CAPÍTULO 11

Matheus narrando...

Isso e diferente. Eu pensei que ia ser como é no estúdio, onde nós só nos tocávamos e dávamos beijinhos um no outro, sabe? Tipo, um jeito vagabundo de gozar ou algo assim. Eu realmente não estava esperando me sentir desse jeito. Eu não estava esperando querer ele a noite toda, implorar por sua atenção, e precisar sentir sua presença perto de mim. Isso é definitivamente diferente de como é no estúdio. No estúdio nós somos pagos pra ficar juntos e essa coisa que está acontecendo entre nós bem, como um grande erro deve ser, nós estamos fazendo por querer. Nós escolhemos isso. E eu estou amando cada segundo disso. E a última coisa que eu vou tentar é definir isso.

"Aqui." Yuri me bateu com uma jockstrap no estomago. "Coloque isso."

"Wow, isso machucou." Eu disse com meus olhos crescidos quando eu olhava minha pele. Eu não quero nenhum vergão desagradável antes da sessão.

Yuri apenas sorri e me arremessa uma almofada que me atinge como uma tonelada. Nós seremos jogadores de futebol americano hoje e eu faço uma careta quando a almofada cai em cima do meu pé. Eu espero que nós não passemos muito tempo nisso. Embora, com Enrico agindo todo irritado hoje eu sei que das duas uma: ou a gente vai terminar rápido, porque ele não quer perder tempo, ou ele não vai achar uma foto boa o suficiente e vai querer tirar milhares delas porque é assim que ele faz quando fica chato. Eu me contento com as duas hipóteses. Terminar cedo significa que eu e Yuri teremos mais tempo pra passear e demorar significar que eu e Yuri ficaremos pelados por mais tempo. Em cima do outro. Possivelmente se esfregando. Nus. Merda. Eu realmente não preciso ficar duro agora.

"Matheus!" Kira chamou do quarto de maquiagem onde tem mais acessórios, maquiagens, e coisinhas do que a gente um dia vá precisar. “Venha aqui!"

Eu procurei por Yuri e lhe dei um olhar, perguntando o que tinha de errado com todo mundo. Ele deu de ombros e riu baixinho, silenciosamente me desejando sorte. Kira tinha tinta guache preta que supostamente iriam parar embaixo dos meus olhos em duas linhas, como um típico jogador de futebol americano. Eu suspirei e me sentei, levantando minha cabeça e fechando os olhos.

Ela virou minha cabeça pro lado e eu fiz um som baixo indicando dor.

"Desculpe." Ela disse rapidamente e destampou o vasinho. "Agora fique quieto."

"Okay, mamãe.” Eu disse rapidamente e eu estou pensando em perguntar o que está errado, mas aí então eu não acho que poderia fazer alguma coisa, ou fazer alguma coisa pra melhorar. Vou só deixar minha boca fechada. Melhor está seguro do que arrependido.

Quando minha vez acabou, eu me encostei-me às costas de Yuri e deslizei meus dedos por sua pele. "Ela quer você lá. Agora.” Eu sussurrei suavemente em seu ouvido, fechando meus olhos bem apertados pra aumentar o cheiro de seu cabelo. Enrico está longe em sua mesa com uns dez tipos diferentes de câmeras, então eu sei que ele não está prestando atenção na gente.

"Descobriu o que está errado?" Yuri se virou e minha mão caiu ao lado do meu corpo. Eu ainda não quero correr o risco de ser pego tocando ele enquanto nós não estamos na frente da câmera, mas eu estou surpreso que eu não esteja tão tenso. Talvez seja porque nós estamos no estúdio e eu me sinto bem seguro aqui. Mas por outro lado... Eu não quero ser abertamente... É... Não hétero na frente dos meus amigos, ainda. O que não quer dizer que eu não sinta falta do calor da pele dele na ponta dos meus dedos.

"Não. Alguma sorte com Enrico?" Eu perguntei e Yuri balançou a cabeça enquanto seguia pelo cômodo. Nós sorrimos um para o outro e poucos segundos depois, eu ouvi ele e Kira conversando. Suas vozes estavam abafadas e eu estou um tanto surpreso... Eu meio que pensei que Kira era mais próxima de mim do que de Yuri. Não que eu ligue. Na verdade, eu posso entender porque ela confia nele tão facilmente. E, ele é um bom ouvinte. Ele só está sendo gentil.

Eu me troquei rapidamente, primeiro me livrando de minha calça e minha cueca, e então colocando a porra da jockstrap, proteção das coxas, ombreiras, me contorcendo pra entrar nessa calça apertada dos infernos, e me contorcendo ainda mais pra colocar esse capacete na minha cabeça e fechar. Eu coloquei o cinturão ao redor do meu quadril e me olhei no espelho. Eu pareço com aqueles estúpidos jogadores que eu costumava odiar na escola. No entanto, eu fiquei bem nessas calças.

"Porra, essas são apertadas." Yuri tentou esconder seu desejo com um sorriso, mas seus olhos estão grudados na minha bunda e eu empinei um pouquinho, só pra me mostrar.

"Oh, você está falando dessa?" Eu perguntei enquanto corria um dedo por minha bunda, apertando a pele. "É, concordo."

Yuri lambeu os lábios. Nós estamos sem camisa e eu posso ver que seu mamilo já está endurecido. Eu sorri pra mim mesmo, gostando do jeito que eu posso deixá-lo e joguei o uniforme pra ele. “Acelere. E não fique tão excitado." Eu falei. "Ou você nunca vai caber nessa jockstrap."

Eu posso dizer pelo seu olhar envergonhado que já é tarde demais. Eu rolei os olhos, balancei a cabeça, e andei pra outro lugar, aí ele poderia se controlar. Tem dois armários estranhos que Enrico arrumou com umas toalhas e coisas de futebol. Tem um banco de madeira na frente dele, bem parecido como fica nos vestiários. Essa arrumação é ridícula. Como nós fomos de um banho de banheira fodidamente romântico pra uma merda de jogadores? É, bem. Não é minha sessão de fotos. Eu sou só o modelo idiota que é pago pra parecer bonito. Não que eu esteja reclamando. Eles pagam bem mesmo, então eu não tenho direito de falar nada.

E eu tenho que conhecer... Uau. Porra, ele está ótimo nessa calça. A malha cinza se estica em sua perna e sua pele parece que vai explodir. Eu estou surpreso que ele possa sequer respirar nisso, sem falar em se mexer.

"Okay, caras. Vamos fazer essa porra logo." Enrico grunhiu, guiando com as mãos pra gente pegar a bola que rolava. Nós posamos primeiro com o uniforme completo, nossos braços ao redor do ombro do outro e rindo como se tivéssemos 'ganhado o grande jogo' como Enrico disse. A gente se aproximou e juntamos nossas testas, segurando na parte de trás do pescoço de outro e enchendo nossos olhos com uma luxúria que em parte é para a câmera e parte real, o que está fazendo todo esse clima ficar cada vez mais difícil de disfarçar. Yuri se inclinou e fez um bico como se fosse me beijar. Eu hesitei e me afastei bem na hora, e porra, eu pensei que nós estávamos íntimos quando fizemos aquelas coisas em nossos apartamentos, mas eu realmente acho que ele quer ir além.

Ele se afastou e eu posso dizer que ele está magoado por seu olhar. Eu abri minha boca pra dizer alguma coisa, mas Enrico está mandando a gente tirar os blusões e deixar as ombreiras. Nós tiramos mais algumas fotos só de calças, posando de vários jeitos.

Eu não sei porque Yuri continua tentando me beijar, mas eu gostaria que ele parasse. Seus lábios repousaram na minha bochecha e eu não posso nem me atrever a olhar pra ele, por causa dessa expressão machucada que eu sei que está lá. Quando ele tentou pela terceira vez, depois de

a gente estar só nessas jockstap e se esfregado pelos últimos cinco minutos, eu direcionei um olhar à ele, mandando ele parar de viadagem.

Eu posso jurar que vi lágrimas se formando em seus olhos. Merda. Eu peguei duas toalhas e dei uma pra Yuri, enquanto amarrava a outra na minha cintura. "Hey, Enrico, a gente vai precisar de cinco minutos."

"O que? Por quê?" Ele perguntou. "Vocês estão indo bem... Não ótimo, mas bem.”

"Só..." Eu peguei Yuri pela mão e comecei a andar até o quarto de maquiagem, que eu sei que está vazio porque Kira se foi há dez minutos atrás. "Recarregue ou faça alguma coisa. Nós seremos rápidos."

Eu acho que Enrico está muito irritado e estressado pra sequer começar a pensar no motivo que Yuri e eu temos pra conversar em particular, o que é uma coisa boa, porque eu não vou explicar isso pra ele.

Yuri abaixou os olhos enquanto eu fechava a porta atrás da gente. Ele parece embaraçado pra caralho e isso é a última coisa que eu quero, mas eu estou um pouco irritado também. "Que porra foi aquilo lá fora?”

"Me desculpe... Eu só... Não sei o que estava pensando." Ele murmurou suavemente, ainda não olhando pra mim.

"Porra, Yuri... Não... Só não faça mais isso. Eu não sei no que você estava pensando também e..."

Ele me cortou e encostou sua cabeça na parede, encarando o teto. "Por que você não me quer? Eu realmente sou tão inbeijável ou algo assim?”

Eu balancei minha cabeça em descrença, tentando entender as palavras que saíram de sua boca. De que porra ele está falando? Eu me aproximei dele lentamente e quando eu alcancei seu corpo, eu inclinei sua cabeça pra frente com meu polegar, e a outra mão foi pra suas costas. Eu me aproximei ainda mais, meu nariz tocando o seu primeiro, e fechei os olhos. "Por que você é tão idiota?” Eu sussurrei, bem antes de nossos lábios se encontrarem tão suavemente que eu malmente posso sentir o beijo. É vivo e íntimo, sem línguas e tão gentil como borboletas e porra, ainda assim tira o ar dos meus pulmões e faz meus joelhos completamente moles.

"Pff, agora você só está me beijando porque tem que beijar.” Yuri murmurou contra minha boca e de primeira eu pensei que ele estava brincando e nós estávamos pra se beijar de novo, mas quando seus lábios não seguiram os meus, eu notei que estava errado.

Suspirando, eu me afastei e peguei sua mão com a minha. "Olhe. Desculpe. Eu só não quero... Isso." Eu apontei entre nós dois. "Lá fora.” Eu falei pra ele, olhando para a porta. “Eu pareço uma mulherzinha, mas eu só acho que... Beijar é algo

pessoal e eu não quero isso estampado na primeira página da revista. É particular. É só Nosso.”

"Ah."

“Tudo bem com isso?" Eu perguntei, procurando por seus olhos que enfim olharam nos meus.

Sua boca franziu. "Eu sou mesmo idiota."

Eu sorri e entrelacei meus dedos com os seus. “Cala a boca. Não, você não é. Eu deveria ter te dito antes ou algo assim. Só não pensei que você tentaria me beijar na frente da câmera."

"Me desculpe." Ele disse e apertou minha mão.

Eu balancei minha cabeça. "Não se desculpe. E se você quiser, nós vamos lá pra casa dar uns amassos a noite toda, que tal?”

Ele sorriu um pouco com isso. "Só se eu quiser né? E você? Não quer dar uns amassos?”

"Yu, eu te empurraria aqui no chão e te beijaria até você não respirar mais, se eu pudesse. Mas eu tenho certeza que Enrico nos mataria se a gente passasse um segundo a mais nesse quarto."

Eu ganhei um sorriso cheio de ar, enquanto nós saímos do quarto, rindo um pouco pra tentar agir normalmente na frente de Enrico, que aperta os olhos enquanto nos aproximamos dele.

"Oh, eu estou tão feliz que vocês acharam um espaço na programação de vocês pra me encaixar.” Ele murmurou sarcasticamente, rolando os olhos.

"Só tire suas fotos." Eu disse, então tirei minha toalha, enrolando na minha mão e batendo na coxa de Yuri.

“Ei, idiota!" Yuri brigou e minha risada parou quando ele me empurrou no banco, deitou sobre mim, e chupou meu mamilo dentro de sua boca, enquanto ele passava a mão pelo volume na minha jockstrap. Eu gemi alto e me virei para o flash da câmera, pensando que eles poderiam ver isso, mas os lábios de Yuri... É meu show particular.

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"Então..."

"Então, o que?” Yuri perguntou, colocando sua mochila no outro ombro, e bebendo o último gole de café antes de jogar o copinho em uma lixeira.

Nossos dedos se tocaram e eu engoli em seco. Eu realmente quero segurar sua mão, mas nós estamos no meio da rua, algumas quadras de minha casa. Seria tão fácil simplesmente pegar sua mão e andar pela rua, sem me preocupar com o que as pessoas pensam e não dando à mínima se eles nos verem. Eu não tenho certeza de como eu me sentiria se a gente passasse por um de meus amigos, no entanto. Como eu poderia explicar isso? Eu estou me apaixonando por esse cara que é meu par numas fotos pra uma revista gay. É. Ótimo. Perfeito.

Eu ainda quero segurar a mão dele. Mas eu não sou gay. Eu não me sinto gay. Minha voz continua grossa e eu não estou conversando. Eu não uso brilho labial e eu não faço a sobrancelha. Eu gosto de carros e sim, alguns momentos fofos são bons, mas eu prefiro sexo. Eu não gosto de nada parecido com Cher e sério, eu não acho que estou agindo com jeito de gay... E mesmo se eu estivesse, talvez Yuri valha a pena.

"Ma, você está bem?" Ele perguntou com suas sobrancelhas franzidas de preocupação e seus dedos firmes ao redor do meu pulso, me tirando de meus devaneios.

"Sim. Foi mal." Eu balancei minha cabeça e segurei sua mão com a minha antes de voltar a andar na rua e antes de eu poder mudar de ideia. Que se foda todo mundo que tiver problema com isso. Um sorriso pequeno se formou nos lábios dele e ele me deu um apertãozinho com seus longos dedos. Isso é bom. "Então, você descobriu o que estava acontecendo com Kira e Enrico hoje?"

Assentindo, Yuri parou para olhar a vitrine de uma loja. "Uhum."

"E?"

Ele deu de ombros e se virou pra olhar pra mim. "E sabe, Kira não está entendendo nada.”

“Sobre o que?"

Yuri riu e jogou a cabeça pra trás com um grande sorriso no rosto. “Cara, como você não está sabendo o que está acontecendo no estúdio e eu estou?”

"Tanto faz." Eu puxei sua mão, aí a gente poderia voltar a andar. "Desembucha."

"Não sei... É meio pessoal e Kira que me contou, assim... Talvez ela não queira que eu conte os segredos dela."

"Eu conheço os dois há mais tempo que você!"

Ele riu e balançou a cabeça. Meu estomago fez aquela coisinha estranha quando ele começou a fazer pequenos círculos na parte de trás da minha mão. Eu realmente não quero ficar duro no meio da rua onde tem crianças e vovozinhas passeando, mas porra, ele dificulta.

"Eu me pergunto por que Kira me contou e pra você não...” Ele disse e me puxou pra mais perto, então uma senhora poderia passar mais fácil com seu carrinho de passeio por nós.

"Porque eu não perguntei.” Eu disse simplesmente.

"Bem, isso explica porque você não sabe a coisa toda.” Ele sorriu e eu estou tão perto do seu rosto, eu me inclinei pra dar curto e doce beijo nos lábios dele.

"Você poderia, por favor, me dizer antes de eu te matar?”

Suas sobrancelhas se arquearam e por sua expressão, eu posso ver que ele ficou contente por causa do beijo. "Ah, e agora começaram as ameaças, né?"

Eu lhe direcionei um olhar.

"Okay, okay. Então, Kira está puta porque Enrico está puto porque uma garota que ele estava saindo, deu o fora nele, ou algo assim.”

"É? E daí? Porque Kira se importaria?"

"Porque..." Yuri apertou sua mão ao redor da minha e começou a andar de novo. "Se ele realmente não gosta dela, então ele não se importaria com uma mulherzinha e já que ele está se importando tanto com isso, Kira está meio machucada.”

Eu balancei minha cabeça, tentando entender. "Eu ainda não estou entendendo o motivo... Oh. Espera. Kira gosta de Enrico ?”

Yuri suspirou. "Orra, Ma."

"Como eu não sabia disso?"

"As vezes eu penso que você mora em uma caverna.” Yuri brincou e começou a subir as escadas do meu prédio.

Eu parei pra pensar que talvez ele esteja certo. "Bem, é melhor você começar a me contar as coisas. Você não pode saber de algo e não me dizer.”

"Ah, é?" Yuri sorriu. "Isso não é tipo de coisa de casal?"

"...Talvez..."

"Então..." Seus olhos estão brilhando enquanto ele abria a porta, nossas mãos ainda unidas. "Nós estamos tipo, juntos agora?”

Eu dei de ombros. "Talvez. Se isso não for estranho, nem nada.”

"Isso tudo é só pra eu te contar meus segredos?" Ele perguntou e nossas mãos enfim se separaram, já que já chegamos no meu apartamento.

"Não, idiota.” Eu falei secamente. "Isso foi tudo o que Kira disse?”

"É, basicamente." Ele disse enquanto pegava minhas correspondências. Eu não faço ideia do por quê, mas Yuri gosta de olhar minhas correspondências, só olhar os envelopes, provavelmente pra ver se tem algo interessante. Eu acho isso fofo. "Bem, ela acha que eu estou afim de você."

"Você está afim de mim?"

"É o que ela pensa." Yuri repetiu. "Ela meio que me desvendou, descobriu que eu tenho uma queda por você.”

Eu abri um sorriso. "Você tem uma queda por mim?"

Um tom rosado viajou pelo pescoço de Yuri e alcançou suas bochechas. "Acho que chega de conversa por hoje. E eu me lembro de alguma coisa sobre você me prometendo uns amassos depois da sessão.”

Eu não sei como a gente chegou lá, mas alguns segundos depois nós estávamos jogados no sofá, eu deitado em cima dele e nós estamos desesperados por ar entre beijos quentes que infiltram em nossos pulmões como dourado e grudento, impossibilitando nossa respiração. Céus!

"Não, idiota.” Eu falei secamente. "Isso foi tudo o que Kira disse?”

"É, basicamente." Ele disse enquanto pegava minhas correspondências. Eu não faço ideia do por quê, mas Yuri gosta de olhar minhas correspondências, só olhar os envelopes, provavelmente pra ver se tem algo interessante. Eu acho isso fofo. "Bem, ela acha que eu estou afim de você."

"Você está afim de mim?"

"É o que ela pensa." Yuri repetiu. "Ela meio que me desvendou, descobriu que eu tenho uma queda por você.”

Eu abri um sorriso. "Você tem uma queda por mim?"

Um tom rosado viajou pelo pescoço de Yuri e alcançou suas bochechas. "Acho que chega de conversa por hoje. E eu me lembro de alguma coisa sobre você me prometendo uns amassos depois da sessão.”

Eu não sei como a gente chegou lá, mas alguns segundos depois nós estávamos jogados no sofá, eu deitado em cima dele e nós estamos desesperados por ar entre beijos quentes que infiltram em nossos pulmões como dourado e grudento, impossibilitando nossa respiração. Seus choramingos e pequenos gemidos fazem o melhor tipo de arrepio correr acima e abaixo na minha espinha, enquanto ele acaricia minhas costas quando suas mãos acharam seu caminho embaixo da minha camisa. Nossas línguas brincavam juntas, deslizando uma contra a outra, primeiro na minha boca, depois na boca de Yuri, tentando decidir qual boca é mais quente, molhada, e explorando um novo território que está sendo invadido com um prazer tamanho que a gente não consegue parar. Ele mordeu meu lábio inferior levemente, me provocando até nós dois abrirmos um sorriso e então se entregar aos lábios do outro, nadando profundamente nessa paixão e quente luxúria que está enchendo nossas cabeças e nossos paus incrivelmente rápido. Yuri abriu mais suas pernas, normal além de necessário, e nós apertamos nossas bocas ainda mais unidas, enquanto nossas línguas batalhavam por espaço, e lutavam uma contra a outra até que nós dois estávamos gozando em nossos jeans, como adolescentes.

Beijar não é tão superestimado e nós começamos de novo, até que o dia virou noite, lábios dormentes e olhos cansados, mas nós beijamos e beijamos de novo, até que nós caímos no sono como nossas bocas como rubi vermelhas e brilhantes de saliva ainda pressionadas juntas, por mais algumas horas. Se beijar o Yuri me tornava gay, eu não ligava... pelo menos não nesse momento. Prefiro surtar com Isso depois e apenas aproveitar o agora.

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Oiii meus doces, mais um capítulo o que estão achando desse casal?

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