— É muita coragem sua vir até aqui a luz do dia. — Diz um loiro alto e forte.
— Devo me preocupar com algo? — Debocha, mas é encarado com desdém.
— Algo? Sinceramente... me pergunto por que você ainda tá vivo... Talvez esse garoto não seja tão promissor quando dizem.
— Quem se importa? Eu consegui não? Agora estou rico.
— O problema, morto que fala, é que se dinheiro fosse a única coisa que importasse para pessoas como ele, ele nem teria nascido.
— Isso tudo é medo?
— Os D. não devem ser subestimados.
O homem saiu, se envolver mais com ele não seria inteligente.
Don John continuou sentado, mastigando as palavras do homem que havia saído.
Tudo que ele precisa é de dinheiro e não importa de que forma.
O homem estava orgulhoso de si, roubou de um novato que nada tinha com a organização. Passou a mão no cabelo, estendeu a mão para chamar alguém para fazer mais um pedido.
— Sabe, nunca coloque para trabalhar caras que não querem trabalhar, só aceite quem quer, e sempre terá gente. — Uma pessoa se aproximou e para surpresa de Don John, ela se sentou no assento a frente dele.
— O que você quer? Eu já vendi a última parte, eu disse que tinha que ter vindo antes... Fala pro idiota do seu chefe...
— Yuri tinha dois filhos, um de 9 e outro de 13, eles tinham orgulho do pai independente de seu trabalho ser limpo ou não.
— Quê? Quem é esse? Do quê você está falando? — John observou nebuloso a pessoa que parecia atentar contra ele.
— há 10 anos, o véio trabalha como motorista.
Motorista?
— Quem é você? — Disse cada vez mais assombrado.
— Xiii. — O rapaz o olhou nos olhos — E então alguém pensou que poderia se aproveitar do velhinho que dirigia a caminhonete. E um imbecil, chamado Don sei lá o que, acreditou que seria uma boa ideia ser esse alguém.
O homem se calou, suando frio, sentiu um arrepio na espinha. Em plena luz do dia, ele estava mesmo ali, com o próprio Leonino na sua frente.
— Sabe qual o final da história? — O rapaz se levantou e ficou ao lado de John. — O tal de Don matou Yuri, o motorista dos Leoninos. — Disse segurando a cabeça do rapaz para trás. — E os Leoninos vieram atrás do Don.
Só então Don John nota que não tem mais ninguém naquele bar além deles.
Bernades maldito, foi ele que me dedurou?
O mais velho se desesperou, ao perceber que o rapaz não estava com nenhum objeto cortante na mão. Ele visou fugir, porém, o rapaz o puxou e o jogou no chão.
— Eu vou deixar ele pra você Jung. — Disse Louis.
— Agradeço, se quiser fechar os olhos... — Disse o avermelhado saindo do balcão. — E tapar os ouvidos.
(...)
[Duas horas depois.]
— Como foi? — Pergunta a ruiva, quando Jung, Louis e Bianca entram na van após sair do bar que no momento pegava fogo.
— Bom, julgo que realizamos um bom trabalho.
— E o dinheiro?
— Bom, vamos pegá-lo. — Disse a morena.
— Estilo assalto a banco! — Afirma o garoto. Eram cerca de 3 horas da tarde.
— Como é? Senhor Louis! Existem maneiras mais simples; como subornar ou obrigar alguém a nos dar de forma mais pacífica.
— Mais aí não tem graça! — Reclama o jovem chefe de 19 anos.
— Para onde vamos? — Perguntou Lucca.
— Para o cofre.
— Ei, ei, isso fará a polícia ir atrás da gente!
— Eu sei shishishi.
(...)
— Os Supernova? Sim, são as facções que há cinco anos tem se espalhado pela capital, causam problemas, são assustadores, todos os seus líderes têm habilidades especiais. — O Balconista observava os olhos de seu cliente brilharem.
— Eh? — Perguntou curioso.
— Sim, tem um que domina um bairro aqui perto, Raio-X.
— Ah, sim, já ouvi falar.
— Ouviu falar? Você é turista? — Levantou as sobrancelhas, incrédulo.
— Morro no bairro do Leonino. — Disse outro rapaz se intrometendo na conversa do balconista com um cliente sentado ao seu lado.
— Sério? O que tem o corpo de borracha? Como é? — Perguntou o cliente.
— Sim... bem, são bem tranquilos, eles fazem festa e somos até convidados. O jovem chefe, até nos ajuda com nossos problemas, ele, na verdade, é bem gentil e isso desde sempre. — Disse o homem um pouco se graça, evitando o contato visual.
— Chefe!? — Disseram os dois surpresos.
— Não levem a mal, é assim que todos nós os moradores os chamamos. — Diz o rapaz ainda sem graça.
— Mas dizem que ele é ruim, mata as pessoas a sangue-frio.
— É só não matar a sangue-frio as pessoas dele.
— Mas não muda o fato de serem criminosos que não agem conforme a lei. — Comentou o balconista.
— Para mim o único problema é quando entram em confronto com a polícia, eles lutam com armas e é comum que alguém se ferir com bala perdida. Tirando isso, quando é confronto e com facções rivais, eles resolvem de alguma forma doida lá, só sei que do nada alguém ganha e perde.
— Mas isso só às vezes, não? Já vi alguns lutando.
— Sim, mas é tudo no braço, então é mais difícil alguém inocente morrer.
— É verdade.
— Isso! Tipo aquele que é médico, ele possui um hospital enorme e todo mundo que precisa ele atende, dizem que é só por isso que a polícia o deixa quieto.
— Disso você sabe... — Perguntou o balconista desconfiado.
— Dos Supernovas o pior é o Jett, aquele mata mesmo.
— Por que a polícia não pegou nenhum deles ainda?
— Acho que simplesmente eles procuram por uma oportunidade ou algo assim. Não podem trazer um exército atacando diretamente ao não ser que queiram envolver civis.
Ao fundo, Lucca escutava curioso a conversa, seu celular vibra o lembrando da sua missão.
Ele sobe pelo elevador da cafeteria até a sacada do prédio. Do elevador já saí com rosto coberto. Monta a sniper a posicionando na direção do Banco. Deitando no chão, coloca os fones de ouvido e avisa ao grupo.
— God em posição.
— Alma e Ladra em posição. — Mia estava em uma moto, parados numa lanchonete para não chamar atenção da polícia quando essa passa-se.
— Ladra, em posição. — Jung e Louis, estavam dentro de um carro em frente ao banco, do qual Bianca havia saído.
— Vai demorar muito ainda?
— Fica quieto, Louis!
— Piloto em posição — Caveira já estava com o carro estacionado no local onde iniciariam o assalto.
— Peixe, à espera do sinal. — Diz Gim da base.
Lucca tinha uma câmera ligada ao sistema de vigilância do banco, interferência feita por Gim.
— A Fake realizou a infiltração.
— Gatão em movimento. — Ravi entrou no banco e foi diretamente na direção de Bianca, não levantou suspeitas de ninguém, pois a mulher se passava por uma funcionária que estava apenas recebendo seu cliente. Ambos seguiram calmamente até o cofre de Don John. Gim travou as imagens das câmeras. Bianca deu tranquilizantes as pessoas que estavam por perto e então o arrombaram fazendo soar o alarme. Era o sinal que Caveira esperava para ir com a van até o banco. Bianca pegou a maleta e saiu da sala gritando por socorro se fazendo de vítima, enquanto Ravi repetia o mesmo.
Lucca acompanhava pelas câmeras.
— Gatinho no ninho — Diz Ravi pela escuta assim que os dois se aproveitando da correria saíram do banco e entraram na van.
Mia logo chegu e pelo caminho espalhava pinos para furar os pneus dos carros da polícia.
Jung jogou o carro atravessado na estrada e subiu com Louis na Van.
O barulho de viaturas se aproximando se tornou ensurdecedor.
— São 14 viaturas, pessoal. — Diz Lucca, atirando nos pneus dos polícias que vinham de moto.
Jung desviava todas as balas que vinham na direção deles com as espadas. Enquanto a dupla da moto se aproxima da van e pula para dentro largando a motocicleta e fechando a porta. Os tiros acertavam diretamente a porta da van.
— Peixe é com você! — Disse Caveira, conferindo o sinal verde.
— Caminho liberado. — Respondeu Gim.
— Meu dinheiro! — Sorriu Mia ao abrir a maletas e confirmar que o dinheiro estava ali.
— Vocês vão morrer! — Gritou Lucca pela escuta, vendo que o número de viaturas só aumentava.
— Deixa comigo! — Foram o que os membros ouviram antes de verem um lugar vago na van.
— Louis! — Gritou a ruiva enfurecida.
— Eu sabia! — Diz Lucca — Era o que faltava. — Queixou assistindo de longe seu chefe pular da van e atacar o policias.
Ele sabia que tipo de líder tinha. Se apressou para desmontar tudo e desceu pelo elevador retirando a máscara. Passou na cafeteria, pagou o café e depois saiu, pois em 2 minutos Caveira passaria no próximo quarteirão onde o pegaria. Lucca ficou aliviado por não estar ouvido o barulho de viatura, sinal de que Louis havia acabados com todos.
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Atualizado até capítulo 29
Comments
Eunice Alves Moreira Fernandes
livro muito confuso e chato
2024-05-23
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