CAPÍTULO 1

Yuri narrando...

"Vocês vão me odiar..."

"Oh, Deus.” Matheus gemeu, rolando os olhos enquanto se livrava dos sapatos. "O que vai acontecer nessa semana?"

Enrico olhou para o papel em suas mãos, depois para nós e começou a rir. Pera eu falei rir quiz dizer começou a ter uma crise histérica. Isso não pode ser bom, eu acho.

"Coloquem suas botas de vaqueiros. Nós vamos para um rodeio." Enrico tentou falar com o sotaque texano mais fajuto que eu já ouvi, mas ainda assim me fez rir.

"Não brinca." Matheus curvou seus lábios num riso de canto. “Nos vestiremos de cowboy?”

Enrico assentiu e se afastou para aprontar sua câmera para a sessão, deixando a mim e Matheus para que pudéssemos nos arrumar.

"Poderia ser pior.” Eu dei de ombros, tentando me importar o mínimo com isso. Eu acho que não valia a pena mencionar que eu tinha minhas próprias botas de vaqueiro em casa.

"Não diga isso.” Matheus disse. “Você nunca pode imaginar o que vem na próxima semana.”

E isso era verdade, eu não sabia que diabos eles inventariam para a próxima semana, o que eu tenho que admitir... É meio emocionante. É como se eu tivesse que me trocar por algumas horas, ser alguém totalmente diferente, sem mais problemas e a única coisa com que eu tenho que me preocupar é se eu teria que sorrir ou não. E estar nos braços de Matheus não era tão ruim. Poderia ser muito pior, também. Depois que a gente terminou com os 'executivos' na semana passada, eu só tinha que fingir que não aconteceu. Meu estomago estava dando nós, quando Enrico disse que já podíamos nos vestir, só porque eu não sabia mais como lidar com aquela boxer apertada que eu estava usando. Mas Enrico era fiel à sua palavra e disse 'sem nudez'. Por outro lado, não é como se estivéssemos pousando para uma revista pornô... Só tem que fazer aquelas coisas típicas de revista de bicha. Sei lá que diabos isso quer dizer. Talvez eu devesse comprar alguma, só pra saber como é, talvez com meu próximo salário...

"Isso é tão vagabundo." A voz de Matheus cortou meus pensamentos e eu olhei para o chapéu que ele segurava. Eram horríveis, nada parecido com o que eu tenho no meu guarda-roupa.

"Você quer o preto, ou o branco?” Matheus murmurou, olhando para eles como se fossem estúpidos.

"Não me importo de verdade... Qualquer um." Eu respondi e comecei a me livrar dos meus sapatos também. Meu telefone tocou no bolso e eu tirei ele de lá, apertando o botão de silenciar. Era Billy, tadinho. Eu realmente me estressei com ele depois de descobrir que não era coisa de só uma semana. Depois eu o perdoei, uma vez que Billy me lembrou de todo o dinheiro e até me sugeriu que possivelmente eu poderia ganhar mais, caso a venda da revista cresça. E como eu poderia argumentar quanto à isso?

"Quem era? Namorada?” Matheus perguntou, olhando pra meu celular que tocava e eu não me incomodava de responder; enfiei ele no bolso da frente da mochila.

Eu ri alto. "Psssh. Não, cara... Só meu agente.”

"Ah." Matheus concordou, entendendo e se restringindo. Seus olhos em mim, mas provavelmente não queria entrar no tópico 'namoradas'.

"Hey, caras. O que está aconte..." Kira colocou uma mão sobre sua boca pra segurar sua risada. "Cowboys? Fala sério isso tá ficando cada vez melhor" Ela falou rindo mas quando eu e Matheus olhamos pra ela, ela decidiu que era melhor se calar e fazer as maquiagens.

"Aqui." Matheus sinalizou. "Eu vou ficar com o preto.” Ele me deu o chapéu branco e eu peguei gentilmente, como se fosse tão vagabundo que eu poderia quebrar com minhas mãos grandes. "Eu, er... Vou me trocar ali.”

Eu assenti e Matheus deixou a sala com sua camisa de franela e calça apertada. É ridículo, na verdade. Nós iremos terminar de cueca, então realmente não importa...

Não foi necessário muita maquiagem, só um pouquinho de bronzeador que Kira encontrou pra nos deixar mais escuros. Ela amarrou lenços azuis e vermelho-fogo em nossos pescoços, manchando com um sei lá o que acobreado ao longo de nossas bochechas, para parecer que estávamos 'trabalhando', e um pouco de poeira em nossas camisas, pra ficarem surradas. Eu dei uma volta pelo set, onde Enrico fez um ótimo trabalho considerando que ele teve que improvisar. Tinha uma cadeira que era a mesma do último ensaio... Onde, eu tenho que admitir, com Matheus sentado no meu colo por uns minutinhos... Bom, aquilo foi bem divertido. A sensação foi boa também... ter alguém pesado sobre mim. Mesmo que tenha sido tudo falso.

"Puta que pariu, minhas bolas vão ser esmagadas nessa calça!" Matheus falou alto com Enrico, lutando pra fechar o zíper.

"Eu acho que ela é um número bem pequeno." Eu concordei.

"Eu mal posso andar sem sentir meu pau sufocando. Essa vai ser uma das vezes que eu vou querer me livrar dessa calça o mais rápido possível."

"Parem de reclamar e venham pra cá." Enrico avisou. "Tempo é dinheiro.”

"Alguém está estressadinho hoje..." Matheus murmurou enquanto nós atravessávamos a sala.

Nós paramos no set, com as pernas meio abertas, claramente inconfortáveis.

"Bem, pelo menos tentem parecer felizes." Enrico provocou, movendo uma lâmpada pra mais perto.

Matheus se virou pra mim e abriu os braços. Eu dei um pequeno passo mais perto, olhando o volume proeminente no jeans de Matheus, que eu não tenho certeza se é por causa do aperto da calça ou outra coisa...

"Tá gatão, cowboy.” Matheus sorriu, tentando me ajudar a relaxar. Depois das primeiras fotos ainda totalmente vestidos, Enrico disse pra tirar a camisa, mas deixa-las pendurada na calça. Com os lenços ainda amarrados nos pescoços, iria fazer uma ótima foto, foi o que ele disse.

Eu hesitei antes de lentamente escorregar minha mão sobre os músculos de Matheus. Sua pele é malditamente quente e o toque fez meu coração palpitar. Apenas por um segundo... Talvez mais que um segundo.

Matheus me puxou um pouquinho e se inclinou, fechando seus olhos e se eu não soubesse de nada, eu juraria que ele tinha me cheirado. Deus, eu espero que não esteja fedendo.

Nós começamos a nos explorar com toque incrivelmente suave e tímidos apertões, quase esquecendo que Enrico estava o tempo todo ali, e provavelmente amando cada segundo disso. As mãos de Matheus vagaram até meu pescoço e depois cabelo, me puxando ainda mais pra baixo enquanto ele se inclinava e entreabria os lábios.

"Kira! Vem aqui com a água!"

Eu pisquei e me afastei. Porra... Bem na hora. Logo quando estava ficando um pouco real demais pra mim. De volta à realidade. Deixe a fantasia pra trás.

"Merda, tá gelada!" Matheus silvou quando Kira espirrou água sobre seu peito, aparentemente pra fazer parecer suado.

"Bem, então seu pau vai me agradecer, né?" Ela sorriu maliciosamente quando ela viu o volume na calça de Matheus diminuir.

Matheus tentou disfarçar, mas ele continuou sorrindo. "Cala a boca... Você não me conhece."

Kira riu e lançou sua cabeça um pouco pra trás. “Conheço muito bem.” Ela disse, o molhando uma última vez e então se virou pra mim e começou a me molhar generosamente.

"Pronto, pronto. Já é o suficiente." Enrico disse quando ele achou que muito tempo já havia passado. Kira correu pra fora do set e sentou-se na mesa, nos assistindo de longe.

Os toques recomeçaram e dessa vez eu agarrei o quadril de Matheus, escorregando minhas mãos por sua cintura e pressionando meus dedos em sua pele macia.

"Yuri, incline sua cabeça pra trás." Enrico disse, mas não foi uma ordem, soou como um lembrete... Como se ele estivesse tentando nos manter nesse clima apenas por mais alguns segundos.

Eu fiz o que foi pedido e inclinei minha cabeça pra trás, expondo meu pescoço para Matheus que tocou minha clavícula com sua língua, fazendo seu caminho por ali lentamente, então a câmera podia pegar cada movimento.

Me esforçando pra segurar um gemido, eu arfei e fechei os olhos. A boca de Matheus praticamente secando as gotículas de água do meu pescoço... Porra, isso é... Porra, isso é muito bom.

O tempo passou muito devagar, o que na minha concepção foi muito bom. Mas quando meu pescoço começou a ficar dolorido, eu fiquei agradecido quando Enrico começou a mover a cadeira no set, preparando pra nós. A pele embaixo do meu queixo estava aspéra quando Matheus passou a língua lá. E eu não sei o que foi melhor.... O que eu senti ou ver o volume agora imenso na calça apertada de Matheus.

"Yuri, coloque um joelho na cadeira. Matheus, fique na frente dele... Vocês estão ótimos." Enrico disse, tirando mais algumas fotos. Eu suspirei, um pouco tonto por todo o negoço com a língua e me virei pra encarar Matheus, que agora estava com seus mamilos no mesmo nível da minha boca.

Oh Deus...

"Vamos lá, Yuri ... Trabalhando, cara." Enrico disse rapidamente.

Eu lambi meus lábios nervosamente. Eu realmente tenho que fazer isso? Eu estou acostumado com peitos... Não mamilos masculinos. Não que os de Matheus sejam ruins, não são mesmo. Na verdade... Eles são meio que perfeitos.

"Não tenho o dia todo, Yuri! Vamos lá, cowboy!" Enrico riu de sua própria piada e colocou a camêra em frente de seus olhos, pronto pra agir.

Eu engoli de novo e segurei a cintura de Matheus como apoio moral. Eu me aproximei, primeiro o nariz e só respirei pra me acalmar. Por que porra eu estou tendo problemas com isso? Se isso não quer dizer nada, então eu não deveria dar à miníma. Eu fechei meus olhos mais uma vez. As coisas parecem sempre ser menos intimidantes quando as luzes estão apagadas.

Lentamente, minha língua se libertou de minha boca e eu olhei aquela auréola perfeita uma última vez antes dela desaparecer sob minha respiração quente. Eu lambi, e lambi de novo, e de novo, e mais uma vez, e outra vez até que minha língua notou um ponto, e eu comecei a provocar esse ponto com a ponta da língua, fazendo os joelhos de Matheus amolecerem um pouco. Eu sorri com isso, feliz que eu tenha algum efeito nele e me virei pra brincar com o outro mamilo, que agora está rijo de excitação.

É bom. Isso é bom. Os mamilos de Matheus são malditamente bons. Eu quase não ouvi Enrico dizendo que precisava recarregar e pra gente descansar. Eu quase não quero admitir que eu estou me divertindo muito com certos mamilos que eu achei para passar meus dentes por cima, fazendo aquilo com os joelhos de Matheus de novo.

Mas quando eu senti o puxão leve pela parte de trás do meu cabelo, eu me afastei e lambi meus lábios. Então, acho que gostei disso. Quem não gostaria dos incríveis mamilos de Matheus? Eu olhei pra baixo, só pra ter certeza que Matheus ainda estava se divertindo e pude notar a afirmação naquele jeans.

Eu olhei pra cima e sorri porque os dedos de Matheus ainda estavam no meu cabelo. "É sua pistola de brinquedo ali, ou só você feliz em me ver, cowboy?" Eu provoquei, e as palavras me surpreenderam. Eu não fico de bom humor há um tempo... Deve ser o bom salário.

"Cala a boca." Matheus riu nervosamente, seus olhos se semicerrando. "Você não me conhece."

E eu não pude evitar pensar que eu adoraria conhecer... É, eu gostaria de conhecer Matheus muito mais.

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Oii amores, apenas uma coisa a falar "essa coca é fanta"

O que estão achando?

Me aguardem pretendo publicar mais dois capítulos ainda hoje.

Aviso para quem leu "Por que te amar" um novo mês está se iniciando é como prometido teremos o capítulo bônus do mês de outubro (porque eu não consigo me despedir do Tales e do Yan).

Para quem acabou de concluir "the wrath of green eyes" também teremos um capítulo bônus que vai estar disponível no fim de outubro (ou quando eu tiver um tempo para escrever) vai ser um capítulo dedicado ao Jack e Miguel, espero vocês.

Então é isso amores até mais...

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Comments

Marcia Gonçalves Cardoso

Marcia Gonçalves Cardoso

esses dois achavam que era hétero agora estão descobrindo que curte homem na verdade tudo tem que ter química né senão não funciona nada🤭😂😂

2024-03-29

1

Fabiola Caglio

Fabiola Caglio

Tô amando a história

2023-03-03

0

Yakult

Yakult

Kkkkkk super concordo

2023-01-13

2

Ver todos

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