Quando finalmente despertei estava numa casa que parecia ser feita de folhas. A cama era tão dura como chão. Tenho certeza que não adormeci aqui. Quando tento me levantar, sinto uma tontura e me deito.
Um ser que me parece uma fada, mas na minha teoria, fadas eram pequenas. Essa mulher filha por volta de 1.50 de altura. As suas asas eram amarelas e lembraram muito as asas de uma borboleta. Ela se aproxima de mim, parecendo preocupada.
— Lumen, você finalmente acordou. Eu pensei que você tinha morrido. Tanto tempo desacordado. Não sabia mais o que fazer. — A fada disse parecendo um pouco aliviada
— Quanto tempo eu dormir? Onde estou? — Eu perguntei, a única coisa que tinha certeza, era que a fada me conhecia, pelo menos, o meu antigo eu
— Você está na floresta das fadas. Você implemente apareceu aqui. Também não entendemos, nem o vimos passar pela barreira. E ah! Você dormiu suponho que por volta de sete dias. — Ela falou parecendo seria
— SETE DIAS? TUDO ISSO? NINGUÉM PROCUROU POR MIM? — Onde estavam Lilith e o sapo? Será que pensam que eu morri na luta?
— Não conseguiriam mesmo se quisessem. Todos que tentam entrar nessa floresta acabam perdidos. Poucos tem autorização para nós encontrar só aqueles de coração puro. Seus amigos nenhum tem coração puro. Muito menos aquela sua parceira — ela disse fazendo careta. Tenho certeza que se refere à Lilith. Aquela lá com toda a certeza tem nada de puro nela. Nem joias que ela usa.
— Eu me sinto tonto ainda. — Eu disse, não tinha ideia do motivo, mas algo me fazia confiar naquela fada. Como Lilith disse uma vez, devo confiar no meu sexto sentido.
— Acontece quando se passa sete dias sem comer. Vou preparar uma boa salada para você. Espere um pouco. — Ela me disse saindo
Eu tentei me levantar, mas estava realmente nada bem, o mundo girava. Pouco tempo depois ela me voltou com uma salada estilo que eu como. Antes de vir para esse mundo. Vegetais cortados e juntos. Com algumas frutas. Me senti um pouco melhor
— Me explica o que aconteceu. O seu fluxo mágico está tão estranho — Ela fala preocupada.
Eu explico a ela tudo desde o começo, desde o momento que peguei o relógio ao encontro com o Lorde. Me sentia muito a vontade com ela. Que estranho. Ela me fazia sentir como a minha mãe. Ela me deu uma tapa na cabeça que fiquei desnorteado.
— Menino louco! Você podia ter morrido. Você com toda certeza zerou seu fluxo mágico. Por isso está assim. Farei uma poção com algumas ervas para você. Descanse. — Ela falou indo em direção ao caldeirão.
— Posso fazer uma pergunta estranha? – eu disse a ela.
— Você nunca fez perguntas que não fossem estranhas. E sempre me obrigou a responder todas elas. – ela disse rindo — Claro que irei responder.
— Sinto um sentimento confortável com você. O mesmo que a minha mãe do outro mundo me passa. A senhora era algo do Lumen? Ou isso é algo das fadas — perguntei e percebi os olhos dela enchendo de lágrimas.
— Eu criei o Lumen, você no caso. Encontrei ele bebê aqui na floresta e decidi criar ele. – ela disse me olhando feliz. — Aqui. Beba.
— Obrigado. – Comecei a beber e cuspi de volta. Era muito amargo. — Eca!
— Toma todo. Agora. Vai. Estou mandando. — Ela disse depois de me dar um tapão na cabeça. Cadê a fada fofa que estava aqui?
Depois da bebida me senti sonolento. Acabei pegando no sono. Sonhei com uma luta estranha. Entre eu e um cara de chifres enormes, com asas cheias de penas pretas. Não sei como terminou, acabei terminando. Vou perguntar para Lilith depois. Ela deve saber.
Acordei um pouco melhor, a Lisa, sim, essa é o nome da fada, mãe do Lumen (talvez minha também nesse mundo ), me mandou caminhar um pouco. Disse que ajudaria a recarregar as energias. Andando pela floresta da fada, senti um fluxo estranho de poder vindo de uma das cabanas, sei que conta como invasão de domicílio, mas acabei entrando. O fluxo parecia um imã me puxando.
Ao entrar em um segundo cômodo, fui levado para algo como uma gruta. Era enorme. Tinham muitas pedras preciosas, ouro e diversas peças que pareciam valer muito. O que me chamou mais atenção foi um cajado, ele estava preso em uma rocha. Me aproximei, mas uma estátua de fada enorme falou comigo. Tomei um susto, mas começo a não me surpreender com mais nada.
— Você é verdadeiro, mas é o falso. Como isso pode ser? — Ela dizia me encarando
— Como algo pode ser verdadeiro e falso ao mesmo tempo? — Eu perguntei
— Me questiono a mesma coisa. Você é o Lumen, mas não é ele. A alma é do Lumen, o corpo também, mas a vida não parece ser a dele. — estátua falou confusa.
— Eu não estou te entendendo. Como tudo é dele, mas a vida não é? – Eu falei confuso.
— Talvez o problema seja você. Você existe? Ou o Lumen existe? Você se deixa existir ou apenas deixa o Lumen? — A estátua falou
— Não faço ideia do que você está falando. Já Que gosta tanto de refletir. Poderia me dizer o que é aquilo na rocha? — Eu perguntei curioso e ignorando totalmente as dúvidas existências dela sobre a minha pessoa.
— É a arma do Lumen. Ele criou para ajudar a lidar com o seu fluxo de poder. Quando era mais novo, sempre acabava usando mais poder do necessitava para coisas. Então criou essa arma. Deixou aqui para vir buscar no momento certo. — a estátua falou me encarando ainda – Se você não for o Lumen, não poderá pegar.
— Ele usou essa arma? — Eu perguntei
— Sim! Até conseguir lidar com seu fluxo. Depois de muitos anos. Selou ela aqui. Disse que no futuro, ele viria buscar. — a estátua falou
— Eu realmente, era excêntrico. – Eu disse rindo me aproximando da arma. Quando olho tem gravado na pedra.
" Eu não sou excêntrico, sou um gênio incompreendido"
— Eu penso que eu me assusto um pouco. — tento puxar a arma, mas ela não move.
— Eu disse, só o verdadeiro Lumen pode pegar a arma. — A estátua falou
— Não, a questão não é ser verdadeiro ou faço. A questão é que essa arma foi deixada para mim. Isso é claro. Não preciso pensar nisso. — Eu disse puxando a arma com tudo da rocha. O que antes estava em formato de cajado, agora se transformou em uma espada.
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Atualizado até capítulo 63
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