... Porra, um pouco mais rápido." Eu pedi, minha respiração presa em meus pulmões enquanto eu tentava falar. “Merda, não para... Porra, eu vou gozar... Não para, por favor, não para.” Eu choraminguei, minha mão procurando por minha ereção e só levou alguns apertos pra eu despejar o liquido branco por todo lugar, melando nossos peitos com a sujeira peguenta.

"Oh, merda!" Matheus gritou e eu sei que ele está perto, assistindo eu gozar primeiro, provavelmente trazendo ele pro ápice. Eu empurrei seus ombros, tentando abaixar seu corpo. Ele me questionou com os olhos e eu balbuciei.

"Eu quero que você goze em mim... em meu...” Eu não tive que terminar, porque ele sabe do que eu estou falando, e apressadamente se sentou em seus joelhos, abrindo ainda mais minhas pernas, e olhando o buraco que ele fez pulsar desesperadamente. Ele segurou seu membro com uma mão e abrindo minhas nádegas com a outra, alinhando a ponta do seu membro bem na minha entrada.

Eu me levantei um pouco, então eu podia assistir ele estimulando seu próprio pau, e seu corpo estava tremendo, os musculos abaixo de sua barriga se enrijecendo enquanto ele segurava sua respiração ao que gozava com força, despejando sua carga exatamente em meu buraco e eu posso sentir o líquido quente, enquanto ele escorria da minha bunda e melava o lençol embaixo de mim.

Nós dois estamos gemendo enquanto ele se abaixa, ele posiciona a cabeça inchada de seu membro no meu buraco, esfregando ela lá, espalhando o gozo e batendo levemente. Seu membro parece estar inacreditavelmente no meio da minha bunda e eu me pergunto qual seria a sensação se ele empurrasse só um pouquinho, seu pênis macio quebrando o selo virgem da minha bunda. Antes que eu possa pedir para ele fazer isso, ele rola de cima de mim, limpando o suor da testa.

"Puta merda, Yu. Porra, puta merda, eu quero fazer isso de novo.”

Sorrindo eu me deitei sobre a lateral do meu corpo e me aproximei dele, os lençóis grudando em minhas costas suadas.

"Eu posso fazer da próxima vez?" Eu perguntei, esperando que ele concordasse rapidamente, mas ele ficou tenso enquanto abaixava o braço.

"Você não gostou?”

"O que? Não!" Eu ri com sua reação, ele não entendeu mesmo o que eu estava tentando dizer. "Mah, você tem que experimentar isso... Você vai desmaiar de tão bom. Eu acho que vou ter enxaqueca de tanto que eu tive que me esforçar pra não gozar."

"Sério?" Ele riu, seus olhos começando a piscar rapidamente e eu sei que ele está cansado.

"É sério." Eu disse suavemente, enquanto me deitava em cima de seu peito, me ajeitando sobre as curvas de seu corpo por toda a noite.

Matheus suspirou felizmente, envolveu seus braços ao redor de mim, e caiu rápido no sono. Eu não estou tão cansado ainda e eu descansei minha cabeça em seu ombro enquanto encarava sua expressão relaxada. Meus olhos viajaram pelos traços do seu rosto e a atração que eu estou sentindo por ele é quase inefável. Ele não é só bonito... Lindo também não faz jus... Ele é, porra... bem, apelativo... Em todas as formas possíveis. Seu corpo inteiro é. Ele tem alguma coisa que eu não consigo descrever e mesmo que eu tentasse, eu não saberia onde começar ou onde terminar.

Eu lentamente corri meus dedos trêmulos por seu lábio inferior e me rastejei pra cima dele um pouco mais. Quase como um reflexo, ele beijou a ponta do meu polegar e me apertou pra mais perto, ainda dormindo.

E eu sei mais... Eu sei que é melhor eu pensar que isso não é algo especial.

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Mais um capítulo meus anjos, e aí enganei vocês?

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