A confiança

5 dias haviam se passado e Tom percebia que dá seu número ao Louis tinhas graves consequências. O garoto lhe mandava mensagem pelo menos uma vez por dia, assuntos do claro interesse de Tavares, ocasionando conversas longas que duravam o dia inteiro com intervalos de no máximo duas horas, onde a única exceção eram os momentos em que o mais velho estava na sala de cirurgia.

Tom agora estava na lanchonete da irmã, bebendo, quando seu celular vibrou. Ele pensou seriamente em ignorar, mas achava engraçado a forma como o contato estava salvo, algo que ele não havia feito: “✨O Leoninho zinho✨”

— Que foi?

“Tav, eu vou me atrasar um pouco, tá?”

— Que horas você pode chegar?

“Não sei, mas eu prometo que chego antes que fechem a porta da arena.”

— Tudo bem. — Tavares teve que olhar para o seu bando, que escutavam atentamente o que seu chefe dizia em voz alta, e no momento sorriam, por terem entendido que conversava com Louis, levantavam os polegares animados. — No-nos veremos hoje a noite.

“Sim! Eu já tô com saudade! Ah tenho que ir Tav, Caveira! A Kiara desmaiou! Até!”

— Tamb... Claro!

(…)

— Céus Kiara, se recomponha! — Afirmou olhando pela janela.

— Mas Lucca…

— Isso é normal, ok?— Disse gentilmente pegando a mão dela.

Eles estavam no centro, a caminho da Arena, de limusine, quando foram pegos no meio de um fogo cruzado.

— Pode ficar tranquila, eu vou resolver isso. — Disse Louis a olhando pelo teto solar que estava aberto, pois o menor se encontrava em cima do carro.

— Tá bom.

— Lucca, fica aqui com ela. — Disse o Pontes.

— Ok.

Louis observava quem estava lutando, logo notou um carro vindo na sua direção e isso o irritou, ele usou toda a resistência do seu corpo, para segurar o carro antes que chegasse neles.

Seguiu reto até grupo de pessoas distintas e então pulou no meio deles. O cheiro de bebida era claro.

— Quem é você?

— Eu sou Louis Pontes, aquele que vai ser o Rei!

A frase do menor os assustou.

— Ae pessoal, o que vocês acham de matar o filho de Merlin?

— Querem tentar? — Louis o encarou.

— Idiotas, não vão conseguir nem encostar nele. — Disse uma voz familiar surgindo em meio ao grupo

— Não vale o tempo do nosso chefe. — Disse outra voz familiar para Louis.

— Ravi! Jung! — Gritou ao ver aos amigos.

— Pode ir chefe, você está atrasado não está? — Comentou o espadachim.

— Hm? Ah sim!

— A gente te alcança. — Disse Ravi.

— Obrigado. — O menor saiu do círculo e entrou novamente no carro.

— Esse idiota fica comprando briga do nada. — Comentou Jung.

— Nem me fale. — Disse o outro.

— Porque vocês tão...? — Perguntou uns dos bêbados.

— Cala boca! — Jung o interrompeu colocando a lâmina na garganta do homem. — Caso não tenha percebido você entrou no caminho do nosso chefe!

— E ainda colocou em perigo as nossas lindas garotas. Isso é o mínimo que vocês merecem. Seus bêbados de merda!

(...)

Reunidos nos assentos da arena, havia todo tipo de gente, inclusive pessoas que não precisavam está ali. Stela Binz não fazia parte da organização Grandina Piece, pois o acordo que tinha com a marinha era muito mais vantajoso, mas nada media seus passos, portando a saqueadora de navios seguia descendo as escadas procurando um lugar descente para ver a segunda etapa do torneio que estava prestes a começar. Então encontrou um lugar vazio, mas infelizmente perto de um velho conhecido.

— Fiquei sabendo que hoje está sozinho. O que houve? Desistiram dessa aliança ridícula? — Disse de forma avoada.

Tom que estava sentando, observando a arena se virou a voz feminina.

— Não se preocupe, o Princesa Serpente. Estamos bem e o Leoninho já vai chegar.

"Leoninho"?

A mulher trancou o maxilar e então sentou se próximo ao moreno.

— Sabe ao menos o motivo?

— Tudo que sei é que ele ainda vai chegar.

— É o bastante. — Comentou por fim.

— Muito bem!. — Disse o narrador chamando a atenção dos dois. Ocorreriam duas lutas, cujos os nomes seriam sorteados. O narrador estava prestes a executar o sorteio. — O primeiro combate será entre... Mart e... Bernardes!

— Ah, que alívio! Assim meu Louis ganha mais tempo. — A mulher sorriu, e com um ar de soberana, arrumou seu cabelo para trás e se pós a assistir a luta.

Bernardes era musculoso e alto e antes que Mart pudesse realmente lutar, seu oponente quebrou sua espada com as mãos o tornando altamente vulnerável.

— Esse loiro idiota não aguenta nem 10 minutos! Que inútil! — Diz a mulher a aflita. — Que ridículo! — Choramingou ao ver que a luta tinha encerrado.

— E o vencedor é Bernardes! Continuem com suas apostas, pois o próximo duelo da segunda etapa, começa agora! Do lado direito, representando Sr. Zero, temos Violeta! — A mulher saiu andando lentamente, sendo ovacionada por todos. — E do lado esquerdo representando O filho da morte, Tom Tavares, Louis, o Leonino!

Ninguém entrou pela porta.

— Ah, eu não aguento esse suspense. Porque será que Louis sempre faz meu coração bater dessa maneira.

Tavares fechou os olhos irritado enquanto massageava sua testa, se perguntou se dava tempo de trocar de lugar.

Não precisava ouvir alguém dizer em voz alta tudo que ele estava pensando.

— Muito bem! — Ouvido a voz do narrador Tom abriu os olhos apenas para ver o garoto entrar correndo na arena. — Agora sim vamos começar!

— Isso! Olha como ele é perfeito! — Disse a morena para Tavares, que a olhou sem entender por que ela dizia isso para ele.

Louis sorria convencido na arena.

— Meu querido! Mostre pra eles como é que se ganha! — O menor sorriu para a mulher.

Tom permaneceu imóvel e nem sequer reagiu ao sorriso do garoto que foi direcionado a si.

Ninguém ali, naquela plateia achava que o garoto iria perder, o menor já tinha a força de um Bispo e isso era mais que provado.

E como esperado o Leonino ganhou aquela partida e a última luta o ocorreria cerca de meia hora depois.

A mulher ao seu lado se levantou imediatamente e exigiu que Tom ali ficasse.

— Eu que vou cuidar dele agora! — Afirmou e Tavares não fez questão por um simples motivo:

➡️✨O Leoninho zinho✨ \= Só venha cuidar de mim depois que eu ganhar a última luta😁

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