Geléia de sereia

— Sereias ainda tem o hobby de trocar a voz e a calda por pernas? — Eu perguntei me sentindo um idiota, mas queria ganhar tempo, pelo menos para conseguir posicionar-me como a Lilith tinha ensinado.

— Que piada idiota. Ainda costumamos comer carne humana no café da manhã. A troca da voz foi apenas uma idiota iludida por um babaca humano. Quem que trocaria a imensidão e profundidade do mar, por algo como a terra. — A sereia fala começando a se aproximar

— Sim, realmente. O mar tem as suas belezas, são magníficas, entretanto, acredito que cada um tem os seus ideais e valores. O que tem um valor para você pode não ter para o outro. A senhora não tem direito se julgar a escolha de ninguém — Eu disse soltando a flecha que mirava na sua cabeça

A flecha brilhou, fazendo clarão onde antes parecia breu. Ela tentou segurar com as mãos a flecha que ia em direção a dia cabeça, não foi capaz, atravessando a sua cabeça através do seu olho. Isso fez com que ela desequilibrasse, junto com a água, caiu no rio como se fosse uma chuva forte. As pernas de René agora se sentiram fracas, ele senta-se no chão aliviado respirando aliviado.

Ele respirava aliviado olhando para o céu sentado no chão. Se sentia agora animado e não via hora de contar a Lilith sobre deu avanço.

— MALDITO, LUMEN! COMO VOCÊ PODE FAZER ISSO COMIGO! — A sereia surgiu de dentro do Rio derramando água para todos os lados. Eu já estava todo molhando— Você vai se arrepender do dia que pensou que poderia me atacar.

A sereia estava com a flecha na sua cabeça ainda encravada, mas parecia não ligar. Ela coloca as suas garras para fora, o sangue que escorria do seu olho pingava no rio sem parar. Suas unhas era transparentes, grandes, afiadas, pareciam grandes facas.

— Adeus, idiota — Ela fala vindo na minha direção.

Eu até tento acertar ela com outra flecha, mas ela esquiva, dando uma gargalhada. Antes de chegar mim, vejo algo brilhante caindo do céu muito rápido. A sereia também olho, mas não teve tempo de esquivar, ela foi esmagada totalmente por uma pedra que Lilith vinha em cima dela.

— Desculpa a demora. Alguns insetos o senhor tem que matar bem. Ou eles não poderão ser mortos jamais.— Ela fala sentada na pedra que estava toda melada de sangue

— Pensei que mirar na cabeça daria certo. Na verdade, julguei que não acertaria, quando aceitei achei que estava fácil, depois quando ela voltou, percebi que não sei de nada — Eu desabafei olhando para os restos da sereia

— Alguns seres precisam mortes distintas , devido ao seu corpo terem especificidade diferentes , por exemplo, alguns demônios tem maia de um coração ou até tiram seus coração do corpo para deixar em um lugar seguro, para não correr risco. — Lilith explicou a ele

— Qual era o caso aqui? — Eu perguntei olhando para a fada

— Ela além de ter vários corações, ainda podia mover dentro do seu corpo. Iria ser muito complicado matar ela da maneira tradicional. Era mais fácil acabar com todos de uma vez. — Lilith respondeu

— Então o seu plano foi acabar com todos os corações? Por isso esmagou ela dessa forma. E eu jurava que sereias eram seres fofos que ajudavam quem caia no mar— eu digo chocado lembrando como os seres são assustadores

— Ela na verdade derruba no mar para comer eles, então acaba realmente pegando pessoas no mar. Só que Ela é viram jantar delas. E o que ela queria com você?

— Eu não faço ideia. Ela não falou e eu não perguntei. Estava super focado em sobreviver e para isso acertar nela a flecha. Não foi fácil mirar quando queria tremer — Eu falei rindo

— Pelo menos acertou? — Lilith perguntou caminhando de volta para onde estava a fogueira

— Sim, a flecha atravessou o olho, mas não foi o suficiente — Eu disse desanimado

— Só faltou colocar mais energia, se tivesse colocado mais magia teria explodido a cabeça dela no mínimo. Pelo menos está dominando o arco — Lilith falou se deitando próximo à fogueira

— Será que teria uma forma de recuperar as minhas antigas memórias? Digo da outra vida? — Eu perguntei a ela que me olhou um tempo um tempo e se levantou

— Se você planejou desde o começo morrer e ressuscitar, você era muito minucioso, teria pensado na possibilidade de acabar perdendo as memórias. Agora, saber como o senhor decidiu fazer isso, não tenho ideia. Outra grande dúvida é: Como você morreu. —Lilith diz me encarando

— NÃO tinha ninguém que pudesse ms vencer? Ou manipular ? Alguém que pudesse tirar vantagem de mim? — Perguntei

— Tem, mas estava selada. Você tinha selado — Falou irritada

— Nunca vou entender de você é meu amigo ou inimigo — Eu disse olhando para ela

— Sou um inimigo que é forçado a fazer papel de amigo — Ela diz irritada como se fosse muito irritante para ela pensar nisso.

— Como te enganei para assinar o contrato? Está bem claro que você nunca assinaria por conta de próprio — Eu falei irritado já com tudo isso

— Bem, acredito que primeiro preciso de explicar os contratos, certo? Os contratos são basicamente a forma mais comum que humanos tem de utilizarem para adquirir novos poderes, demoníacos, vale salientar. E tanto os humanos, quantos os demônios podem fazer mais de um contrato. Nesses contratos os demônios costumam cobrar coisas em troca dos seus poderes cedidos, um preço que varia de acordo com cada humano, da vontade do demônio ou da tarefa que o humano pretende executar. Logo, os contratos são bem diversificados. E os acordos são firmados de forma simples. Basta que ambas as partes concordem com todos os termos. É um contrato totalmente verbal, não é necessário assinaturas ou processos formais. Ah! Tem uma troca de sangue rapidinha, mas é besteira, só para selar. Após firmado, este contrato ele não pode mais ser quebrado por nenhuma das partes. Caso um dos dois não cumpra com o acordo ele pode até ser morto. — Ela explicou com atenção, como se tivesse com cuidado para não esquecer nada

— E como ele conseguiu te enganar? — Eu perguntei

— Gostaria muito de saber essa resposta. Só VOCÊ pode me responder isso — Lilith disse claramente irritada

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