O chefe da facção de Espadas estava na fila de uma lanchonete, era uma das suas favoritas que ficava no bairro principal da capital conhecido como New mundo.
Ele acompanhava estático a notícia que passava na Tv.
Os Leoninos haviam assaltado um banco, e muitas viaturas o seguiam. Por sorte estavam longe.
A reportagem era vaga quando se tratava do porquê, não sabiam nem dizer se o café que havia sido incendiado tinha relação com o ocorrido que foi claramente em sequência.
— Por que assaltar um banco? — Se perguntou em alta voz.
O mais velho pegou seu celular e rapidamente conseguiu reunir as informações que precisava.
Tem dois dias que o motorista dos leoninos foi morto porquê reagiu ao assalto.
Don John, um ex-membro da Grandina piece estava desaparecido, após realizar uma série de transações onde recebeu um grande valor em dinheiro.
Era fácil saber o que ocorreu.
Don John havia roubado do Leonino e pagou com a vida porque matou o motorista.
— Senhor, é pra levar? — Pergunta a moça que o atendia.
— Sim.
Devidamente disfarçado, ninguém o reconheceria.
— Aqui está seu pedido. Deu 10,60.
— Obrigado. — Disse pegando o pacote de bolinhas de queijo e de queijo e presunto. Após pagar saiu da loja andando a pé.
— Ahhh! Que fome! Tem alguma lanchonete por aqui? — Ouviu uma voz familiar. — Será que alguém sa... Ei! — Gritou ao ver o homem que estava, disfarçado, a sua frente e correu na direção do mesmo. — Sabe me dize...
— Xii! Tá maluco o Leoninho! — Diz agarrando a gola da blusa do menor — Como você veio parar aqui?
— Quem é você pra me chamar assim? Eu te conheço? — Perguntou Louis confuso, pondo sua mão sobre a do maior.
Tavares observa a região... não tinha ninguém.
O rapaz puxa o garoto para um beco, seguro, tira seu disfarce.
— Tav! — Gritou surpreso. — Tá mó zoado hihi — Diz ao ver o outro colocar o disfarce novamente.
— Fica quieto! Tem polícia cercando a rua e você ai gritando sem nenhum disfarce! — Tom logo encontrou uma porta naquele beco e tentou abrir ela a força.
— Você não manda em mim!
— Esquece, eles estão te seguindo? — Perguntou mantendo a calma.
— Sim.
— O quê? Por que não os despistou? — O mais velho perdeu a calma.
— Idai? Se eles me acharem eu vou chutar a bunda deles.
— Não há necessidade.
— Eu faço o que eu quiser! — Diz o menor.
— Eu não sou obrigado a te ajudar Leoninho, é muito mais fácil pra mim te deixar aqui. Mas eu posso ser muito útil a você, então para de birra ou eu te largo aqui sozinho. — O mais velho abre a porta.
— Não teria coragem! — Afirma o menor, que se surpreende ao ser puxado rapidamente para dentro. — Que lugar é esse?
— Se eu não tiver errado, uma loja de roupas fechada.
— Ah. — Diz o menor ao confirmar do caixa que era mesmo uma loja de roupas, logo Tom aparece do seu lado.
Passos apressados são ouvidos pelos dois, se fossem vistos ambos seriam presos, e Tom estava armando apenas com uma faca.
Tavares puxa rapidamente o Leonino para si na intenção de se esconder atrás do caixa se sentando no chão, o menor acabou jogado sem jeito em cima dele apoiando cuidadosamente seus braços no ombro de Tom, enquanto ambos mantinham os rostos virados para a direita.
— Não há dúvidas, testemunhas viram o Louis Leonino passar por aqui! Ele é o autor do roubo do cofre, minutos atrás! Procurem-no ele não está longe!
Sentindo o garoto sobre si, o maior o empurrou para lado.
— Sai de cima de mim! — Cochichou entre os dentes.
— Mas foi você que me puxou! — Murmurou Louis se sentando ao lado.
— Apenas fique quieto.
— Ninguém manda em mim! — Sussurrou.
— Então prefere ser pego? — Virou-se.
— Não. — Afirmou enquanto observava Tavares se levantar ao ver que os policias já haviam saído de perto.
— Venha. — Diz estendendo a mão, uma ação inusitada que mais tarde lhe fez perder 5 minutos de reflexão.
Pontes ergueu sua mão, e isso fez médico notar que a mesma estava suja de sangue.
Logo ele vê a barriga do menor, sua blusa estava rasgada e ensanguentada no lado esquerdo do abdômen.
Como eu não percebi antes?
— Por que não me disse que estava ferido? — Tom se abaixou imediatamente.
— Porque foi de raspão.
— Mas tá perdendo sangue! Me deixe ver.
O garoto o encarou nos olhos e sem hesitar de uma vez tirou a blusa.
— Ótimo. Agora me diga, onde que isso é de raspão?
— Eh...
— Pessoas como nós, descentes do Clã Khi, temos mais resistência e nos curamos mais rápido, mas ainda morrermos como os outros, e isso incluí perder muito sangue!
— Ta... Foi mal. — Loius sentia como se estivesse conversando com os irmãos.
Tom se levantou pegou um vestido de bom tecido, usou para limpar e estancar o sangramento.
— Por hora está bom.
— Valeu.
— Agora temos que lidar com esse problema... Droga eles devem ter fechado a rua.
— Por quê?
— Por causa de você! — Tavares estava um pouco alterado, no fundo estava bravo por ser meter em problema só porque o Leonino apareceu na sua frente. — Troque de roupa. — Disse estendo a mão para vários conjuntos.
Dois minutos depois o menor voltava do vestiário.
— Por que me fez vestir roupas femininas, eu sou homem!
— Mas o quê? Eu não man... — Quando o mais velho se virou se surpreendeu. — E-eu, eu não mandei você colocar essa roupa, podia ser qualquer uma!
— Foi a roupa que você apontou! — O Leonino o encara desconfortável. Nunca tinha usado um short feminino curto.
— Olha, se dizer isso te deixar melhor... até que não tá ruim.
Como eu nunca reparei nessa bunda? E que pernas são essas? Ele não tem pelos?
— Sério? — Disse se sentindo mais confortável.
— Namoraria sua versão feminina. — Completou logo se arrependo.
— Legal.
— Coisa nenhuma! — Tavares respirou fundo. Pela primeira vez na vida se viu confuso.
Loius riu.
— Ei, Tav, a gente pode parar pra comer em algum lugar?
— Melhor não, já tem sete minutos que a gente tá aqui.
— Mas é que eu tô com fome. — Pontes coloca a mão na barriga.
Tavares olhou para olhos do garoto que não parecia se importar com nada além de comida.
Essas coisas são tipo obras do destino?
— Tá vendo isso aqui o Leoninho? — Perguntou, ao mostrar o que segurava. — São bolinhas de queijo…
— Bolinhas de queijo!? — O garoto se animou.
— Sim, assim que a gente tiver seguro eu te dou.
— Tá bom. — Diz o radiante menino que nesse momento foi comprado.
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Atualizado até capítulo 29
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