Capítulo 13

Quando sai da mansão avistei Joaquim escorado no carro de braços cruzados, assim que ele me viu abriu um sorriso. Fui abraça-lo ele segurou firme na minha cintura e me beijou.

Joaquim: Como estava com saudades do seu cheiro, Mari.

Falou cheirando meu pescoço, em seguida abriu a porta do carro para mim, deu a volta e sentou no banco do motorista.

Mariana: Como foi os shows?

Joaquim: Foi muito massa, você precisa ver como é a energia, nenhum show parece ser igual cada lugar tem um diferencial.

Joaquim é guitarrista em uma banda bem popular está começando a ser reconhecida, e por isso a quantidade de shows vem aumentando cada dia mais. Mesmo tenho confiança no Joaquim, me sinto insegura sabendo que sua ex é uma das vocalistas da banda, isso me deixa irritada quando penso que estão sempre viajando juntos.

Mariana: E a Fabíola?

Joaquim: O que tem a Fabíola?

Mariana: Não sei você deve saber, vocês viajam sempre juntos.

Joaquim: Não tem nada a ver Mariana, a Fabíola é passado eu estou com você agora. Nós só trabalhamos juntos, assim como você trabalha com esse tal Heitor.

Mariana: É completamente diferente, eu não sou ex do senhor Heitor, e ele não fica a todo momento querendo dar em cima de mim assim como Fabíola fica com você.

Joaquim soltou uma lufada de ar, e me encarou aborrecido.

Joaquim: Mariana, eu passo duas semanas fora, quando chegou resolvo te pegar no trabalho para gente passar um tempo juntos matando a saudades e você quer discutir relação?

Coloquei a mão na cabeça pensativa, ele tinha razão essa conversa não ia nos levar a lugar nenhum apenas iria trazer mais aborrecimentos.

Mariana: Me desculpa? Não foi minha intenção deixar esse clima estranho.

Joaquim: Vamos esquecer isso, você vai dormir na minha casa hoje? Podemos passar no seu apartamento e pegar suas coisas e você aproveita e passa o final de semana todo comigo, a gente pode namorar muito e fazer alguns programinhas de casal, assistir nossa série preferida que tal?

Mariana: Ok, eu só preciso desmarcar o passeio de hoje com os pet.

Joaquim: Ainda está levando aqueles pulguentos para passear?

Mariana: Eles não são pulguentos, são meus clientes.

Falei brava, eu não gostava da forma que Joaquim tratava meus companheiros de quatro patas. Ele não gostava de cachorros, diz que tem alergia por conta dos pelos.

Quando chegamos no meu apartamento fui até a casa dos vizinhos informar que pegaria somente na segunda os cachorros. Dona Márcia como sempre me fez entrar e assim que suas cadelinhas viram Joaquim rosnou pra ele tentando morder sua canela.

Joaquim: Mariana faça alguma coisa, eles vão acabar arrancando uma tora de carne da minha perna.

Joaquim subiu em cima de uma cadeira, enquanto eu e dona Márcia tentava tirar Maricota e Estrelinha de cima dele.

Cachorrinhas: Au... au... au!

Eu peguei Estrelinha nos braços e a puxei, a mesma estava com a boca nas calças do Joaquim e acabou rasgando quando a puxei. Dona Márcia tirou a Maricota e levamos para um dos quartos.

Joaquim: Olha o que eles monstrinhos fizeram rasgaram minha calça e ainda por cima quase iam me mordendo. Olha o tamanho desse arranhão, Mariana?

Ele levantou a calça e mostrou um arranhão na perna. Dona Márcia preocupada foi logo atrás do álcool para desinfetar.

Mariana: Só foi um arranhão, dona Márcia foi pegar álcool, vai ficar tudo bem não se preocupe.

Joaquim resmungava, dona Márcia me deu o álcool eu mergulhei o algodão dentro e passei no pequeno arranhão.

Mariana: Pronto já está desinfetado.

Márcia: Graças a Deus! Eu não sei o que deu nelas, elas não são assim nunca atacou ninguém.

Joaquim: Sempre tem a primeira vez, é bom deixar esses monstrinhos amarrados. São vacinados? Eu não quero ter o risco de pegar raiva.

Eu revirei os olhos, Joaquim estava sendo muito dramático.

Márcia: Mais é claro que são vacinadas, você pensa que não cuido dos meus animais?

Eu resolvi tirar o Joaquim o quanto antes da casa da dona Márcia, ou os dois iam acabar se estranhando. Joaquim por ter levado um pequeno arranhão e dona Márcia por Joaquim falar mal de suas cadelinhas.

Quando entramos no apartamento Joaquim ainda estava reclamando, Clarissa que estava com Janice na sala conversando os encarou olhando a cena.

Clarissa: Uer, o que aconteceu?

Joaquim: Eu fui atacado por dois monstrinhos, olha o que fizeram com minha perna. Clarissa você que é médica eu corro o risco de pegar raiva?

Joaquim mostrou a perna para Clarissa, que analisou direito.

Clarissa: Já foi desinfetado?

Mariana: Já eu passei álcool.

Clarissa: É bom lavar com sabão e água corrente, e depôs passar mais álcool.

Joaquim: Então eu corro o risco de pegar raiva?

Esbravejou irritado.

Janice: Mais fácil os cachorros ter pegado raiva de você.

Janice falou gargalhando.

Joaquim: Vá lamber sabão Janice, não estou falando com você, que eu saiba a médica aqui é Clarissa.

Clarissa: Se os cachorros tiverem com a caderneta de vacinação em dias não transmite nenhuma doença, recomendo passar no hospital e levar seu boletim de vacina pode ser necessária aplicar outra dose da vacina contra o tétano, para você ficar mais tranquilo.

O resto da noite foi um desastre, Joaquim ficou reclamando o tempo todo do ocorrido, passamos no hospital ele tomou a vacina contra o tétano. Em seguida fomos para seu apartamento, passei a noite lá e o final de semana.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***