— Então querido... você gostaria de ir comigo a festa Piece? — Disse enquanto ele estava sentando na maca com o Jung verificando seu batimentos cardíacos.
— Eu já vou com o Tav — Respondeu simplista.
— O quê?! — Disse a mulher, Jung também ficou surpreso mas preferiu não demonstrar isso. — Aquele pirralho maldito que tomar você de mim! Se é guerra que ele quer, então é guerra que ele vai ter!
— Eu que vou chamar ele.
A mulher o encarou enfurecida.
— Independente! — Binz seguiu em direção a saída da sala. — Ele vai se ver comigo! — Quando já ia passar pela porta ela se virou e sorriu. — Tome cuidado nessa última luta querido, ganhe sem se machucar muito. — Sorriu tímida.
— Pode deixar.
— Mulher maluca. — Disse Jung que já havia terminado de limpar os pequenos ferimentos.
— Sim hihihi
— Mas como assim o Tav? O que eu perdi? — O mais velho colocou a mão na nunca. — Deixa, depois você fala.
— Tá bom. Eu quero que conte tudo também sobre o a viagem!
Se Louis ganhasse essa luta, a última etapa só seria depois de duas semanas.
A mulher voltou pensativa queria pegar um ar fresco e seguiu até uma janela, logo viu seu rival, ela o observou.
O que esse idiota está pensando?
Tavares parecia refletir.
— Percebeu que você tem muita sorte? — Disse de forma calma ao se aproximar do seu lado novamente.
— Depende do que se refere. — Comentou sem olhar pra ela.
— Do Louis.
O médico suspirou.
— Já percebeu que você só fala dele? É irritante.
— É porque eu amo ele, não vejo problema nenhum em falar de quem se ama. — Disse encarando vista. — Louis é um garoto especial e eu nunca na minha vida achei alguém tão bom quanto aquela criança. Ele tem um coração tão gentil que dá vontade de guarda-lo pra sempre.
— Eu sei disso.
— Então porque não valoriza a sorte que é ele está com você? — Perguntou se virando para o moreno.
— Eu valorizo. — Disse ao olhar para a mulher brevemente.
— Está valorizando da maneira errada e não estou dizendo em relação ao que ele merece e sim sobre o que você tem para dar.
— Eu? Acha que eu deveria oferecer mais que uma aliança?
— Você deveria admitir esse sentimento ridículo que tem dentro de você e oferecer isso a ele. — Suspirou, levemente irritada.
— Que sentimento?
— Eu não sou idiota Tavares, eu vejo a forma como olha para ele! Eu ordeno que você faça isso! — Disse em voz mais alta.
— Eu não sinto nada além da confiança que eu depositei nele para se tornar o bispo.
A mulher encarava novamente a vista, frustrada.
— E o que o Louis fez por você para merecer sua confiança?
— Ele só...
— Eu não ligo pra sua resposta! Só quero deixar um alerta, se você não fizer nada eu vou fazer! — Afirmou e em seguida saiu.
Ela não precisava se dar ao trabalho de me dizer isso.
(...)
Louis estava sentido dores por todo o corpo, mas ainda assim estava feliz afinal ele havia ganhado.
— Deixa a gente te ajudar. — Diz Ravi ao lado de Jung.
— Ah valeu pessoal. — Louis tinha condições de andar sozinho, mas não via problema em ser mimado pelo seus amigos.
— Agora me contem, como foi a viagem?
— Até que foi tranquilo. — Respondeu Jung.
— Tranquilo a onde seu imbecil? Você foi a maior dor de cabeça. Chefe esse idiota se perdeu.
— Mas graça a isso a gente chegou mais rápido...
— Isso porque você cortou o caminho indo pelo meio da floresta mais perigosa do MUNDO. Você podia ter morrido! Pra começo de conversa você não deveria ter saído do Jipe!
— Mas deu tudo certo não deu?
— Louis, nunca mais mande esse idiota ir pra algum comigo. Você podia pensar em enviar a Srt.Mia
— Não ouça o que esse pervertido tá falando Louis. — Disse Jung, enquanto seu chefe ria.
Quando caminhavam, Tom chegou e os olhos do menor brilharam.
— Eae Tom. — Disseram a dupla rosa e amarela.
— Eu falei que ia chegar a tempo viu?
— Sim e não duvidei. — Respondeu seguindo caminho pouco a frente ao perceber que Ravi e Jung fariam questão de levar seu chefe até a sala de espera.
Eles deixaram o jovem na maca que ficava na sala justamente para que os lutadores pudessem dormir ou serem tratados. Tinha um sofá, uma mesa e uma Tv transmitindo ao vivo o que acontecia na arena.
— Agora sim, é todo seu Tom. — Disse Jung puxando Ravi para saírem do quarto.
Algo que incomodou Tom, eles não precisavam ficar sozinhos.
— Pode deixar a porta aberta. — Comentou por impulso e Ravi o ouviu.
Com a porta aberta era possível ver a movimentação do lado de fora.
Logo alguns dos Leoninos chegam, assim como alguns dos Espadas.
— Mateus, Gabriel e Felipe, certo? — Perguntou Bianca.
— Isso.
— Me chamo Bianca, esses são Gim, Ravi, Jung e Mia.
— Prazer em conhece-los.
E mas nada disseram.
Enquanto isso Tom terminava de enfaixar o torço do Louis. Pela primeira vez na vida, Tavares se sentiu estranho ao tocar no corpo de um paciente, as coisas estavam um pouco estranhas, para o moreno, pelas vezes que dormiram junto, pelo o que Stela disse, sem contar o beijo e as ações provocativas do menor.
Tentava não queria pensar demais, mas essa também era a primeira vez que Tom via o menor sem blusa e consciente.
Da última vez Louis tinha um rombo no peito, além de diversos outros ferimentos e muito sangue.
— Está sentindo dor também?
— Tô.
Tom abriu a bolsa e tirou uma cartela de remédio e uma garrafa d’água. Tirou um pílula do cartela e logo estendeu a mão esquerda oferendo o remédio para Louis pegar.
— Tome, vai aliviar a dor.
O Pontes se inclinou e pegou o remédio com a boca e foi a sensação mais absurda que o mais velho já teve na vida, os lábios do menor encostando na sua mão com um leve passar da língua, fez a espinha de Tom tremer.
— Pegava com a mão idiota! — Disse lhe dando a garrafa.
— E que você estendeu a sua mão com o remédio... — Tom o encarou sério e Louis sorriu. — Quinta vai ter a festa Piece, quer ir comigo? — Disse balançando as pernas.
— Porque eu deveria?
— Pra gente curti ué.
— Vou pensar. — Respondeu entregando a blusa para que colocasse novamente.
— Pensa com carinho. — Disse ao sair maca. — Gostaria que fosse. — O menor saiu da sala dando de cara com seus subordinados. — Bora gente, até mais Tav, até mais Espadas. — Disse já partindo.
— Até mais Leoninos. — Gritou o bando aliado.
— Era mais fácil se ele me convidasse pra um jantar. — Diz Tavares a porta.
— Quem? O Leonino? — Perguntou Biel.
— ...
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Atualizado até capítulo 29
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