O Assassino Peek-A-Boo

Louise estava tendo um grande trabalho em achar um look bonito para a amiga, meteu as roupas que achou mais bonita em Sabrina, mesmo que achasse que a garota só tivesse vestimentas terríveis, conseguiu combinar algumas peças. Sorriu ao encarar a amiga que na hora corou

- O que é em Louise? - Ela negou

- Só achei que você está digna de uma disputa - Sabrina bateu no ombro da garota que riu.

- Eu vou dormir aqui, porque eu vou querer saber todos os detalhes depois - Sabrina assentiu e saiu quando escutou o barulho da buzina no lado de fora. Suspirou e desceu as escadas, abriu a porta e quase morreu, já que Ulices estava se preparando para bater na mesma, sendo assim levou um soquinho na testa, o que fez Ulices se desesperar

- AH MEU DEUS, PERDÃO SABRINA - Falou vendo a garota rir da própria desgraça, a noite já tinha começado ótima!

- Não tem problema, não me machucou - Ulices estava se matando por dentro, mesmo que a culpa não fosse sua! - Vamos? - Assentiu e correu na frente para abrir a porta do carro - Obrigada. - O carro seguiu num silencio terrível, mas logo foi tomado pela voz de Ulices

- Como se sente hoje? - Sabrina sorriu para a estrada e suspirou

- Eu me sinto bem... Essa é a primeira vez que saio pra jantar em anos - Ele sorriu embasbacado, mas se conteve logo.

Chegaram ao restaurante, beberam algumas coisas e comeram. Sabrina estava sóbria, assim como Ulices, mas a sua cabeça lhe permitiu que ela cometesse uma gafe - ou não.

///

A porta do quarto foi chutada com certa rapidez, Ulices segurava a cintura de Sabrina, durante um beijo desmantelado, os dois estraram no quarto. Caíram na cama, enquanto algo tocava no radio do casal ao lado, aquilo havia dado um clima quente para os dois.

Ulices já estava tirando roupa a camisa de botões, enquanto Sabrina arrastava as unhas afiadas sobre o peito alheio. Mordidas no lábio, mão boba e a música quase que perfeita para aquilo.

"I was five and he was six, we rode on horses made of sticks, he wore black and I wore white, he would always win the fight. Bang bang, he shot me down, bang bang, I hit the ground, bang bang, that awful sound, bang bang, my baby shot me down. Seasons came and changed the time, when I grew up, I called him mine, he would always laugh and say, "Remember when we used to play?" Bang bang, I shot you down, bang bang, you hit the ground, bang bang, that awful sound, bang bang, I used to shoot you down".

Os dois já começavam a suar, quase totalmente sem roupa, até que seis tiros foram disparados dentro do local, porém a música alta não deixou que eles percebessem, até que um grito alto foi dado. Sabrina pulou do colo de Ulices que encarou a garota no mesmo instante

- O que houve? Fiz algo errado? - Sabrina se vestiu, negando. Caminhou até a bolsa, pegando a arma prata que sempre levava consigo.

- Sabrina? - Ela parou na porta e encarou o rapaz - Eu tenho... Eu tenho um problema - Encarou as calças abertas e suspirou. Sabrina apertou os olhos e saiu, não queria atrapalhar a noite- Merda!

Assim que chegou ao corredor, já havia vários curiosos em suas portas, com a arma levantada, escutando a música alta no quarto ao lado, chutou a porta, vendo uma cena terrível ali mesmo, em sua frente.

...

Ulices chegou no quarto ao lado e encarou o casal estirado no chão enquanto Sabrina estava no telefone. Se aproximou e encarou três tiros em cada testa.

- Três tiros, três tiros, três tiros - Uma luz se acendeu na cabeça de Ulices que na hora gritou o nome de Sabrina - SABRINA, FORAM TRÊS TIROS... O PRIMEIRO ASSASINATO DO ASSASSINO PEEK-A-BOO FOI EM 2015, TRÊS TIROS NO PEITO! - Sabrina encarou o casal estirado no chão - MESES DEPOIS UM HOMEM FOI ASSASSINADO E JOGADO NO RIO HAN, TINHA TRÊS TIROS NO ROSTO - Um plim veio na cabeça de Sabrina, que na hora arregalou os olhos - Sabrina, amanhã faz um ano e meio desde o assassinato de Henry - Sabrina assentiu

- Mas não pode ser o Hyo, ele não matou o He... - Sabrina parou na hora

- Ele quem mandou matar Sabrina! - Sabrina se agachou, sentindo sua cabeça rodar por alguns minutos.

- Ulices, precisamos da Louise aqui – Ulices pegou o celular, contatando a detetive que em minutos chegou no local, com algumas luvas de silicone em mãos

- E aí gente? - Encarou os corpos estirados no chão e suspirou - Igualzinho os dois assassinatos de 201... - Louise deixou que seu queixo batesse no chão ao encarar as três balas afundadas em cada testa. - Eu estou chocada - Ulices pegou duas luvas e o celular de Sabrina tocou. A mesma ignorou naquele momento. Ulices tirou a camisa da mulher morta, vendo um Y escrito entre os peitos da garota. Sabrina sentiu um frio correr na espinha.

- Três balas... - Passou para o outro, tirando a calça do rapaz, encarando um A, que fez os olhos de Sabrina lacrimejarem - Um nome... - Sabrina lentamente pegou o celular e viu a mensagem de número desconhecido

NUMERO DESCONHECIDO – Y A N!

- YAN!

...

- Bunny, pode pedir pro Henry vir me visitar? - Bunny sorriu

- Se eu o ver, eu peço sim Yan, ele anda muito ocupado esses dias, mas assim que eu tiver a oportunidade, vou pedir que ele venha. – Yan sorriu agradecendo – Agora descanse por favor, boa noite - O casal saiu do quarto, deixando apenas Yan ali. O rapaz suspirava diversas vezes, encarando a parede branca, já que não tinha mais nada para fazer. A porta se abriu, Yan sorriu pensando que era Henry.

- Você veio Henry! - Se assustou quando viu um rapaz de capuz preto,

- Henry está morto, você o matou Li Yan – uma confusão se formou na cabeça de Yan – Não se lembra é..., mas que menino mal! - Os olhos de Li se inundaram no mesmo instante

- Que? Eu? - Hyo se aproximou, tirando o capuz da frente do rosto

- Você... E agora eu irei acabar com a sua vida. - Yan segurou discretamente o fio que estava ligando sua veia na agulha do soro - Você o matou tão friamente Li Yan, dois tiros no peito, enquanto o coitado apenas tomava banho na banheira, coitado... Eu posso escutar os gritos de dor, você consegue? - Yan puxou com força a barra de metal que segurava o soro, arrancando violentamente a agulha de seu braço, caindo em seguida, porém acertou em cheio o rosto de Hyo! Yan levantou, chutando a arma para longe, enquanto encarava o rapaz se levantar.

- EU NÃO FIZ ISSO, EU NUNCA MACHUCARIA O HENRY, NUNCA NA MINHA VIDA EU O MACHUCARIA - O sangue escorria pelo braço de Yan. Hyo avançou no rapaz, que deu um chute no rosto do loiro, que voltou para o chão na mesma hora. Yan se aproximou, tendo um flash na sua cabeça, um flash de todo o acontecido, a investigação, Sabrina, o assassinato, se afastou sentindo a cabeça doer.

- Foi você, você quem matou o Henry, foi você, foi você. - Hyo, se levantou e correu para a janela, ao escutar a voz de Sabrina no corredor. - EI VOCÊ NÃO PODE PULAR D... – Yan gritou: Hyo correu e caminhou até a janela do quarto vizinho, que por sua sorte, estava aberta. Yan encarou o caminho de sangue formado no chão e suspirou. A porta se abriu e ele entrou em posição de luta. Sabrina encarou a poça de sangue no chão e depois olhou para Yan.

- AI MEU DEUS!

...

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***