CAPÍTULO 10

Yuri narrando...

"Yuri... "

"Yu, seu celular está tocando."

"Yuri."

"Yuri!"

Não. Ainda é cedo. Eu não quero levantar. Por favor não me faça levantar. Deus. Eu estou tão confortável. Eu não quero nem me mexer.

"Yuri!"

"Hã?" Eu grunhi e rolei para o outro lado, apertando os olhos enquanto bocejava e notei que Matheus está completamente do outro lado da cama, quase caindo. Ele está lançando um olhar furioso pra mim.

"Telefone!"

"Oh, merda! Desculpa." Eu tatiei pra encontrar minha mochila que estava jogada no chão e procurei o bolso. Porra, muito barulho. Eu apertei o pequeno botão com força então o alarme parou e eu me joguei na cama, esfregando minha mão pra cima e pra baixo no meu rosto tentando me acordar. Que porra de horas são? Porque meu celular estava gritando? Eu acho que não tenho nada... Sim, eu tenho alguma coisa pra fazer hoje. Foi por isso que eu ativei meu... Porra. "Porra!"

"Você realmente é barulhento assim de manhã?” Matheus reclamou e se mexeu pro meio da cama. "Porque eu não acho que posso aguentar com isso.”

Eu nem tive tempo de ouvi-lo porque eu estou voando do quarto dele indo pro banheiro tão rápido que eu quase tropeço nos meus próprios pés. Quase. Eu me levantei e acelerei pro chuveiro, nem me importando em fechar a porta ou ligar a luz. A água estava fria quando eu entrei e me arrepiou desde da espinha até o dedinho no pé. Dando um passo pra trás, eu esperei esquentar e respirei fundo.

Eu fiquei em pânico quando vi o relógio, mas eu tenho uns bons quarenta e cinco minutos pra chegar no estúdio onde Billy vai estar esperando pra aprovar as fotos que forem tiradas. É meio irritante, mas o que eu posso dizer? Ele é um bom agente.

A água continuava caindo e molhando apenas meus pés. O box de Matheus é menor que o meu, mas o chuveiro é novo e bom. Eu fechei meus olhos e meus pensamentos vagaram para a noite de ontem e como aconteceu... Incrível. A melhor noite, na verdade. E eu sei que deveria estar me sentindo péssimo pelo que aconteceu, mas eu não estou. Talvez depois que eu acordar e perceber realmente o que aconteceu entre nós, aí eu vou pirar. Mas por agora, a água está morna e eu ainda tenho trinta minutos pra acordar e tentar deixar meus olhos abertos de novo.

E sabe o que é mágico? A porta do box abrir e a voz de Matheus completamente doce e baixa, enquanto ele coloca a cabeça pra dentro. "Eu fiquei sozinho." Ele disse, e então fez um bico enquanto piscava aqueles grandes olhos verdes pra mim, e se inclinava na parede.

"Então, vem cá." Eu sorri, escorregando minha mão sobre seu quadril e trazendo ele pra debaixo d'água. "Eu te disse que ia te fazer tomar banho comigo.”

Matheus riu suavemente e seus olhos ainda estavam sonolentos quando ele pressionou sua testa no meu ombro. Nós ficamos assim um tempo, com meus braços ao redor de sua cintura e seu corpo apoiado no meu. Nós estávamos quietos e a água está morna e o vapor começa a aparecer rapidamente.

Ele levantou os braços e posicionou suas mãos nos meus quadril, suspirando e olhando pra mim. "Porque você tem que ir tão rápido?”

Sua pergunta me fez sorrir. "Lembra, eu te disse ontem. Eu tenho essa sessão de fotos de rosto e se eu me atrasar meu agente me mata.”

"Ah, é." Ele murmurou e parecia desapontado pra caralho. Porra, não há nada que eu mais queira no mundo que plantar um beijo doce nesses lábios, mas... Eu não acho que nós já chegamos lá. Ainda.

"Então, eu acho que tenho que ir.” Eu sussurrei, não querendo ir mesmo. Eu o abracei com mais vontade e abaixei minha cabeça, meus lábios tocando seu cabelo e descendo pela lateral do seu rosto, pedindo desculpas.

Ele assentiu. "Está bem. Deixa eu sair, aí você pode terminar."

A trilha de beijos que eu estou dando em sua pele termina em sua têmpora e ele roçou sua boca contra meu ombro rapidamente antes de dar um passo pra trás. Ele ainda aparenta estar cansado e eu aposto que ele vai voltar direto pra cama. Eu mataria pra ir com ele. Talvez não seja tão tarde pra cancelar... Talvez eu possa simplesmente não aparecer no estúdio. Não, eu não posso fazer isso. Eu me sentiria culpado o dia inteiro e eu preciso do cachê. mesmo. Maldito renome.

Porque eles têm que fazer isso tão cedo? Bocejando, eu desliguei o chuveiro e respirei fundo mais uma vez porque eu sei que vou ter que correr feito louco se eu quiser ser pontual.

●●●●●●●●●●●

"O que você vai fazer?"

Eu inclinei minha cabeça pra apoiar meu celular no meu ombro e jogar mais algumas roupas na máquina. "Hm, nada de interessante. Só lavar roupa.”

"Como foi o negocio das fotos?"

"Eh, bem eu acho. Billy disse que eu tinha bolsa debaixo dos olhos e eu acho que ele notou o chupão, mas não disse nada."

Matheus limpou a garganta. "É, eu é... Desculpe por toda a... Coisa do chupão. Eu não estava raciocinando.”

''Ma, deixa pra lá. Eu deixei um em você também." Eu disse. “Mas talvez da próxima vez a gente deve deixar eles mais... Sei lá, escondidos."

"É?" Eu posso ver o sorriso pela voz de Matheus e a rouquidão saindo pelo telefone. "Tipo, onde?”

"Humm... Deixa eu ver.” Eu fingi pensar. "Acho que na parte interna da coxa seria ideal. Que você acha?"

Ele arfou tão alto que eu pude ouvir pelo telefone. "É, é. Talvez."

"Talvez?" Eu ri alto. "Tudo bem, nós deixaremos por lá. O que você está fazendo?"

Matheus fez esse pequeno 'não sei' som e grunhiu. "Nada, na verdade. Conversando com um idiota e assistindo Tv.”

"Nada de bom está passando?"

"Nothing."

Eu coloquei sabão na máquina e apertei o botão 'iniciar' "Porra, velho, nós somos um casal de caras interessantes.”

"Modelos." Matheus disse secamente. "Nós somos modelos e interessante não tem nada a ver com o que nós somos."

"Eu aposto que poderia ficar interessante... Se você viesse pra cá." Eu disse timidamente, meu coração acelerado em meu peito. Porque eu estou nervoso? Isso é ótimo. O cara me deixa com borboletas.

"Ah, é? Nós estamos falando... Do tipo ontem a noite interessante? Ou..." Ele falou e eu estou me perguntando que porra dizer pra que fique claro. Eu quero mesmo que ele venha.

Eu assenti, mesmo que ele não possa me ver. "E. Nós podemos fazer o que fizemos ontem..."

"Não me diga que você tem Os Caça-Fantasmas 2.0. Você está escondendo de mim, cara?”

Rindo, eu disse que ele precisava vir pra descobrir.

"Humm... Não sei." Ele disse. "Parece um truque pra mim.”

"Eu tenho tortas de morango." Eu lembrei.

"Estou aí. Qual o endereço?" Ele fala com desespero me fazendo rir.

●●●●●●●●●●●●●●

"Legal seu apartamento, Yu."

"Valeu."

Nós entramos na minha sala e eu assisti os olhos de Matheus varrer todo o espaço do teto, as paredes, tentando gravar tudo de uma vez. Ele parece um pouco nervoso e eu quero que ele relaxe. Se ele relaxar, ai eu também relaxo e nós teremos uma noite tranquila. Agora, no entanto, Matheus está coçando a cabeça e encarando o sofá como se estivesse com medo de ele quebrar se ele decidir se sentar.

Cerveja. Nós precisamos de cerveja. "Quer cerveja?”

"Porra, sim.”

Eu acho que eu não deveria estar pensando em beijar ele agora, mas eu não posso tirar minha cabeça disso o dia inteiro e agora que ele está aqui, parado na minha cozinha e olhando aleatoriamente minhas correspondências...

"Aqui." Eu o entreguei a garrafa e minha respiração travou quando nossos dedos tocaram. Ele está olhando pra mim de forma faminta com um apetite cheio de luxúria e algo me diz que beber cerveja não vai satisfazê-lo tão cedo. Minha boca secou e eu notei que ele está fazendo a mesma coisa comigo. Ele está me deixando faminto e com sede, cansado e aceso, tudo ao mesmo tempo. É difícil lidar com essas emoções correndo por meus ossos e liberando ondas de choque que me traz de volta a realidade e perfura minha pele por baixo, apenas o bastante pra me deixar saber que esses sentimentos são mais fortes que qualquer coisa que eu já senti antes.

"Então, é..." Eu tenho que olhar pra outro lugar, antes de seus olhos queimarem os meus. "Você quer assistir um filme, ou algo assim?”

"Quero." Matheus disse com sua voz nítida. Ele bebeu um gole de cerveja, colocou na mesa, e então se inclinou no canto. "Se você acha que eu vim aqui pra isso, então é, a gente pode assistir um filme."

Eu inclinei minha cabeça e comecei a sorrir, mas tentei controlar. "Bem, se você não veio aqui pra isso... Eu não quero te decepcionar."

"Tem certeza disso?” Ele perguntou, tirando sua jaqueta e pendurando ela numa cadeira. "Porque eu estava pensando..." Matheus andou até onde eu estava e colocou sua mão ao redor do meu pescoço, roçando seu dedo pelo chupão. "Eu acho que você poderia conseguir um igual à esse.”

Rindo, eu disse que Kira iria nos odiar amanhã na sessão.

''Ela só vai ter que colocar um pouco mais de maquiagem, só.”

Meus dedos criaram uma trilha subindo suas laterais e eu dei um passo mais perto "E você vai explicar porque nós temos chupões em toda parte?”

Matheus deu de ombros. "Eu só vou dizer a ela que você está solitário, e com um aspirador de pó. Ela vai imaginar.”

"Idiota."

Ele lambeu seus lábios e bebeu mais um gole de cerveja. "Quer me mostrar o quarto?”

"Bem, eu não sei..." Respirando fundo, eu dei um passo ainda mais pra perto. "Você vai se aproveitar de mim lá?"

"Se você tiver sorte." Ele sorriu.

Eu rolei os olhos enquanto acenava com a cabeça e começava a andar pelo corredor. "Venha."

Meu quarto é bem parecido com o de Matheus . Nada de excitante e só os móveis necessários. Eu tenho uma cama maior, então eu posso me esticar confortavelmente e os travesseiros mais fofos de todos... Que Matheus acabou de encontrar e agora estar passando seu rosto contra eles.

“Mmm." Ele gemeu profundamente. “Volte em uma hora e me acorde."

O colchão afundou quando eu me rastejei na cama pra me juntar a ele, e ele olhou pra cima por causa do movimento. Eu deitei, abraçando meu próprio travesseiro sob minha cabeça e mordi meu lábio inferior enquanto nos encarávamos nervosamente. Eu me estiquei, ficando com as pernas bem abertas e Matheus deslizou seu pé perto do meu, então nós estávamos nos tocando discretamente. Ele se virou, nós estávamos cara a cara, nossas bochechas ainda descansando nos travesseiros e nós começamos a piscar lentamente, quase que com preguiça mas não demorando ao ponto que quebrar o contato dos olhos.

"Oi." Matheus sussurrou e me alcançou com sua mão deslizando sobre minha mandíbula e seu polegar descansando no meu lábio inferior.

Rindo, eu beijei a ponta do seu dedo e me aproximei um pouco mais. "Oi."

Nós continuamos a olhar um pro outro e eu não sei dele, mas meu coração está batendo rápido e eu estou começando a suar. Seus olhos estão cheios de questões em um azul brilhante de paixão e algo mais. De repente, eles foram para um quase esmeralda ofuscado pra algo mais escuro, mais intenso que qualquer coisa que eu já tenha visto. Ele suspirou e tirou seu braço de perto de mim, eu instantaneamente senti falta.

“O que foi?" Eu perguntei, preocupado porque ele de repente se afastou.

"Eu só...” Ele luta com as palavras olhando pro teto, procurando por algo que não está lá. "Eu não sou gay, sabe?"

“Sim, sim. Eu sei. Nem eu sou.”

"A noite passada foi bem gay."

"A noite passada... Foi só isso que você sentiu? Porque pra mim, foi indescritível.”

"É. Isso também. Então nós somos tipo..." Ele engoliu em seco e se virou pra olhar pra mim. "Gays agora?” E isso veio de um jeito triste, o oposto do que eu quero que ele sinta em qualquer interação comigo.

"Não sei, Ma. Eu acho... Acho que nós estamos trabalhando tão próximos e a gente se dá bem e tal. Só aparenta ser a coisa certa a fazer. Nós estávamos com vontade e foi divertido. Não tem que ser nada maior que isso.”

Ele assentiu e eu posso ver seu peito subindo e descendo com cada respiração. "É. Foi divertido. Por outro lado, não é como se a gente tivesse dado uns amassos.”

Eu ri com isso, quebrando um pouco a tensão. "Nem como se quisesse beijar você.”

"Ah, você não queria me beijar, né?" Ele disse, tentando ser sério, mas eu posso sentir o humor. "O que? Eu estou cheirando ou alguma coisa?”

"É, Matheus você está cheirando." Eu disse sarcasticamente e comecei a desabotoar minha blusa. "Eu só pensei que você queria me beijar, só isso. Sabe? Me deixar outro chupão, talvez dois.”

Ele fingiu um bocejo. “Hm... Eu estou meio cansado."

Eu me sentei por tempo suficiente pra jogar minha blusa no chão e então me deitei de novo na cama, correndo a ponta dos meus dedos lentamente sobre meu abdômen e debaixo do cinto e da calça. "Isso é uma pena, vou ter que procurar por outro aspirador."

E de repente ele estava em cima de mim e o quarto ficou escuro quando meus olhos se fecharam. Ele se moveu um pouco pro lado e suas pernas estavam de cada lado das minhas, e suas mãos corriam do meu pescoço até a parte de baixo da minha barriga. Sua boca doce atacava meu pescoço onde não tinha chupão, mas eu tenho certeza que em poucos minutos ele vai dar conta disso. Suas mãos não param de correr pelo meu corpo, passando pelos meus mamilos ocasionalmente, mas ele logo volta a fazer pequenos círculos por minha pele. E tudo o que eu posso fazer é ficar deitado aqui enquanto a língua de Matheus encontra aquele ponto bem atrás da minha orelha, eu choraminguei alto, esperando que ele continue onde está.

"Não gay..." Ele sussurrou contra meu pescoço e eu acho que concordei com ele, mas quem vai saber. Eu estou completamente longe enquanto ele lambe e chupa, o calor invadindo o espação não existente entre nós.

Antes de eu notar, eu estou rolando pra cima dele e tirando a camisa que ele veste o mais rápido que eu posso. Meus dedos lutaram com a fivela do seu cinto, e então com o meu, e eu só tive tempo de puxar nossos jeans abaixo dos joelhos, antes de deitar em cima dele, investindo meus quadris até que nossos paus estivessem deslizando juntos em um ritmo perfeito sob meu estomago.

Matheus sussurrou uma sequência de palavrões enquanto eu mordia e beliscava sua clavícula, sabendo que nenhum de nós, será capaz de durar muito tempo, porque ele está tão duro quanto eu. Eu comecei a chupar seu pescoço, exatamente com ele fez comigo e me pressionei ainda mais contra ele, a fricção de nossos corpos fazendo meu pau começar a pulsar e derramar pré-gozo. Eu quero ir mais devagar, levar nosso tempo, mas é essa necessidade que estar correndo em nossas veias que faz que a gente se deseje tanto. Terminou em poucos minutos e nós estamos arfando, com o liquido perolado sobre nós, uma mistura que deixa nossas peles viscosas.

“Porra.” Matheus balbuciou, malmente respirando e eu não tenho certeza se é por causa do meu peso em cima dele ou pelo fato que nós acabamos de gozar realmente forte. Eu resolvi que era melhor eu sair de cima de qualquer forma, e me arrastei para o lado vendo que seu pau ainda estava vermelho na ponta que está melada de gozo que cai também ao redor. Eu lambi meus lábios. Só um pouquinho... É só o que eu quero. Ele teve que lamber meu pré-gozo ontem e agora... Eu não consigo explicar. Eu não sei por que eu estou com tanta vontade de algo que eu nunca experimentei antes. Escorregando pela cama, eu abaixei minha cabeça e coloquei minha lingua pra fora o suficiente pra pegar uma pequena gotinha de gozo que está sob seu ilíaco. Eu fechei meus olhos antes de poder mudar de ideia e... Não é tão ruim. Não mesmo.

Eu olhei pra Matheus e ri timidamente. "Você tem um gosto até que bom."

Ele riu um pouco e correu seus dedos pelo meu cabelo, afastando minha franja. "Como é que você sabe que era meu?"

Quando ele viu minha careta, Matheus começou a rir alto e nós dois ficamos rindo como idiota, até o momento que ele voltou a ficar em cima de mim, umedecendo seus lábios atrás da minha orelha, e fazendo meu riso parar quando ele começou a me beijar de novo.

"Nós não somos gays." Ele falou de novo, enquanto se movia para o outro lado do meu pescoço, seus lábios passaram tão pertos do meu.

"Não mesmo." Eu disse suavemente.

Eu só gosto de estar com você, tocar você, eu gosto de passar minha língua de cima a baixo por sua pele, até você suar, eu gosto de fazer você gozar, mas nem toco no seu pau, eu gosto de falar com você no telefone, eu só gosto de ouvir você respirar enquanto está dormindo. E só.

E do jeito que ele entrelaçou seus dedos com os meus, e puxou pra perto do seu peito bem antes de nós relaxarmos na cama, me faz pensar que ele gosta dessas coisas em mim, da mesma forma que eu gosto nele. E pelo jeito que ele beijou meus dedos quando nós fechamos os olhos, me fez ter certeza.

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Oii anjos mais um capítulo, o que estão achando da história?

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Comments

Marcia Gonçalves Cardoso

Marcia Gonçalves Cardoso

🤔eu acho que eles só não estão querendo aceitar que gosta um do outro e são gays 🤭

2024-03-31

1

Yakult

Yakult

Eles são os h éteros mais gays que já vi kkkkk

2023-01-13

2

tatsuki_bakugou_ kirishima

tatsuki_bakugou_ kirishima

nada gay

2022-12-06

1

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