— Não, a questão não é ser verdadeiro ou faço. A questão é que essa arma foi deixada para mim. Isso é claro. Não preciso pensar nisso. — Eu disse puxando a arma com tudo da rocha. O que antes estava em formato de cajado, agora se transformou em uma espada.
— Você não é mesmo o Lumen original. O artefato mudou de forma. — A estátua falou me analisando.
— O que isso significa? — perguntei sem entender nada que estava acontecendo. Sempre vi magos com cajados ou varinhas, uma espada é novidade para mim.
— O artefato costuma escolher a forma que mais se adaptará não apenas as habilidades do seu dono, mas ao destino que ele carrega. — a estátua fala pensativa
— E futuro uma espada mostra para mim? — Eu perguntei, mas sabia a resposta. Diferente de um cajado usado para se defender ou lançar magia. A espada tinha apenas uma função específica para qual foi feita.
—Você tem a missão na vida de matar alguém . — A estátua falou e eu só podia os podia pensar. Olha a merda. A missão do meu eu anterior certeza era fazer alguma magia. Ele que viveu lutando a vida inteira. A minha missão que nunca lutei na vida é matar alguém. Muito bom. Tá de parabéns o destino puto.
— Então, acredito que é isso. Obrigado. — Eu disse olhando para estátua, mas ela não me respondeu mais. Estava parecendo uma estátua de verdade.
Rodei um tempo, até que achei uma saída. Enquanto caminhava olhava aquela enorme espada atentamente. Ela tinha gravações em toda ela. Como runas mágicas. Eu não conseguia compreender o que significava. Ela parecia pesada ao olhar, mas era bem leve. Eu conseguia manusear com facilidade por conta disso.
Quando me dei conta, já estava de volta às casas da fada. Já me sentia bem. Tinha que encontrar a Lilith antes que ela colocasse fogo em todo floresta para me fazer sair. Não duvidava que ela fizesse isso. Pensando bem, ela sabe que estou aqui? Ela pode acreditar que o lorde me levou. E se ela for atrás de mim? Preciso encontrar ela logo.
— Criança, finalmente eu te achei. Tem uns dos seus perdido na floresta. Ele por não ter o coração puro, não pode entrar aqui. Não haverá permissão. — Lisa me disse parecendo um pouco ofegante. Penso que ela me procurou correndo.
— Tudo bem. Pode me levar até ele? Eu já me sinto melhor. E tenho que agradecer a você todo cuido que teve comigo nos últimos dias. Muito obrigado. — Eu disse a ela, mas acabei levando um tapa na cabeça.
— Você é meu filho nesse mundo, lembre disso. — Ela falou me abraçando forte.
Quando me soltei dela, estava no meio da floresta. Vendo Herbert perdido olhando para um lado e para o outro desesperado.
— Herbert — Eu gritei e ele pulou de surpresa.
— Você está vivo? Pensei que estava morto. — Ele disse parecendo chocado comigo vivo
— Eu pensei que estava tentando me encontrar. Se você não estava fazendo isso, o que veio fazer aqui? — Eu perguntei sem entender
— Vim procurar ajuda. Lilith pensou que você tinha morrido ou sido capturado, foi para o castelo que estávamos com o Lorde Demônio para te salvar, mas acabou presa não sei como ou por quem. — Ele disse parecendo preocupado. Eu jurava até eles nem gostavam um do outro, mas está claro que ele está preocupado com ela.
— Então vamos salvar ela — Eu disse rindo, mas era de desespero. Como podia salvar ela das mãos daquele maluco?
— Chama ele então para nos ajudar. — O sapo disse me olhando
— Ele quem? — Eu perguntei sem entender sobre o que ele falava.
— O Ceifeiro, você tem um contrato com ele. Diferente da Lilith, esse vive batendo perna e só aparece quando você precisa dele. Ele é um assassino habilidoso — Herbert disse rindo
Eu estava pensando como invocaria alguém por contrato. Se eu pudesse fazer isso também poderia fazer isso com a Lilith, evitando todo trabalho de resgate. Até que me assusto com ser que aparece na minha frente.
— Acho uma péssima piada dizer que eu sou um belo assassino. A própria morte. Não tem maior especialista na arte de matar do que eu. Lumen vai concordar comigo. Já que ele que me chamou para matar ele. — O ser estranho veio falando comigo. Eu estava todo arrepiado. Ele era tremendamente assustador.
— Você matou o Lumen? Você enlouqueceu? — O Sapo de botas grito com o cara se caveira na nossa frente
— Ele pediu. É meu mestre. Só obedeci. Só fiz o que manda o contrato. Sem julgamentos; senhor sapo — Ele dizia rindo parecendo se divertir com o fato de ter me matado. O que passava na minha cabeça quando eu fazia esses tipos se contrato. Todos querem me matar. Eu era para lá de excêntrico.
— Como conseguiu burlar o contrato? Não deveria nem conseguir tocar nele. Quem dirá matar. Fazer contrato com o senhor fez dele um ser imortal. Eu não entendi como os senhores conseguiram essa morte. — Hebert dizia sem entender.
— Fácil. Lumen cancelou o contrato comigo antes de morrer. Assim ele seria mortal novamente. — Ele disse gargalhando — E eu poderia matar ele, assim como ele desejava.
— E como você não encontrou? Como sabia onde estávamos e que estávamos procurando por você? – O sábado estava fazendo todas as perguntas por mim, que bom, ainda estava assustado com a caveira na minha frente.
— Porque eu fiz um contrato, com esse Lumen. Ele seria ativado assim que ele tocasse o relógio. Então assim que ele chegou a esse mundo, fiquei sabendo e era novamente imortal. Sua sorte. Porque duas vezes o seu nome apareceu na lista dos mortos. Ele anda a aprontar ainda mais do que antes — A caveira dizia como se fosse besteira, eu tinha literalmente enganado a morte duas vezes.
— Tanto faz. Agora que você já está aqui vamos salvar a Lilith — O sapo disse indo na direção que ficava o castelo
— Aliás, pode me chamar de Shin. Eu vou continuar te chamando de Lumen. Até porque, quando você foi morrer, veio com esse nome, não com o do outro mundo. E o medo que está sentindo vai diminuir com o tempo. É o medo da morte que todos falam. É uma reação natural. — Ele disse enquanto seguia o sapo.
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Atualizado até capítulo 63
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