CAPÍTULO 16

Obs: este capítulo apresenta alto índice de baixaria, se alguém me perguntar nunca vi essa plataforma na vida!

Matheus narrando...

O relógio no criado mudo de Yuri está piscando onze em ponto em um vermelho brilhante. Eu encaro o relógio, tentando descobrir se a gente vai ter tempo o suficiente para... Fazer algumas coisas. Vamos ver, se a gente tomar um banho bem rápido, vamos ganhar alguns minutos. Se tomarmos banho juntos, pular a parte de fazer a barba, e vestir a primeira roupa que aparecer, vamos ganhar mais alguns minutos. Se não pararmos pro café, outros minutos. Então, a gente tem mais ou menos, meia hora. Eu acho. Meus cálculos se embaralharam em minha cabeça quando Yuri começou a fazer aquilo com a língua.

Meus olhos rolaram pra parte de trás da minha cabeça quando Yuri colocou meu membro em sua boca molhada. Trinta malditos minutos que definitivamente serão bem usados.

"Então... Me diga exatamente onde você quer ser beijado." Yuri disse, sua voz cheia de tesão e provocação. Ele subiu por meu corpo e se aproximou de minha boca.

Eu ri um pouco nervosamente; muito constrangido pra dizer exatamente onde eu espero que os lábios de Yuri chegue. "Oh, eu não sei... Eu acho que o que você estava fazendo era legal." Eu dei de ombros, quando eu vi Yuri me olhando com olhos curiosos, esperando por uma resposta verdadeira.

"Bem..." Yuri se abaixou na cama. "Que tal aqui?" Ele perguntou enquanto tomava minha mão com as suas e beijava a palma até chegar ao meu dedo. Yuri chupou meu dedo lentamente, envolvendo firmemente seus lábios ao redor. Sua língua dançava pela pele salgada e ele mordiscou a ponta enquanto me encarava.

Eu não posso evitar gemer enquanto meu dedo está sendo chupado. Eu deixei meus olhos fecharem e me joguei de volta nos travesseiros, permitindo à Yuri todo acesso ao meu corpo nu.

"Ou aqui?" Yuri disse suavemente depois de beijar meu dedo e se mover pra lamber as linhas de minha barriga, sua língua traçando meu abdomen e ilíaco. A trilha de saliva deixa minha pele sensível e se a gente não já estivesse peguento de suor, eu juro que estaria pingando agora. Ele traçou as curvas e as retas de meus músculos com sua língua, prestando bastante atenção na parte inferior da minha barriga quando ele encontrou.

Ele lambeu e mordiscou quase como se minha pele estivesse chamando por ele, implorando pra ler lambida por todos os lados. E Yuri saboreou tudo o que pode, não deixando passar nem um centímetro.

Meus braços cairam sobre as costas de Yuri e eu as acariciei até eu enroscar meus dedos em seus cabelos. Yuri sorriu e se levantou, encarando meu peito como se fosse feito de doce.

“Ou... Aqui?" Ele sussurrou. Seus lábios engoliram meu mamilo por completo e sua língua trabalhava insanamente no pequeno ponto. Yuri não sabe, mas eu amo quando ele faz isso. E agora meu corpo todo está se contorcendo e meu membro se enrijece sob o poder de sua boca. Yuri não percebeu e ele continua com isso, seus dentes arranhando minha pele, ainda que tão levemente. Eu tenho que respirar fundo e segurar, pra manter um pouco de oxigênio no meu pulmão. A sensação da língua quente de Yuri quase me manda direto ao ápice em um orgasmo intenso que eu não quero ter ainda.

Ele finalmente pareceu perceber minha ansiedade por causa dos meus movimentos. Eu não consigo me controlar e Yuri malmente consegue manter seus lábios em cima de meu mamilo.

Eu comecei a choramingar e deixei um grande, demorado e gutural gemido sair quando Yuri moveu sua boca quente de meu mamilo rijo e roçou seu queixo lá, seus pelinhos que ainda não foram raspados hoje criando uma sensação tão incomum de áspero e prazer. Yuri deixou seu queixo sobre meu mamilo até eu começar a choramingar, então ele olhou pra baixo e viu que eu estava despejando uma grande quantidade de pré-gozo em minha barriga. Eu teria ficado constrangido por mim mesmo se eu não estivesse tão fora de mim.

Yuri sorriu sozinho enquanto se abaixava sobre meu corpo, plantando doces beijos por onde passava. Eu abri minhas pernas e Yuri deitou entre elas, parando pra encarar meu membro e testículos expostos, o que eu diria que não está tão flácido. Yuri está há poucos centímetros de lá e ele respira fundo, deixando seus cílios se encontrarem por um segundo.

Ele lentamente passou seu nariz por meus pelos, seus lábios sempre unidos prontos para deixar beijos molhados onde puder. Sua língua se espreitou pela ponta da cabeça pingante, só por provocação e então por toda a extensão. Porra, eu estou tão duro, meu membro está quente e tremendo.

Yuri abriu ainda mais minhas pernas e colocou meus calcanhares na cama, então minhas pernas estão apoiadas sobre o colchão. Ele continuou beijando, lambendo, todo o caminho por minha ereção, nunca colocando ela na boca. O quarto estava completo com nosso suor, nosso calor, e tudo que tem no meio. Está tão quente e as paredes estão rodando descontroladamente. O som de saliva em pele e suaves gemidos preenchem o ar, seu e meu, misturados juntos em uma doce sintonia, nos levando ao extremo. O tempo parece parar, minha mente e minhas pálpebras pesadas parecem mais ligadas que nunca por conta da influência do meu pau duro. Cada nervo de meu corpo pula vivo com a oportunidade de ser tocada, beijada ou lambida. O constante rangido da cama é evidente no quarto silencioso. Está tão quieto, a luz baixa, a vontade de estar juntos agora, estar trancafiado no quarto de Yuri, longe do resto do mundo... É tudo tão... Perfeito.

Seus lábios nunca pararam. Minhas pernas foram empurradas até meu peito então Yuri poderia ter uma visão completa de meu buraco que eu posso sentir que está quase pulsando de antecipação. Yuri começou beijando as faces de minha bunda, gentilmente no começo e então ele rapidamente ficou mais confiante. Ele abriu bem os dois lados do meu traseiro, separando a pele pra facilitar o contato com sua língua.

Eu sou quente lá. Eu sei que sou e minha pele tomou um tom corado quando eu me dei conta do que está pra acontecer. Yuri começou a lamber desesperadamente entre minhas pernas, como se o sabor fosse mais que tolerável, como se o sabor e o cheiro o excitasse tanto que quando eu olhei pra baixo pra ver o que ele estava fazendo, eu pude ver o membro rígido dele começar a pulsar com o excesso de sangue correndo pra lá.

Eu tenho certeza que nunca senti algo tão paradisíaco assim em minha vida toda. Eu nem posso gemer, arfar... Porra, eu não posso nem respirar. Meus pulmões parecem que vão explodir por não soltar o ar, eu não consigo evitar empurrar meu corpo pra cima e afastar da boca quente de Yuri porque é tão delicioso. Tão delicioso e eu sei que vou gozar logo. Eu ainda abro minhas pernas o máximo que posso, e eu agarro os lençóis tentando me controlar. Deus, eu nunca imaginei que algo tão sujo e errado pudesse ser tão perfeito.

Yuri lambia e lambia, faminto por meu sabor. Ele passou a pressionar sua língua firmemente em minha fenda pra roçá-la diversas vezes ao redor em círculos pequenos. Sua língua ia devagar, muito devagar e lambia de cima a baixo, de um lado pro outro, em todos os cantos de minha bunda. Então sua língua enrijeceu em um ponto e ele começou a investir em minha entrada, em pequenas e fortes estocadas. Yuri empurrou sua língua todo o caminho dentro e eu juro que é melhor ele ter cuidado porque eu sei que estou apertando sua lingua com meu ponto rosado. Ele trabalhava sua língua com força em círculos e pra dentro de mim de forma tão grande, que eu podia sentir seus dentes descansando perto da minha abertura enquanto sua língua me invadia.

Eu não consigo mais aguentar e passei a gemer seu nome descontroladamente. Finalmente, eu conseguir respirar de novo e de repente eu criei bastante voz para a ação de Yuri em mim, tentando deixar ele saber que eu estou perto de gozar. Muito perto. Eu passei a balbuciar, "Chupa meu rabo, me come, tão gostoso, é baby, me abra." E Deus, agora eu estou tentando empurrar meu traseiro no rosto de Yuri, o prazer se tornando intenso e saborear cada minuto é a prioridade. Eu alcancei meu pau e comecei a tocar o músculo implorante por atenção. Meu ritual de masturbação é bem diferente com uma língua se mexendo dentro de mim, com certeza. Agora eu sei que eu posso me viciar na sensação rapidamente.

Eu acho que estou me impulsionando contra a testa de Yuri enquanto minhas mãos deslizam de cima pra baixo em meu membro, mas eu não ligo porque tudo isso é delicioso pra caralho. Yuri se afastou e viu que minhas bolas estavam encolhidas contra meu corpo, e quando ele simplesmente voltou a trabalhar em meu traseiro, eu rolei meus olhos pra cima e rezei. Dessa vez, no entanto, ele deslizou um dedo junto com sua língua, me abrindo ainda mais do que eu jamais fui, e porra, ele estava certo. Isso é incrível. Yuri pegou a outra mão e abriu minhas nádegas o máximo possível, assim ele podia angular melhor, e então ele afundou seu dedo lá e sua língua também, pra uma penetração profunda. Yuri tirou lentamente e empurrou de volta ainda mais devagar. Tão. Devagar. Com cada investida eu me abro um pouco mais e Yuri afundou seu dedo até a junta desaparecer, e então ele começou a investir com sua língua também, como se estivesse me fodendo com duas coisas diferentesum dedo e uma língua, ambos indo em direções e velocidades distintas.

Não levou muito esforço de minha mão no meu pau pra eu gozar pelo lugar todo. Eu jorrei tão forte e tanto que uma parte acabou no meu cabelo, um monte no meu peito, como eu não fazia desde que eu era adolescente. Meu corpo convulsionou em ondas de prazer enquanto eu lentamente volta do meu orgasmo paraíso. Tudo o que consigo ver são luzes piscantes atrás das minhas pálpebras fechadas enquanto Yuri remove seu dedo, mas continua investindo sua língua gentilmente pra dentro do meu quente pequeno buraco contraído. Yuri finalmente tirou tudo e so beijou por um tempo, como se ele não fosse capaz de resistir botar sua língua pra fora e lamber mais uma vez antes de se rastejar na cama, jogando seus braços sobre meu peito grudento.

Nós ficamos deitados com as pernas entrelaçadas juntas, suando, e ofegando pra recuperar a respiração. Cada mínima parte de nossos corpos trabalharam o máximo, doendo e formigando. Eu sei que eu nunca experimentei algo assim, mas além do orgasmo mais intenso de minha vida e pela cara de Yuri e o jeito que sua pele está praticamente brilhando com o orgasmo recém terminado, eu acho que ele também.

Os números vermelho brilhantes estão piscando embaixo das minhas pálpebras, no canto dos meus olhos, mas eu não quero olhar. Eu não quero ver quanto tempo a gente não tem. Ao ínves, eu deitei Yuri em suas costas e encarei seu pau flácido. Ele me olhou com olhar confuso enquanto eu rapidamente checava seu membro e quando eu fiquei satisfeito, eu sorri pra ele rapidamente e me joguei no colchão.

“Sim, Matheus." Ele suspirou felizmente. "Eu consigo gozar só comendo sua bunda."

"Eu notei."

Alguns segundos de silêncio nos preencheu, até que Yuri perguntou, "Então, está tudo bem com... meu dedo... Lá? Não machucou?"

Eu assenti e sorri. "Porra. Sim. E não, não machucou. Não com toda aquela preparação."

"Bem..." Yuri se moveu pra descansar sua cabeça no meu ombro, se enroscando na lateral do meu corpo. "Isso foi um meio seguro de garantir que a gente não vai gozar na sessão hoje, porque seria bem embaraçoso se acontecesse de novo.”

"É, como se uma não fosse o suficiente."

Yuri sorriu abertamente e me beijou. “Acontece.” Ele deu de ombros.

Eu ignorei completamente sua afirmação e me deitei por cima dele, me alongando e empurrando ele contra o colchão. "Deus, eu estou com uma sensação tão boa no traseiro. Você não faz idéia.”

"Eu meio que gostaria de ter.” Ele disse inocentemente.

Eu ri e balancei a cabeça. “Claro, como se você nunca tivesse experimentado isso."

Seus olhos de repente ficaram sérios.

"Ma... Eu não experimentei. Hey, com quantas pessoas você"

"Yu, a gente tem que ir, nós vamos nos atrasar de novo!" Eu disse ligeiramente, correndo pra fora da cama. Merda. Nós gastamos mais que meia hora e eu me sinto um pouco mal por Enrico e Kira ter que sentir o cheiro de o que quer que a gente esteja cheirando. Mas porra, valeu a pena.

"A gente conversa sobre isso depois?" Yuri perguntou e eu não faço a menor idéia do que ele esteja falando agora, mas eu só assenti e mandei ele se apressar. A gente tinha que estar do lado de fora daquela porta há no minimo cinco minutos atrás.

●●●●●●●●●●●

“Isso não é meio...."

"Fetiche?"

"Ahm, sim."

"O que?" Enrico olhou indiferente para a coleira de couro preto que está pendurada no indicador de Yuri, como se isso fosse capaz de mordê-lo. "Todos os gays não tem uma coisa por couro falso, spikes, e correntes?”

"Nos não saberiamos." Eu falei secamente. Kira riu com isso, enquanto ela empoeirava minha cara com um pó e eu dou tudo o que posso pra segurar um espirro.

"Eu mal consigo colocar essa porra!" Yuri gritou do outro quarto, tentando se vestir. Rindo, eu me viro e vejo um deslumbre de seu corpo enorme tentando caber dentro de uma calça apertadíssima de couro, que certamente é um número bem pequeno.

A minha coube direitinho, obrigado.

A camiseta de arrastão que eu estou vestindo... Bem. É interessante. Yuri tem essas tiras de couro indo por seu peito e costas, se encontrando na frente. Seu cabelo está arrumado em um grande moicano no topo de sua cabeça e se eu não soubesse que ele é uma pessoa do bem, eu ficaria meio assustado se o visse andando na rua. Talvez meio assustado e meio excitado.

"Minhas bolas estão esmagadas." Ele reclamou, enquanto ajeitava seu pacote.

"Eu vou cuidar delas mais tarde." Eu sorri.

"Ew! Deus, Matheus!" Kira brigou e bateu em meu ombro. Nós começamos a rir e eu sentia Yuri me encarando, praticamente fazendo um buraco em minhas correntes penduradas no pescoço.

"O que?"

"Você está..."

"Fantasiado?" Eu adivinhei.

"Isso e gostoso também." Ele lambeu seus lábios lentamente e eu me pergunto se a gente pode mesmo fazer essa sessão sem gozar. Graças a Deus, Kira nos disse que ela ficaria durante todo o processo, então eu sei que a gente vai ter outra coisa pra pensar.

"Ah, é?" Eu disse. "Você iria gostar se eu me vestisse assim sempre?" Eu perguntei e andei até o espelho, piscando duas vezes para o reflexo na minha frente. Wow. Eu tenho lápis preto ao redor dos meus cílios, esfumaçado pra fazer meus olhos azuis parecerem mais brilhantes do que eles realmente são. Kira colocou um piercing falso no meu lábio inferior e eu corri minha língua por ele, só pra experimentar. A camiseta de arrastão cobre meus braços e as tatuagens falsas que ela colocou por todo meus bíceps, de crânios, e fogo e esqueletos e alguns outras merdas de hardcore. A calça de couro ficou arrochada em meu quadril e tem correntes por todo lugar, em meu pescoço, meus pulsos, minha cintura e ate nas botas, que eu simpatizei.

"Eu acho..." Yuri sussurrou, enquanto me encoxava, me encarando no espelho também. Suas mãos vieram parar no meu peito e brincaram com meu mamilo facilmente através da camiseta. "Eu acho que a gente seriamente deveria roubar essa camiseta e levá-la com a gente pra casa.”

Eu estava pra dizer pra ele que concordava, mas só se ele pudesse roubar essa calça de couro apertada que ele mal consegue andar, mas faz seu traseiro ficar incrível quando Enrico disse que a gente tinha que economizar para a câmera.

Yuri me deu um beijo rápido no pescoço antes de ir pra onde fica a parede branca, só tinha dois banquinhos lá. Enrico disse que a gente tinha acessório o suficiente e não queria que a arrumação tirasse o foco.

“A gente pode fazer isso rápido?" Yuri perguntou enquanto sentava em um dos banquinhos. "Eu tenho um compromisso marcado pras três horas, vou colocar um piercing no meu pau com uma dona arrombadora de cabeças e seu buldogue, Cabeça de fogo."

"Cabeça de fogo?" Eu provoquei, rindo enquanto me juntava a ele.

Ele deu de ombros. "Talvez eu pudesse vir com piadinhas melhores se minha língua não estivesse tão cansada."

"Já falou demais." Eu tossi, olhando pra Enrico e Kira que estão flertando e rindo juntos. “Ei, caras." Eu gritei. "Quando quiserem, tá?"

"Desculpa!" Kira olhou pra Enrico e pulou para o sofá.

Yuri rolou os olhos e ajeitou as tiras de couro sobre seu mamilo. Tadinho. Com sorte, ele provavelmente vai estar fora dessas coisas num instante.

"Ah, mais uma coisa." Enrico disse e se dirigiu pra trás da mesa. Eu suspirei pesadamente, eu odeio quando ele faz isso. Da última vez, Yuri e eu terminamos usando asinhas.

Enrico se aproximou da gente e lançou pra Yuri uma corda de couro ou algo assim. Algo assim. É uma coleira. Nós nos encaramos e então de volta pra Enrico, esperando por uma indicação.

"Bem, eu não tô ligando pra quem vai usar, só coloque logo." Ele disse.

Yuri e eu nos encaramos de novo. Normalmente, a gente consegue ver o que o outro está pensando só no olhar, mas dessa vez estamos perdidos.

Kira tomou as rédeas. "Hm... Eu tenho uma sugestão."

A gente encarou ela. "Bem... Yuri, você meio que estar vestido como se fosse 'o dominador', sabe?"

Yuri cruzou os braços orgulhosamente em seu peito, satisfeito com a resposta.

"Então, isso automaticamente quer dizer que Matheus deveria ser o dominador.” Ela continuou. "Por que, sabe? Isso ia deixar todo mundo surpreso. Não seria tão clichê."

Eu sorri e peguei a coleira da mão de Yuri. “Eu concordo."

"Okay." Yuri rolou os olhou e empinou seu queixo. "Mas é melhor eu ter alguma recompensa por isso.”

"Minha língua vai estar doendo quando eu terminar com você." Eu disse enquanto abotoava a coleira em seu pescoço.

"Porra, Matheus... Não me deixe duro agora. Eu vou quebrar meu pau nessa calça.”

"Desculpa." Eu sussurrei, dando um beijinho em sua bochecha.

A câmera de repente piscou e a gente virou pro lado de onde veio o flash, surpresos que Enrico já havia começado.

"Vamos lá, caras! Yuri, de joelhos gostosinho!" Ele riu e se aproximou ainda mais da gente.

Eu assisti enquanto Yuri fazia o que foi mandado e se sentou. Segurando minha respiração, e segurando a coleira ainda mais apertada, eu de repente estou feliz que esse não é a primeira sessão que fazemos juntos. Eu estou feliz que estamos em um lugar seguro, um lugar onde Yuri pode confiar em mim, e eu posso confiar nele.

Eu puxei a coleira com um pouco mais de força e Yuri caiu em suas mãos, ficando de quatro. Hmm. Isso pode ser divertido. Eu assisti sua reação e eu tive o que eu queria, um sinalzinho mínimo de aprovação no canto de seus lábios, um quase sorriso.

Essa é a primeira vez que Yuri e eu ficamos no estúdio enquanto Enrico revela as fotos. Nós rimos e conversamos com Kira enquanto esperava, tirando a tanga preta que a gente acabou usando e voltando pra o jeans e camiseta no quarto ao lado. A gente tentou tirar a maquiagem preta, mas a porra parece que é de cola. Ainda tinha um pouco esfumaçado no canto de nossos olhos quando a gente acabou, mas eu duvido que alguém vá notar.

Kira está tagarelando enquanto nós tomamos café velho, e eu sussurro pra Yuri que a gente tem que pegar café fresco quando for embora. Ele concorda comigo e se vira de volta pra Kira, sorrindo pra o que ela está falando e timidamente colocando sua mão em minha coxa, apertando a pele amavelmente. Amavelmente? Eu encaro o desenho de sua mão me segurando e voltei a olhar pro seu rosto e tudo o que eu consigo pensar é: Deus tomara que sim.

"Vocês vão me matar." Enrico disse enquanto saía do quarto escuro e piscou várias vezes. "Elas todas ficaram pretas. A gente vai ter que refazer." Ele segurava uma foto brilhante com tinta preta por todo lado e olhava tristemente pro chão. "Me desculpe."

Yuri e eu o olhamos assustadamente.

“Você está me dizendo que eu vou ter que esmagar minhas bolas de volta naquela calça?" Yuri finalmente perguntou e com isso, Enrico começou a rir.

"Alguém já disse que vocês são muito bestas?"

Eu olhei pra Kira, pedindo algum apoio e ela apenas deu de ombros. "Eu sabia que ele estava brincando." Ela disse.

Yuri encarou Enrico enquanto ele puxava um encarte de suas costas. "Não foi engraçado, cara."

"Sua bolas devem ter se machucado mesmo nela, né?" Enrico sorriu e se sentou, passando a capa de proteção, do que seria um álbum completo de fotos preto e branco.

"Wow." Isso saiu de minha boca antes de eu perceber e eu encarei Yuri enquanto lhe passava a primeira foto. "Essas estão... Boas?"

Enrico assentiu. "Porra, eu diria que é o melhor set até hoje.”

A primeira foto é de Yuri se rastejando em minhas pernas, com sua bunda empinada, lambendo o volume na minha calça de couro. A segunda é de mim, lambendo a lateral do seu rosto, puxando a coleira pro lado. A terceira é de Yuri rasgando a camiseta de arrastão e mordendo meu mamilo. A quarta é ele traçando as linhas da minhas tatuagens falsas com sua língua enquanto ele puxa meu cabelo. A quinta sou eu sentado entre suas pernas abertas enquanto ele está em cima de mim, segurando sua calça e abrindo seu zíper. A sexta é de Yuri com sua mão em minha tanga, mordendo meu pescoço. A sétima é de Yuri deitado, a coleira fazendo uma trilha acima da sua cabeça, e eu estou me roçando nele e colocando meus dedos em sua boca, enquanto eu corro minha língua por seu peito.

Nossa senhora. Essas estão quentes. E é apenas algumas delas. Não me admira que estejamos fazendo tanto dinheiro.

"Aqui." Enrico me deu a última foto. "Eu não posso mandar essa pra revista, então talvez vocês queiram ficar com ela.”

Eu tirei a foto da capinha, e essa é uma que Enrico tirou bem no começo da sessão, quando a gente nem sabia que ele já tinha começado. Sou eu beijando a bochecha de Yuri, meus olhos fechados, mas os dele estão abertos, semi-abertos e ele está olhando pra mim como... Como se isso significasse alguma coisa.

●●●●●●●●●●●●

"Então, eu tenho que te perguntar uma coisa e eu realmente não quero que você se irrite.”

Eu suspirei e beberiquei meu café. A sensação é gostosa enquanto ele desliza pela minha garganta e eu estou feliz que a gente tenha parado no caminho. Nossos dedos se bateram enquanto a gente andava de volta pra minha casa, já que é perto do estúdio e o tempo está bom, o sol quente e brilhando sobre nós. Minhas mãos estão cheias, o café em uma e a foto que Enrico nos deu na outra, então a gente não podia andar de mãos dadas de novo. O que é meio triste, até Yuri abrir sua boca grande e gorda. Por que eu tenho a sensação que eu não quero saber que pergunta é?

"Okay..." Eu disse lentamente. "Eu prometo não ficar irritado."

Yuri parou perto de uma lixeira. "Espera aí." Ele disse antes de começar a tomar seu café em apenas uma golada.

"Yu! O que você está fazendo? Essa porra está quente! Vai queimar sua..."

"Ow!"

"Língua, idiota." Eu terminei, meneando com a cabeça.

"Cala a boca." Ele brigou e jogou o, agora vazio, copo no lixo. Ele se aproximou de mim e tomou a capinha de minha mão, colocou na outra, e pegou minha mão livre com a sua. “Aqui.”

Eu rolei meus olhos um pouquinho, mas eu tenho que admitir que isso é bom. O que quer que ele tem pra perguntar deve ser bem ruim. "Okay... Qual sua pergunta?" "É..." Seus dedos se apertaram ao redor dos meus. “Cara, com quantas mulheres você dormiu?"

Oh.

Hm.

Okay. Eu não estava esperando isso mesmo.

"Uh... Bem, eu não sei Yu. Quantas você..."

"Duas."

"Ah."

"A não ser que você conte oral como sexo." Ele terminou, sorrindo.

"Vamos dizer que eu conto." Eu falei.

Ele pareceu desconfortavel por meio segundo. "Então aí, fica complicado.” "Mmmm hmm." Eu assenti, entendendo.

"Então, Ma? Não respondeu ainda." Ele disse e me deu um olhar sério.

Eu dei um risinho fraco e olhei pra ele com uma pontada de descrença. "Eu não sou nenhum tipo de puta! Eu diria que menos que um time de futebol...”

"Ma, c'mon.”

"Eu não sei... Eu provavelmente poderia contá-las nas duas mãos, tá?”

Yuri pareceu satisfeito com isso e seu aperto em minha mão enfraqueceu.

"Claro, se você não contar oral como sexo."

Yuri sorriu. "Por que aí ficaria complicado?”

"Exatamente." Eu disse. “Então a gente vai contar cunete como sexo, ou não?"

"Bem, esse é meu ponto." Yuri disse, sua voz voltando a ficar meio nervosa. Eu até posso ver gotas de suor em sua testa. "Erm, eu acho que a gente deveria, sabe? Fazer o teste. Então a gente não vai ter com o que se preocupar quando a gente quiser... Sabe? E eu acho que seria melhor se a gente usasse camisinha na nossa primeira vez e pelo jeito que a gente está indo, vai ser logo e já que é a primeira vez que eu ou você vai estar com outro cara, seria legal começar direitinho, sabe? Porque eu posso ver um futuro com você, sério, e eu realmente quero que isso funcione e se a gente fazer o teste vai ser uma coisa a menos pra se preocupar e por favor, não fique puto comigo, eu não me importo com quantas mulheres você esteve, porque tudo o que eu me importo é com você e não sua história, mesmo que eu saiba que você não tenha ficado com..."

"Ei, ei, Yu! Respire por um segundo, okay? Só... É. Espera."

Ele mordeu seu lábio inferior nervosamente. "Você está com raiva?"

"Não..." Eu respondi lentamente. “Não... Na verdade, eu acho isso uma boa ideia."

"Mesmo?" Ele disse felizmente, o alívio correndo em si.

Eu assenti. "Eu acho que você está certo. Nós já esperamos tanto, a gente pode esperar mais um pouquinho. Vamos na cliníca amanhã, valeu?”

"Matheus...”

Eu olhei em seus olhos e prendi a respiração.

"Eu... Obrigado."

Meneando com a cabeça, eu dei de ombros. Eu comecei a falar sobre como é bom isso de ele conseguir me perguntar qualquer coisa, mesmo que ele não queira. Disse que isso me excita e apertei sua mão. E por algum motivo eu acho que essa é a coisa mais responsável a se fazer, mesmo que a gente não tenha relação de verdade, além de boquetes e cunetes, mas que seja. A verdade é que eu me perguntava sobre sua 'quantidade' também, desde daquele dia no supermercado quando eu peguei ele comprando um pacote de camisinhas.

Eu joguei meu café na lixeira mais próxima, ainda que tivesse metade cheio. Eu quero culpar o café por esse nó na minha barriga.

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Até mais meus anjos, até domingo já devo estar postando os últimos capítulos, me aguardem......

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Comments

Jeane Campos Campos

Jeane Campos Campos

só esse recado me fez perceber que eu AMAR esse capítulo 😏

2024-04-19

0

tatsuki_bakugou_ kirishima

tatsuki_bakugou_ kirishima

contando com reserva?

2022-12-06

0

tatsuki_bakugou_ kirishima

tatsuki_bakugou_ kirishima

esse recado só melhorou meu dia

2022-12-06

2

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