Percorremos o castelo em direção á torre. Por onde passávamos tudo estava congelado. Minha magia saiu do controle mesmo com a espada, suponho que foi bem pior. Parece que foi ampliado em escala. Não devo saber usar ela ainda. Congelou todo o castelo, tudo vivo que estava nele. Pelo menos, até onde eu passava estava vendo isso.
— Você é um pouco mais bruto que Lumen I, sim, decidi chamar o outro de Lumen primeiro e você e Lumen segundo. Assim desligue melhor. De qualquer forma, você foi nada sutil. Pensei que não deveríamos ser percebidos — Shin falou correndo ao meu lado
— Não faço ideia só que aconteceu, pensei que a espada controlaria o meu fluxo mágico, ela parece ter ampliado — Eu expliquei a ele
— Ela não vai controlar ele, só vai direcionar ele e evitar que fluxo mágico acabe vazando por excesso. Você direcionou ao castelo a magia e aos seus inimigos. Se tivesse liberado mais magia que deveria, você estaria esgotado, mas se sente bem. Terá que aprender a lidar com o seu poder. — Shin explicou quando estávamos na frente de uma porta congelada. Era a última do corredor. Só poderia ser ali.
Entramos no quarto, eu pensava que era um quarto, na verdade, era uma sala de tortura. Lilith estava amarrada por duas correntes nas suas mãos, que estavam presas ao teto. Mantendo ela em pé o tempo inteiro erguida. Ela parecia completamente desmaiada. Tinham alguns demônios do seu lado, mas estavam congelados. Comecei a me sentir feliz pelo exagero mágico. Evitamos algumas lutas.
— Lilith, Lilith! — Eu falei me aproximando, mas senti algo no meu peito e me fez parar com a mão no peito e ofegante.
— O que aconteceu? — O Sapo de botas perguntou me olhando
— Tem algo de errado com ela. Todo o meu corpo sente isso. — Eu disse encarando ela.
Shin se aproximou, abaixou o rosto olhando para o dela, que estava se cabeça baixa. Talvez estivesse apenas dormindo, eu pensei. Estava enganado, ela abre os olhos, mostra os dentes enorme e tenta pegar o Shin, que esquiva facilmente se afastando.
— Lilith não está aí. Apenas a sua alma demoníaca guiada pelo ódio. Ela deve ter se colocado em hibernação, para que ninguém descobrisse nada dela. Deixando apenas uma versão trabalhada em ódio e sem nenhum pouco de racionalidade — Shin explicou olhando para ela, que tentava se soltar na direção dele. Lembrava um cachorro bravo, amarrado tentando atacar as visitas.
— O que podemos fazer? — Eu perguntei sem ter noção de como chamar ela.
— Tem que derrotar ela e deixar essa versão dela desacordada. Assim você pode convocar ela, como fez comigo. Como não estará selada, poderá te ouvir e fazer a conexão normalmente — Shin explicou um pouco antes se Lilith se soltar das grades e voar nele.
Shin era rápido, lutava nem, estava conseguindo se esquivar, mas estava começando a ficar lento. As investidas dela não deixaram ele descansar e nem encontrou abertura nela para atacar. Eu precisava fazer alguma coisa. Ele não ia aguentar ela por muito tempo. Não queria congelar novamente, poderia sair do pronto. Nem podia queimar ela, eu não queria o risco se matar ela. Lembrei se uma magia de reversão de habilidades. Isso seria o bastante.
Dei alguns passos para trás, comecei a fazer o círculo no chão e desenhar as runas. Ter memória fotográfica era mesmo fantástico. Aquela poção tinha gosto horrível, mas era sensacional. Terminei o círculo, me posicionei.
— Shin, trás ela para o círculo. — Eu gritei.
Shin super delicado que é, acaba dando uma voadora nos peitos se Lilith, que cai no círculo sentada e cuspindo um pouco de sangue. Ela se feriu? Não podia pensar nisso agora, ela já estava se levantando. Ergui a espada e falei uma encantamento. Um brilho imenso se fez no círculo. Não podia ao menos ver o que estava acontecendo, por conta da luz tão intensa.
Com o tempo a luz foi apagando, dentro do círculo agora tinha uma criança. Ela tinha por volta dos 7 anos. Era uma linda menininha. Eu fiquei olhando ao redor procurando por a Lilith, mas fui interrompido pela gargalhada do Shin.
— Lilith você era tão fofa nessa idade, como se tornou uma vadia louca? — Ele perguntou a ela, que avançou nele com tudo em resposta a provocação.
Shin segurou ela com apenas uma não, com a outra bateu em sua cabeça e ela caiu desacordada. Ele gargalhada mais ainda vendo ela caída ao chão. Eu estava em choque, eu transformei Lilith em criança? Shin acabou de bater em uma criança?
— Você bateu em uma criança? Como assim? — Eu gritei nervoso vendo uma menininha fofa desacordada no chão.
— Não é uma criança, mas sim, uma versão miniatura de todo o ódio guardado de Lilith. Ela nunca foi criança, não teria como você fazer ela se transformar em uma. — A teoria de Shin era válida, não era ela se toda forma, mas ainda tinha um ser com aparecia de criança totalmente golpeado.
— Você está certo, ela está viva, certo? — perguntei na inocência, ele riu mais ainda.
— Se Lilith fosse morrer só por isso, não estaria viva até hoje. Ela conseguiu sobreviver a Lúcifer, um soco é sobremesa — Shin falou se aproximando dela e pegando no colo.
— Temos que ir. O castelo está começando a descongelar. Se sairmos logo poderemos fugir sem ao menos lutar. É o melhor plano — O sapo ds botas disse. Ele estava se olho na porta desse que entramos.
— Então vamos sair daqui rápido! Antes temos que passar em um lugar para levar algo — Eu falei, eles não entenderam muito bem, mas acenaram concordando. Eu fui na frente, já que Shin carregava Lilith, ele foi no meio, entre mim e o sapo.
Eu tinha decidido que levaria aquele espelho, que nos ajudou a salvar a Lilith. Passamos no quarto, eu peguei o espelho correndo. Para continuar sem chamar atenção, já que não sabíamos como estava a parte se fora do castelo, saímos pela janela que entramos.
Entramos mata adentro correndo com tudo que tínhamos. Até se distanciar o suficiente para ir para biblioteca. Precisávamos de um local rápido para deixar Lilith e o espelho, também tínhamos? nos esconder por um tempo. A biblioteca era perfeita para isso. Então seguimos esse plano é partimos para biblioteca.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 63
Comments