18

Ryke é um cara, mas por alguma razão, eu tenho a impressão de que ele prefere Daisy menstruar do que não.

— Você sabe que eu não vou poder fazer sexo por semanas depois de dar à luz, certo? — De repente eu deixo sair. Eu nunca pensei que seria um problema pra ele, mas esqueci que ele tem necessidades - as que construí em níveis extremos. Ryke até disse: Lo é o que mais fode de todos os caras.

E eu vou tirar isso dele.

Lo diz rapidamente, — Eu sei, Lil. — Ele descansa as mãos nos meus ombros e me guia em direção ao Audi. E então seus lábios se aninham no meu pescoço e ele geme, um gemido não tão bom. — Seu cabelo cheira como a Rose.

— Eu acho que é as coisas na cesta que ela me deu.

Ele beija minha testa. — Estou queimando essa merda.

— Foi um presente.

Ele faz uma careta. — Tudo bem. Pode ficar como decoração.

Eu viro meu pescoço sobre meu ombro para vislumbrá-lo, e noto que seus músculos estão muito mais soltos.

— Lily.

— Sim?

— Anda mais rápido. — Ele dá um tapinha na minha bunda e minha respiração engatou. Eu parei a uns três metros do carro dele. Com esse incentivo, eu acelero o meu ritmo. E a realidade de onde estamos indo se estabelece.

Para Jonathan Hale, nós vamos.

*

— Ele mudou a localização para o clube de campo, — Lo nos diz enquanto ele dirige para fora do nosso bairro fechado. Oh. Então, não é para a casa de Jonathan Hale que vamos?

Lo me passa o seu iPod que está ligado ao sistema de som. Essa é a melhor parte de ser o passageiro. Eu tenho controle total sobre a música. Isso e eu estou a distância de um toque de Loren Hale.

Eu cruzo minhas pernas no assento de couro preto e olho de volta para Daisy, com a cabeça no colo de Ryke enquanto ela se enrola em uma bola. — Teorias? — Ela pergunta a todos sobre o que vai acontecer com Jonathan.

Eu passo pelas músicas no iPod. — Eu acho que ele está apenas solitário.

Lo bate com os dedos no volante. — Ele diz que é importante.

— Ele acha que a merda do brunch e do golfe são importantes, — diz Ryke rudemente, com o braço esticado ao longo do assento de couro preto. Parece que ele está dando um pequeno abraço no Audi. Seus olhos de repente pousam em mim. — Por que você está sorrindo para mim assim?

— Uma pessoa não pode sorrir para você? — Eu digo.

— Não, — ele diz inexpressivo.

Eu jogo meu cabelo para ele quando me viro, me sentindo mais legal do que eu pareço, e encontro minha música favorita em todo o vasto universo de melodias brilhantes. No momento em que as batidas eletrônicas começam a soar nos alto-falantes, eu aumento o volume. É a única maneira de ouvir “Bangarang” do Skrillex.

Os lábios de Lo se levantam no momento em que ele ouve a música, como se lembranças e sentimentos o inundasse. Nós tivemos boas festas de dança com essa música. E sexo épico contra a parede.

Ryke geme enquanto eu começo a balançar a cabeça e dançar no ombro. Se eu não estivesse em um carro, estaria me esfregando em Lo. Essa música merece algum contato corporal.

— Essa música é ruim pra caralho, — declara Ryke.

Eu imediatamente congelo e meu queixo cai.

Com uma mão no volante, Lo usa a mão livre para mostrar o dedo médio para Ryke. Ha! Eu mostro minha língua para ele, levemente imatura, mas me sinto mais jovem novamente com Lo. Como quando éramos adolescentes, abafando todo o resto.

Daisy está rindo tanto, o remédio dela provavelmente entrando em ação.

Ryke diz, — Se seu filho herdar seu gosto musical, eu vou arrancar a porra do meu cabelo fora.

Eu sorrio. Eu meio que espero que Maximoff herde.

— Merda, — Lo amaldiçoa, seus músculos do maxilar se contraindo. Através da sua janela, noto uma minivan na próxima faixa, combinando com a velocidade do Audi. Eu duvido que que seja uma van cheia de préadolescentes e uma mãe levando eles a algum jogo.

Os paparazzi devem ter nos visto sair do bairro ou foram avisados do nosso paradeiro. Eu lutei muito com minhas fobias de “sair em público”, mas ter uma van perto demais de Lo me deixa nervosa.

Eu mordo minhas unhas e me movo de forma que meu calcanhar esteja pressionado no ponto entre as minhas pernas.

— Tente acelerar, — Ryke sugere enquanto Daisy levanta a cabeça do colo dele para espiar os paparazzi. A janela da van desce e um paparazzi aponta a lente para o vidro escuro do Audi. Duvido que ele tenha tirado boas fotos, mas ele tira de qualquer maneira, flashes piscando.

Lo desloca o carro manual para outra marcha, indo cerca de vinte km acima do limite de velocidade em uma estrada de duas pistas não congestionada.

Eu diminuo o volume da música para que ele possa se concentrar.

— Aumente, — diz Lo, sua voz apenas ligeiramente afiada. Ele não parece em pânico e nem Ryke, então eu aumento o volume mais uma vez. Ele muda para a faixa da esquerda e verifica o espelho retrovisor.

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